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Modelo Keynesiano, A curva de oferta keynesiana é dividida em uma parte…
Modelo Keynesiano
Princípios
Alterações nos gastos do governo e nos tributos geram uma alteração na renda/produto por conta do efeito multiplicador.
Na versão simplificada, a alteração de G não influencia a taxa de juros nem os níveis de preços. Dessa forma, só analisa o mercado de bens e serviços.
Produtores respondem a variações na demanda através de ajustes na produção, não nos preços. Isso implica a existência de capacidade produtiva ociosa.
O investimento pode ser voluntário ou involuntário, e o equilíbrio ocorre quando o involuntário = 0.
No modelo keynesiano generalizado (IS-LM), que não foi criado por Keynes, há relação entre o mercado de bens e o mercado monetário.
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Chega um ponto em que embora a oferta aumente (reta horizontal), os preços já alcançaram o menor valor possível, e os salários não aumentam.
Neste ponto, não haverá aumento do consumo, pois a população tem pouca renda e as empresas não podem produzir mais barato. Assim, a demanda continua a cair e várias empresas quebram.
Keynes quer explicar o porque é possível ter equilíbrio com desemprego involuntário, e porque há instabilidade mesmo com flexibilidade de preços e salários.
Críticas aos clássicos
Nem toda a oferta vai gerar demanda [Lei de Say], ao invés disso, os empresários só produzem se acreditam poder vender [demanda efetiva].
É isso que determina o nível de emprego, não a Lei de Say e mercado de trabalho flexível.
Agentes não retem moeda simplesmente para consumo futuro [TQM], mas sim por incerteza [preferência por liquidez].
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Pós-Keynesianos
Na sua opinião, a análise dos keynesianos neoclássicos utiliza da micro para tornar as previões de Keynes uma mera exceção no modelo clássico.
Baseiam sua análise em expectativa sobre incerteza, economia monetária (moeda não neutra), tempo histórico e demanda efetiva.
Política monetária
É a demanda agregada que determina a atividade econômica, e a intervenção deve ser feita para garantir o pleno emprego.
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A política de juros pode influenciar a composição de portfólio dos agentes em favor de investimentos.
A PM também muda o preço dos ativos, podendo torná-los mais atrativos.
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Convenções são expectativas de grupos, que servem para determinar a taxa de juros. Por isso, o BC deve convencer os agentes a mudar suas expectativas.
Essa é a “taxa segura de juros”, a taxa que a convenção acredita que vai predominar no futuro.
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A PM deve estimular demanda e reduzir assim o desemprego, ao transformar moeda ativo em meio de troca, troca, induzindo um vazamento da moeda da circulação financeira para circulação industrial.
Com isso temos a troca de liquidez por iliquidez, ou seja, a troca de juros por lucros.
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A curva de oferta keynesiana é dividida em uma parte horizontal (produção ociosa), crescente (recessão) e vertical (pleno emprego como na teoria clássica).