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Atenção Primaria em outros países, Mariana Ribeiro Martins IESC 1 …
Atenção Primaria em outros países
Cultura e a organização sanitária de sistema de saúde:
Sistemas sanitários são expressões da cultura, da historia, da riqueza, e da geografia, de um país.
De uma forma geral o medico e quem decide se o paciente necessita de uma atenção especializada, existem algumas exceções como doenças de transmissão sexual.
Em certas culturas em que o sexo e reprimido, e que não considera-se uma informação relevante a vida intima do paciente.
O médico de família e comunidade exerce o papel de filtro
, mas sem exceção alguma para as doenças de transmissão sexual.
Ambas as questões são comuns a quase todos os países do mundo, uma vez que fazem parte da cultura “geral” que iguala as sociedades humanas.
Na Espanha e no Reino Unido, os pacientes crônicos por doença de transmissão sexual,
não são acompanhados pela atenção primária, mas sim pela hospitalar.
Brasil e os EUA compartilham um sistema de saúde que não podemos considerar público.
Cuba quanto na Dinamarca e na Espanha, o sistema de saúde é público.
Médicos cubanos, como os espanhóis, são médicos assalariados, e os médicos dinamarqueses são pequenos empresários e profissionais com prática independente.
Modelo Bismarck
Dinheiro público procedente de taxas associadas ao salário (previdência social).
Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Costa Rica, Eslovênia;
França, Grécia, Hungria, Japão, Polônia, Suíça, Taiwan e Uruguai.
Modelo Beveridge
Dinheiro público procedente de impostos gerais.
Austrália, Canadá, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Irlanda;
Itália, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido e Suécia.
Modelo Semashko
Com dinheiro público nacional centralizado
Cuba
Pagamento por capitação - a chave na atenção primária
Coincide com a existência de uma lista de pacientes para cada médico geral e com o papel de filtro desempenhado por esse profissional.
O médico de família e comunidade em pagamento por capitação não precisa competir para conseguir pacientes, nem para realizar atividades, nem com o especialista nem com seus próprios colegas.
Pagamento por Capitação
Nos sistemas sanitários públicos, existe provimento público dos serviços de atenção primária quando os médicos de família são funcionários, cobram por salário e trabalham em instituições públicas (centros de saúde).
Argentina, Cuba, Costa Rica, Espanha, Finlândia, Grécia (áreas rurais), Islândia, Polônia (áreas rurais), Portugal e Suécia.
O p
agamento por capitação não chega a 100% da renda e é complementado com diferentes pagamentos
. Associa-se à função de filtro do médico geral, ao dar a ele o monopólio do acesso ao especialista.
Pagamento por salário
(provimento público e financiamento público)
Sistemas sanitários nacionais públicos, são pagos por salário médicos funcionários que trabalham em centros de saúde de propriedade pública, ou seja, o financiamento público coincide com o provimento público de serviços.
Pagamento por produção
Pagamento por produção
com reembolso
(o indivíduo paga direto ao médico e apresenta depois a conta para o sistema de saúde para ser reembolsado)
Andorra, Bélgica, Finlândia (prática privada), França, Grécia
Pagamento por produção
sem reembolso
(o serviço é gratuito no ponto de atendimento e o médico apresenta depois a conta para o sistema de saúde)
Alemanha, Austrália, Áustria, Canadá (exceto Ontário), Japão e Suécia (regiões de fala alemã e italiana).
Tendências na organização
Essas reformas são chamadas reformas pró-coordenação, pois aumentam o papel do médico geral como filtro.
O médico de família e comunidade passa a ser realmente o centro do sistema e pode coordenar os cuidados que os pacientes precisam.
As reformas pró-coordenação são profundas, dão poder aos médicos gerais e tiram poder dos especialistas. Tais reformas envolvem um grande compromisso político daqueles que as empreendem.
Em geral, nos países desenvolvidos os profissionais que são independentes, como ''empresários" autônomos do sistema de saude publica.
Apresenta que o pagamento por capitação traz diversas vantagens, como controle de gasto, beneficiando o investimento na melhoria de saude, visando desenvolvimento nas reformas pro-coordenação.
A tendência internacional é fomentar a autonomia e independência do médico de família e comunidade e aumentar seu poder de coordenação, com a implantação do pagamento por capitação e do papel de filtro
Mariana Ribeiro Martins
IESC 1
Professora: Lorena