CIRROSE
Causas
Hepatites virais B e C
Fisiopatologia
Resultado final da lesão hepatocelular crônica que leva à fibrose e à regeneração nodular
Complicações
Encefalopatia hepática
Consumo excessivo de álcool
Doenças metabólicas e autoimunes
obstrução do fluxo sanguíneo das veias hepáticas e cava inferior
Quadro clínico
Icterícia
Edema
Eritema palmar
Atrofia testicular
Ginecomastia
Classificações
Child-Pugh
Usada para classificar o prognóstico da doença hepática crônica
Critérios
Bilirrubina total
Albumina sérica
INR
Encefalopatia hepática
Ascite
MELD
Usada para quantificar a necessidade de transplante
Tratamento
Mudanças do estilo de vida
Tratar complicações
Transplante hepático
Diagnóstico
Clínico
Laboratorial
TGO, TGP, bilirrubina, TAP, INR, eletrólitos.
Biópsia
Exames de imagem
TC, ultrassom (elastografia)
Octratide, betabloqueador (hipertensão)
Surge devido a dificuldade que o fígado cirrótico tem de metabolizar a amônia em ureia
Quadro clínico
Alteração do nível de consciência, alteração motora e alteração de personalidade
Tratamento
Dieta hipoproteica, lactulose e antibiótico oral
Ascite
É a condição em que há líquido livre na cavidade peritoneal
Quadro clínico
Desconforto abdominal, edema de MMII, redução do débito urinário, presença de macicez móvel e sinal de Piparote +
Diagnóstico
O líquido ascítico é obtido por paracentese e examinado quanto à proteína, albumina, contagem diferencial de células e cultura.
Gradiente de albumina soro-ascite (GASA)
Hipertensão portal
definida hemodinamicamente pelo achado de pressão venosa portal superior a 5 mmHg. Ela pode ser indiretamente mensurada pelo gradiente de pressão da veia hepática
Quadro clínico
Shunts portossistêmicos
Ascite e edema de MMII
Síndrome hepatopulmonar
Sangramento varicoso
Tratamento
Desconexão ázigo-portal
Hemorragia digestiva alta
Circulação colateral
Ligadura elástica
Esclerose
Transplante hepático
Peritonite bacteriana espontânea
complicação relativamente comum da ascite
Etiologia
Supostamente causada por translocação da flora intestinal para o líquido peritoneal
Quadro clinico
Febre, mal-estar, encefalopatia, agravamento da insuficiência hepática e deterioração clínica inexplicável. Sinais peritoneais (p. ex., sensibilidade abdominal e rebote)
Tratamento
Cefotaxima
Albumina
Diagnóstico
O diagnóstico é estabelecido por paracentese e pelo achado de > 250 neutrófilos/mm3 ou por cultura positiva.
Referência:
BITTENCOURT, P.L. et al .Manual de cuidados intensivo em hepatologia. 2 ed. Baurueri, SP: Manole 2017
Twonsend CM et al. SABISTON – TRATADO DE CIRURGIA. 18° Edição. Elsevier;. Rio de Janeiro – RJ. 2010
Grupo: Renan Freitas, Samuel Costa, Nathalia Alcântra, Tatiana Mendes, Larissa Fagundes, Rubens Massato