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Apg 3 - Mudança necessária - Coggle Diagram
Apg 3 - Mudança necessária
Medidas preventivas para evitar a hipertrofia do coração
A hipertrofia pode ter causas fisiológicas ou patológicas.
A hipertrofia patológica é intimamente relacionada com a hipertensão, visto que o estímulo mais comum para a hipertrofia do músculo é o aumento da carga de trabalho. Diante disso, algumas medidas podem ser tomadas para prevenir o crescimento massivo das células cardíacas.
Alimentação saudável.
Reduz a PA
em 11mmHg
Diminuir estresse.
Cessar tabagismo.
Reduzir peso.
Reduz a PA
em 5mmHg
Reduzir consumo de álcool.
Reduz a PA
em 5-6mmHg
Reduzir consumo de sal de cozinha.
Reduz a PA
em 5-6mmHg
Exercícios físicos como forma de evitar o sedentarismo.
Doenças associadas à hipertensão
De início não há alterações patológicas na hipertensão.
Na hipertensão grave ou prolongada há comprometimento de órgãos-alvo, principalmente sistema cardiovascular, cérebro e rins.
Esse comprometimento de órgãos-alvo pode acarretar:
Doença coronariana e infarto do miocárdio;
Insuficiência cardíaca;
Acidente vascular encefálico;
Insuficiência renal;
Morte.
O mecanismo envolve desenvolvimento de arteriolosclerose generalizada e aceleração da aterogênese.
A arterioloesclerose é caracterizada por hipertrofia medial, hiperplasia e hialinização; é particularmente evidente nas pequenas arteríolas, especialmente nos olhos e nos rins.
Nos rins, as alterações estreitam o lúmen arteriolar, aumentando a RVPT e, dessa forma, hipertensão acarreta mais hipertensão.
Além disso, com o estreitamento das artérias, qualquer discreto encurtamento adicional da musculatura lisa já hipertrofiada reduz o lúmen a um grau ainda maior que nas artérias com diâmetro normal.
Em virtude do aumento da pós-carga, o ventrículo esquerdo hipertrofia-se gradualmente, levando à disfunção diastólica.
Por fim, o ventrículo se dilata, evoluindo para miocardiopatia dilatada e insuficiência cardíaca resultante de disfunção sistólica frequentemente agravada por doença coronariana arterioesclerótica.
A dissecção da aorta torácica é tipicamente uma consequência da hipertensão, e quase todos os pacientes com aneurisma da aorta abdominal tem hipertensão.
A hipertensão aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e hemorrágico.
Em alguns casos, a hipertensão pode causar a chamada "demência vascular" que é consequência de lesões em múltiplos pequenos vasos cerebrais, provocando pequenos e assintomáticos AVC.
Pode causar lesões nos vasos que levam sangue para a retina
A retinopatia hipertensiva causa perda da acuidade visual e, em casos mais avançados, pode provocar cegueira.
O primeiro ocorre pela deposição de placas de colesterol nas artérias cerebrais e o segundo por tornar os vasos mais frágeis e propícios ao rompimento.
Hipertrofia Cardíaca
Ocorre quando o coração é incapaz de bombear o sangue necessário para suprir as demandas metabólicas dos tecidos, ou só é capaz disso na presença de uma pressão de enchimento elevada.
Condição progressiva de prognóstico ruim, que pode ser resultante de disfunções tanto sistólicas como diastólicas.
Possui diversas fontes etiológicas e seu início pode ser de forma abruta ou gradual.
Doença Hipertensiva
Infarto agudo do miocardio
Disfunção valvar aguda
Cardiomiopatias
Cardiotoxicidade
Doenças extracardíacas
Doenças Isquêmicas
Doença de chagas
O aumento do trabalho mecânico ocasionado pelos mecanismos compensatórios realizados pelo músculo cardíaco, resulta no aumento dos miócitos, e consequentemente, o aumento do tamanho e peso do coração.
Fisiopatologia
A hipertrofia patológica decorrente de doenças como hipertensão arterial resulta da adaptação do miocárdio frente à sobrecarga de pressão na tentativa de reduzir o estresse proporcionado nas paredes da câmera ventricular.
O resultado desse aumento de trabalho do coração traduz-se num aumento de massa cardíaca devido ao crescimento dos miócitos e/ou do estroma conjuntivo.
Com relação ao coração como um todo as hipertrofias podem ser consideradas, de modo genérico, como concêntricas e excêntricas.
Com relação aos miócitos, o seu crescimento, na hipertrofia, pode se fazer de duas maneiras, pela adição de sarcômeros em série ou em paralelo.
A sobrecarga pressórica (aumento da pós-carga) constitui um poderoso estímulo para a síntese protéica. Neste caso, o remodelamento ventricular segue um padrão concêntrico, onde o volume do miócito aumenta em conseqüência, principalmente, do aumento do diâmetro celular.
Nas hipertrofias secundárias à sobrecarga de volume, a hipertrofia segue um padrão predominantemente excêntrico, isto é, o comprimento do miócito aumenta proporcionalmente mais do que o seu diâmetro, pois os novos sarcômeros são depositados em série com os preexistentes na miofibrila
A matriz miocárdica está intimamente ligada à função contrátil do coração porque está envolvida na sustentação dos miócitos e da rede capilar. Além disso, a matriz extracelular também é a principal determinante da rigidez do miocárdio e, portanto, exerce um papel extremamente importante na função diastólica das câmaras cardíacas.
A complacência da parede ventricular depende da quantidade, da distribuição e da composição do colágeno que forma o estroma conjuntivo.
No desenvolvimento de hipertrofia, quer seja por sobrecarga sistólica ou diastólica, sempre tende a haver também acúmulo de colágeno no interstício miocárdico. Nas hipertrofias secundárias ao hipertiroidismo, treinamento físico aeróbico ou acromegalia, a proporção de colágeno em relação aos demais componentes do miocárdio mantém-se constante.
O espessamento da rede colágena entre as fileiras de miócitos também pode dificultar a transmissão de tensão mecânica de um feixe para outro, além de dificultar a transmissão lateral do impulso elétrico.
O aumento da rigidez do miocárdio eleva também a rigidez da câmara ventricular, dificultando o enchimento diastólico e predispondo ao desenvolvimento da insuficiência ventricular diastólica.
Hipertrofia cardiaca esquerda (sistêmica)
Em resposta ao aumento da pressão, os ventrículos desenvolvem a hipertrofia por sobrecarga de pressão, que geralmente causa um aumento concêntrico na espessura da parede.
Em contrapartida, a hipertrofia por sobrecarga de volume é caracterizada pela dilatação do ventrículo. Isso ocorre por causa dos novos sarcômeros que são depositados em resposta à sobrecarga por volume e estão posicionados em série com os sarcômeros existentes.
Hipertrofia cardiaca direita (pulmonar)
Se origina da sobrecarga de pressão do ventrículo direito e é caracterizado por hipertrofia do ventrículo direito, dilatação e insuficiência do ventrículo direito secundária à hipertensão pulmonar.
O cor pulmonale agudo pode surgir após uma embolia pulmonar maciça. O cor pulmonale crônico geralmente resulta de hipertrofia do ventrículo direito secundária a uma prolongada sobrecarga de pressão.
Síndrome Metabólica
É caracterizada pela associação de fatores que aumentam o risco para as doenças cardiovasculares, derrames e diabetes, dentre eles: obesidade, dislipidemia (LDL elevada e HDL reduzida), glicemia alterada, hipertensão, hipercoagubilidade etc.
Essa síndrome tem como base a resistência à ação da insulina, ou seja, a insulina age menos nos tecidos, o que obriga o pâncreas a produzir mais desse hormônio (elevando o seu nível no sangue) e resulta no acúmulo de triglicerídeos nos hepatócitos.
O excesso de gordura abdominal ocasiona proliferação de ácidos graxos livres na veia porta, aumentando a concentração de gordura no fígado.
A gordura também se acumula nas células musculares. Ocorre resistência à insulina, com hiperinsulinemia.
O metabolismo da glicose é prejudicado, havendo dislipidemias e hipertensão.
Tipicamente, os níveis séricos de ácido úrico estão elevados (aumentando o risco de gota), desenvolvendo-se um estado inflamatório e um estado protrombótico (com níveis mais altos de fibrinogênio e inibidor do ativador de plasminogênio I).
O diagnóstico de
síndrome metabólica
é dado quando três ou mais fatores de risco estiverem presentes em uma mesma pessoa.
associada à obesidade e é um resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo.
Os riscos da síndrome metabólica são:
Apneia obstrutiva do sono;
Esteato-hepatite não alcoólica;
Nefropatia crônica;
Síndrome do ovário policístico (mulheres);
Baixa testosterona plasmática, disfunção erétil ou ambos (homens).