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partilhas do outro: idades in-comuns e ficções. tese : O COMUM é a noção…

- - - - irrepresentavel.
      - nada em badiou
  - - - Estado x estado sensível. Artes x arte.
        
        A Metafísica que subtrai-se de aristóteles e marx é a schilleriana. a ambiguidade na estética schilleriana diz respeito ao papel do belo na civilização, por um lado, e ao papel da beleza no jogo da invenção, por outro. a relação metafísica não passa pela relação sujeito predicado como na hipostase hegeliana. é uma questão sintática. que a sintaxe seja o núcleo metafísico da estética, isto é perceptível de adorno a deleuze. o primeiro lendo "primo levi", o segundo em "crítica e clínica" na busca de uma linguagem singular dos escritores.
        Rancière está no centro, no meio e distante de ambos.
        em termos de positividade e negatividade, a atenção sintática se subtrai a esta dupla batalha dos binarismos ordem e desordem, inclusão e exclusão. A sintaxe é um protocolo que embaralha o negativo e o positivo. O sim e o não se dissolvem não no liberalismo aristocrático, mas na desmultiplicação de comunidades aleatórias. Essas comunidades aleatórias são aquelas que deslocam um dizer
- - - - Experiências-Limite: o sujeito em derrida e rancière +"a língua em que me digo não apenas não me pertence como são várias" (parafraseando o "monolinguismo do outro de Derrida). A experiência limite como rearticulação da relação entre arte e crítica : tanto do problema sujeito-objeto, quanto do problema dos meios (língua e imagem) quanto do problema do estilo (reflexividade - performatividade), e, portanto, do sentido (tradução, eficácia estética e metafísica do encontro) rimbaud-fernando pessoa-CINEMA e banksy: a ausência teorica constitutiva.
        
        Ficção e crítica: da mecânica à mímica. chaplin / Rancière, Bergson. da mímica à rítmica: La Chinoise, Juste un Mouvement / Rancière, . da rítmica à científica. Blade Runner, Brazil e Dune. da científica à lírica: antonioni e o filme do fotógrafo, /Stanley Cavel??
      - a comunidade no cinema (ficção realista / realista fantástica / switch de gênero / documentário - Da-Rin): casos do trabalho das imagens? peterson: não é o vazio (cotidiano) na ordem de um acontecimento. mas é o cotidiano na ordem do micro. como o quadro de manet: os aspargos.
        
        violência e switch de gênero - bacurau e parasita.
        
        Comum é relação: individual e coletivo. Ordinário e incomum. Banal e excepcional. falta e excesso. " a comunidade", filme, dogma 95
        
        Pablo guszman o faz ao misturar as múltiplas temporalidades do deserto do atacama, no chile, em “nostalgia da luz”. Jodorowsky o faz ao retomar a ficção do surgimento de um poeta, em “poesia sem fim”.
        
        COMPARTIMENTO numero 6 e "fio perdido", narrativa de Conrad - o encontro aleatório e inevitável!
      - jogos no documentário : o teor documental em cena.
      - O nível meta - da política à estética não pela consciência, mas pelo jogo: reflexividade e performatividade : a reflexividade não é para a filosofia aquilo que a salva de ser um sistema. a performatividade não é, tampouco, aquilo que se efetiva por eficácia. são, ambas, crítica e jogo, o que, ao serem pensadas, são ficções cujas imagens são arteculações. pensar a "relacionalidade" de ambas, menos do que efeitos reflexos, reflexões de-feitas, estas últimas operando no âmbito sistemático.
        
        Rancière : a fronteira imperceptível entre a vida sem história e a vida lançada no abismo. "o fio perdido". "o efeito do real". a função "autoreferencial". "curtas viagens ao país do povo" - rosselini, europa 51.
    - - contar história e criar memória - interrupção, reforço e endereçamento
    - - stanislavski - imagem e contágio - envolvimento - identificação, afecção, espaço de alusão e sugestão. Odilon e espalhem poesia.
    - - atuação para Rancière em "La Chinoise" - fazer pesar na boca as palavras e imagens - problematização da lógica clássica segundo a qual "uma carruagem não sai da boca" e que pode se encampar no "dito surrealisto segundo o qual isto não é um cachimbo".
        mostrar o que não pode ser visto, o que é invisível x mostrar os horrores (marxismo)
        relação palavra imagem na atuação :
        fazer imagem é tornar sensível a metáfora, como fazem os surreaslistas, o que mantém problemática a reunião entre imagem e palavra, relação esta que se "reúne" na concretudo da imagem que pode dizer o que as ideias não trazem de claro.
    - - trabalho do imaterial : retomar o Ator Compositor - Matteo Bonfito : onde está o trabalho do sensível na encenação?
      - Teoria da escritura : encenações pós-dramáticas : aproximações e distanciamentos. (retomar celular e notas do "comum" em denilson lopes)
      - trabalho material : workshop de imagem : uso de partituras gestuais + imagens cinematográficas para compor a cena.
    - - o problema do julgamento estético / beleza livre, e não aderente / aliado à ideia de crítica da poesia apenas podendo ser feita pela poesia não se direciona na definição de critérios de análise da arte, mas da importância sensível da "presentação" x "representação". a presentação como instanciação sensível que se subtrai ds critérios metafísicos de análise.
        
        a crítica faz obra?
        
        Hoffman e clube poético-musical de Kreisler : aspectos empíricos para pensar as obras.
        
        ontologia da improvisação.
        
        poesia conceitual próxima ao ceticismo.
- - - - a lógica do "limite do comum" : desfazer a lógica voraz hegeliana, como dela sair? lógica do negativo ou da contradição. "não teremos jamais acabado com o texto hegeliano " a inoperosidade não é apenas a saída da vitalidade hegeliana reinvocando-a pela recusa. pensar o enigma do comum é o de uma kógica singular. ultrapassar Hegel não pode ser reconduzir o trabalho do negativo, não pode ser superá-lo. 1. imanência radical? 2.transformar o negativo para que ele não trabalhe mais. não seja elevado a dimensão superior. Desafzer o negativo, não deixar que ele trabalhe mais. 3. exigência do Fora é a negatividade irredutível hegeliana no contemporâneo. - negatiidade como diferensa em Derrida (a estratégia do Fora, de um certo fora), alteridade em Lévinas... x limite em Nancy. limite comum, apenas o limite é comum, não é um lugar mas a sua partilha mesma. abandonar-se no limite, nem excesso nem falta, nem interioridade nem exterioridade, nem palavra nem grito, mas manter-se no limite.
        
        Pensar o limite comum no desemprego da negatividade é pensar o intervalo "entre nós": o limite do "entre nós" é o que recoloca o nós e os limites em questão, pois o intervalo é primeiro com relação aos limites e ao "nós". o intervalo é primeiro. uma boca, uma pele, o apartamento e as portas entre cada cômodo. Essas imagens são armadilhas : é preciso destacar a lógica do comum e do limite como irredutível à lógica contemporanea do Fora. nem obra da rzao, nem excesso contemporaneo...como manter o limite entre o dentro e o fora enquanto positividade em Nancy?
        
        NAncy fala do "ritmo" da comunidade inoperosa. não é apenas uma questão do espaço, mas de temporalidade. o inacabamento é o princípio. não se trata de instalar uma comunidade, mas de inacabar sua partilha. a partilha é incessante, não-realização, limite a traçar e retraçar como dinâmica incessante do intervalo entre o "nós". inoperosa e incessante ? movimento vital, de Bergson, Husserl e ultrapassamento incessante da intencionalidade. Em Lévinas: radicalização do motivo do ultrapassamento incessante no "rosto" que nõ cessa de transbordar o sujeito. Transbordamento único: evento de um outro rosto, evento não mais marcado peloe excesso, mas do limite entre nós. a comunidade é da ordem do "lugar": relação entre pessoas, virtual ou físico, o lugar é espaço de relação (não é a atmosfera de um espaço, mas como lugar...) retrabalhar a noção de "habitação" heideggeriana...
        
        nem evento do fora (resistencia ao poder do dentro, o rosto resiste a captura) nem o trabalho negativo no obra da razao, espirito do povo e da palavra, discurso, parole: mas o incessante cotidiano, repetitivo no limite entre o dentro e o fora, o que desfaz a dualidade identidade e diferença, dentro e fora, mesmo e outro. o cotidiano insiste. é da ordem da insistência. não é se submeter ao dentro ou resistir como algo fora, mas manter o limite inseparavel do dentro e do fora. em logica dos sentidos Deleuze opoe à existência das coisas uma certa insistência. minimo perseverante que se mantém como limite. despojado de toda autonomia. insitência deleuziana ainda é como evento...
        
        existência do ordinário, do dentro, do discurso. x resistência do fora, do grito, do excesso do evento. Choplin quer pensar o comum como insitência do cotidiano, o que se mantém como limite, sendo o limite o intervalo entre nós, como ecologia do comum.
        
        o cotidiano é, em Heidegger, o momento em que o sujeito autêntico cai no "modo impessoal".
        
        ambiência x atmosfera.
        
        afastamento do "coletivo" na ontologia da comunidade inoperosa de nancy...em nancy haveria a pensar o cotidiano comum na relacionalidade a alteridade como em levinas.