Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Doença de Alzheimer, FALCO, Anna De et al. Doença de Alzheimer: hipóteses…
Doença de Alzheimer
Diagnóstico
Início insidioso (meses ou anos);
História clara ou observação de piora cognitiva
déficits cognitivos iniciais e mais proeminentes em uma das seguintes categorias:
Apresentação amnésica
Apresentação não amnésica
Linguagem
visuoespacial
Funções executivas
Tomografia ou RM deve ser utilizado pata excluir outros diagnósticos
observas a possibilidade de doença cerebrovascular, danos aos corpos de Lewy, demência frontotemporal, demência somatica e evidência de outra doença concomitante e ativa.
Os seguintes itens, quando presentes, aumentam o grau de confiabilidade do
diagnóstico clínico da demência da DA provável:
Evidência de declínio cognitivo progressivo, constatado em avaliações sucessivas
Comprovação da presença de mutação genética causadora de DA (genes da APP e presenilinas 1e2)
Positividade de biomarcadores que reflitam o processo patogênico da DA (marcadores moleculares por meio de PET ou LCR; ou neuroimagem estrutural e funcional).
Epidemiologia
Forma mais comum de demência em idosos
Em 2011, as estimativas indicavam 24 milhões de pessoas acometidas pela DA no mundo
Prevê-se que, até o ano de 2030, este número atinja 72 milhões
Etologia
Teorias
hipótese metálica
Íons metálicos endógenos como cobre, ferro e zinco pode favorecer a agregação
de Aβ e aumentando a sua toxicidade
hipótese oligomérica
Oligômeros seriam capazes de alterar a composição e a morfologia das sinapses, causando a rápida perda de plasticidade
hipótese da cascata amiloide
Neurites distróficas
Placas e agregados, formados principalmente pelo peptídeo Aβ,
na porção extracelular do tecido cerebral
hipótese colinérgica
Diminuição de síntese de acetilcolina e diminuição dos neurônios colinérgicos
hipótese da disfunção glutamatérgica
Acredita que alterações nos receptores de NMDA provoca alterações homeostática do cálcio levando a indução de apoptose pela célula
hipótese do diabetes de tipo 3
O cérebro é dependente de glicose, logo, alterações no índice glicêmico, provocados por diabetes, que induza a morte dos neurônios, pode ser um fator de DA
Tipos
DA de início tardio
94% a 99% dos casos
acomete depois dos 60 anos
DA familiar
Acomete antes dos 60 anos
1% a 6% de todos os casos
Complicações para Sn
Atrofia cerebral difusa
Perda de neurônios e degeneração sináptica cortical.
Terapêutica
Inibidores da acetilcolinesterase (AChE)
tacrina, rivastigmina, galantamina e donepezila
Antagonistas de receptores de N-metil-d-aspartato (NMDA)
Memantina,
Complicações sistêmicas
Pressão alta, obesidade, depressão, sedentarismo, dieta insalubre, tabagismo, colesterol alto e diabetes, elevam o risco de Alzheimer e outros tipos de demência.
FALCO, Anna De et al. Doença de Alzheimer: hipóteses etiológicas e perspectivas de tratamento. Química Nova, v. 39, n. 1, p. 63-80, 2016.