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DOENÇAS INFECCIOSAS EXANTEMÁTICAS DA INFÂNCIA - Coggle Diagram

- - - - pseudoangiomatose eruptiva
      - exantema laterotorácico unilateral
      - arboviroses
  - - - invasão e multiplicação direta da pele: varicela-zóster e do herpes simples
      - ação de toxinas: escarlatina e nas infecções estafilocócicas
      - ação imunoalérgica com expressão na pele: + FREQUENTE NAS VIROSES EXANTEMÁTICAS
      - dano vascular: meningococcemia e febre purpúrica brasileira
    - - Mácula: lesão plana, não palpável
      - Pápulas: lesões pequenas perceptíveis ao tato > quando
        maiores, são chamadas de nódulos
      - Vesículas: pequenas lesões que contêm líquido > quando maiores > bolhas
      - quando o líq. pe purulento, tornam-se pústulas
      - Placas: são lesões planas, mas elevadas, perceptíveis ao tato e grandes
    - - escarlatiniformes (acometimento difuso)
      - eritematosa
      - morbiliformes (áreas de pele sã entre as lesões)
      - purpúricas
- - - - aplicar a vacina contra o sarampo até 72 horas após o contágio
      - após esse período, até 6 dias, aplicar a imunoglobulina humana normal
    - - respiratório (uso de máscara) até 4 dias após o
        início do exantema
    - - começa com pródromos que duram de 3 a 4 dias
        
        febre: elevada > auge na época do aparecimento do exantema (difere da maioria das viroses)
        
        tosse: seca e intensa (incomoda o paciente) > acopanhada de coriza abundante (hialina no início > purulenta dias subsequentes)
        
        cefaleia
        
        mal-estar
        
        prostração intensa, incomum em doenças virais
        
        olhos
        
        hiperimeados
        
        com lacrimejamento
        
        fotofobia
        
        nos casos graves > edema bipalpebral
      - enantema (Erupção)
        
        1ª manifestação mucocutânea a aparecer
        
        orofaringe fica hiperemiada e na região oposta aos dentes molares aparecem manchas branco-azuladas, pequenas, de cerca de 1 mm de diâmetro, chamadas de manchas de Koplik
      - exantema
        
        inicia-se atrás do pavilhão auricular, disseminando-se rapidamente para o pescoço, a face e o tronco e atinge a extremidade dos membros por volta do 3º dia
        
        é maculopapular eritematoso, morbiliforme como regra, mas, em determinadas áreas, pode confluir
        
        Na fase do exantema, a doença atinge o seu auge
        
        Paciente fica toxêmico, febril, com os olhos hiperemiados,
        queixando-se da claridade, com intensa rinorreia e tosse implacavél
        
        exantema começa a esmaecer em torno do terceiro ou quarto dia, na mesma sequência que apareceu, deixando manchas acastanhadas
    - - laringite
      - traqueobronquite
      - pneumonite intersticial
      - ceratoconjuntivite
      - miocardite
      - adenite mesentérica
      - diarreia com perda importante de proteína
      - panencefalite esclerosante subaguda
    - - Sarampo modificado
        
        vírus acomete pessoas que têm imunidade relativa ou pela aquisição intrauterina de anticorpos (portanto, ocorre apenas em crianças pequenas), ou por terem tomado gamaglobulina
        
        tempo de incubação é maior, de mais de 3 semanas
        
        pródromos são mais leves
        
        raramente observa-se mancha de Koplik
        
        exantema também é leve
      - Sarampo atípico
        
        ocorre em crianças que previamente tinham tomado vacina de vírus morto
        
        mais grave > com febre alta, cefaleia, mialgia, pneumonite grave e derrame pleural
        
        exantema é variável > macular, vesicular ou petequial
    - - dosagem de anticorpos pela inibição de hemaglutinação (IH), neutralização, fixação de complemento dosagem de anticorpos pela inibição de hemaglutinação (IH), neutralização, fixação de complemento pos da classe IgM, os quais se positivam a partir do sexto dia do exantema
    - - vacina de vírus vivo e atenuado aplicada no 12o mês de vida, e dose de reforço entre 4 e 5 anos de idade
      - Como após os 12 anos muitas pessoas perdem os anticorpos, podendo contrair a doença, já em uma idade de maior risco de complicações, recomenda-se que se aplique mais um reforço nesse grupo etário
  - - - Principalmente em crianças não se observa pródromo
      - Pródromo
        
        criança não se observa
        
        adolescentes e adultos podem aparecer sintomas gerais brandos antecedendo 1 a 2 dias o exantema que se inicia na face, espalhando-se rapidamente para o pescoço e o tronco e atingindo os membros já em 24 horas
      - Exantema
        
        é maculopapular róseo
        
        pode coalescer no tronco e tem curta duração, de 3 ou menos dias
        
        alguns casos, observam-se, no palato mole, lesões petequiais,
        conhecidas como sinal de Forscheimer, que não é patognomônico dessa doença
      - Adenomegalia
        
        pode anteceder em até 7 dias o exantema
        
        são acometidos principalmente > s gânglios da cadeia cervical e retroauricular
      - esplenomegalia discreta (50% dos casos)
    - - raras em crianças
      - púrpura trombocitopênica
      - encefalite
      - artralgia (em mulheres)
      - gestação > dano fetal
    - - Isolamento do vírus do material de nasofaringe ou da urina
      - Pesquisa de anticorpos da classe IgM e de IgG contra rubéola no soro
  - - - não há pródromos
      - 1º sinal: exantema > inicia na face como maculopápulas que confluem, tornando-se uma placa vermelho-rubra, concentrada, principalmente, na região das bochechas
      - Poupa
        
        região perioral
        
        testa e o nariz
        
        conferindo um aspecto de “asa de borboleta”, semelhante ao observado no lúpus eritomatoso; Dá às crianças aspecto de “cara esbofeteada"
      - Depois de 1 a 4 dias, o exantema evolui, acometendo os MMSS e MMII, inicialmente em sua face extensora e, mais tarde, na flexora
      - A lesão da pele inicia-se como uma mácula que vai aumentando de tamanho, deixando a região central mais pálida, conferindo um aspecto rendilhado
      - exantema pode persistir por um período longo, até mais de 10 dias, e exacerbar-se ou reaparecer quando a criança é exposta ao sol, faz exercício ou quando há alterações de temperatura
      - Recorrência das lesões, mesmo após 1 a 2 semanas do desaparecimento, é descrita
      - evolução
        
        afebril
        
        podendo ser acompanhada de artralgias e de artrites
        
        hemograma é normal ou com discreta leucocitose e eosinofilia
        
        apesar de, na maioria dos casos, ter evolução benigna, nos adolescentes e nos adultos os sintomas são mais proeminentes, principalmente o comprometimento articular
      - Complicações:mais grave é a morte fetal, quando o vírus
        acomete mulheres grávidas
      - Esse vírus tem como célula-alvo o eritroblasto do
        hospedeiro. Em geral, os pacientes apresentam anemia, que pode ser profunda em pessoas com hemoglobinopatia
      - Diagnóstico:sorologia para parvovírus humano B19
      - Prevenção: não existe
  - - - acomete, virtualmente, apenas as crianças entre 6 meses e 6 anos de idade, predominando nas menos de 2 anos
      - Isso sugere que haja certa proteção pelos anticorpos maternos e que o vírus seja altamente predomnante na comunidade, uma vez que na idade pré-escolar quase todas as crianças já estão imunes
      - Inicío súbito
      - Febre alta e contínua (a criança fica extremamente irritada e anorética) e é considerada uma das causas mais comuns de convulsão febril
      - Não há toxemia, apesar da magnitude da febre
      - Achado mais frequente
        
        Linfonodomegalia cervical
        
        hiperemia de cavum
      - Após 3 a 4 dias de febre, quando esta cessa bruscamente, aparece o exantema, também de modo súbito, constituído por lesões maculopapulares rosadas que se iniciam no tronco e se disseminam para a cabeça e as extremidades
      - erupção é de curta duração, de algumas horas a 2 ou 3 dias. O
        exantema pode passar despercebido.desaparecendo sem deixar descamação ou hiperpigmentação
    - - apenas a presença do herpes-vírus humano 6 ou 7 no sangue periférico fornece o diagnóstico de infecção primária
      - Podem ser realizados testes para detecção de anticorpos, mas o seu resultado deve ser analisado com cuidado em razão da possibilidade de haver infecções crônicas (como todo herpes-vírus) com reativações
  - - - não ultrapassa os 10 a 15% dos casos, exceto quando se administra penicilina ou ampicilina ao paciente > são mais evidentes
    - - febre
      - linfonodomegalia
      - hepatoesplenomegalia
      - faringoamigdalite
    - - maculopapular (maculopapular)
      - erupções petequiais
      - papulovesiculares
      - escarlatiniformes
      - urticariformes
    - - citomegalovírus
      - vírus da imunodeficiência adquirida
      - vírus da hepatite B
      - dentre os não virais, o Toxoplasma gondii
  - - - enterovírus são causa frequente de exantemas, já tendo sido identificados mais de 30 deles como responsáveis por erupções cutâneas
      - Elas podem ser virtualmente de qualquer tipo descrito, desde o clássico maculopapular, até vesicular, petequial e mesmo urticariforme
    - - pode ser considerada bastante característica de enterovírus, sendo os responsáveis os coxsackie A16, A5, A7, A9, A10, B2, B3, B5 e o enterovírus 71
      - período prodrômico
        
        febre baixa
        
        irritabilidade
        
        anorexia
      - após um período prodrômico aparecem lesões vesiculares na boca, que rapidamente se rompem, transformando-se em úlceras dolorosas de tamanhos variáveis
      - lesões nas extremidades
        
        constituídas por papulovesículas de 3 a 7 mm de diâmetro
        
        acometem, principalmente, dedos, dorso e palma das mãos e
        planta dos pés
        
        lactentes > acometimento perineal
        
        esões desaparecem sem deixar cicatrizes
    - - causado pelo ECHO 16
      - doença bem característica do enterovíru
      - acompanhada por lesões ulceradas nas amígdalas e no palato mole, semelhantes àquelas encontradas na herpangina
      - Diagnóstico
        
        Isolamento do vírus nas fezes e detecção de elevação de anticorpos no soro em duas titulagens, espaçadas de 3 a 4 semanas
        
        Prevenção: cuidados higiênicos
  - - - unilateralidade da erupção inicial, tanto escarlatiniforme como eczematosa
      - acompanhada por prurido em cerca da metade dos pacientes
      - curso clínico permanecia ou com a distribuição hemicorporal ou na evolução para quadro generalizado com predominância unilateral
      - resolução espontânea em cerca de 4 semanas
    - - Tem sido pesquisada etiologia infecciosa, e as sorologias repetidas para hepatites, borreliose, Mycoplasma, vírus Epstein-Barr (EBV), citomegalovírus (CMV), toxoplasmose, parvovírus riquétsias, HIV e vírus coxsackie têm se revelado negativas
- - - - a imunoglobulina humana antivírus varicela-zóster (VZIG) deve ser indicada
        
        crianças imunocomprometidas, sem história prévia de catapora
        
        gestantes suscetíveis
        
        RN cuja mãe tenha tido catapora dentro de 5 dias antes ou 48 horas após o parto
        
        prematuros (gestação com 28 semanas) cuja
        mãe não tenha tido varicela
        
        prematuros (gestação com menos de 28 semanas) independentemente da história materna
        
        A dose indicada é de 125 U para cada 10 kg e deve ser aplicada
        em 48 horas (até no máximo 96 horas) após a exposição
    - - exantema > primeiro sinal da doença
      - mas, eventualmente, podem-se notar febre baixa e mal-estar >> + proeminentes em adolescentes e adultos
      - erupção
        
        Inicia-se na face, como máculas eritematosas que rapidamente se tornam pápulas, vesículas, pústulas e, finalmente, crostas
        
        essas lesões aparecem em surtos, geralmente por 3 a 5
        dias, antecedidas por febre (viremia), promovendo um as pecto polimórfico do exantema
        
        O envolvimento do couro cabeludo e das mucosas orais e genitais é frequente
        
        crostas permanecem por 5 a 7 dias e depois caem, deixando uma mácula branca, que não é permanente
        
        Quando a pele foi anteriormente traumatizada ou sofreu abrasão, como cirurgias, radioterapia, queimadura, presença de eczema, dermatite de fraldas, etc., as lesões costumam se mais numerosas nessa região
    - - infecções bacterianas secundárias
        
        mais frequentes
        
        causadas por estreptococos e estafilococos
        
        Podem ser pouco graves, como piodermites (quando a “catapora irá deixar marca”), ou mais sérias, como a erisipela e a celulite
      - pneumonia
        
        pneumonite intersticial parece ser regra na varicela
        
        algumas ocasiões, assume proporções mais graves, evoluindo
        para insuficiência respiratória, às vezes fatal
      - encefalite
        
        aparece entre 3 e 8 dias após o início do exantema
        
        região mais atingida é o cerebelo, traduzindo-se por ataxia
        
        é responsável por sonolência, coma e hemiplegia, podendo deixar sequelas
      - manifestações hemorrágicas
        
        podem ser decorrentes de trombocitopenia ou de uma coagulopatia de consumo
      - varicela e gravidez
        
        feto pode sofrer as consequências > focomelia, coriorretinite, meningoencefalite, lesões cicatriciais na pele, além de morte fetal e aborto
      - síndrome de Reye
        
        degeneração aguda do fígado acompanhada de encefalopatia hipertensiva grave
    - - aciclovir > nos pacientes com imunodepressão ou que
        apresentem risco de doença grave com acometimento visceral
    - - na fase de vesícula, o exame do líquido da lesão pela microscopia eletrônica fornece o diagnóstico imediato; Anticorpos podem ser detectados pelo teste de imunofluorescência indireta (IFI)
  - - - primoinfecção oral herpética: ocorre de 1 a várias semanas após o surgimento das lesões
      - infecções recorrentes: se restringe a cerca de 3 a 4 dias
    - - precauções de contato são recomendadas nos
        pacientes com quadros mucocutâneos graves
    - - a primoinfecção causada por esse herpes-vírus humano, como regra, é a gengivoestomatite herpética
      - em geral, acomete crianças e caracteriza-se por quadro febril de 2 a 3 dias, que evolui com o aparecmento de lesões orais, vesiculares, muito dolorosas, por vezesacometendo os lábios
      - As reativações apresentam-se como herpes labial. Entretanto, em pacientes com deficiência imunológica grave, as lesões podem ser disseminadas, lembrando varicela
    - - aciclovir > na criança imunocompetente pode ser benéfico nos casos muito extensos e com comprometimento sistêmico
- - - - principalmente os da família Flavoviridae
      - No Brasil, o mais importante é o vírus da dengue
      - transmissão ocorre pela picada do mosquito
        Aedes aegypti
      - QC é muito variável e, nas crianças, as manifestações são menos exuberante
    - - inicia-se após período de incubação de 4 a 7 dias
      - febre alta
      - cefaleia intensa
      - dores musculares
      - articulares
      - náuseas
      - vômitos e diarreia
      - dor abdominal e com localização preferencial retrorbitária
      - ao EF> linfonodomegalia e exantemas
      - Hemograma
        
        leve trombocitemia
        
        leucopenia
        
        linfocitose
      - fenômenos hemorrágicos, como epistaxes, são ocorrências
        ocasionais
      - em 30% dos casos, após a defervescência da febre,
        a qual dura em torno de 5 a 7 dias, surge um outro exantema, maculopapular, que se inicia no tronco e se dissemina para as
        extremidades, acometendo a palma da mão e a planta do pé
      - Nos casos de evolução mais grave
        
        a febre não cede
        
        a plaquetopenia piora
        
        há hemoconcentração, hipovolemia e choque, acompanhados de hemorragias
        
        Na presença de exantema petequial, é mister considerar e afastar outras doenças graves, de etiologia bacteriana, como meningococcemia, sepse por outras bactérias e febre maculosa brasileira