“Essas proposições, por sua vez, produzem três conceitos interligados. Em primeiro lugar, há uma prática espacial percebida: a produção do espaço característico de cada formação social. A prática espacial se revela por meio da decifração de seu espaço. Há uma estreita associação entre as rotinas diárias e realidade urbana. A prática espacial pode ser definida, por exemplo, como a vida cotidiana de um inquilino em um projeto habitacional subsidiado pelo governo. Em segundo lugar, existem representações concebidas do espaço: conhecimento de planejadores, urbanistas, tecnocratas e sociais engenheiros. Todos identificam argumentativamente o que é vivido com o que é concebido e pode dominar o espaço em qualquer sociedade. Em terceiro lugar, há o espaço representacional vivido: imagens associadas, simbolismo, talvez codificado, talvez ligado à vida social oculta. Ele se sobrepõe ao espaço físico, fazendo uso simbólico de objetos” (p. 98, tradução nossa)