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Apendicite aguda,  ≤ 4: Exclui apendicite  4-7: orientação de retorno…

- - - - Conforme a doença evolui, as bactérias presentes no apêndice se multiplicam rapidamente
        
        Bacteroides fragilis e Escherichia coli.
  - - - Geralmente, as perfurações são observadas logo após a obstrução e não na ponta do apêndice.
- - - - Perfuração: dor mais intensa, febre ALTA, rato
        antes de 12 horas, acontece nos extremos de idade e tem como consequência bloquear os órgãos naquele lugar e peritonite generalizada
      - Peritonite: causa íleo paralítico, rigidez
        generalizada, sinais de irritação peritoneal difusa fatores de risco para peritonite generalizada aguda
        (idoso, criança, imunossuprimido, DM, apêndice pélvico, cirurgia previa.
      - Pieloflebite: não é comum hoje, é a tromboflebite
        supurativa do sistema porta, causa calafrios, febre alta icterícia e evolui com abcesso hepático
      - Apendicite hiperplásica: é um tumoração da fossa
        ilíaca direita, sem repercussão clínica, paciente sem sintoma, o quadro clínico arrastado, tratamento com ATB e drenagem percutânea Quadro arrastado de 1 semana. Posterior a drenagem, fazer apendicectomia em intervalo de 6-10 semanas. Maior taxa de complicações nesses casos.
        
        A cirurgia não é feita diretamente porque está tudo
        inflamado, e corre o risco de lesar o ceco ou outra estrutura e causar mais complicações. O paciente está clinicamente bem, então faz o antibiótico com a drenagem para depois realizar a cirurgia.
  - - - O sinal mais clássico é o de Blumberg, que consiste na dor à descompressão (mais intensa do que à compressão) na fossa ilíaca direita. Embora seja um sinal de irritação peritoneal presente em múltiplas situações, ele foi originalmente descrito para apendicite
  - - - Posiciona-se o paciente em de cúbito lateral esquerdo, e o examinador deve realizar a hiperextensão passiva de membro inferior direito (ou flexão ativa contra resistência).
        
        Em caso de dor a hiperextensão passiva ou a flexão ativa, o sinal é positivo.
  - - - Para realizá-lo, com o paciente em decúbito dorsal, faz-se a flexão passiva da perna sobre a coxa e da coxa sobre a pelve, então procede-se com uma rotação interna da coxa.
    - - Dá-se positivo quando se refere dor no hipogástrio.
    - - Se o toque retal doer: abcesso pélvico ou
        apendicite pélvica
- - - - revela febre baixa (38 °C), dor à palpação do quadrante inferior direito (sinal de McBurney) com defesa.
      - leucocitose (12.000/microlitro) com 85% de neutrófilos.
- - - - Gastroenterocolite aguda
      - Diverticulite de Meckel
      - Pneumonia
    - - Ileíte de Crohn
      - Diverticulite
      - Litíase renal
      - ITU
      - Úlcera péptica perfurada
      - GECA
      - Pancreatite
    - - DIP
      - Torção de ovário
      - Ovulação dolorosa
      - Gravidez ectópica
  - - - Leucocitose
        
        Leucocitose 12000-18000 > 20.000 sugere
        complicação
        
        BHCG - para mulheres
    - - Leucocitúria, Hematúria
        
        Piúria minima
  - - - Diâmetro aumentado(>6mm), paredes espessadas, perda de definição
      - Com evolução da inflamação, encontramos líquido periapendicular, abcesso, ar
      - A sensibilidade e a especificidade do US variam de 76% a 96% e de 47% a 94% respectivamente27, pois é um exame essencialmente operador-dependente. A maior dificuldade na ultrassonografia é identificar um apêndice normal, sobretudo em pacientes obesos, nos apêndices retrocecais e quando há íleo paralítico associado ao quadro abdominal, o que nos leva a concluir que este exame é mais útil em detectar apendicite do que em afastá-la, pois é necessário ver o órgão normal. O exame ultrassonográfico apresenta, entretanto, muitas vantagens, como ser de baixo custo, não provocar irradiação - podendo ser usado com segurança em grávidas e crianças e, além da apendicite, diagnosticar patologias pélvicas de origem ginecológica, muito comuns, nos quadros abdominais agudos das mulheres.
    - - Padrão ouro mas alto custo
      - USG inconcunclusivo, pacientes obesos, suspeita de perfuração ou tumor
        
        Borramento da gordura adjacente
    - - Obtenção de dados indiretos
        
        De abdome
        
        Íleo localizado+ apendicolito (5%)+ perda do
        contorno da gordura peritoneal + apagamento do psoas
        
        De torax
        
        Pneumoperitônio: considerar outro diagnóstico
        (apêndice perfurou (raro), ulcera, pneumonia).
  - - - Acontece que a distensão do órgão estimula fibras aferentes viscerais e produz uma dor visceral mal delimitada. Apenas quando o processo inflamatório ultrapassar a serosa e entrar em contato com o peritônio parietal, ocorrerá estimulação de inervação aferente parietal e dor bem localizada em FID.
      - Anorexia, náuseas e vômitos (vomito é + comum em criança mas em adultostambém ocorre) + febre baixa 37,5 a 38°C
      - A dor abdominal é tipo em cólica com piora a movimentação e tosse e NÃO melhora com a evacuação e eliminação de faltos.
      - 25% dos casos a dor se inicia em fossa ilíaca direita sem migrar.
      - Constipação > diarreia
    - - RN não é comum, diagnóstico tardio, distensão, vômitos e irritabilidade
      - Criança, vômitos frequentes, anorexia, diarreia e febre alta. O omento é imaturo e perfura fácil.
      - Idosos, gangrena e perfuração, AAO, febre baixa, leucocitose discreta e elevada mortalidade
- - - - A infecção pode se disseminar dentro do abdômen (um quadro clínico denominado peritonite)
        
        A infecção pode se disseminar para a corrente sanguínea
- - - - Nauseas/Vômitos - 1 ponto
        
        Dor a palpação em FID - 2 pontos
        
        Descompressão brusca dolorosa em FID - 1 ponto
        
        Temperatura maior que 37,5º - 1 ponto
        
        Leucocitose - 2 pontos
- - - - Apendicectomia imediata
        
        incisões conforme preferência do cirurgião
        
        incisões conforme preferência do cirurgião
        
        Incisão oblíqua comeparação muscular (McArthur- McBurney)
        
        Incisão transversal (Rockey-Davis)
        
        nsisão mediana concervadora
      - Deve realizar antes da cirurgia
        
        Reanimação hídrica
        
        Administração de Antibiótico de amplo espectro (Gram-negativos)
        
        Não deve ser continuada no pós-operatório
      - Pós-operatório
        
        limentação oral tem início imediatamente e avança conforme o tolerado pelo paciente
    - - Abordagem aberta e fechada
      - A estratégia operatória é semelhante a da apendicite não compliacad
      - Pré-operatóri
        
        Reanimação hidríca agressiva
        
        Antibioticoprofilaxia
      - É obtido a cultura de rotina pois podem revelar bactérias resistentes e são úteis para planejamento da terapia oral na alta.
      - Assim que retirado o apêndice deve ser eliminado material infeccioso do abdome, com irrigação de alto volume (dando atenção maior para o QID e pelve)
      - Não é colocado dreno, a menos que tenha abcesso
      - Pós-operatório
        
        Os antibióticos de amplo espectro são continuador por 4 a 7 dias.
        
        Alimentação oral é iniciada após o retorno dos ruídos intestinais, a eliminação de gases e avança conforme o tolerado pelo paciente
        
        A alta deve ocorrer quando o paciente consegue tolerar a dieta, esteja apirético e tenha contagem leucocitária normal.
      - Complicação
        
        Abscesso (10 a 20%)
        
        Deve ser suspeitada quando o paciente apresenta:
        
        Febre
        
        Leucocitose
        
        Dor
        
        Atraso no retorno da função intestinal
        
        TC com contraste serve para diagnóstico
        
        O tratamento é fazer a drenagem