Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

Úlcera Crônica - Coggle Diagram

- - - - úlcera com mm a cm
        
        lesão de inoculação única x múltipla
        
        linfagite centrípeta discreta x adenopatia insignificante
        
        úlcera circular, bordas elevadas e infiltradas (em moldura), fundo com granulação grosseira e avermelhada, recoberta por exsudato discreto, seroso ou seropurulento
        
        involução espontânea 6-15 meses
        
        cicatriz atrófica e apergaminhada, pigmentação salpicada intensa na periferia
        
        2 more items...
  - - - infiltração e tuberosidade (semelhante virchowiano)
        
        histopatologia: histiocitomatoide com riqueza de parasitas por deficiência específica seletiva de linfT com atividade de linfB
        
        evolução crônica
        
        comprometimento discreto ou ausente de mucosas
        
        ausência comprometimento visceral
        
        resistência terapêutica
  - - - 2ª a infecção visceral anteriormente tratada
  - - - preferencialmente na face
        
        reativação por parasitas confinados pelo processo cicatricial
  - - - formas com hiper-reatividade celular:
        
        abortada (subclínica)
        
        cutânea
        
        mucosa
        
        mucocutânea
        
        formas com hipo-reatividade celular:
        
        cutânea difusa 1ª (virchowianoide)
        
        cutânea difusa 2ª (pós-calazar)
        
        visceral (calazar)
        
        formas borderline
        
        leishmaniose tegumentar americana
        
        formas cutânea:
        
        única
        
        tardia
        
        disseminada
        
        cútis
        
        difusa
        
        formas mucosa:
        
        tardia
        
        concomitante
        
        contígua
        
        primária
        
        indeterminada
- - - - 3 principais etiologias:
        
        insuficiência venosa periférica
        
        insuficiência arterial periférica
        
        neuropatia
        
        úlceras nas pernas x nos pés
        
        25-50% não são completamente curadas após 6 meses
        
        70% úlceras de perna por doença venosa
        
        20% por insuficiência arterial ou doença arteriovenosa mista
        
        fatores de risco insuficiência venosa:
        
        idade avançada
        
        sexo feminino
        
        HF úlcera venosa
        
        raça branca
        
        história de TVP ou flebite
        
        lesão anterior na perna
        
        gestação
        
        edema crônico das pernas
        
        sedentarismo
        
        posição ortostática por longos períodos
        
        repouso prolongado
        
        1 more item...
- - - - úlceras rasas com bordas irregulares e exsudato fibrinoso/ dor leve a moderada em queimação
        
        pulsos periféricos normais
        
        edema piora durante dia e melhora com elevação dos MMII
        
        teleangiectasias
        
        dermatite ocre
        
        varicosidade
        
        história de TVP ou trauma ou cirurgia na perna
        
        úlcera crônica: lipodermatoesclerose com induração e fibrose tecido medial da pele
        
        USG duplex da perna = refluxo venoso
        
        úlceras arteriais:
        
        diminuição fluxo por artérias perfurantes teciduais
        
        aterosclerose
        
        doença macrovascular ou microvascular
        
        DM, vasculite e microtrombos
        
        isquemia e necrose
        
        úlceração das pernas
        
        tabagistas/ DM/ dislipidemia/ HAS
        
        1 more item...
- - - - 1/5 pacientes pé infectado precisam amputar
        
        diagnóstico clínico (saída de secreção purulenta)
        
        presença de 2: calor/ eritema/ hipersensibilidade ou dor/edema
        
        infecção sistêmica: febre/ calafrios/ leucocitose/ eritema/ faringite
        
        agente causador e ATB = esfregaço da ferida x aspiração de descarga purulenta x biópsias de tecidos
        
        infecções aguda = gram+
        
        1 more item...
- - - - protozoário do gênero Leishmania
        
        transmissão = picada fêmea mosquito flebótomo infectada
        
        epidemiologia:
        
        2 milhões de casos novos/ano no mundo
        
        2º lugar protozooses transmitidas por vetores
        
        NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
        
        Brasil: 35.000 novos casos/ano
        
        fronteira sul Amazônia e Foz do Iguaçu
        
        3 perfis: silvestre, ocupacional/lazer, periurbana/rural
        
        etiopatogenia:
        
        4 espécies patogênicas: L. donovani, L. chagasi, L. tropica, L. braziliensis
        
        evolução parasita TGI
        
        hipopilárica (parte porterior)
        
        peirpilárica (parte anterior e posterior)
        
        suprapilárica (parte anterior e média)
        
        2 subgêneros: Leishmania e Viannia
        
        Brasil = 7 espécies de Leishmania
        
        L. braziliensis, L. guyanensis, L. lainsoni, L. shawi, L. naiffi, L. lindenberg, L. amazonensis
        
        parasita intracelular obrigatório de células fagocíticas mononucleares
- - - - hospedeiro:
        
        inoculação na pele
        
        formas amastigotas intracitoplasmáticas nos macrófagos
        
        incubação: 2-3 meses (2 semanas a 2 anos)
        
        histopatologia:
        
        alteração pele e mucosas
        
        inflamação exsudativa aguda
        
        granuloma tuberculoide completo
        
        infiltração linfo-histiocitária ou plasmolinfo-histiocitária
        
        clareiras de Montenegro (acúmulos discretos de células epitelioide)
        
        necrose e vasculite necrosante
        
        achado leishmânia é inversamente proporcional ao tempo de duração da lesão
        
        teste de Montenegro = imunidade celular por linfT específico
        
        negativo primeiras semanas
        
        positivos maioria dos pacientes
        
        negativos na forma difusa anérgica (sem linfT específicos)
        
        resposta Th1 predominante:
        
        produção INF-alfa e IL-2
        
        clínica limitada e melhor evolução
        
        IFN-alfa: produção ROS e ativação TCD4 em Th1
        
        Il-12: estimula produção IFN-alfa por CNK
        IL-2: estimula produção TNF-alfa
        
        TNF-alfa: amplia ativação de macrófagos por IFN-alfa
        
        resposta Th2:
        
        deficiência na resposta Th1
        
        produção IL-4 e IL-10
        
        formas mais graves
        
        coinfecção HIV e Leishmania
        
        mais lesões, maior acometimento mucoso
        
        TNF-alfa: aumento replicação viral e progressão infecção
- - - - pesquisa direta leishmania: coloração Giemsa/ progressivamente negativo com duração lesão e dificilmente positivo em lesões mucosas
        
        isolamento em cultivo in vitro (forma promastigota)
        
        inoculação em animais
        
        exame histopatológico
        
        imunofluorescência indireta (anticorpos contra leishmanias/ a partir de 1/80/ contorle de cura
        
        PCR em casos mucosos
        
        imuno-histoquímica (anticorpos mono e policlonais)
        
        intradermorreação de Montenegro:
        
        0,1ml intradérmico com suspensão de 10 milhões de promastigotas/ml
        
        positividade obtida em 48-72h
        
        muito específico e sensível
        
        positivo resto da vida
        
        negativo formas anérgicas
        
        6 semanas para tornar-se positivo no início
        
        diagnóstico diferencial:
        
        úlcera: CEC, sífilis 3ª, úlcera tropical, vasculite
        
        verrucosa: paracoccidioidomicose, esporotricose, cromoblastomicose, TB
        
        infiltradas: rinofima, sarcoidose, granulomatose de Wegener, hanseníase, entomoftoromicose
        
        laishmânides: ectima, dermatofitose, hanseníase, granuloma anular, sarcoidose, reação picada de inseto
        
        mucosas: histoplasmose, rinoescleroma, vasculite, CEC, goma sifílica, lúpus vulgar
        
        prognóstico:
        
        evolução benigna com cura clínica
        
        evolução grave com deformidades
        
        forma abortiva sem cicatriz
        
        forma abortiva com cicatriz
        
        forma disseminada
        
        forma anérgica difusa
- - - - ampolas = 5ml/1,5g = 425mg do antimonio (Sb)
        
        formas cutâneas: 15mg Sb/kg/dia
        
        formas mucosas/mucocutâneas: 20mg sb/kg/dia
        
        iniciar doses baixas ou dias alternados para evitar edema e obstrução
        
        cálculo dose até peso de 60kg (máx 3 ampolas)
        
        diluição em 200ml SG5%
        
        administração gota a gota por 1h
        
        1 more item...
        
        associações terapêuticas:
        
        alopurinol 15mg/kg/dia VO + 8mg Sb/kg/dia IM
        
        pentoxifilina 400mg 3x/dia VO + 20mg Sb/kg/dia IM
        
        vacina com amastigotas mortas + 8,5mg Sb/kg/dia IM
        
        resistência = sem resposta clínica ou parasitológica após 20 dias
        
        prolongar mais 10 dias (se sem novas lesões)
        
        ausência resposta = fármacos 2ª linha
        
        1 more item...
        
        efeitos colaterais:
        
        dose-tempo dependentes
        
        maior vigilância: >50 anos, cardiopatas, nefropatias, hepatopatias, doença de Chagas
        
        artralgias e mialgias
        
        anorexia e astenia
        
        náuseas, vômitos e dor abdominal
        
        alteração todas séries hemograma
        
        elevação amilase e lipase
        
        elevação TGO e TGP
        
        elevação BT e frações
        
        elevação FA
        
        lesão renal
        
        cardiotoxicidade
        
        distúrbios repolarização, inversão onda T, alargamento espaço Q-T, bradicardia sinual
        
        monitoramento laboratorial:
        
        antes e semanalmente
        
        controle TGO, TGP, BT, FA, Ur, Cr, leucograma, ECG
        
        verificar PA, paciente deitado e alimentado antes da aplicação
        
        1 more item...