Os inibidores da ECA devem ser administrados precocemente a todos os pacientes
com disfunção ventricular ou infarto anterior, pelas vantagens desses fármacos em relação à
remodelação e à melhora hemodinâmica (vasodilatação e redução da pós carga). A
diminuição da mortalidade foi verificada em estudos clínicos que selecionaram pacientes com disfunção ventricular e infartos anteriores (estudos SAVE, AIRE e TRACE), assim como em
estudos que não selecionaram um grupo específico, utilizando iECA em todos os pacientes
com infarto por até 1 a 4 anos após o evento (estudos ISIS 4 e GISSI 3. Sendo assim, há
possibilidade de benefício com o uso dos iECA em todos os infartos, independente da função
ventricular.