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Prática Clínica na Estratégia da Família, 1º consulta - Coggle Diagram
Prática Clínica na Estratégia da Família
Gestão De Prática Clínica
O Médico de Família organiza sua prática para assegurar que a saúde dos pacientes seja mantida, através da realização de ações comunitárias.
O Médico de Família pode planejar e avaliar suas ações através de:
Conhecendo o perfil epidemiológico da área adscrita
Informações extraídas do SIAB
Levantando o perfil de uso dos serviços da UBS
Estudando as principais causas de demanda espontânea
Perfil de cobertura de exames preventivos
Por meio das informações adquiridas, pode-se realizar :
Organizar uma agenda que atenda as necessidades da comunidade
Estruturar grupos educativos direcionados para as pessoas em maior risco
Planejar as ações comunitárias
O médico de família juntamente com o Conselho Regional de Medicina é o responsável sanitário da área de abrangência
Sendo assim, fundamental o conhecimento do território e dos potenciais riscos a que essa população está submetida.
Cada exame solicitado deve ter uma indicação, pois os recursos na Atenção Primária são escassos.
Introdução
Atenção Primária à Saúde X Atenção Subespecializada e Hospitalar
Foco no indivíduo, família e comunidade.
Atividades da APS
Gestão do processo clínico individual
Gestão do processo familiar
Gestão da prática clínica
Horários das condultas
Acessibilidade as ações desenvolvidas na unidade
Cuidados com os grupos de necessidades especiais
Prevenção e promoção a saúde
Coordenar e articular as ações com outras unidade e serviços da rede regional
Avaliar o processo para melhora do atendimento
Estrutura de um RCOP
Base de dados da pessoa
Exame fisico
Exames complementares
Historia clinica e de vida
Antecedentes pessoais e familiares
Informações prévias
problema de saúde atual
Lista de problemas
"folha de rosto" de um prontuário baseado no RCOP
Elaborada a partir dos dados e evolução da pessoa
Resumo dos problemas de saúde da pessoa
Notas de evolução - SOAP
Clareza, organização e continuidade formam uma boa história clínica.
S - Subjetivo: informações fornecidas pelo paciente, motivo da consulta, impressão do profissional e expressões da pessoa.
O - Objetivo: resultados positivos e negativos do exame físico e de exames complementares.
A - Avaliação: queixas e necessidade de saúde identificadas pelo profissional de saúde a serem investigadas ou resolvidas.
P - Plano: cuidados ou condutas a serem tomadas
Diagnóstico: escolha dos exames complementares direcionados para a resolução do caso (fechar diagnóstico).
Terapêutico: terapias planejadas para resolver ou manejo do problema.
Seguimento: estratégias de seguimento longitudinal e continuado.
Educação em saúde: informações e orientações apresentadas e negociadas com o paciente.
Registro Clínico Orientado por Problemas
O registro é materializado através de prontuários impressos ou eletrônicos.
Importância dos registros:
Contribuem para longitudinalidade e continuidade do cuidado.
Possibilitam a tomada de decisões em equipe.
Fornecem um arquivo de dados das pessoas e famílias.
Contribuem com dados que são úteis para investigação cinentífica ou prova para diligências legais.
Áreas fundamentais para o registro:
Lista de problemas
Notas de evolução clínica
Base de dados da pessoa
Componente extra: Fichas de acompanhamento
Aspectos práticos
Gestão do processo clínico individual e familiar
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Processo
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Relação médico-paciente
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Métodos de consulta
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Comunicação
🔍
Resultados
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Indicadores de sucesso em uma consulta
Tranquilização e alivio do sofrimento
Melhora da condição de saúde
Satisfação quanto á atenção prestada
Adesão ao tratamento proposto
🔍
Estrutura
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Elementos organizacionais
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Elementos tecnológicos
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Elementos físicos
Ficha de Acompanhamento
Prontuário Familiar
O prontuário familiar tem a função de guardar as informações referentes aos cuidados recebidos às famílias do território, possibilitando um fácil acesso as ações efetuadas pela ESF.
Arquivamento
O arquivamento dos prontuários, em geral, é feito por uma capa de arquivo externa, onde se tem informações sobre a família além de estarem guardados os prontuários individuais de cada um dos membros.
Podem ser organizados de várias formas diferentes: pelo nome do responsável pela família, pelo informante principal, pelo sobrenome (caso seja único na unidade), ou, por sistema numérico (geralmente é a escolha mais utilizada).
Conteúdo
O formulário de registro da família é o primeiro item do prontuário familiar. Ele deve conter dados demográficos e socioeconômicos da família, além dos nomes e idade de todos os integrantes, podendo ter também grau de escolaridade. Geralmente a ESF utiliza a Ficha-A (SIAB) para fazer tal registro.
Devem ser registrados também os problemas que afetam a dinâmica familiar.
Visitas Domiciliares
A visita domiciliar é de suma importância na Atenção Básica, pois por meio dela a ESF pode visualizar a dinâmica familiar como um todo.
Chamados
Atendimentos de pacientes com doença aguda ou crônica ou outro tipo de limitação de locomover até a UBS.
É comum ocorrer o chamado na UBS, assim é necessário uma organização da equipe.
Conhecimento adequado da realidade do local que necessita dos chamados.
Visitas Periódicas
Problemas de difícil controle, por falta de adesão ao tratamento ser comum.
Devem ser incluídos quaisquer caso de família de risco ( inclusive social).
Pessoas com doenças crônicas, que necessitam de um planejamento com antecedência da equipe.
Pacientes com deficiências, idosos solitários e famílias com acesso restrito ao serviço de saúde.
Reuniões da equipe para melhor planejamento ao atendimento do paciente.
Internações Domiciliares
Ex: Neoplasias avançadas.
Importância do apoio e confiança com o paciente.
Acordo entre o paciente, a família e a equipe de saúde, desde que haja condições físicas e psicológicas.
Manejo da dor do paciente, manejo adequado para uma melhor qualidade de vida para o paciente e da sua família.
Internações domiciliares, podem ser recursos para descompensações de problemas crônicos com menos gravidade, ou mesmo para afecções agudas.
Busca ativa, mobilização de esforços para encontrar os pacientes de difícil adesão, faltosos.
Pacientes que apresentam exames alterados e atrasados, e aos serviços de vigilância como os dos recém-nascidos e puérperas.
OBS: Processo é dinâmico, sendo um tipo de visita que pode se transformar ao longo do tempo.
1º consulta