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Organização da atenção primaria à saúde, Conclusão: - Coggle Diagram
Organização da atenção primaria à saúde
É o primeiro contato que o usuário terá ao utilizar do sistema de saúde
Sistemas de saúde pública
Variam de acordo com cada cultura de organização sanitária
Reino Unido - UK
Clinico geral: Atua como filtro dos usuarios para o sistema
A partir do seu atendimento, é decidido se o caso necessita da atenção de um especialista ou não
Exceto em casos de urgência ou casos relacionados com ISTs, nesses casos o usuário é encaminhado diretamente para atendimento especializado
No caso específico das ISTs, a razão qual ela é encaminhada diretamente ao especialista é o fato de no Reino Unido as questões que envolvem o sexo, ainda hoje, são vistas como um tabu e por isso trata-se com certa "sigilosidade", uma vez que perante a sociedade aquilo é visto como uma "anomalia"
Alemanha e Japão
Na Alemanha o modelo de assistência a saúde é histórico e serviu de exemplo para diversos países, como exemplo o Japão, onde desde 1868 o país toma como base para seu sistema público de saúde, o sistema germânico
Estados Unidos da America - EUA
Modelo de saúde
Individualista e precário
Na contramão do desenvolvimento humano, os EUA apesar de serem um país rico, não tratam a saúde como uma prioridade, deixando assim à grande maioria da população que seria usuária de um sistema de saúde e que fornecesse assistência, à merce de auxílio/atendimento
Objetivo = lucrar
Pública
Modelo: Espanha e Cuba
Médico é um funcionário público assalariado
Modelo: Dinamarca
Médico é um pequeno empresário que oferta seus serviços ao sistema público
Modelos de Saúde Nacional Pública
Modelo Bismark
Com dinheiro público procedente de taxas associadas ao salário (previdência
social)
Países: Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Costa Rica,
Eslovênia, França, Grécia, Hungria, Japão, Polônia, Suíça, Taiwan e Uruguai
Modelo Beveridge
Com dinheiro público procedente de impostos gerais.
Países: Dinamarca, Itália, Portugal, Irlanda e Espanha
Modelo Semashko
Com dinheiro público nacional centralizado.
País: Cuba
x>50%
do gasto da saúde é pago pelo Estado
Devido a isso, em países como os EUA, no
Brasil, no Chile, no México e na África do Sul; devido ao Estado pagar menos que 50% do tratamento, esses países não são considerados donos de um sistema de saúde público.
História:
Durante a idade média, nos burgos espanhóis, surgiram os grêmios, que eram nada mais do que grupos de pessoas que tinham como interesse manter um monopólio de preços e qualidade de produtos e serviços.
Os grêmios assumiram o papel de "órgão responsável por cuidar" de pessoas que necessitavam de beneficência. Ex: Doentes, órfãos e mulheres
Com isso eles utilizavam do serviço de Físicos (Médico Geral)
A cura era ofertada por um preço fixo e igualitário,
Surgindo assim o termo "iguala" onde todos era igualados
Esses Físicos, obtinham a renda de forma fixa, mensal ou anualmente, assim não os deixando a merce de imprevistos
Dessa mesma forma acontecia com os grêmios, a fim de não atingir a falência, esses órgãos, combinavam com seus usuários e integrantes um valor que fosse acessível e viável
Seus serviços eram ofertados a preço fixo, independentemente da necessidade ou gravidade
Com esse advento, surgiu a ideia de pagamento por captação
onde o conceito pode ser expresso pela seguinte lógica:
Usuário sadio = Menos custos
Ou seja, a ideia era atingir o maior número de pessoas possíveis, gerando mais indivíduos saudáveis com o intuito de menores intervenções para não somente gerar maior lucro ao Físico mas também ao trazer menores complicações aos usuários, uma vez que ainda possuíam os serviços, porém em sua vida por focarem em promoção da saúde eles o uso seria reduzido
Durante a idade moderna, os grêmios foram extintos, porem a prática da iguala foi presente até o
Séc.
XXI
A persistência da iguala foi um importante fator para que a Espanha durante o
Séc XX
transecionasse para um
Modelo Bismarckista
Financiamento
Tipos de pagamento:
Pagamento por captação
O pagamento por capitação sempre coincide com a existência de uma lista de pacientes para cada médico geral e com o papel de filtro desempenhado por esse profissional. Dito de outra maneira, o médico geral adquire simultaneamente, a forma de pagamento por capitação e o monopólio do acesso aos especialistas. O médico de família e comunidade em pagamento por capitação não precisa competir para conseguir pacientes, nem para realizar atividades, nem com o especialista, nem com seus próprios colegas. Existe, sim, a livre escolha do médico de família e comunidade, e o paciente pode mudar de médico quando quiser, mas precisa estar na lista de algum deles e não pode ir quando quiser ao especialista.
O médico perde a liberdade para trocar de local de trabalho, por mais que em teoria possa fazer isso quando quiser. Essa é a relação pessoal ao longo do tempo de um paciente com seu médico, com atenção/coordenação dos diversos problemas de saúde que surgem. A longitudinalidade é característica central em medicina geral/de família e está associada com melhor resultado sanitário, devido à relação de confiança e à informação acumulada de mútuo conhecimento entre o médico e o paciente. A longitudinalidade é perdida quando o médico geral é transferido de lugar, ocorrendo frequentemente quando é pago por salário, como na Espanha.
A lista de pacientes fornece a oportunidade de reverter a Lei de Cuidados.
Pagamento por salário
Encontramos o médico geral assalariado trabalhando em centros públicos também em países como Brasil e Uruguai. No Brasil, o médico geral assalariado da Estratégia Saúde da Família tem uma lista de pacientes e, assim como em Portugal, não recebe por capitação. O pagamento por salário remunera o tempo do médico. Esse ideal é expresso nas queixas desses médicos para conseguir um máximo fixo de pacientes por dia, mesmo que seja com longas filas para ver o médico de família e comunidade.
Pagamento por produção
No pagamento por produção, a atividade médica é remunerada . O ideal no pagamento por produção é que a população adoeça frequentemente daquilo que requer atividades remuneradas. O pagamento por produção guarda sutilezas e refinamentos. O pagamento por produção exige um sistema burocrático imenso, para justificar a realização das atividades e para pôr em andamento o sistema de cobrança.
Tendências na organização da medicina geral/de família e comunidade no mundo
Essas reformas são chamadas reformas pró-coordenação, pois aumentam o papel do médico geral como filtro. O médico de família e comunidade é realmente o centro do sistema e pode coordenar os cuidados que os pacientes precisam. Janeiro também tem componentes de reforma pró-coordenação, pois deu poder ao médico de família e comunidade para controlar os referenciações e os tratamentos aos especialistas. As reformas pró-conteúdo são mais fáceis de realizar e melhoram a oferta de serviços e o poder de resolução do médico geral, o que também é importante.
Dessa forma, promove-se que o paciente vá primeiro ao seu médico de família e comunidade., além disso, foram implantados incentivos que facilitam que os pacientes com doenças crônicas estabeleçam uma ligação com um médico geral, que, no que lhe concerne, se compromete a seguir certos guias clínicos em seu atendimento.
Conclusão:
Os médicos gerais nos países desenvolvidos costumam atuar como profissionais. Independentes que firmam contrato como empresários autônomos com o sistema. O pagamento por capitação e a lista de pacientes trazem consigo diversas vantagens, como o controle do gasto com melhorias da saúde, o que faz com que a tendência mundial vá em direção ao desenvolvimento de reformas pro coordenação, nas quais o médico geral tem uma quota . Podem evoluir como Cuba , seguir como a Eslovênia , como a Espanha e Portugal, como a Finlândia.