Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

ATIVIDADE INDUSTRIAL NO BRASIL, A DESIGUALDADE REGIONAL É FORJADA NA…

- - - - SP só passa o RJ em população lá pra 1955 (SP já tinha a maior economia, mas ainda assim o RJ era maior)
  - - - A maior parte dos Estados perdem % de participação (embora, em termos brutos, tenha crescido) - SP CRESCE
      - QUANDO O BRASIL É INTEGRADO E A INDÚSTRIA DE SP CONSEGUE ESPALHAR SEUS PRODUTOS POR OUTROS ESTADOS, 3 POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS
        
        Bloqueio --> indústria do estado receptor continua produzindo localmente, mas não conseguirá se expandir
        
        Destruição --> indústria do estado receptor quebra (ñ consegue competir com as de SP)
        
        Complemento --> caso de MG, que aumenta sua fatia --> indústria intermediária importante para as indústrias de SP (minério)
      - Fordismo periférico - modelo de produção em massa, sem variedade, grandes estoques... MAS SEM UM GRANDE MERCAADO CONSUMIDOR (ñ é algo que a maior parte da população consome) + NÓS NÃO INVENTÁVAMOS OS PRODUTOS (só fabricávamos)
    - - FASE 1: SP começa a crescer seu percentual de participação
      - Motivos:
        
        MODELO CAFEICULTOR - FASE 1
        
        Modelo cafeicultor no RJ e no Vale do Paraíba - reproduzem a lógica do modelo do algodão no maranhão, da cana-de-açúcar no Nordeste
        
        MODELO CAFEICULTOR NO OESTE DE SÃO PAULO - diferente - NÃO TEM A VER COM O CAFÉ, MAS COM A FORMA DE FAZER O CAFÉ.
        
        Graziano - "A nova dinâmica da agricultura brasileira" - do complexo rural aos complexos agroindustriais
        
        1) Complexo Rural - toda a produção rural brasileira até o surgimento do complexo cafeeiro paulista
        
        latifúndio, monocultura, tudo produzido lá dentro (se precisar de saco, vai ter gente costurando saco dentro da fazenda)
        
        3) Complexo agroindustrial -
        
        2) Complexo cafeeiro paulista - TRANSIÇÃO - nem monocultor e nem latifundiário.
        
        Mão-de-obra livre (1870~) --> + mercado consumidor de produtos industriais
        
        O capitalista, que não tem de comprar escravo, ao ter uma sobra de capital, pode criar indústria
        
        DEMANDA URBANA - NEM TUDO ACONTECE DENTRO DA FAZENDA! - demanda atividades complementares como bancos, estradas de ferro, fábricas têxteis...
- - - - Wilson Cano - ATÉ A SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX, NÃO SE PODE FALAR EM DESIGUALDADES REGIONAIS NO BRASIL - AS REGIÕES ERAM ISOLADAS. AS DESIGUALDADES SE FORJAM NO PERÍODO DE 1880 A 1930
      - EM 1930 SURGE, EFETIVAMENTE, O MODELO CENTRO-PERIFERIA
  - - - Já era barato, mas agora é POSSÍVEL (avanço da tecnologia, território agora beeeem integrado)
    - - Intrarregional - dentro da própria região - sai da capital e vai p/ Ribeirão, Presidente Prudente, SJRP, Sul... (PRINCIPALMENTE INDÚSTRIAS MAIS INTENSIVAS EM CAPITAL, COM MAIOR VALOR AGREGADO). Ex: avião
      - Interregional - fora da região - Nordeste, Norte, Centro-Oeste (no caso nordestino, principalmente indústrias de menor valor agregado, mais intensivas em mão-de-obra. Ex: calçados, vestuário...)
    - - Produção absoluta de SP AUMENTA entre 1970 e 1980, mas a fatia cai
      - Década de 1980 - a fatia de SP cai e a produção absoluta tb, na 'década perdida'
    - - "DESCONCENTRAÇÃO CONCENTRADA" - USAR ESSA EXPRESSÃO! a banca adora
      - continua no que milton santos chamou de 'região concentrada' (sudeste/sul)
      - entretanto..cada vez mais datada essa ideia (pq tá indo p/ NE, NO, CO)
    - - Facilita a entrada do produto fabricado fora (+ concorrência) - se populariza a expressão do "Custo Brasil" (fatores que oneram a produção - estrada ruim, burocracia, imposto etc)
      - Força uma busca por redução de custo, se não a empresa não sobrevive
- - - - Indústria calçadista forte - por conta da pecuária forte
    - - NOS ANOS 90, O MERCOSUL JÁ NASCE VOANDO (BR comprava metade de tudo q era produzido na Arg, Arg 2a parceira comercial do BR...) --> ISSO CHAMA A INDÚSTRIA P/ O SUL (localização estratégica, perto dos países do bloco)
  - - - POSIÇÃO CENTRALIZADA NO BR - pode ser bom do ponto de vista logístico