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ANOS 90 - Coggle Diagram
ANOS 90
Governo FHC (1995-2003)
• privatizações para controle inflacionário no Plano Real e na captação de recursos externos
• não havia controle centralizado das estatais, as quais atuaram de forma diversa
Abertura comercial e financeira parcial
- PLANO BRADY
- Consenso de Washigton
- abertura comercial unilateral
- fim de todas as barreiras não tarifárias
- redução gradual das barreiras não tarifárias
- extinção das Guias de Importação
- aumento da competitividade de qualidade de produtos industriais
- redução de preços
Desestatização
- redução do número de ministérios, autarquias e estatais
- eliminação de incentivos fiscais
- intenção de demitir 360 mil servidores
- atacar dívida pública
- reduzir pressão sobre o orçamento público
- prioridade com saúde e educação (estado de mínimo)
- melhora na qualidade de serviços e produtos
- comprova a planificação realizada pelo gov. militar
PLANO REAL, 1994
- orto e heterodoxo
- gov. Itamar, Min. FHC
- maior transparência, anúncio antecipado de medidas
- abertura comercial colaborou para a estratégia de combate à inflação
- não promoveu congelamento ou confiscos
-
FASE 2 = DESINDEXAÇÃO
Unidade Real de Valor
- hiperindexação pela URV
- neutralizou o componente inercial da inflação
- quase moeda: função de unidade de conta, mas não de meio de pagamento
- valor estabelecido diariamente pela média de três índices de preços
- servia de base para correção monetária de preços e contatos
- "indexador contemporâneo"
- retomada do equilíbrio dos preços relativos
URV foi introduzida em fevereiro de 1994
- liberada em julho de 1994
- substituída pelo real, com poder liberatório
- paridade inicial de 1:1 com o dólar, podendo se valorizar
necessidade de manter juros
elevados e crédito contido
- evitou a "festa da estabilização"
FASE 1 = AJUSTE FISCAL
- DRU: 20% das receitas da união vinculadas ao Fundo Social de Emergência
- combate à sonegação
- corto de gastos e aumento de impostos
- Lei de Responsabilidade Fiscal
DESAFIOS
- manutenção da âncora
- contexto de fuga de capitais (crise asiática e russa)
- erosão das reservas
- atração de capitais = altas taxas de juros
- desestímulo dos investimentos
- compromete renda doméstica
- fuga de capital
- rompimento da âncora cambial em 1999
- mas inflação não retornou
PLANO COLLOR, 1991
- orto e heterodoxo
- ajuste fiscal com aumento e criação de imposto (IOF e CONFINS)
- corte drástico de gastos
- congelamento de preços e salários por tempo indeterminado
- reforma monetária: volta do cruzeiro real (1x)
- sequestro de liquidez de depósitos acima de 50 mil = cerca de 80% total
- congelamento por 18 meses
- ilegal, inconstitucional e recessivo