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*Práticas educativas e movimentos sociais na América Latina: aprender nas…
*Práticas educativas e movimentos sociais na América Latina: aprender nas fronteiras
. Danilo R. Streck
MOVIMENTOS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA: exemplos de movimentos com grande divulgação nacional e internacional - Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN).
O grande pano de fundo desses movimentos sociais é o contexto das políticas neoliberais, que repercutem na educação, na sociedade, no trabalho, no mundo.
As forças dos movimentos sociais na América Latina ganha intensidade com a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, no Brasil, que lutou em movimentos contra a Ditadura Militar e Evo Morales na Bolívia, indígena, no México, assim o movimento dos zapatistas foi significativo para a região.
NOTAS INTRODUTÓRIAS
Introdução: os movimentos sociais como locais privilegiados para impulsionar o desenvolvimento de uma cidadania ativa e comprometida.
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A educação no e pelo movimento social: os movimentos sociais podem ser um espaço de educação - por práticas pedagógicas em seu interior e pelo fator pedagógico para a sociedade em que se realizam. Também fica evidente quando se considera a educação como um processo autoformativo da sociedade e se localiza no centro das práticas sociais e no cruzamento dos conflitos.
O REDICIONAMENTO DO POPULAR: os movimentos sociais trazem um novo olhar para o que é popular/do povo/do público, muitas vezes transclassista: gays, ecologistas, feministas.
ENRAIZAMENTO E RUPTURA: os movimentos sociais se constituem como instrumentos de manutenção ou recriação social e cultural, a fim de ampliar os direitos e os reconhecimentos de grupos para a sua participação e reconhecimento dentro de uma sociedade.
A PARTICIPAÇÃO: solidariedade entre os membros dos movimentos sociais, como princípio metodológico.
A LIDA COM O PODER: os movimentos sociais colocam o sujeito no centro dos conflitos para com os dominantes.
A PRODUÇÃO DE SABERES: os movimentos sociais proporcionam condições de valorização dos saberes do próprio grupo.
A RELAÇÃO ENTRE O LOCAL E O GLOBAL: atualmente, em razão das tecnologias e ampliação da internet, os movimentos/manifestações sociais possuem maior repercussão, permitindo-se conectar a diversos locais pelo mundo.
REVISÃO DA IDEIA DE SUJEITO: os movimentos sociais trouxeram à tona a discussão entre sujeito e a possibilidade de ação histórica; a tese de que o sujeito é construído no movimento da história.
A INSURGÊNCIA COMO PRINCÍPIO PEDAGÓGICO: os movimentos sociais transcrevem a insatisfação dos grupos sociais com a realidade existente.
CONCLUSÃO: aproximar a educação formal da educação não-formal dentro dos movimentos sociais; inserir práticas educativas no movimento da sociedade; refletir sobre os espaços pedagógicos e os processos de formação do indivíduo; a ideia estática do conhecimento como produto a ser transmitido; refletir sobre a própria prática educativa.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
PPGED- MESTRADO EM EDUCAÇÃO
MESTRANDAS: Danila da Silva Nascimento
Gomes e Juliana Assunção Oliveira
Educação Brasileira
Prof. Dr. Elmo de Souza Lima
Referência: STRECK, Danilo R. Práticas educativas e movimentos sociais na América Latina: aprender nas fronteiras. Campo Grande – MS: Série-Estudos, n. 22, jul./dez. 2006, p. 99-111.