DIREITOS HUMANOS

Lukes, Steven. Cinco fábulas sobre direitos humanos ( 1993).

Proponho-me aqui o tópico dos direitos humanos a partir do ponto de vista de cinco doutrinas ou concepções que são dominantes atualmente.

Ás vezes, a a universalidade dos direitos humanos tem sido contestada: diz-se que aqueles proclamados historicamente são erocêntricos e inapropriados, ou apropriados apenas em partes , para outras culturas ou circunstâncias.

E também violado quase em toda a parte, embora muito mais em alguns lugares do que em outros. Daí a necessidade premente de organizações como a Anistia Internacional ou a Helsinki Watch.

Primeiro, imaginemos uma sociedade chamada utilitária. Os Utilitarianos são pessoas de espirito público que exibem um forte sentimento de proprósito coletivo: seu único e exclusivo objetivo, que se sobrepõe a todos os outros, é maximizar a utilidade global de todos eles.

Os tecnocratas, os burocratas e os juizes são as pessoas mais poderosas em Utiltária e são muito admirados.São especialmente adeptos do cálculo, usando computadores de última geração de potência cada vez maior.

A vida em Utilitária tem seus inconvenientes. Outros provérbio nacional é Utilitas populi suprema lex est. O problema é que ninguém sabe com certeza que sacrificios ele ou ela podem ser chamados a fazer para o maior benefício de todos.

Os comunitarianos são pessoas muito mais amistosas, pelo menos entre si, do que os utilitarianos, mas são semelhantes a esses no alto grau de espírito público e de propósito coletivo.

Comunitária costumava ser um lugar muito gemutilich ( confortável), muito dado a metáforas agrícolas. Os comunitárianos eram ligados ao solo, cultivavam suas raízes e sentiam uma ligação verdadeiramente orgânica entre si.

Comunitária sofreu grandes mudanças. Ondas de imigração e movimentos de pessoas e comunicações modernas desestabilizaram os antigos modos gemutliche e criaram uma sociedade muito mais heterogênea e pluralista.

As escolas e as faculdades ensinam curriculos que refletem exatamente o valor exatamente igual das culturas dessas comunidades e não se permite que nenhuma ( e certamente não antiga a antiga gemutlich) predomine.

Um é o problema da inclusão-exclusão: como decidir quais subcomunidades são incluídas no quadro global e quais não são.

Recentemente,por exemplo, uma província de comunitária onde uma subcomunidade constitui maioria promulgou uma lei que proibia tanto os membros de sua subcomunidade quanto todos os imigrantes de frequentarem escolas que ensinam na língua que prevalece no restante de Comunitária e na qual é conduzida a maior parte de seus negócios e comércio.

o problema do relativismo. Em Comunitária, é obrigat´rio tratar como igualmente válidas as crenças e as práticas de todas as subcomunidade reconhecidas, ou, melhor, nenhuma pode ser tratada como mais ou menos válida do que outra.

Caracteristicamente, os definidores da identidades subcomunitárianas são homens; e suas mulheres ás vezes são oprimidas, marginalizadas e perversamente maltratadas.

O governo de Comunitária lidou com essa situação delicada de uma maneira apropriadamente relativista, declarando que a prática de escrever romances satíricos não era nem mais nem menos válida do que a prática de proteger a fé de alguém contra os insultos.

Proletária, assim denominado, nostalgicamente, em evocação á classe social que o constituiu, mas que há muito desapareceu, juntamente com as outras classes sociais.

Proletária não tem Estado: este também desapareceu. Na verdade, não é um país particular, mas abarca o mundo inteiro.

Os Direitos humanos e outros direitos existiram em tempos pré-históricos, mas também desapareceram. O Proletáriado, em sua luta, costumava, ás vezes, recorrer a eles por razões táticas, mas eles não são mais necessários na sociedade comunista verdadeiramente humana de Proletária.

O único problema com a vida em proletária é que não existem problemas. É que como comunismo, como Marx previu, vemos

A resolução definitiva do antagonismo entre o homem e a natureza e entre o homem e o homem. ele é verdadeira solução do conflito entre existência e essência, entre reificação e auto-afirmação, entre liberdade e necessidade, entre indivíduo e espécie. É a solução do enigma da história e está ciente de que é esta solução;

Como o fundador do Estado utilitarianos, jeremy Bentham, notoriamente observou, a própria idéia desse direitos não é apenas um absurdo, mas um absurdo sobre pernas-de-pau, pois não existe direito que não deva ser abolido quando sua abolição é vantajosa para sociedade.

Os comunitárianos, em compensação, sempre rejeitaram esses direitos por sua abstração dos modos de vida reais, vivos, concretos e locais.

Quanto aos proletarianos, sua rejeição dos direitos humanos remonta ao profeta de sua revolução, Karl Marx, que disse que falar deles é um absurdo ideológico e um lixo verbal obsoleto, por duas razões.

E, segundo, Marx considerava os direitos humanos como anacrônicos porque eles foram necessários apenas naquela época pré-histórica em que os indivíduos precisavam de proteção contra ferimentos e perigos gerados por um mundo se transformasse e nascesse um mundo novo, os seres humanos emancipados floresceriam livres da necessidade de direitos, na abundância, com relações, com relações comunais e uma real liberdade p poderes humanos.ara desenvolver seus múltiplos

como Trótski costumava dizer, uma questão de nossos principios morais contra os deles, e Lênin observou que nossa moral está totalmente subordinada aos interesses da luta de classes do proletariado.

Primeiro, que existem restrições á busca do que considera vantajoso para a sociedade, por mais esclarecida ou benévola que possa ser essa busca.

Segundo, que eles invocam um certo tipo de abstração de práticas específicas e socialmente localizadas: envolvem ver as pessoas por trás de suas etiquetas de indentificação ( ou mesmo de auto-identificação) e garantir-lhes um espaço protegido dentro do qual possam viver suas vidas a partir de seu interior, seja isso conforme ou contrário á vida que a comunidade exige ou procura impor-lhes.

E, terceiro, que eles pressupõem um conjunto de fatos existênciais permanentes sobre a condição humana: ou seja, que os seres humanos sempre enfrentarão a malevolência e a crueldade de outros, que sempre haverá escassez de recursos, que os seres humanos sempre darão prioridade a seus próprios interesses e aos daqueles próximos a eles, sempre haverá racionalidade imperfeita na busca de objetivos individuais e coletivos, e que nunca haverá uma convergência não-forçada de modos de vida e concepções do que a torna valiosa.

os valores dos outros não serão os seus: cada um precisará de proteção para viver sua própria vida, buscando sua própria concepção do que é valioso, em vez de uma vida que lhe é imposta.

o direito á liberdade de expressão e de comunicação protege a expressão artística e a comunicação da informação; o direito a um julgamento justo protege os sindicatos democráticos, os movimentos sociais e as manifestações políticas, e assim por diante.

O direito mais básico e valorizado é o direito á propriedade, a começar com a cada libertariano tendo a posse de si mesmo e estendendo-se ( como os libertarianos gostam de dizer) á qualquer coisa com que misturem seu trabalho.

Também dão grande importância ao direito de envolver-se em transferências voluntárias do que possuem justamente-transações de dar, receber e trocar, que usam em proveito de suas familias, por meios de educação particular e da herança da riqueza.

os valores dos outros não serão os seus: cada um precisará de proteção para viver que lhe é imposta.

em que sentido os direitos humanos são individualistas e em que sentido não o são.

Primeiro, como disse, os direitos civis básicos são respeitados: não há tortura, há direito a voto universal formal de oportunidade.

A Segunda razão para pensar que libertária deixa de levar bastante a sério os direitos humanos diz respeito aos direitos distintivamente libertarianos.

Os igualitarianos de hoje são ( ou deviam ser ) ávidos estudiosos da economia libertária.

Em primeiro lugar, sabem o que os mercados podem e não podem fazer.

Os mercados reproduzem desigualdades existentes de dotações, recursos e poder; podem se não forem controlados, levar a oligopólios e monopólios; podem destruir o meio ambiente, por meio do desflorestamento ou de outras maneiras; podem produzir crises destabilizadoras de confiaça com efeitos ramificadores; podem estimular a ganância, o consumismo, o comercialismo, o oportunismo, a passividade, a indiferença e o anonimato políticos, um mundo de estranhos alienados.

A segunda razão principal para o ceticismo quanto ao alcance e, se conseguir, a manutenção de igualitária podemos chamar de coerção comunitariana.

Acredito que o principio de defesa dos direitos humanos exige o fim de nossa cumplicidade e apaziguamento: que levantemos o cerco de saravejo e os derrotemos pela força.

MAPA MENTAL
CIS 214 T3
Nome: Vanessa aparecida costa lopes dos santos
Matricula: 108710