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Introdução às Relações Internacionais - Coggle Diagram

- - - - Tucídides e a Guerra do Peloponeso (2001): estudo sobre o conflito entre Atenas e Esparta. Diálogo Meliano, princípios-chave do Realismo, lógica da política de poder. Uma vez que Atena possui força militar superior, só resta Esparta se render pacificamente ou ser exterminada.
        
        O poder rege as relações, tendo como base a natureza humana ambiciosa e egoísta. Quando assimetrias de poder surgiram entre Atenas e Esparta, o equilíbrio foi quebrado e a guerra eclodiu (natural e inevitavelmente).
        
        Alguns conceitos fundamentais: busca pelo poder, natureza humana propensa à guerra, autoajuda (o único que pode manter a minha segurança sou eu) e equilíbrio de poder (competição de capacidades).
      - Maquiavel, O Príncipe (1512 - 1513) e Discursos Sobre a Primeira Década de Tito Lívio (1513 - 1519): "o mundo como ele realmente é". Padrão feudal na Itália, fragmentação e descentraização do poder, influência grande da Igreja.
        
        O Príncipe: ética própria da política, sustentada pela conquista e manutenção do poder e isenta de julgamentos morais, valorativos ou princípios religiosos. Construção de uma ordem política coesa e estável.
        
        Relevância da força e também da legitimidade. O povo mantém o Príncipe no poder, o governante precisa ser tanto amado quanto temido (entre as duas, melhor ser temido). Além da força, o governante precisa ser astuto/sábio para lidar com as circunstâncias (características do leão e da raposa).
        
        Virtude (síntese das dualidades apresentadas) e fortuna (sorte, forças exteriores).
        
        Tito Lívio: 2 formas de governo, república e pincipado. Sustentação da república em 3 princípios: iguadade social, liberdade popular e participação política. Constituição do principado: foco no Príncipe, "a arte e a política de governar" baseada em 3 princípios: boas armas, boas leis e bons homens. Tarefa do principe em coquistar, construir e manter a ordem política.
      - Thomas Hobbes: Parte dos mesmos pressupostos sobre a natureza e o poder, tendo como meta compreender o mundo concreto. Introduz conceitos de: anarquia, soberania, autonomia, contrato social, separação entre Sociedade e Estado Civil, sistema internacional e interação entre guerra e cooperação como forma de garantir ganhos aos Estados.
        
        Como construir uma ordem política, partindo de um cenário fragmentado e descentralizado, que possa ser legítimo e prover proteção aos homens?
        Inserção dos pensadores contratualistas: Hobbes, Locke e Rousseau.
        
        O Estado e a Scoeidade Civil são constituídos a partir de um contrato social em que o homem, em seu estado de natureza (selvagem), abre mão de seus direitos para uma entidade superior que irá garantir sua segurança dentro de parâmetros de legalidade e legitimidade (leis aplicadas pelo Estado).