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Infecção do trato urinário - Coggle Diagram
Infecção do trato urinário
Invasão e multiplicação de MO patogênicos em qualquer segmento do trato urinário
Um fator protetor é o fluxo urinário constante
Logo retenção urinária, anomalias do trato urinário são fatores de risco
Melina Dias UIT 2022
A incidência em <6 meses é maior em meninos não circuncisados, depois é maior em meninas
Contaminação por via ascendente ou por via hematogênica (mais comum em RN).
Apresentação clínica
Citite
disúria, polaciúria importante, urgência miccional, dor abdominal, dor suprapúbica
Estado geral preservado, sem sinais sistêmicos como febre, prostração e adinamia.
Choro sempre que enche a fralda em lactentes
Cistite hemorrágica (adenovírus)
Quadro viral de VAS + piúria + hematúria + flora bacteriana normal
Pielonefrite
Febre, prostração, dor abdominal, dor em flanco, disúria e polaciúria, anemia e perda de peso
Quanto a idade
RN
Grave, urosepse (perfusão diminuída, pulso fino e cianose central) ou moderado com RN que não vai bem
Pode não apresentar febre, hipotermia, recusa alimentar, sonolência extrema,
Lactente
Febre isolada, hiporexia, dor abdominal, e ganho de peso insuficiente, assadura que não melhora
Pré-escolar e escolar
Polaciúria, noctúria, disúria, enurese, urina fétida e febre alta na pielonefrite
Adolescente
disúria, polaciúria e dor à micção (algúria), hematúria e febre.
Agentes etiológicos
E.coli
klebisiella , Enterococos, Streptococcus do grupo B nos neonatos.
Estafilococos, pseudomonas aeruginosa e estreptococcus na manipulação da via urinária.
Staphylococcus saprophyticus na adolescente sexualmente ativa.
Fungos e vírus (as virais se limitam a cistites). -> imunossuprimidos, prematuros.
Diagnóstico
Exame de urina
Crianças menores
Saco coletor
Mais utilizado, mas maior contaminação
Cateterismo vesical
introduz-se uma sonda vesical estéril de acordo com o tamanho da criança até a bexiga e
aspira-se seu conteúdo
Melhor entre 0 e 2 anos
Punção suprapúbica
O método mais confiável, mas o mais invasivo
Densidade baixa - alteração na concentração da urina a partir de infecção da medula renal
Ph alcalino - Proteus
Hematúria
Nitrito - bacterias gram-negativas
Necessário 4 h de estase vesical
Pode dar falso negativo
Piúria
Esterase leucocitária
5 ou mais por campo em meninos e >10 em meninas (leucorreia)
Cilindros piocitários ou granulosos
Gram de urina
Quando positivo pode indicar contaminação, mais útil quando é negativo
Uroculturas
5 dias pra ficar pronto
Se > 100.000 UFC no saco coletor; abaixo disso, considerar contaminação
Se > 50.000 UFC no cateterismo vesical ou > 10.000 UFC de um único uropatógeno
Qualquer bactéria na punção suprapúbica exceto para as gram positivas que requer > 1000 UFC é considerada infecção
Toda criança <2 anos é prudente fazer US de vias urinárias e uretrocistografia. Criança >2 anos, faz US e só se vier alteração que faz propedêutica.
US
Em todos os pacientes, não precisa fazer na fase aguda. Normalmente faz 3 semanas após o tratamento
Se mostrar alterações anatômicas
Uretrocistografia miccional e cintilografia dinâmica
Cintilografia estática
Feita de 4 a 6 meses após ITU febril pra ver cicatriz renal.
Tratamento
Combater a constipação intestinal, orientar a mãe a correta higienização, orientar o esvaziamento a cada 3 a 4 horas
Tratamento via oral
Aceitação e tolerância.
Acesso a medicação
Bom estado geral e >2 meses.
RN: não se trata VO, sendo necessário internar o paciente.
Cefotaxima 🡪 3 doses diárias
Não usar ceftriaxona em RN pode causar kernicterus
Ampicilina + gentamicina na urosepse
Lactente com estado geral comprometido não esperar exames já iniciar tratamento
Eficácia presumida com o controle da febre em 72 a 96 horas
Sulfametoxazol-trimetropim (Bactrin®) 40 a 50 mg/kg/dia dividido em 2 doses.
Cefalosporina de 1º (cefalexina) ou cefadroxil
100mg/kg/dia de 6/6h - 30 a 50mg/kg/dia de 12/12h
Para >3 meses
Nitrofurantoína: 5-7 mg/kg/dia dividido em duas doses
Mais na profilaxia
Cistite 3 dias e pielonefrite de 7 a 10 dias
Lactentes > 2 anos internados
Cefalosporinas de 3 e 2º geração, aminoglicosídeos.
Meropenem ou cefalosporinas de 4º para pacientes de UTI, com flora hospitalar como causadora das infecções urinárias
Quimioprofilaxia
Prévia
No lactente, com suspeita de anomalia congênita, que teve ITU febril, pode-se ter a necessidade de mantê-lo com quimioprofilaxia para evitar novas infecções até que se faça a investigação de imagem.
Pós investigação do TU
refluxo vesico-ureteral grau 3 a 5 com itu recorrentes
Até realização de correção cirúrgicas nas anomalias obstrutivas
usar a quimioprofilaxia o mínimo possível.
Nitro 1 a 2mg/kg/dia, Bactrim 1 a 2mg/kg/dia e cefalosporina de 1º 1/4 da dose de tratamento. Todos em dose única diária