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ARGENTINA - POLÍTICA EXTERNA E RELAÇÕES COM O BRASIL (pt. 1) - HISTÓRIA -…
ARGENTINA - POLÍTICA EXTERNA E RELAÇÕES COM O BRASIL
(pt. 1) - HISTÓRIA - períodos mais marcantes
INÍCIO SÉCULO XX
Argentina enriqueceu, sobretudo, pelas produções de grãos e de carne - impulsionada pelas revoluções nos transportes e construção de ferrovias
Bastante abalada pela IGM, mas logo se recupera, sobretudo pelas exportações. Prosperidade durou até o fim dos anos 20, no crash de 29 (qdo os preços de exportações caíram)
Recuperação: a partir da década de 1930. Principal transformação nessa década:
CAMPO POLÍTICO
Golpe do General José Félix Uriburu (1930-32)
A partir desse golpe, a Argentina conviveria com uma série de intervenções militares, por mais de 5 décadas -
5 diferentes períodos de gov. militar entre 1930 e 1983
e, mesmo nas transições entre os govs civis no período,
os militares tiveram uma participação constante na vida política argentina
2GM (1939-1945)
Argentina inicialmente neutra, relutando romper relações diplomáticas com o eixo
1942 - Reunião Interamericana de Consulta (RJ) - Argentina e Chile se opõe a uma ruptura de relações com o Eixo
, questão levantada, na ocasião, pelos EUA
BR rompeu no início de 1942
, e, mais tarde, reconhece seu estado de guerra com a Alemanha e com a Itália. Japão apenas em 1945.
1943 - Golpe Militar na Argentina - isola diplomaticamente o gov. argentino
Argentina não é convidada p/ Bretton Woods em 1944
Argentina é convidada p/ Conferência de São Francisco, em 1945, apenas por insistência do BR e de outros países latinoamericanos. ARG participou e é membro fundador da ONU.
Fica a margem da 2GM até quase no final - só declara guerra ao Japão e a Alemanha em 1945, por solidariedade hemisférica aos EUA
JUAN DOMINGO PERÓN (1946-1955)
Vence as eleições de 1946
Fica 2 mandatos seguidos como presidente. Reeleito em 1951 e deposto por militares em 1955 (Revolução Libertadora de 1955)
1947 - PERÓN FUNDA O
PARTIDO JUSTICIALISTA (PARTIDO PERONISTA)
P.E - "Terceira via/Terceira posição"
antiimperialismo
independência da inserçãoe xterna da argentina
não alinhamento a nenhum dos polos de poder no início da guerra fria
desconfiança com relação ao multilateralismo (não assina a Carta de Havana (OIC), não integra inicialmente o GATT, a OEA, o FMI e nem o Banco Mundial. Argentina só ingressa nessas organizações em 1956, após a deposição de Perón. GATT apenas em 1967.
Sem aproximação significativa com o BR - há, inclusive, dificuldades durante o gov. Vargas
Proposta do gov. Perón de um novo Pacto ABC para promover a integração - não é apoiada pelo BR, não foi levada adiante
Governo militar de Pedro Eugenio Aramburu (1955-1958)
Busca integrar a Argentina ao multilateralismo regional e global - ratifica os instrumentos constitutivos da OEA, FMI e Banco Mundial
1958 - novas eleições, assume o
Arturo Frondizi (1958-1962)
ARTURO FRONDIZI (1958-1962)
Segue buscando mais protagonismo internacional p/ Argentina
Apoia a proposta brasileira da OPA
BR e Argentina apoiam a criação da ALALC
1961 - JÂNIO E FRONDIZI ASSINAM OS
ACORDOS DE URUGUAIANA
Sistema de consultas recíprocas entre BR e ARG sobre diversos temas de interesse bilateral
"Espírito de Uruguaiana"
Marca dessa convergência de posições: os dois países se abstém na votação sobre exclusão de Cuba na OEA (outer six) (Reunião de Consultas de Punta del Este de 1962)
JUAN DOMINGO PERÓN (1973-1974)
Morre por doença em 1974. Quem assume é a Maria Estela de Perón (Isabelita Perón)
GOVERNO MARIA ESTELA PERÓN (Isabelita Perón)
Sofre um golpe e aí tem início o último gov. militar argentino, de 1976
DITADURA MILITAR (1976-1983)
Doutrina da Segurança Nacional - combate ao comunismo e a opositores ao regime
(um dos regimes mais violentos da região, mais de 30 mil desaparecidos)
Relações com o Chile
Divergência na delimitação de fronteiras na região Sul - Argentina e Chile recorrem a uma arbitragem internacional, proferida em 1977
Governo miltiar
não aceita o resultado da arbitragem
- é preciso haver, inclusive, a intermediação do Papa João Paulo II p/ evitar que o conflito esclaasse
Situação se resolveu em 1984, já no governo civil de Alfonsin. últimos detalhes pendentes seriam solucionados na década de 1990, no gov. Menem
Tentam se reaproixmar dos EUA, mas as críticas do gov. Carter à situ de DH acabaram dificultando os interesses argentinos
1982 - gov. militar já perdendo forças, enfrentando uma severa crise econômica
Leopoldo Galtieri (general) declara guerra ao
Reino Unido
(Guerra das Malvinas) - tenta, inclusive, invocar o TIAR, mas os EUA ficam do lado do UK e até adotam sanções contra a Arg. pela agressão ao UK
Poucos meses depois, a guerra termina com derrota argentina.
Isso acelera a derrocada abrupta do gov. miltiar argentino, sem que houvesse uma transição lenta, como foi no BR
BR-MALVINAS
: BR apoia o pleito argentino de soberania sobre as Malvinas desde 1833
BR se declara neutro na guerra
de 1982 a 1990, relações UK-ARG rompidas, embaixada do BR em Londres representa os interesses argentinos junto ao gov. britânico
RAÚL ALFONSÍN (1983-1989): Partido União Cívica Radical
Ao longo da década de 80, arg enfrenta uma
Crise econômica fortíssima, que domina o governo
Hiperinflação (+3000%)
Alfonsín renuncia diante do quadro econômico e político
. Vence as eleições o peronista Carlos Menem (Partido Justicialista, 1989-1999)
CARLOS MENEM (1989-1999)
PE: postura de
alinhamento aos interesses dos EUA
(chanceler: Guido di Tella)
Envia aviões a primeira guerra do golfo
Sai do MNA
Ratifica o Tratado de Tlatelolco e adere ao TNP
Guido di Tella: "Argentina busca relações carnais com os EUA"
1998 - Clinton designa Argentina como "aliado prioritário extra-OTAN" (mesma designação recebida pelo BR em 2019)
Carlos Escudé (historiador argentino): postura argentina é "realismo periférico" - constatação realista de que os EUA são uma potência inexorável, então não caberia a um país médio tentar competir ou contestar seu poderio
POLÍTICAS LIBERAIS
privatização de estatais
abertura da economia argentina
conversibilidade entre o peso e o dólar
em um esquema de conselho da moeda
final dos anos 90: economia entra em recessão - pobreza, desemprego, endividamento... -> CRISE ECONÔMICA DE 2001
DE LA RÚA (1999-2001)
Crise econômica de 2001
Corralito (2001)
- p/ evitar o colapso do sistema bancário - as contas bancárias foram congeladas - bloqueio de liquidez bancária - acaba agravando o quadro social. VIOLÊNCIA EXPLODE NO INÍCIO DOS ANOS 2000.
Dado o quadro econômico e social gravíssimo, renuncia.
HÁ UMA SUCESSÃO DE PRESIDENTES EM UM INTERVALO DE 2 SEMANAS
EDUARDO DUHALDE (2002-2003, Partido Peronista)
Fim da conversibilidade do peso ao dólar
NESTOR KIRSCHNER (próxima aula)
despenca na prova