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ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO, SUBGRUPO 2 Tutor Adelmo Alunos: Alisson Soares,…
ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO
Anamnese / Exame Físico
Inspeção do abdômen
DISTENSÃO
Equimoses
Abaulamentos
Cicatrizes
Principal fator de risco para bridas (aderências)
Percussão
A percussão fornece dados sobre densidade do conteúdo abdominal
TIMPANISMO
(gasoso)
Ausculta
Ruídos hidroaéreos aumentados
Timbre metálico
Peristaltismo de luta
Ruídos hidroaéreos diminuídos
Nas fases mais tardias, o intestino entra em exaustão
Palpação
A palpação deve ser realizada com o paciente em decúbito dorsal e com a bexiga vazia, iniciando pelas áreas indolores até as áreas álgicas.
A palpação superficial fornece dados sobre regiões de dor, massas superficias e possíveis defeitos de parede abdominal.
A palpação profunda fornece dados sobre irritação peritoneal, distribuição e tamanho dos orgãos e estimativa do conteúdo das alças intestinais.
Pode fornecer importantes dados sobre massas abdominais (tamanho, mobilidade, densidade, sensibilidade, movimentação).
Na palpação, o abdome geralmente é flácido quando há uma obstrução simples,
Porém, a palpação da alça distendida pode provoca
DOR ABDOMINAL
Toque retal
O toque retal é uma etapa obrigatória do exame físico de todo paciente com suspeita de abdome agudo obstrutivo.
Esse exame pode demostrar ausência de fezes em ampola retal, presença de sangue, corpo estranho e fecalomas.
Caracterização da dor:
Cronologia, localização, irradiação, intensidade, características, fatores de melhora/piora;
Sintomas associados
(febre, náuseas, vômitos, diarreia, constipação, icterícia);
Antecedentes patológicos e cirúrgicos;
Hábitos de vida:
alimentares, ingesta hídrica, etilismo, uso de drogas ilícitas
Mulheres:
data da última menstruação; dados sobre os ciclos; uso de método contraceptivo.
Diagnóstico Diferencial Obstrução Intestino Delgado
Íleo paralítico
Menos dor em cólica; com frequência associada com outra causa (por exemplo, pós-operatório, infecção sistêmica, medicamentos).
Gastroenterite infecciosa
Vômitos, normalmente não biliosos.
Obstrução do intestino grosso
Abdome muito distendido; constipação progredindo para constipação absoluta
Pseudo-obstrução intestinal
Afecção crônica; constipação; muitas vezes associada à administração de medicamentos neurológicos (por exemplo, amitriptilina, imipramina). Raramente, a clozapina foi associada à pseudo- obstrução
Apendicite
Dor no quadrante inferior direito com náuseas; vômitos (não biliosos).
Pancreatite
Dor na parte superior do abdome contínua irradiando para as costas; vômitos não- biliosos.
Diagnóstico Diferencial Obstrução intestino grosso
Pseudo-obstrução cólica aguda
Distensão abdominal impressionante
Mas pouca ou nenhuma sensibilidade abdominal
Tipicamente observada em pacientes idosos internados no hospital com uma doença grave
Trauma ou cirurgia ortopédica recente
História de medicamentos pode incluir neurolépticos, opioides e laxantes
Megacólon crônico/ idiopático
História de constipação, diarreia ou incontinência de longa duração
Infecção viral precedente.
Difícil de diferenciar; pode ser radiologicamente semelhante ao volvo de sigmoide e responde rapidamente à descompressão do tubo retal
Megacólon tóxico
Presença de uma colite inicial de qualquer causa
Sinais de sepse (por exemplo, febre, taquicardia, hipotensão, enchimento capilar lentificado) nos estágios iniciais.
Colite pseudomembranosa
História recente de uso de antibióticos ou imunossupressores.
Diarreia profusa com odor desagradável.
Tratamento
Os quadros de obstrução parcial, principalmente por bridas, devem ser tratados inicialmente de forma conservadora, por meio da descompressão nasogástrica e reposição hidroeletroítica.
A indicação cirúrgica deve ser feito em casos de estagnação do quadro após algumas horas.
Pacientes com sinais e sintomas de estrangulamento devem ser submetidos a cirurgias de emergência, pois a mortalidade é bastante elevada neste subgrupo.
O cirurgião não deve esperar o desenvolvimento de sinais de piora com o tratamento clínico para indicar a laparotomia.
A antibioticoterapia deve esta sempre associada ao tratamento clínico para evitar translocação bacteriana.
Garantir o suplemento nutricional para fins de distúrbios hidroeletrolícos.
O acesso cirúrgico preferencial é a laparotomia mediana.
Nos casos de hérnias na região inguinal, exceto quando há estrangulamento nítido, pode-se realizar a inguinotomia com avaliação da viabilidade de alças e da necessidade de laparotomia mediana.
Obstruções altas (esôfago e transição esofagogástrica) ou mais distais (reto e canal anal), principalmente secundárias aos tumores, podem ser resolvidas com a colocação de stents endoscópios (menos invasivos e bom controle dos sintomas).
Definição
Síndrome caracterizada por presença de obstáculo mecânico ou funcional que leve a interrupção da progressão do conteúdo intestinal.
Complicações
Obstrução no intestino grosso
Perfuração do intestino
Geralmente no ceco
Risco de perfuração cecal: > 10 a 12cm na radiografia
Sensibilidade: perfuração iminente
Sepse
Translocação bacteriana
Acompanha a perfuração do cólon sem intervenção cirúrgica
Após a cultura microbiológica, antibioticoterapia deve ser iniciada
Morte
Morrtalidade e morbidade nótavel
Curto prazo e probabilidade alta
Obstrução no intestino delgado
Sepse
Em consequência de uma perfuração intestinal
Necrose intestinal
Início de peritonite, leucocitose, desidratação e insuficiência renal aguda do tipo pré-renal
Abcesso intra-abdominal
Os pacientes podem desenvolver infecção intra-abdominal com formação de abscesso em consequência da perfuração
Insuficiência de múltiplos órgãos
Diagnóstico Imagem e Lab
O diagnóstico é feito pela história clínica associada ao exame físico
Laboratoriais: hemograma, sódio/ potássio/ cálcio, gasometria, uréia/ creatinina e coagulograma
Tomografia e/ou Radiografia simples de abdome e pelve (em pé e deitado, quando possível)
Trânsito intestinal
Enema opaco
Videolaparoscopia
Achados possíveis do RX
Distensão de alças intestinais,
Nível líquido dentro de alças (proximas à obstrução)
Pneumoperitônio
Líquido livre na cavidade
Fecaloma
Volvo de sigmóide - Sinal do Grão de Café
Empilhamento de moeda.
2 more items...
Etiologia
As origens abdominais do abdome agudo são
Obstrução intestinal
Peritonite secundária à infecção
Hemorragia
Isquemia
Contaminação por conteúdo gastrointestinal
Obstrução alta
mais comum
aderências/bridas
Hérnias
estrangulada
encarcerada
Outras causas
Volvo gastrico
Invaginação intestinal
Doença de Crohn
Inflamação crônica gera estenose
Ileo biliar
Cálculo maior que 2,5 cm que cai da vesícula para o delgado , obstrui o óleo terminal normalmente
válvula ileocecal
Síndrome da artéria mesentérica inferior
Síndrome de Wilkie
Bezoar
Corpo estranhos
engole cabelo , prego
Divertículo de Meckel
pode torcer
Abscesso intra abdominal
compressão
Parasitas
Bolo de Ascaris
Obstrução baixa
Mais comum
Câncer de colon esquerdo
Volvo de sigmoide
Outras causas
Hérnias
Corpos estranhos
compressas esquecidas
Intussusepcao
Doença inflamatória intestinal
Fecaloma
Epidemiologia
Segundo mais comum dentre os 5 tipos
Corresponde a aproximadamente 20% das cirurgias de emergência em pacientes com dor abdominal.
Fatores de Risco
Idade avançada
Doença vascular
Gestantes
Obstrução do Intestino Delgado
Cirurgia Abdominal Prévia
Mà rotação
Doença de Crohn
Hérnia
Apendicite
Neoplasia Maligna Intestinal
Intussuscepção
Volvo
Atresia Intestinal
Ingestão de Corpo Estranho
Idade Avançada
Classificação
Completa x incompleta
• Obstrução total ou parcial da luz
Quando parcial, o paciente ainda consegue evacuar, enquanto que na total a oclusão é completa, não havendo evacuação.
Simples × Estrangulada
• Sofrimento isquêmico
Alta x Baixa
• Delgado ou cólon
Alça aberta x Alça fechada
• Oclusão de somente uma ou das duas extremidades
A obstrução de alça fechada ocorre oclusão em 2 pontos diferentes do trato intestinal:
Proximal e distal - Válvula ileocecal e sigmoide
Fisiopatologia
Obstrução
Isquemia
Necrose
Perfuração
Peritonite
Vazar fezes
Super crescimento bacteriano
Gás aumenta e distende
Quadro Clínico
TRÍADE CLÁSSICA
Dor abdominal + Distensão abdominal + Parada de eliminação de fezes e flatus.
Outros sintomas: náuseas e vômitos, diarreia paradoxal (explosiva) e desidratação.
Atenção para as complicações: sepse e a peritonite.
Trânsito intestinal interrompido > parte proximal se dilata e a distal se esvazia > gerando uma P intestinal > aumentando a força contrária à obstrução, na tentativa de vencê-la >
o fracasso dessa tentativa leva a um sequestro de líquidos para o 3º espaço > reduzindo a perfusão > aumentando a isquemia e necrose.
ALTO VS BAIXO
DELGADO:
DOR PRECOCE, MESOGÁSTRO, CÓLICAS, VÔMITOS PRECOCES, BILIOSOS, CONSTIPAÇÃO TARDIA.
CÓLON:
DOR TARDIA, TENDE A SER CONTÍNUA, PERIUMBILICAL E HIPOGASTRO, VÔMITOS SÃO MAIS TARDIOS OU AUSENTES, E PODEM SER FECALOIDE, CONSTIPAÇÃO PRECOCE.
SUBGRUPO 2
Tutor Adelmo
Alunos
: Alisson Soares, Ana Luisa Melo, Julia Gondim, Larissa Carlos, Lucas Pio, Maria Isabela, Miriam Dias, Rebeca Hágatta e Tácio Souza.