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Caso semana 12, Grupo 2 - Coggle Diagram
Caso semana 12
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Hérnia femoral/crural
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Entre todas, tem maior risco de encarceramento
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Hérnia
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São mais comuns nos seguintes locais: regiões inguinal, femoral e umbilical, a linha alba, a porção inferior da linha semilunar e locais de incisões prévias.
Manifestações clínicas
Dor associada a uma hérnia inguinal só é sentida quando a hérnia apresenta um abaulamento, diferentemente da dor de uma lesão da virilha, que é contínua, agravada pelo movimento e não associada a um abaulamento.
O paciente pode relatar uma sensação de repuxamento na virilha, ou um abaulamento intermitente que desaparece ao permanecer deitado. Se a hérnia estiver obstruída ou estrangulada, o paciente poderá apresentar uma dor abdominal intensa, náuseas e vômitos.
Hérnia associada a um abdome agudo pode ser irredutível, sensível à palpação, sem ruído hidroaéreo. Um paciente
nessas condições frequentemente apresenta uma depleção de volume com débito urinário baixo e,
ocasionalmente, estado mental alterado.
Na maioria das vezes, o paciente se queixa de uma protuberância em algum lugar da parede abdominal
Hérnias maiores podem exercer pressão excessiva na pele sobrejacente, levando a áreas de eritema, isquemia ou ulceração.
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Classificação
Classificação de Nyhus
Tipo 1 - hérnia inguinal indireta com anel interno normal (congênita, conforme observada em lactentes e crianças).
Tipo 2 - hérnia indireta com anel interno dilatado, mas com parede inguinal posterior normal (geralmente observada em crianças e adultos jovens).
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Anatômica
- Direta - o saco herniário sai através da porção medial do assoalho inguinal para a artéria epigástrica inferior e para o anel inguinal profundo.
- Indireta - o saco herniário sai através do anel inguinal (profundo) interno, lateralmente à artéria.
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Diagnóstico clínico
A região inguinal é examinada com o paciente em ambas as posições, supina (decúbito dorsal) e em pé (posição ortostática). O examinador inspeciona visualmente e palpa a região inguinal, observando quanto à assimetria, abaulamentos ou presença de uma massa.
Solicitar ao paciente que faça o esforço da tosse ou realize a manobra de Valsalva pode facilitar a identificação da hérnia. O examinador coloca a ponta de um dedo sobre o canal inguinal e repete o exame. Por fim, a ponta de um dedo é colocada no canal inguinal por invaginação da bolsa escrotal para detectar uma hérnia pequena.
Uma protuberância movendo-se de lateral para medial no canal inguinal sugere uma hérnia indireta. Se a protuberância progredir de profunda para superficial através do assoalho inguinal, suspeita-se de uma hérnia direta.
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Caso o exame de imagem seja necessário, uma ultrassonografia da virilha deve ser a investigação
inicial.
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suspeita clínica for elevada. Embora um achado positivo da TC para hérnia inguinal seja confiável, um achado negativo não descarta o diagnóstico.
Fisiopatologia
Geralmente, as hérnias inguinais indiretas ocorrem por causa de um conduto peritoniovaginal persistente decorrente de uma falha na regressão normal, que deixa um saco peritoneal vazio no canal inguinal.
A hérnia torna-se clinicamente evidente quando o intestino ou outro conteúdo abdominal preenche e alarga o saco vazio, criando uma protuberância visível.
As hérnias indiretas podem ser congênitas (proximamente aderentes ao canal deferente) ou
adquiridas (nas estruturas do cordão, mas anatomicamente separadas do canal).
As hérnias diretas são sempre adquiridas e, portanto, incomuns abaixo dos 25 anos de idade. Uma hérnia inguinal direta ocorre em razão da degeneração e de alterações gordurosas na aponeurose da fáscia transversal, a qual constitui o assoalho inguinal ou a parede posterior na área do trígono de Hesselbach.
(o triângulo de Hesselbach é definido inferiormente pelo ligamento inguinal, lateralmente pela artéria e veia epigástrica inferior e, medialmente pela borda lateral do reto abdominal)
Hérnia inguinal indireta
Característica
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Entres as inguinais, tem maior risco de encarceramento
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Causa
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Se o conduto estiver completamente aberto, alça pode chegar até o escroto- hérnia inguino-escrotal
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