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CAP. III - INVASÕES ESTRANGEIRAS NO BRASIL - Coggle Diagram

- - - - Nicolau Durand de Villegagnon nomeado vice-almirante da Bretanha e fundou colônia na Baía de Guanabara
      - apoio da tribo Tupinambá, aliada dos Franceses
      - França Antártica fundada em ilha pequena na Baía de Guanabara, sem água, mas de excelente posição de defesa
      - Em terra firme, perto do atual Morro da Glória, instalou-se uma olaria para fabricar tijolos e telhas, fez plantações e deu início a uma povoação, que chamou de Henryville (homenagem ao rei da França)
        
        Povoação não teve êxito
        
        Grupo que veio era muito heterogêneo, o que gerava excesso de conflitos
        
        carecia de profissionais
      - lá foi construído Forte Coligny (homenagem ao almirante francês que lhe apoiara).
      - O Rei da França, Henrique II, aprovou esse plano de iniciativa privada, prometeu apoio e forneceu financiamento e dois navios para a viagem.
    - - Em 1560 atacou o Forte de Coligny com uma força naval (soldados e índios) que trouxera da Bahia, arrasando-o.
        
        depois partiu para São Vicente sem deixar uma guarnição na Guanabara
      - Franceses fugiram para o continente, abrigando-se junto a seus aliados tupinambás e quando os portugueses se foram, restabeleceram suas fortificações
      - Em 1563 envia seu sobrinho Estácio de Sá para fundar uma povoação na Baía de Guanabara e derrotar definitivamente os franceses
    - - obteve ajuda de uma tribu tupi inimiga dos tupinambás, os maracajás ou temiminós, liderados por Araribóia
        
        participaram também como aliados os índios da tribo tupiniquim de Piratininga, trazidos de São Vicente (SP)
      - Em 1565 fundou a cidade de São Sebastião do RJ, entre o morro Cara de Cão e o Pão de A~´ucar
      - Derrotados na Guanabara, os franceses e seus aliados tentaram, ainda, estabelecer uma resistência em Cabo Frio, mas acabaram vencidos
      - morreu de flechada no rosto em um ataque no atual morro da Glória
  - - - Em 1612, partiu da França a expedição chefiada pelos sócios, Daniel de la Touche de la Ravardière e Nicolau de Harlay de Sancy, com poderes de tenentes-generais do rei da França.
        
        Construção do Forte São Luís - Maranhão
    - - Primeira força naval comandada por um brasileiro.
    - - Franceses proporam armistício para conseguir reforços na França ou obter uma solução diplomática, mas a trégua foi favorável aos portugueses que obtiveram reforços do Brasil
    - - Portugal não ratificou a trégua e ordenou a expulsão dos franceses
        
        Providenciou reforços e mandou o governador de Pernambuco organizar uma nova expedição
        
        comando coube a Alexandre de Moura
        
        rendição francesa em 1615
- - - - rendição dos Holandeses em 1º de maio
    - - Em 1624, chegaram à Baía de Todos os Santos e no dia seguinte, iniciaram o ataque a Salvador. Estabelecidos em Salvador, os holandeses foram, aos poucos, diminuindo os efetivos de sua força naval, com o retorno de diversos navios para a Holanda.
    - - Corrida de Forças Navais (União Ibérica e Holanda)
  - - - tesouro debilitado e necessidade de proteção das frotas que levavam açúcar para Portugal e minerais para Espanha
    - - Combate Naval de Abrolhos
        
        Luso-espanhóis comandados por D. Antônio de Oquendo de Zandátegui
        
        Objetivavam
        
        desembarcar as tropas que trazia de Pernambuco e da Paraíba;
        
        comboiar os navios mercantes que levariam ao reino a produção de açúcar e outros produtos do Brasil, até que estivessem livres de ataques das forças holandesas;
        
        e alcançar o Caribe para comboiar a Frota da Prata para a Espanha
      - Batalha Naval de 1640
        
        Luso- espanhóis comandados por Conde da Torre (D. Fernando de Mascarenhas, governador e capitão-general do Estado do Brasil)
        
        Objetivavam desembarcar tropas em Pernambuco
        
        combates por 5 dias, tendo os luso-espanhóis sido derrotados.
        
        tropas de Conde Torre deixaram o atual Rio Grande do Norte e regressaram a Salvador
  - - - Espanha impede acesso da Holanda ao comércio de açúcar no Brasil
    - - Governador Maurício Nassau
        
        Governo amigável com colonos brasileiros: Concessão de empréstimos, tolerância religiosa, investimentos em infraestrutura e trouxe artistas e cientistas para cá.
    - - Insurreição Pernambucana
- - - - As riquezas do Rio de Janeiro atraíram a cobiça de dois franceses
        
        Duclerc => que acabou derrotado depois de invadir a cidade.
        
        Duguay-Trouin => conquistou a Ilha das Cobras, depois o Morro da Conceição, e de lá logrou ocupar a cidade que, ameaçada de ser incendiada rendeu-se. Saqueou o RJ e somente o deixou após receber um resgate.
- - - - No RJ, o governador interino, Brigadeiro José Silva Paes, preparou e enviou, às pressas, uma força naval para socorrer a colônia, que dissipou o bloqueio que os navios espanhóis vinham impondo à Colônia de Sacramento.
      - Em Portugal, o recebimento da notícia levou o rei a ordenar o preparo de uma força naval que foi constituída por duas naus e uma fragata. Essa força suspendeu de Lisboa em março de 1736 e, ao chegar ao Rio de Janeiro, recebeu reforços.
        
        Juntou-se a ela o Brigadeiro Silva Paes, contendo ordens de socorrer a Colônia de Sacramento e, se possível, reconquistar Montevidéu (fundada e abandonada pelos luso-brasileiros e novamente fundada pelos espanhóis) e fortificar o Rio Grande de São Pedro.
      - A força naval portuguesa no Prata combateu os espanhóis, apoiou a Colônia de Sacramento e estabeleceu o domínio do mar na região. Após alcançar seus objetivos, parte dessa força regressou ao Rio de Janeiro.
    - - Ao chegar, tratou o Brigadeiro de organizar suas defesas e mandou construir o forte que denominou Jesus, Maria e José. Estavam assim criadas as condições para o início da povoação da região, que recebeu, mais tarde, casais açorianos para ocupar a terra.
  - - - Portugal e Espanha voltaram a ficar em lados opostos quando, em 1761, a Espanha assinou um tratado de aliança com a França, o que levou a Grã-Bretanha a declarar guerra aos espanhóis. Como consequência, Portugal, que apoiava os britânicos, foi invadido em 1762 por forças hispânicas e consequentemente a guerra se propagou para o Sul do Brasil.
    - - Ainda delegou ao Capitão Francisco Gorriti a incumbência de viajar até a Vila de Rio Grande para entregar, ao comandante da mesma, um ofício, em que exigia a desocupação daquelas terras, já que, com a nulidade do Tratado de Madri, as terras voltavam a pertencer à Espanha.
      - Ele tinha ambicioso projeto de dominação do Sul do Brasil, e preparou-se militarmente para atacar a Colônia de Sacramento, recebendo reforços da Espanha em navios, material de artilharia e munição
        
        A Colônia de Sacramento dispunha para sua defesa de uma pequena tropa, que não excedia 500 homens, e o Governador Vicente da Silva Fonseca respondia às intimações de Cevallos procurando ganhar tempo, enquanto aguardava reforços. Em outubro de 1762, a Colônia de Sacramento foi atacada pela quarta vez e, não obstante a resistência oferecida pelos portugueses, capitulou.
    - - Não obstante a reclamação dos portugueses por via diplomática, foi necessário empreender uma ação militar, na qual tropas luso-brasileiras, comandadas pelo Tenente-General João Henrique Boehm (alemão a serviço de Portugal), juntamente com o emprego da Esquadra portuguesa, reconquistaram o Rio Grande de São Pedro em abril 1776.
  - - - O rompimento das relações entre os dois países na Europa durou poucas semanas, sem ações militares dignas de registro, ficando o episódio conhecido como a Guerra das Laranjas.