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CAP. I - HISTÓRIA DA NAVEGAÇÃO - Coggle Diagram

- - - - O cálculo depende de se conhecer com precisão a hora. Porém, a inexistência de relógios (cronômetros) que não fossem afetados pelos movimentos do navio causados pelas ondas fez com que a hora não pudesse ser calculada no mar até o século XVIII, quando foram desenvolvidos
        
        Cronômetros
        
        adequados para serem utilizados a bordo dos navios.
    - - A latitude não era difícil de se calcular e era através dela e da estimativa de quanto o navio havia se deslocado, que os navegadores da época das Grandes Navegações sabiam aproximadamente onde estavam.
  - - - a estrela Polar, que ocupa uma posição muito próxima do polo norte celeste, permite nos crepúsculos (nascente e poente) um cálculo mais seguro da latitude.
      - Basta medir sua altura em relação ao horizonte. Navegar mantendo a mesma altura significa manter a mesma latitude. Deslocando-se para o Sul ou para o Norte, essa altura varia.
      - Era assim, e com a ajuda de umas pedras translúcidas que polarizavam a luz nos dias nublados, que os nórdicos navegavam sem agulha de marear. Viajando para o Oeste, alcançaram a Islândia e a América do Norte (muitos séculos antes de Cristóvão Colombo chegar à América em 1492).
    - - No Hemisfério Sul, Sul, a estrela Polar, que marca o polo norte celeste, não é visível, e a estrela Alfa do Cruzeiro do Sul (a mais brilhante desta constelação), que ocupa a posição no céu mais próxima do pólo sul celeste, não está suficientemente próxima para ser uma referência para a navegação.
      - A melhor forma de calcular a latitude nesse hemisfério era observando o Sol em sua passagem meridiana, ou seja, medindo em graus sua altura, quando ele passa pelo ponto mais alto do céu, no local onde se está.
      - Os navegadores da época das Grandes Navegações faziam isto muito bem, utilizando instrumentos náuticos.
        
        Quadrante e sextante
        
        Utilizados mais tarde - mediam a altura do Sol através do ângulo em relação ao horizonte.
        
        Astrolábio
        
        era o mais importante deles e servia, neste caso, para medir o ângulo entre o Sol em sua passagem meridiana e a vertical.
  - - - Trabalho com manobras que exigiam bastante esforço físico
      - Comida deficiente
        
        não havia frigoríferos para conservação de alimentos
      - Não havia como secar roupas, o que causava problemas de higiene
      - mortes em viagens oceânicas
      - doenças
        
        Beribéri
        
        Deficiência em vit. B
        
        Escorbuto
        
        Deficiência em vit. C
        
        resolvido mais tarde (1500) ao introduzir suco de limão diariamente em pequenas dosese
    - - trabalho fatigante e em ambientes insalubres
      - desconhecia-se causas de doenças
      - inexistência de antibióticos - morria-se por infecções
  - - - Esta projeção é utilizada até os dias de hoje nas cartas náuticas.
      - Nela os meridianos e paralelos são representados por linhas retas, que se interceptam formando ângulos de 90 graus. Isto causa consideráveis distorções nas latitudes mais elevadas, porém tem a vantagem de os rumos e as marcações de pontos de terra serem linhas retas, facilitando a pilotagem nas cartas.
      - Como a Terra é aproximadamente esférica (na verdade um geóide), a distância mais curta entre dois pontos não é uma linha reta na Projeção de Mercator, mas isto é somente
        um pequeno inconveniente e a curva que representa a menor distância pode ser calculada pelo navegador.
      - Projeção de Mercator
- - - - No Brasil
        
        Comércio é transportado quase que exclusivamente pelo mar
        
        extração de petróleo
        
        pesca
      - Sua importância econômica e militar determinará o esforço a ser realizado para a manutenção dessas rotas abertas e livres de ataque do inimigo.
  - - - Marinha Mercante
      - Infraestrutura hidroviária
      - Indústria naval
      - Indústria bélica de interesse naval
      - Indústria de pesca
      - organizações e meios de pesquisa e desenvolvimento tecnológico de interesse para o uso do mar e águas interiores
      - organizações e meios de exploração
      - Pessoal que desempenha atividades relacionadas com o mar e hidrovias interiores e os estabelecimentos destinados à formação e ao treinamento.
      - Poder Naval
    - - Capacidade de integração dos recursos que dispõe o Brasil
      - para utilização do mar e das águas interiores
      - como instrumento de ação política e militar
      - e desenvolvimento econômico e social,
      - visando conquistar e manter os objetivos nacionais.
    - - Há situações em que um certo recurso ou organização é componente do Poder Marítimo quando vinculado ao uso do mar e deixa de sê-lo fora dessa situação.
  - - - meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais
      - bases e posições de apoio, suas estruturas de comando e controle, logística e administração
      - forças e os meios de apoio não constitutivos da MB, quando vinculados ao cumprimento da missão da Marinha e submetidos a algum tipo de orientação, comando ou controle de autoridade naval.
    - - Componente militar do Poder marítimo,
      - capaz de atuar no mar e nas águas interiores
      - na conquista e manutenção dos objetivos estabelecidos pelo Estado brasileiro.
    - - ser capaz de atuar em grandes áreas,
      - por um período de tempo ponderável
      - e nelas adotar atitudes defensivas e ofensivas, com aproveitamento de suas características de
        
        Mobilidade
        
        capacidade de deslocar-se prontamente e a grandes distâncias, mantendo elevado nível de prontidão em condições de emprego.
        
        Versatilidade
        
        permite regular o poder de destruição e alterar a postura militar, mantendo a aptidão para executar uma grande gama de tarefas.
        
        Ex. utilização de uma força naval como instrumento de combate, ao mesmo tempo em que ela pode transformar-se em instrumento da paz por meio de apoio a populações atingidas por sinistros naturais,
        
        Flexibilidade
        
        capacidade de organizar grupamentos operativos de diferentes valores, em função da missão recebida.
        
        Ex. um grupo de navios varredores pode limpar as minas de um campo marítimo, assim como pode, devido ao seu armamento, realizar uma patrulha no mar territorial reprimindo a pesca ilegal.