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modelo cognitivo de ansiedade - Coggle Diagram
modelo cognitivo de ansiedade
este modelo se centraliza na vulnerabilidade. este senso aumentado é evidente nas avaliações tendenciosas e exageradas do indivíduo.
o estado de ansiedade depende do equilíbrio entre a validação da ameaça inicial e avaliação secundária da capacidade de enfrentamento e da segurança
Alta ansiedade: probabilidade/ gravidade da ameaça+ enfrentamento e segurança
baixa ansiedade= probabilidade/ gravidade da ameaça+enfrentamento e segurança
ansiedade moderada= probabilidade da ameaça + enfrentamento e segurança
O modelo cognitivo de ansiedade está estabelecido dentro de um perspectiva de processamento de informação, na qual ocorre um distúrbio emocional devido a um excesso de funcionamento deficiente no mecanismo cognitivo
A ansiedade é um produto de um sistema de processamento de informação que interpreta uma situação como ameaçadora aos interesses vitais e bem-estar do indivíduo.
A mobilidade comportamental para lidar com o perigo poderia ser de luta ou fuga; mas também em pedir ajuda, adotar postura defensiva ( uma resposta pela ansiedade)
um segundo tipo de resposta é a imobilidade em situação onde o enfrentamento poderia aumentar o risco imaginado
Princípios centras deste modelo, proposições:
Avaliações de ameaça exagerada: A ansiedade é caracterizada por uma atenção aumentada e seletiva a risco pessoal que é percebido como tendo um impacto negativo sobre o bem estar do individuo
Impotência: A ansiedade envolve uma avaliação incorreta de recursos pessoais de enfretamento, resultando em uma subestimativa da própria capacidade de enfrentar uma ameaça
processo inibitório de informação de segurança:: estados de ansiedade são caracterizados por processamento inibido e altamente restrito de sinais que transmitem gravidade diminuída de uma ameaça.
Pensamento construtivo ou reflexivo prejudicado: Durante a ansiedade o pensamento lógico e realístico são de difícil acesso portanto ineficientes para a redução da ansiedade.
processamento automático e estratégico: a ansiedade envolve uma mistura de processos cognitivos automáticos e estratégicos responsáveis pela qualidade involuntária e incontrolável da ansiedade.
Processo autoperpetuadores: A ansiedade envolve um ciclo vicioso no qual o aumento da atenção autoconcentrada aos sinais e sintomas de ansiedade contribuirá para um intensificação do do sofrimento subjetivo
Primazia cognitiva: várias respostas defensivas fisiológicas ou comportamentais são inadequadamente mobilizadas para lidar com uma ameaça que é fruto de uma generalização de uma avaliação cognitiva primária e avaliação de vulnerabilidade pessoal.
Vulnerabilidade cognitiva à ansiedade: suscetibilidade aumentada à ansiedade é resultado de crenças centrais persistentes sobre vulnerabilidade ou impotência pessoal e de proeminência da ameaça.
Situações, eventos e estímulos ativadores
Situação: O modelo é mais consistente com uma perspectiva de diátese-estresse, onde as situações (estresse) ativam o programa de ansiedade em pessoas com uma propensão resistente a gerar avaliações primárias de ameaça (diátese).
as situações que provocam ansiedade são pessoalmente idiossincráticas e altamente diversas, um estímulo só ativará o programa de ansiedade se este for percebido como um ameaça aos interesses vitais do indivíduo (ameaça simbólica ou hipotética)
Modo de orientação: O modo de orientação opera em base de combinação de tal forma que esses esquemas são ativados se os aspectos de uma situação combinarem com o padrão de orientação.
opera no nível pré-consciente, automático e fornece uma percepção quase instantânea de estímulos negativos que poderiam representar uma possível ameaça à sobrevivência do organismo.
Ativação do modo primitivo de ameaça: Ativado pela detecção de possíveis informação emocional negativa relevante à ameaça pelos esquemas de orientação, resultando em ativação automática simultânea.
este modo consiste em diferentes tipos de esquemas todos visando à maximização da segurança e minimização do perigo
Esquema cognitivo-conceituais: representam crenças, regras e suposições relevantes para fazer interferências e intepretações.
Esquemas comportamentais: consistem em códigos de disposição de resposta e programas de prontidão para ação que permitem uma resposta defensiva inicial muito rápida e automática à ameaça.
Esquema fisiológico motivacional: representa excitação autonômica, sensações físicas percebidas; representa objetivos de afastamento; um desejo de minimizar imprevisibilidade, falta de controle e desprazer.
Esquemas afetivo: representa sentimentos subjetivos de nervosismo, agitação
hipóteses
1 Viés atencional para ameaça: Indivíduo altamente ansioso exibirá um viés atencional seletivo para estímulos negativos relacionados a ameaças de preocupação vitais particulares
2 processamento atencional de segurança diminuído: indivíduo ansioso exibirá um afastamento atencional automático de sinais de segurança que são incongruentes com sua preocupações de ameaça dominantes, enquanto os não ansiosos demostrarão mudança atencional automática para sinais de segurança
4 erros cognitivos baseados na ameaça: indivíduas altamente ansiosos cometerão mas erros cognitivos enquanto processam estímulos ameaçadores particulares conforme expresso em estimativas tendenciosas da proximidade e probabilidade da ameaça potencial; inverso para não ansiosos.
3 Avaliação de ameaças exageradas: a ansiedade é caracterizada por um processo avaliativo automático que exagera a valência ameaçadora de estímulos relevantes em comparação com valência da importância real de estímulos.
5 Interpretação negativa da ansiedade: indivíduos altamente ansiosos gerarão interpretações mais negativas e ameaçadoras de seus sentimentos e sintomas ansiosos subjetivos do que os de baixo nível de ansiedade.
6 A ansiedade será caracterizada por frequência, intensidade e duração elevadas de pensamentos e imagens automáticos negativos e perigo seletivo de ameaça em comparação a estados não ansiosos ou outros tipos de afeto negativo.
7 indivíduos altamente ansiosos exibirão estratégias defensivas imediatas menos eficazes para diminuir a ansiedade e garantir um senso de segurança em relação a indivíduo experimentado níveis baixos ansiedade
8 Um viés de amaça seletivo será evidente em processos cognitivos explícitos e elaborados de modo que a recuperação de recordações de ansiedade, as expectativas de resultados e as inferências a estímulo ambíguos apresentarão uma preponderância de temas relacionados a ameaças em comparação a indivíduos não ansiosos
9 Os processos cognitivos explícitos e controlados na ansiedade serão caracterizados por um viés inibitório de informação de segurança relevantes a ameaças seletivas.
10 Na ansiedade elevada a preocupação tem um efeito adverso maior por aumentar a ênfase da ameaça, enquanto a preocupação em estados de baixa ansiedade tem mas probabilidade de estar associada a efeitos positivos como a iniciação de solução efetiva do problema
11 Vulnerabilidade pessoal elevada: indivíduo altamente ansiosos exibirão autoconfiança mais baixa e maior percepção de impotência em situação relacionadas a suas ameaças seletivas comparados a indivíduo não ansiosos
12 Crenças relacionadas a ameaça resistentes: Indivíduo vulneráveis a ansiedade podem ser diferenciados de pessoas não vulneráveis por seus esquemas (crenças) mal adaptativos preexistentes sobre ameaças e perigos particulares e vulnerabilidade pessoal associada que permanece inativa até ser disparada por experiências ou estressores de vida relevante.