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Púrpura na infância - Coggle Diagram
Púrpura na infância
Melina Dias UIT 2022
Sangramento sob a pele ou nas membranas mucosa, relacionada a um trauma ou doença. Não clareia a digitopressão
Petequeais: pontuais, roxo avermelhadas <2mm
Equimoses: confluentes. Geralmente por traumas
Formas de perturbações de integridade vascular
Trauma
Mais comum
Hematomas vermelhos, azuis são mais recentes, amarelos e verdes são mais antigos
Infecção
Púrpura fulminante
Neisseria meningitis
Trombose microvascular que leva a necrose tecidual, infarto cutâneo e hemorragia
Febre, hipotensão e sangramento
Eritema seguido de áreas centrais de necrose hemorrágica azul ou preta com uma borda eritematosa circundante, doloroso e endurecido
Por IgA
Vaculite mais comum
Idade de 6 anos, lesões palpáveis de 2 a 10mm, e, em nádegas de MMII, artrite, dor abdominal, sangramento e nefrite.
Púrpura de Henoch Schonlei
Púrpuras elevadas não relacionadas a redução de plaquetas. Dor de barriga e exame com granulócitos em paredes de arteríolas ou vênulas
Por drogas
Sulfa, penicilinas, hidrato de cloral e fenitoína. De 7 a 21 dias após o uso
Fulminante neonatal
Deficiência grave de proteína C ou S, primeiro dia de vida. Parece uma CIVD, grave e fatal
Deficiência de Vitamina C
Síntese de colágeno prejudicada, sangramento gengival, petéquias e equimoses.
Pápula hiperceratótica perifolicular e petéquias de anel pálido
Síndrome de Ehler-Danlos
Defeitos genéticos no colágeno e na síntese de TC. Hipermobilidade articular, fragilidade cutânea e hiperextensibilidade
Dermatoses púrpuricas pigmentadas
Capilarite, púrpura simples, inflamatória sem vasculite. Grupo heterogêno: petéquias, púrpuras e hiperpigmentação da pele, marrom amareladas e benignas
Formas homeostáticas
TPI
Síndrome hemolítica urêmica
Trombocitopenia, anemia microangiopática e insuficiência renal aguda
Infecção prévia: sorotipo O157:H7 de E.coli e toxinas
Genéticas/fatores coagulação
CIVD, infiltração de medula, autoimune neonatal, hereditárias, induzidas por drogas, insuficiência medula, deficiência de fatores de coagulação, hemofilia, von wilebrand, vit K e doença hepática
Púrpura trombocitopênica idiopática
Plaquetas <100.000
Contagem normal de glóbulos brancos, hemoglobina e esfregaço de sangue
Gatilhos virais, ambientais ou fatores imunológicos
Classificação
Primária
Sem outros distúrbios associados
Recem-diagnósticada <3 meses
Persistente entre 3m a 12 m
crônica acima de 12 meses
Secundária
Pico entre 2 e 5 anos. Mais comum em meninos
Clínica
Súbita, erupção petequial, hematomas, sangramentos, plaquetopenia no hemograma, histórico de vacinação ou doença (6m), sem sintomas sistêmicos
Sangramentos
Quadro + grave trombocitopenia: geralmente mais sangramento
Mucosa se <10mil
Cutâneo é o 2º mais comum
Nasal - oral, sangramento menstrual, GI ou urinário
Grave
Epistaxe >5 a 15 minutos de duração, sangramento GI, outro sangramento mucoso grave que requer internação
Hemorraia intracraniana mais grave, mas rara
Exames
Esfregaço de sangue periférico, antiglobulina, Ig e reticulócitos
Não se faz biópsia de MO
Diagnóstico clínico
Criança com petéquias ou sangramentos, saúdavel, sem sintomas sistêmicos ou achasos ocasional em exames
Tratamentos
Sangramento com risco de vida
Transfusão de plaquetas, imunoglobulinas, metilpredinisolona 4 dias, AntiD, agonista de receptor de trombopoetina
Sangramento grave
Menos dias de tratamento, 1 ou 2 dias de medicamentos, pode usar TPO-RA
Risco alto ou moderado de sangramento
Glicocorticoide isolados
Risco leve de sangramento
espera vigilante
Medidas gerais
Restrição de atividade, evitar medicamentos antiplaquetários e anticoagulantes, monitoramento regular da contagem de plaquetas e monitoramento de sangramento clínico
Evolução
Maioria recupera em 3 a 6 meses com ou sem tratamento