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CAP. IV - FORMAÇÃO DA MARINHA IMPERIAL BRASILEIRA - Coggle Diagram
CAP. IV - FORMAÇÃO DA MARINHA IMPERIAL BRASILEIRA
POLÍTICA EXTERNA DE D. JOÃO E A ATUAÇÃO DA MARINHA: A CONQUISTA DE CAIENA E A OCUPAÇÃO DA BANDA ORIENTAL
Banda Oriental = Uruguai
O movimento de independência da América espanhola
provocou o aparecimento de novas nações americanas com lideranças individuais => Uruguai se recusava a fazer parte das Províncias Unidas do Rio da Prata, encabeçada por Buenos Aires
Seu líder, José Gervásio Artigas movimentou as camadas populares contra o domínio espanhol e invadiu as fronteiras portenhas e brasileiras, o que ocasionou um acordo entre estas para uma ação conjunta contra Artigas.
Parte do Rj Divisão Naval (02/06/1816)
composta
1 corveta
5 naus (destas 1 era francesa e outra inglesa)
6 brigues - capitaneada pela Nau Vasco da Gama onde achavam-se embarcados
o Chefe de Divisão Rodrigo José Ferreira Lobo - responsável pelas atividades navais da expedição
Tenente Coronel Carlos Frederico Lecor - governador e capitão General da Praça e Capitania de Montevidéu.
1 fragrata
A Divisão aportou na Ilha de Santa Catarina em 26/06,
Margeou o mar até as proximidades de Maldonado
Lecor decidiu seguir por terra com sua tropa para o Rio Grande do Sul, e então iniciar a invasão => condições climáticas só eram favoráveis à navegação no Rio da Prata em outubro
Divisão Naval se reúne com o
1º escalão
A Esquadra rumou em direção ao Rio da Prata, devendo antes estacionar naquele porto.
composto por 6 navios que já havia seguido para Santa Catarina em janeiro
Parte do RJ nova flotilha
composta por 4 navios
com missão de operar em combinação com a Divisão dos Voluntários Reais
22/11/1816 deu-se o desembarque em Maldonado pelas forças navais de Rodrigo José Ferreira Lobo
Governo das Províncias do Rio da Prata não apoiava mais a intervenção armada do Brasil na Banda Oriental, deixando-nos sozinhos em campo.
Com a ocupação da cidade, e a vitória pelas forças terrestres em Índia Morta, o caminho de Montevidéu ficou livre. Lecor encontrava-se acampado no passo de São Miguel, quando recebeu uma deputação de Montevidéu que apresentou-lhe as chaves da cidade e s seu submisso respeito e completa adesão ao governo de D. João VI
Não foi imediata a completa submissão da Banda Oriental. José Artigas fez resistência à dominação portuguesa até sua derrota final na Batalha de Taquembó
Durante esse período, os partidários de Artigas valiam-se de corsários que, com base na Colônia de Sacramento ocasionavam grandes prejuízos ao comércio de nossa Marinha Mercante.
Tenente Coronel Manuel Jorge Rodrigues stacou e conquistou Colônia de Paissandu e outros locais às margens do Uruguai, tendo Sacramento conseguido aprisionar vários corsários que aí se encontravam.
Constituída uma pequena flotilha para as operações realizadas no Rio Uruguai
sob comando do Capitão Tenente Jacinto Roque Sena Pereira
formada pela Escuna Oriental e Barcas Cossaca, Mameluca e Infante D. Sebastião.
Esta flotilha prestou auxílio às forças de terra terra, tanto na tomada de Arroio de La China, quanto na tomada de Calera de Barquin, Perucho Verna e Hervidero.
Em Perucho Verna, doze embarcações inimigas, uma
lancha artilhada e um escaler foram apresados.
o aprisionamento do corsário General Rivera, com recuperação dos mercantes Ulisses e Triunfantes
Último episódio em que a força naval atuou,
ocorrido em 15 de junho de 1820,
pela Corveta Maria da Glória, comandada pelo Capitão-de-Fragata Diogo Jorge de Brito.
31/07/1821, em assembleia formada por deputados
representantes de todas as localidades orientais, foi aprovada por unanimidade a incorporação da Banda Oriental à Coroa Portuguesa, fazendo parte do domínio do Brasil com o nome de Província da CIsplatina
A revolta Nativista de 1817 e a atuação da Marinha
Em paralelo ao que ocorria ao Sul, a Corte teve que se mobilizar contra movimento separatista que eclodiu em Pernambuco (03/1817)
A 1º providência foi tomada pelo Conde dos Arcos,
Governador da Bahia, que fez armar em guerra alguns navios
mercantes, e mandou seguir para Pernambuco Pernambuco sob o comando do Capitão-Tenente Rufino Peres Batista.
A esquadrilha era composta por 3 navios e tinha como missão o bloqueio do porto do Recife
Em 02/04 partiu da Corte uma divisão sob comando do Chefe de Esquadra Rodrigo José Ferreira Lobo, composta por 3 navios
Da Bahia seguiram por terra 2 regimentos de cavalaria e 2 de infantaria
Em 04/05 outra Divisão Naval, sob comando do Chefe de Divisão Brás Caetano Barreto Cogomilho, partiu do RJ
O cerco da cidade de Recife por terra e o bloqueio por mar fizeram com que os rebeldes abandonassem a cidade em 20/05, dando fim ao movimento separatista
Assinatura de manifesto declarando guerra à França (01/05/1808)
tendo em vista invasão do território português por tropas francesas
foram considerados nulos todos s tratados que o imperador dos franceses o obrigara a assinar, principalmente Badajós e Madri (ambos de 1801) e o de neutralidade (1804)
limites entre o Brasil e a Guiana Francesa voltaram a ser questionados
Invasão da Colônia Francesa
Determinou ao Capitão-General da Capitania do Grão-Pará, TENENTE CORONEL JOSÉ NARCISO MAGALHÃES DE MENEZES, que ocupasse militarmente as margens do Rio Oiapoque.
Em 10/1808 a força estava pronta sob comando do TENENTE CORONEL MANUEL MARQUES D'ELVAS PORTUGAL, compondo-se de 2 companhias de granadeiros, 2 de caçadores e 1 bateria de artilharia, totalizando 400 homens com armas.
Para conduzir essa força ao lugar de destino, aprestou-se
uma esquadrilha composta por dez embarcações
11/1808 foram acrescidos 3 navios vindos da Corte
Corveta inglesa Confidence
CAPITÃO DE MAR E GUERRA JAMES LUCAS YEO
juntos traziam reforço de 300 homens com ordens de ocupar o território da Guiana Francesa e submeter Caiena
Brigue Infante D. Pedro
CAPITÃO TENENTE LUIS DA CUNHA MOREIRA
Após a Independência, nomeado Ministro da Marinha - 1º ministro brasileiro nato da nossa marinha
Brigue Voador
CAPITÃO TENENTE JOSÉ ANTÔNIO SALGADO
Estratégia
TENENTE CORONEL MANUEL MARQUES dirigiria as forças terrestres
COMANDANTE YEO responsável pelos navios
maiores bloquearam Caiena por mar
menores subiram o Oiapoque e foi dominando (sem resistência, os pontos fortificados que ia encontrando
4 escunas francesas foram aprisionadas, incorporadas e rebatizadas de
Lusitana
D. Carlos
Sydney Smith
Invencível Meneses
Rendição em 12/01/1809
Importância
A ocupação portuguesa da Guiana Francesa durou mais de 8 anos e, embora temporária, foi de grande valia para a fixação
dos limites do País, pois em sua devolução (1817) ficaram tacitamente estabelecidos os limites do Oiapoque.
GUERRA DE INDEPENDÊNCIA
Elevação do Brasil a Reino Unido
O retorno de D. João VI para Portugal
A Independência
A formação de uma Esquadra Brasileira
Operações Navais
Confederação do Equador
Sinopse
Guerras Napoleônicas
luta de uma nação burguesa contra uma Europa aristocrática
luta entre França e Inglaterra.
Derrota da Marinha Francesa na Batalha de Trafalgar (1805) e o Bloqueio Continental contra Inglaterra
Não adesão do Bloqueio por Portugal (aliado da Inglaterra) e invasão de Portugal pela França
Fuga da Família Real para o Brasil (1807)
15 mil pessoas (militares e civis) > 30 navios > protegidos por 16 naus inglesas
Em 22/01/1808 a Nau do príncipe regente chega à Bahia
28/01/1808 - D. João proclama a Independência econômica do Brasil com a publicação da carta régia que abriu ao comércio estrangeiro os portos do país
Em 07/03/1808 D. João, à testa de uma força naval composta por 3 naus, 1 bergantim e 1 transporte entrou na Baía de Guanabara, trazendo à bordo integrantes da Brigada Real da Marinha encarregados da artilharia e da defesa dos navios
Estabelecimento da Marinha na Corte e a política externa de D. João, caracterizada pela invasão da capital da Guiana Francesa, Caiena, e a ocupação da Banda Oriental (atual Uruguai)
No campo interno - Revolta Nativista (1817) - movimento separatista ocorrido em Pernambuco, onde a Marinha atuou na sua repressão, bloqueando o porto de Recife.
Dia do Fico e Independência do Brasil
Para concretizar a independência - organização de uma força naval para fazer frente aos focos de resistência à nova ordem
A VINDA DA FAMÍLIA REAL
A Corte no RJ (D. João)
11/03/1808: Instalação do Ministério dos Negócios da Marinha e Ultramar
Criadas várias repartições necessárias ao funcionamento do Ministério da Marinha
Quartel General da Armada
Intendência e Controladoria
Arquivo Militar
Hospital da Marinha
Fábrica de Pólvora
Conselho Supremo Militar
Salvo o Conselho Supremo, o Arquivo, a Contadoria e a Fábrica de pólvora, as demais repartições citadas eram desdobramentos das já existentes em Portugal
Academia Real de Guardas-Marinha
acompanhou a Família Real, teve sua instalação nas dependências do Mosteiro de São Bento
1º estabelecimento de ensino superior no Brasil
Ampliação do Arsenal Real da Marinha
O 1º estaleiro organizado oficialmente foi a Ribeira das Naus de Salvador, depois Arsenal de Marinha da Bahia, fundado no final do séc. XVI.
Apesar das dificuldades o Estaleiro de Salvador desenvolveu-se rapidamente, tornando-se o mais importante centro de construção naval do Brasil durante o período colonial, e mesmo até meados do séc. XIX.
Além de Salvador e do RJ, a construção naval desenvolveu-se também em vários outros pontos do nosso litoral: Belém,
Recife, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, São Paulo e Santa Catarina; sendo que os de Recife e Belém existiram como arsenais de Marinha
criado em 1763 e localizado no pé do morro do Mosteiro de São Bento, para apoiar a chegada da Esquadra