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Doenca associada ao anticorpo Anti-Mog, As desordens associadas ao anti…
Doenca associada ao anticorpo Anti-Mog
Sintomas
Dependem da parte do sistema nervoso afetada pela inflamação:
Nervos ópticos (neurite óptica):
visão turva, embaçada ou escura, com dor ao movimentar o olho, podendo acontecer apenas em um lado ou nos dois lados ao mesmo tempo
Medula espinhal (mielite transversa):
fraqueza (inclusive com dificuldade para caminhar), formigamento, dormência ou outras sensações anormais, podendo ser apenas nas pernas ou também em outras partes do corpo, ou ainda dificuldades em controlar a bexiga ou o intestino
Cérebro (ADEM ou encefalite):
sonolência excessiva, agitação, confusão mental, alterações do comportamento, dificuldades de linguagem, dificuldades de raciocínio, crises epilépticas
Esses sintomas acontecem na forma de surtos, que duram dias ou semanas, e podem se resolver por completo ou deixar alguma sequela. Algumas pessoas sofrem apenas um surto ao longo da vida, e outras podem ter mais de um surto (inclusive de tipos diferentes)
MOGAD
Conceito:
Dença autoimune que atinge o sistema nervoso
Caracteriza-se por
Neurite óptica (geralmente bilateral)
Encefalomielite desmielinizante aguda
Encefalite
Mielite
Diagnóstico:
Além da entrevista e do exame físico feitos pelo neurologista, a investigação inicial costuma incluir exames de sangue, ressonância magnética e análise do líquor (material colhido através da punção lombar). O diagnóstico definitivo depende da detecção do anticorpo anti-MOG no sangue
A testagem do anti-MOG é também feita por CBA. O exame do líquido cefalorraqueano (LCR), incluindo a determinação do índice de IgG
Autoanticorpos contra MOG podem ser detectados em doenças desmielinizantes do SNC, principalmente em pacientes pediátricos.
A IIFT da EUROIMMUN, com células vivas (CBA) possibilita detecção sensível e específica desses anticorpos.
O exame do líquido cefalorraqueano (LCR), incluindo a determinação do índice de IgG e a pesquisa de bandas oligoclonais (BOCs), está alterado em uma proporção bastante variável de casos.
feita por CBA (“cell-based assay”). Com este método, a sensibilidade é em geral maior que 70% e a especificidade é bastante alta, entre 86-100%. Resultados falso-negativos são mais comuns durante os períodos de remissão ou após o uso de drogas imunossupressoras
Consequências:
Induz a desmielinização e leva à deposição do complemento
Maior probabilidade de:
• Envolvimento do nervo óptico do que da medula espinhal
• Neurite óptica simultaneamente bilateral
• Doença monofásica ou com poucas recorrências
Menor chance de associação com outras doenças autoimunes
Proporcionalmente maior acometimento de tronco cerebral e cerebelo
Menor relação com a síndrome da área postrema (náuseas, vômitos e soluços)
Ocorrência de lesões da medula espinhal, sobretudo nas porções mais baixas
Possibilidade de encefalomielite disseminada aguda (ADEM), especialmente em crianças
Predomínio em crianças e adultos jovens
Acometimento de mulheres e homens em proporção próxima a 1:1
Tratamento:
Tratamento dos sintomas:
durante o surto, ou se o surto deixar sequelas, seu médico pode recomendar medidas para aliviar os sintomas e favorecer a recuperação, como fisioterapia, sondagem urinária ou medicamentos para dor, rigidez muscular, incontinência urinária, etc
Tratamento do surto:
logo que o surto acontece, seu médico pode recomendar uma pulsoterapia com corticoide (geralmente injetado na veia, ao longo de 3 a 7 dias), imunoglobulina (também injetada na veia, por 2 a 5 dias) ou plasmaférese (uma espécie de filtragem do sangue, com 5 a 7 sessões) para diminuir a inflamação e acelerar a recuperação do surto
Tratamento de manutenção:
dependendo do caso, seu médico pode recomendar que você faça um tratamento contínuo ou periódico para prevenir o aparecimento de novos surtos. Geralmente isso é feito com medicamentos imunossupressores, como prednisona, azatioprina, micofenolato ou rituximabe
Esses casos também são tratados com imunossupressores (casos recorrentes, graves ou com anticorpo que continua positivo no sangue).
Grupo de risco:
Essa doença pode acontecer em qualquer momento da vida, desde a infância até a velhice. Ela pode afetar homens e mulheres de qualquer origem racial ou étnica, em qualquer local do mundo
Causas:
Desregulação do sistema imunológico
Produção do anticorpo: anti-MOG
Ataque ao sistema nervoso
Inflamação nos nervos ópticos, medula espinhal e/ou cérebro
Localizada na superfície da mielina de oligodendrócitos, a MOG está presente, de forma exclusiva, no SNC e os anticorpos anti-MOG têm sido associados à patogenicidade neuroinflamatória em um subgrupo de pacientes com manifestações heterogêneas
Os anticorpos anti-MOG são sintetizados contra a Glicoproteína da Mielina de Oligodendrócitos, molécula esta que está presente na superfície dos oligodendrócitos e da mielina.
MOG (Gliciproteína da mielina de oligodentrócitos)
É o componente menor da mielina e é expresso na superfície dos oligodendrócitos
Pode atuar como uma molécula de adesão celular, regular a estabilidade dos microtúbulos e modular as interações imunes da mielina
Anticorpo: anti-glicoproteína da mielina de oligodendrócitos (MOG)
2.Epidemiologia/Causas: características pertinentes ao agravo, como por exemplo se existe algum vínculo genético, epigenético, qual a incidência, se é mais comum em homens ou mulheres, se é mais comum a partir de determinada idade, se é mais prevalente em determinada região geográfica ou população...
Sinais e Sintomas: aqui pontuar quais são os sinais e sintomas clínicos que são evidentes e que sugerem ou eventualmente podem ser gatilho para se investigar o agravo em questão.
Achados de laboratório: nesse item, pontue eventual alteração de exame laboratorial, caso seja aplicável.
Achados histológicos: nesse item, pontue eventual alteração histológica, caso seja aplicável. Se tiver imagens, ficará melhor ainda!
Achados de imagem: nesse item, pontue eventual achado em exames de imagem, caso seja aplicável. Se tiver imagens, ficará melhor ainda!
Tratamento: quando houver tratamento cirúrgico, medicamentoso, etc...
Referências: colocar ao menos 3 referências científicas. Evitar sites de busca geral e sites com baixa ou nenhuma credibilidade científica
As desordens associadas ao anti-MOG positivo incluem:
Mielite transversal
Inflamação da medula espinhal
Tratamento
corticoides injetáveis;
terapia de troca de plasma para retirar o excesso de anticorpos que podem estar causando a inflamação da medula;
analgésicos, como acetaminofeno ou naproxeno
remédios antivirais;
Sintomas
inclinação da cabeça para frente, e dificuldade para engolir;
dificuldade para segurar a urina ou fezes.
fraqueza nos braços ou pernas, com dificuldade de segurar objetos ou andar;
formigamento ou sensação de queimação no peito, abdômen, pernas ou braços;
dor na coluna, especialmente na parte de baixo das costas;
Neurite óptica
Inflamação do nervo óptico
Sintomas
Dor ocular
Perda parcial ou total da visão
Tratamento
Admnistracão de corticóides e esteroides para inflamação
Geralmente, possui remissão espontânea
ADEM
Encefalomielite aguda disseminada - é uma doença desmielinizante, classicamente de curso monofásico
Sintomas
Febre
Cefaléia
Sinais meníngeos
Sinal de Brudzinski(flexão involuntária das pernas e/ou dor ao flexionar a cabeça em direção ao peito )
Desconforto lombar.
Sinal de Kernig (movimento flexão involuntária da cabeça ou sensação de dor ou limitações para esticar a perna para cima),
Rigidez de nuca
Pode evoluir com quadro multifocal com convulsões, paralisia de nervos cranianos, entre outros sintomas, inclusive, coma
Tratamento
Uso de corticoides injetados diretamente na veia para ajudar a diminuir a inflamação do sistema nervoso central, aliviando os sintomas existentes e prevenindo o aparecimento de novas complicações