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Lesões musculoesqueléticas - Coggle Diagram
Lesões musculoesqueléticas
Sexo feminino, 26 anos, vítima de acidente automobilístico, colidindo sua motocicleta conta automóvel há cerca de 30 minutos
Dor em MMII
Tabagista
Exame físico: MMII direito com deformidade na coxa e exposição óssea; MMII esquerdo com dor a mobilização e edema no tornozelo esquerdo
Trazida pelos bombeiros com o MMII direito imobilizado
Consciente, lúcida, pálida, PA 110x60 mmHg; 110 bpm
Respondeu bem a reposição volêmica com solução cristaloide, mantendo-se hemodinamicamente estável.
Apresentava-se lúcida e orientada, com saturação periférica de oxigênio em membro superior de 96%.
Manejo de lesões musculoesqueléticas
Mecanismo da lesão
Localização e caracterização de sintomas e qualquer disfunção na área afetada
Identificar o tipo de fratura
Osso lesionado
Localização da lesão
Orientação da fratura
Condição os tecidos sobrejacentes
Fratura exposta são aquelas em contato com o ambiente externo e representam emergências ortopédicas que requerem irrigação e desbridamento imediatos na sala de cirurgia e tratamento com antibióticos intravenosos.
Fratura fechada: a pele fica intacta sem o osso exposto ao ambiente
Torção é uma lesão na junção muscular ou musculotendinosa
Entorse é uma lesão no ligamento
Contusão muscular ocorre quando um músculo é submetido a uma força compressora intensa e repentina
As distensões, uma força de tensão excessiva aplicada ao músculo leva ao estiramento excessivo das
miofibrilas e, consequentemente, a uma ruptura próxima da junção musculotendinosa.
As lesões musculares podem ser causadas por contusão, distensão ou laceração.
Diagnóstico
diagnóstico de entorses e distensões musculares é feito com base na história do mecanismo da lesão e
no exame clínico.
Testes diagnósticos adicionais são necessários apenas se houver suspeita de fratura ou
ruptura completa
Raio X: deve-se requisitar radiografia apenas se houver necessidade de descartar fraturas ou suspeita de fratura
exigindo tratamento específico.
Tratamento
O manejo das fraturas expostas depende, até certo ponto, da extensão do dano aos tecidos moles, do grau de contaminação da ferida e da saúde subjacente do paciente
Imobilização
Antibióticos
Profilaxia tétano conforme indicado
Analgesia se necessário
Irrigação e desbridamento
Distensões e entorses
Gelo, compressão e elevação
Analgésico se necessário
Mobilização precoce
AINE's
Cirurgia se ruptura completa ou apresentem deficit funcional persistente com ruptura incompleta
Fraturas fechadas a imobilização com gesso é o tratamento padrão
O momento ideal para colocar um gesso é após a resolução do inchaço pós-traumático.
Redução necessária; dois ossos adjacentes envolvidos; fraturas segmentares; fraturas espirais; luxações de fratura; O momento ideal para colocar um gesso é após a resolução do inchaço pós-traumático.
Não constituem emergência médica
Complicações
Osteomeolite
Cicatrização incompleta de uma fratura em que os córtices dos fragmentos ósseos não se reconectam é chamada de pseudoartrose
Artrite pós-traumática
Síndrome compartimental
Lesão vascular e perda da função articular
Sangramento; lesões neurais
Infecções
Abordagem do médico generalista
Manter a vítima em repouso
Evitar movimentar a região atingida
Aplique compressas geladas ou saco de gelo no local lesionado, não ultrapassando 20 minutos em cada aplicação
Estanque a HEMORRAGIA (fratura exposta);
Faça um curativo protetor sobre o ferimento, usando compressas, lenço ou pano limpo (fratura exposta);
Imobilize o local
Faça a imobilização de modo a atingir as duas articulações próximas à lesão;
Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano com firmeza, SEM APERTAR, em 4 pontos;
Avalie distalmente o MS/MI (Durante a inspeção dos membros inferiores e superiores deve-se avaliar o Pulso, Perfusão, Sensibilidade e a Motricidade)
Referências
BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N. (Ed.). Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
SILVEIRA, Elzio Teobaldo da; MOULIN, Alexandre Fachetti Vaillant. Socorros De Urgência Em Atividades Físicas Curso Teórico-prático. Brasília: CREF/DF, 2006.
BMJ. Entorses e distensões musculoesqueléticas.