Assim, deve ser realizada reanimação volêmica com uso de cristaloides, correção dos distúrbios hidroeletrolíticos, analgesia, antibióticos de largo espectro, e, se necessário, drogas vasoativas
Paciente instável, com perfuração a mais de 24 horas, peritonite difusa e alto risco cirúrgico
Ulcerorrafia e epiploplastia, com patch, com lavagem da cavidade; ressecção ou ao menos biópsia das bordas da úlcera; tratamento para H. pylori, se positivo.
Paciente estável, com perfuração a menos de 24 horas, sem peritonite difusa e baixo risco cirúrgico – úlceras duodenais
Fechamento com patch de omento e irrigação da cavidade com soro fisiológico; vagotomia, se necessária.
Paciente estável, com perfuração a menos de 24 horas, sem peritonite difusa e baixo risco cirúrgico – úlceras gástricas
Ressecção da úlcera pelo risco de neoplasia, podendo ser realizada de forma local, por gastrectomia distal ou total, dependendo do seu diâmetro e localização.
Para entender o tratamento definitivo da úlcera gástrica, utiliza-se a classificação de Johnson, que se baseia na localização anatômica e potencial secretor de ácido da úlcera.