Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

CÂNCER LARÍNGEO, Referências, Na maioria das vezes, o câncer laríngeo…

- - - - Dois ciclos de antibióticos e uma tentativa terapêutica com corticosteroide não eliminaram a faringite e a massa.
- - - - • T1: tumor limitado a 1 sublocalização da supraglote com mobilidade normal das pregas vocais
      - • T2: o tumor invade a mucosa de >1 sublocalização adjacente à supraglote, glote ou região externa à supraglote (por exemplo, mucosa da base da língua, valécula, parede medial do seio piriforme) sem fixação da laringe
      - • T3: tumor limitado à laringe com fixação das pregas vocais e/ou invasão do seguinte: área pós-cricoide, tecido pré-epiglótico, espaço paraglótico, e/ou córtex interno da cartilagem tireoide.
      - • T4: moderadamente avançado ou muito avançado. T4a: doença local moderadamente avançada. O tumor invade através do córtex externo da cartilagem tireoide e/ou invade os tecidos além da laringe (por exemplo, traqueia, tecidos moles do pescoço, incluindo o músculo extrínseco profundo da língua, músculos infra-hioides, tireoide ou esôfago). • T4b: Doença local muito avançada. O tumor invade o espaço pré-vertebral, envolve a artéria carótida ou invade as estruturas mediastinais.
- - - - Para compensar, o indivíduo
        começa a tossir, facilitando com isso a expulsão do muco
        
        O número de células ciliadas diminui devido à tosse crônica.
        
        Essa redução nas células ciliadas compromete ainda mais o epitélio normal e resulta em sua substituição por epitélio pavimentoso estratificado nos locais afetados nas vias respiratórias.
        
        Se os fatores (ex. fumaça do tabaco) que predispõem a metaplasia não são eliminados, o epitélio metaplásico pode sofrer transformação maligna.
- - - - Exame locorregional: orelhas, com especial atenção à acuidade auditiva; conjuntivas e escleras, que se tornam hiperemiadas e descoradas na ANEMIA; Nariz, caracterização mucosa ou secreção; Cavidade Oral, com atenção ao tecido linfoide da orofaringe, a quantidade e consistencia da saliva e às condições dentárias e de higiene oral; Pescoço inspeção e palpação à procura de adenomegalias, bócio e outras massas, tensão muscular e cicatrizes; Mobilidade laringea e sua crepitação devem ser testadas.
      - O laringoscópio de fibras ópticas é ligado a uma forte fonte de luz, possibilitando o exame de todas as regiões da laringe, com atenção à ação das pregas vocais durante a fala
      - LARINGOSCOPIA RÍGIDA: A videotelescopia tornou-se disponível e acessível à prática clínica para exame e documentação, com o uso de telescópio de 90o e de videocâmera colorida;
- - - - Tumores precoces podem ser tratados por monoterapia: cirurgia ou radioterapia.
      - Tumores avançados: são tratados com a associação dos dois métodos – cirurgia e radioterapia, habitualmente adjuvantes (pósoperatórias).
      - Tumores de estadiamento intermediário: cujo tratamento cirúrgico proposto seria a laringectomia total, podem ser abordados pelos chamados protocolos de preservação de órgão
      - Sua principal finalidade é buscar a cura da doença sem causar a mutilação da laringectomia total, evitando, sobretudo, o traqueostoma definitivo.
        
        A regra são casos avançados, com acometimento da laringe, sendo de indicação frequente a faringolaringectomia total com esvaziamento cervical e radioterapia adjuvante
        
        Quando ocorre indicação cirúrgica, o pescoço também deve ser tratado. Na presença de metástase evidente, deve ser realizado o esvaziamento cervical radical, ou seja, a remoção de todas as cadeias linfáticas do(s) lado(s) no(s) qual(is) a metástase esteja presente.
      - Reabilitação vocal e da deglutição
        
        Como opções de reabilitação vocal após a laringectomia total, há a criação de fístula cirúrgica ou a colocação de prótese traqueoesofágica, possibilitando a passagem do ar da traqueia para o esôfago; voz esofágica, em que o paciente deglute o ar, eliminando-o
        em seguida para a produção de voz; e a laringe eletrônica, que proporciona voz muito metalizada e exige o uso da mão, que deve segurá-la.
- - - - Além de permitir a passagem do ar - função Respiratória, a laringe tem as funções Esfincteriana, na medida em que previne aspiração de saliva e alimentos, e fonatória, que é considerada uma adaptação
        
        Os linfáticos originam-se na mucosa e formam uma rede no córion. Essa rede é abundante na supraglote, a partir da qual tem continuidade com a rede linfática da base da língua e da faringe.
        
        Os linfáticos são muito raros nas pregas vocais, porém, na infraglote, voltam a estar bem desenvolvidos
        
        As pregas (cordas) vocais controlam o fluxo de ar através da laringe e vibram para produzir som.
      - Formada por placas de cartilagens hialina e elástica de formato irregular (a epiglote e os processos vocais das cartilagens aritenóideas).