aumento de doenças transmitidas por vetores e roedores (como dengue, leptospirose, entre outras) além de outras doenças infecciosas, piora da qualidade do ar e doenças relacionadas a aeroalérgenos, enchentes, deslizamentos, tempestades, períodos de seca afetando a produção de alimentos e gerando insegurança alimentar, crises econômicas e ondas de calor - eventos que costumam aumentar a mortalidade de idosos. Além disso, devido ao fato de que 13 das 20 maiores cidades do mundo encontram-se em regiões costeiras e um terço da população mundial vive em até 100 quilômetros do litoral, o aumento previsto nos níveis do mar, caso ocorra, poderá inundar áreas urbanas levando a uma forçada onda de migração em massa e com isso os impactos psicológicos, sociais e econômicos que costumam estar atrelados aos processos migratórios (IPCC, 2022). A própria pandemia da COVID-19 é outro exemplo de como o impacto das ações humanas no meio ambiente pode afetar os ciclos vitais na natureza e posteriormente gerar consequências que serão negativas para a saúde pública (ZANDAVALLI; FLOSS; BARROS, 2020)