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Diabetes Mellitus tipo II, Grupo 2/Subgrupo 3 Profª. Andréia Zanon -…
Diabetes Mellitus tipo II
Conceito SM e DM II
Causa
Alterações no metabolismo da glicose
Aumento da pressão arterial
Aumento das taxas de gorduras no sangue
Portadores da Síndrome
Circunferência abdominal maior que 102cm em homens e 88cm em mulheres
Níveis de triglicérides sanguíneos maior que 150mg/dL
HDL menor 40mg/dL em homens e 50mg/dL em mulheres
Pressão arterial maior que 130/90mmHg
Niveis de glicose em jejum maiores que 99mg/dL
Epidemiologia
Brasil: 16,8mi com DM
Por ano cerca de 2mi novos casos
No mundo: 463mi com DM
Cerca de 50% dos casos não são diagnosticados
Os gastos no Brasil chega a U$ 50bi/ano
A DM está entre as 10 principais causas de morte do mundo
Dados IDF,2019
Etiologia
Corresponde a 90-95% dos diabéticos
Forte predisposição genética
Geralmente obesos ou com distribuição viceral de gordura
Início lento de sintomas ou descoberta acidental da hiperglicemia
Ausência de autoimunidade contra células Beta
Boa resposta a drogas antidiabéticas orais
Desenvolvido geralmente por maus hábitos alimentares
Geralmente é diagnosticado aos 40 anos
Fatores de Risco
Não modificáveis
< 45 anos
Parente primeiro grau com DM
Modificáveis
IMC > 25
Obesidade
Sedentarismo
Outras doenças:
HAS
Doenças cardiovasculares
Ovários policísticos
HDL < 35 ou TG > 250
Resistências insulínicas:
Acantose nigricans
Pré-diabéticos
Quadro Clínico
Assintomático ou oligossintomático
instalação lenta
Obesidade
em 80% dos paciente
relação da obesidade com a resistência à insulina
gordura visceral
Acantose nigricans
Quando muito descompensado (glicemia muito alta)
Polidipsia
Poliúria
Polifagia
Perda de peso
Estado Hiperosmolar Não Cetótico
Desidratação
Rebaixamento do nível de consciência
Fisiopatologia
Doença multifatorial que incluem: fatores ambientais como estilo de vida sedentário e hábitos alimentares e fatores genéticos
Ao contrário do diabetes do tipo 1, a doença não está vinculada aos genes envolvidos na tolerância e regulação imune (p. ex., HLA e CTLA4), e faltam evidências de uma base autoimune.
Defeitos metabólicos que caracterizam a DM II
A redução da capacidade dos tecidos periféricos de responderem à insulina (resistência insulínica)
Isso leva a uma redução da captação de glicose pelo músculo, redução da glicólise e da oxidação dos ácidos graxos no fígado, e incapacidade de suprimir a gliconeogênese hepática.
Obesidade
O risco de diabetes aumenta à medida que o índice de massa corporal aumenta, sugerindo uma relação dose-resposta entre a gordura corporal e a resistência insulínica.
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Papel do excesso de ácidos graxos livres (FFAs)
Efeitos lipotóxicos dos FFAs são mediados através de uma redução da atividade de proteínas fundamentais da sinalização insulínica.
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Papel da inflamação:
Sabe-se que um ambiente inflamatório permissivo (mediado por citocinas pró-inflamatórias que são secretadas em resposta ao excesso de nutrientes como os FFAs) resulta tanto em resistência insulínica periférica quanto em disfunção das células beta.
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Papel das adipocinas:
Os adipócitos também liberam IL-1b e outras citocinas pró-inflamatórias na circulação em resposta ao excesso de FFAs, o que promove a resistência insulínica periférica.
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Receptor g ativado por proliferadores de peroxissomo (PPARg):
A ativação do PPARg promove a secreção de adipocinas anti-hiperglicêmicas, como a adiponectina, e desvia a deposição dos FFAs na direção do tecido adiposo e para longe do fígado e do músculo esquelético.
Disfunção da Célula Beta
O excesso de nutrientes como os FFAs e a glicose pode promover a secreção de citocinas pró-inflamatórias pelas células beta, o que leva ao recrutamento de células mononucleares para as ilhotas, resultando em mais produção local de citocinas.
As consequências desse microambiente inflamatório anormal são a disfunção da célula beta e, em última análise, a morte da célula beta.
. A substituição amiloide das ilhotas é um achado característico em pessoas com diabetes do tipo 2 de longa duração.
O polipeptídeo amiloide das ilhotas (PPAI) secretado em conjunto com a insulina, também mobiliza o inflamassomo e promove a secreção de IL-1b, sustentando, assim, o ataque às células beta sobreviventes ainda que tardiamente no curso da doença.
Disfunção das células beta, que se manifesta como secreção inadequada de insulina em face da resistência insulínica e da hiperglicemia.
Antecede o desenvolvimento de hiperglicemia, sendo normalmente acompanhada por hiperfunção compensatória das células beta e hiperinsulinemia nos estágios iniciais da evolução do diabetes
Tratamento
1° - Educação em Saúde
recém-diagnosticados devem participar de um programa abrangente de educação para o autogerenciamento do diabetes
Terapia nutricional médica
é o processo pelo qual o plano alimentar é adaptado para pessoas com diabetes, com base em fatores médicos, de estilo de vida e pessoais
componente integral do controle do diabetes
pacientes DM II c/ sobrepeso (IMC ≥25 a 29,9 kg / m 2 ) ou obesidade (IMC ≥30 kg / m 2 ), a maior ênfase deve ser dada à redução de peso
pacientes que não estão tentando perder peso, o objetivo é a manutenção do peso, consistência na ingestão diária de carboidratos nas refeições e lanches e conteúdo nutricional equilibrado
Exercício Físico
o exercício regular é benéfico no DMII, independente da perda de peso, pois leva a um melhor controle glicêmico devido ao aumento da responsividade à insulina
pode atrasar a progressão da tolerância à glicose prejudicada pela diabetes
Aeróbico: 150 min ou mais por semana
Musculação: 2-3x por semana
2° - Estabelecer Alvos
Hemoglobina glicada
(HbA1c)
Individualização da HbA1c
Duração da doença
Expectativa de vida
Comorbidades
Complicações
Preferências do paciente
Custo
< 6,5% - < 8%
< 7,5%
Monoterapia
maior ou = 7,5%
Terapia dupla
maior 9%
Terapia tripla ou insulina
ATENÇÃO
HbA1c 9-10%
Glicose > 300
Sintomatológico (4 P's)
INSULINA
3° - Farmacológico
< 7,5%
Monoterapia
1° - Metformina
Dose: 2 -2,5g/dia
maior = 7,5%
Terapia dupla
1° - Metformina
2° Droga
Individualizar
Doença cardiovascular?
Análogo de GLP -1
INIB. SGLT-2
Doença renal crônica?
INIB. SGLT-2
INIB. DPP-IV
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Sulfoniureias
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Insulina
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Obesidade?
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maior/= 9%
Terapia tripla
1° - Metformina + 2° Droga
3° Droga
Individualizar
4° - Reavaliar Hb1Ac
3 meses
Chegou no alvo?
Monoterpia
Não chegou no alvo
Terapia dupla
Terapia dupla
Não chegou no alvo
Terapia tripla
Terapia tripla
Não chegou no alvo
Análogo de GLP-1
Insulina
Diagnóstico
Hemoglobina glicada > ou = 6,5%
Glicemia de jejum > ou = 126mg/dl
Glicemia 2h após TOTG-75 > ou = 200mg/dl
Hiperglicemia aleatória > ou = 200mg/dl + sintomas de hiperglicemia
Caso 2 testes diferentes tenham resultados concordantes para o diagnóstico de diabetes , nenhum outro exame é necessário.
Se forem discordantes , aquele que estiver alterado deverá ser repetido para confirmação do diagnóstico
Pré-diabetes
Glicemia de jejum entre 100-120 mg/dl
Glicemia 2h após o TOTG entre 140-199 mg/dl
Hemoglobina glicada entre 5,7-6,4%
Grupo 2/Subgrupo 3 Profª. Andréia Zanon
Mariana Nunes
Daniel F
Walker Alves
Giovanna Amorim
Fernando Jr.
Marília Andrade
Maria Fernanda Gonzalez