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CA COLORRETAL - Coggle Diagram
CA COLORRETAL
Rastreamento
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Indicado para pessoas de risco médio (pessoas sem HF de alto risco de neoplasia colorretal) a partir dos 50 anos, sendo que se pode interromper a triagem quando a expectativa de vida for < 10 anos
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Pacientes de alto risco
HF de CCR em parentes de 1ºgrau, história pessoal de CCR ou pólipo maior que 1 cm ou múltiplos pólipos de qualquer tamanho e portadores de doença inflamatória
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Nesses casos, valerá o que iniciar primeiro e a triagem deverá ser realizada com colonoscopia a cada 5 anos
Pacientes com CCHNP
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Após os 40 anos, o rastreamento deve ser anual
Pacientes com PAF
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Deve ser repetida entre 1-12 anos até a idade de 35 anos, quando o rastreio deverá ser realizado a cada 3 anos.
Estadiamento
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Atualmente, existem dois sistemas de estadiamento
Sistema de Dukes
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A: lesões limitadas à mucosa, linfonodos negativos
B1: extensão através da mucosa, mas dentro da parede intestinal, linfonodos negativos
B2: extensão através da parede intestinal, linfonodos negativos
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B3: tumores que estão aderidos e/ou invadem estruturas adjacentes, submetidos ao espécime patológico; linfonodos negativos
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Sistema TNM
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T: Tumor primário
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T2 Tumor invade, mas não através da muscular própria
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Tratamento
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Quimioterapia e radioterapia > quando indicados apresentam um papel importante para o sucesso do tratamento
Tumores de cólon
Carcinomas in situ e intramucosos podem ser ressecados via colonoscopica, desde que as margens estejam livres
Quando o tumore estiver localizado no ceco ou cólon ascendente, a ressecção deve incluir a porção distal do íleo e ir até a metade do cólon transverso
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Devido às grandes chances de recorrência tumoral, nos pacientes com tumores associados a PAF e a CCHNP, geralmente é indicado a colectomia total
CA de reto
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Devido à sua localização intrapélvica e da proximidade anatômica com estruturas importantes, como nervos e órgãos urogenitais, pode ser indicada a associação de terapias pré-operatórias visando reduzir o tamanho do tumor para garantir uma melhor ressecção cirúrgica
Tumores de reto médio e distal por serem extraperitoneais, pode-se realizar a ressecção desse local com margem de segurança de 2 cm, associada a uma anastomose colorretal
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Na quimioterapia
Utilizam-se esquemas terapêuticos baseados em
fluoropirimidina, associada ou não à oxaliplatina
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Quimioterapia paliativa está indicada para doentes com câncer colorretal recidivado inoperável ou com doença no estágio IV ao diagnóstico
Quimioterapia
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Estágio I
Devido à excelente expectativa de sobrevida de
5 anos (80 a 100%), não é indicada terapia adjuvante
Estagio II
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A utilização da quimioterapia , com ausência de comprometimento ganglionar, é discutível e, por ora, a quimioterapia não deve ser utilizada
Estágio III
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O tratamento adjuvante com fluoruracila e levamisol tem demonstrado redução em 33% de mortalidade, além de aumentar período de ausência de doença, em 42 meses, de 47 para 63%
Para o câncer retal, a combinação de rádio e quimioterapia
é recomendada nos estágios li e III, melhorando a sobrevida e reduzindo a incidência de infiltração pélvica
A combinação rádio-quimioterapia apresenta resultados superiores aos da radioterapia aplicada de forma isolada
Tomudex
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Mostrou resultados semelhantes aos da associação do fluoruracila com leucovorin, porém com menos toxicidade
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Mesmo com a introdução de novas drogas e variados esquemas, a combinação +UTILIZADA é a fluoruracila, potencializado com o leucovorin e imunoestimulado com o levamisol
Seguimento pós-cirurgia
Pacientes operados em decorrência dos TMCR deverão ter
acompanhamento programado, no sentido de detectar precocemente qualquer recorrência e/ou metástase.
Colonoscopia
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Na ausência de tumor ou de pólipos, deverá ser realizada a cada 2 anos, no sentido de procurar pólipos ou tumores metacrônicos
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PET-SCAN
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Há combinação de TC de alta resolução com mapeamento corporal por radiofármacos captados por tumores
Permite a detecção precoce de metástases
e poderá ser ulizada no acompanhamento dos pacientes operados > qnd ocorre elevação do marcador tumoral
Fígado
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Na falta de uma terapêutica
agressiva, os pacientes com metástases hepáticas não sobrevivem mais que 30% em 1 ano e 2% em 3 anos
Esses nº mudam para 40% em 3 anos e 25% em 5 anos, se as metástases são ressecadas, o que tem sido possível, cada vez mais frequentemente, em virtude da melhora das técnicas cirúrgicas e dos procedimentos auxiliares
Entretanto, na prática, essa ressecção
só tem sido realizada em 5 a 15% dos doentes
Até pouco tempo, os critérios de inclusão limitavam os candidatos àqueles com menos de 4 metástases, inferiores a 5 em de diâmetro, sem disseminação extra-hepática, e com antígeno carcinoembrionário inferior a 5 ng/ml
Estudos mais recentes, todavia, ampliaram
as indicações; para alguns, os critérios decisivos seriam apenas a possibilidade de realizar a ressecção total das lesões tumorais
visíveis (em toda a cavidade abdominal) e de avaliar bem os riscos da operação, de maneira a alcançar mortalidade operatória muito baixa ou nula
Do ponto de vista prático, essas decisões
devem ser tomadas sempre por uma equipe multiprofissional (clínico, cirurgião, oncologista)
O doente deve ser amplamente
informado dos riscos e vantagens, cabendo a ele escolher, em última análise, operar ou não
Em alguns casos de metástases hepáticas, quando pequenas
ou em situações de elevado risco para indicação de ressecção local, poderá ser utilizado o procedimento de ablação por radiofrequência, por laparotomia ou via laparoscópica, obtendo-se tbm excelentes resultados