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HÉRNIAS DE PAREDES ABDOMINAIS, GRUPO 1 - ALUNOS: Ana Lima, Ana Leticia…
HÉRNIAS DE PAREDES ABDOMINAIS
CASO 11
: Um operário aposentado de 68 anos de idade apresenta-se ao seu médico de atenção primária com história de queimação e desconforto de alongamento em sua virilha direita que o incomoda muito. Isso ocorre no final do dia e já dura 3 semanas. O desconforto está associado a um nódulo enquanto ele está em posição ortostática, mas que desaparece na posição supina. Ele nega qualquer outra história médica ou cirúrgica pregressa significativa.
Exame físico
: abaulamento na posição ortostática, que desaparece na posição supina
CONDUTA
USG
Classificar de acordo com NYHUS
Exame físico
palpação + manobra de valsava
delimitar se é direta ou indireta
Cirurgia eletiva
Hérnias Inguinais
Condição é mais frequente em homens, ocorrendo mais do lado direito, fenômeno explicado pela atrofia mais tardia do conduto peritoneovaginal deste lado.
São as mais frequentes e podem ser dividias em diretas e indiretas.
Diretas
São resultado de alterações adquiridas. Há um enfraquecimento da musculatura da parede posterior do canla inguinal.
Ocorre no triângulo de Hesselbach - é a parte mais frágil da fascia transversalis.
Fatores bioquímicos, celulares e ambientais:
diminuição de hidroxiprolina, proliferação anormal de fibroblastos e alterações ultraestruturais das fibras colágenas da aponeurose, tabagismo, proliferação anormal de fibroblastos e alterações ultraestruturais das fibras colágenas da aponeurose do reto abdominal.
adquirida e medial aos vasos epigástricos inferiores
Indiretas
São secundárias a alterações congênitas, devido ao não fechamento do
processus vaginalis
após a decida dos testículos ou dos ovários.
persistência do conduto peritônio-vaginal
Hérnias da região da virilha.
Situações clínicas
Hérnia redutível: é aquela que é reduzida, ou seja, o saco herniário retorna à cavidade abdominal, espontaneamente ou através de manobra manual (manobra de Taxe);
Hérnia encarcerada: é aquela em que não é possível a redução manual do saco herniário e, por isso, dita irredutível;
Hérnia estrangulada: ocorre quando o encarceramento leva ao comprometimento vascular, com o paciente apresentando dor intensa, acompanhada de sinais flogísticos na região inguinal.
Não existe correlação entre o defeito da hérnia e o tamanho do saco herniário.
Exame físico
Realizado inicialmente com o paciente em pé - observar a presença de abaulamento na região inguinal em repouso e durante a manobra de Valsalva.
O examinador introduz o dedo no anel inguinal externo que é palpado através da bolsa escrotal; introduzimos o dedo indicador na porção mais inferior da bolsa escrotal e invaginamos o saco herniário para o interior do canal inguinal, até encontrarmos o orifício inguinal externo. Solicitamos então que o paciente realize manobra de Valsalva.
Seja palpada protusão que vem de encontro ao nosso dedo = hérnia indireta.
Seja sentida na polpa digital, a partir do assoalho do canal inguinal = hérnia direta.
Manobra de Landivar: A palpação com oclusão do anel inguinal interno, na sua topografia cutânea, combinada com manobras de aumento da pressão abdominal.
O aparecimento da hérnia com a manobra caracteriza a hérnia direta, enquanto o não aparecimento caracteriza a indireta.
Tratamento Cirúrgico
Gilberto modificada (plug de Marlex)
Hernioplastia de Bassani
Técnica de Mcvay
Técnica de Shouldice
Técnica de Lichtenstein
Técnica de Stoppa
Complicações
Isquêmicas
trombose do plexo venoso do testículo
orquite isquêmica
Neurológicas
lesão dos nervos da região inguinal
mais frequente nas hemiorrafias abertas
Feridas operatórias
Seroma
Infecção
Hematona
Recidivas
mais comum nas hérnias diretas
Hérnias Femorais
Ocorre pelo canal femoral
Limitado superiormente pelo trato iliopúbico, inferiormente pelo ligamento de Cooper
Produz uma tumoração ou protuberância abaixo do ligamento inguinal
O tratamento pode ser feito usando-se o reparo do ligamento de Cooper, uma abordagem pré-peritoneal, ou uma abordagem laparoscópica
O objetivo do reparo da hérnia femoral incluem dissecção e a redução do saco herniário e obliteração do defeito no canal femoral
Aproximação do trato iliopúbico ao ligamento de Cooper
Colocação de uma prótese de tela para obliterar o defeito
Hérnias Ventrais
Uma protrusão através da fáscia da parede abdominal anterior
Podem ser classificadas como
espontâneos
ou
adquiridos
, ou por sua
localização na parede abdominal
Hérnia Umbilical
Nas crianças são congênitas e bastante comuns, já nos adultos são em sua maioria adquiridas
Hérnias umbilicais assintomáticas pequenas, apenas detectáveis no exame, não precisam de reparo
Hérnias com mais de 3 cm são fechadas usando telas como prótese
Hérnia Epigástrica
Estão localizadas entre o processo xifoide e cicatriz umbilical
O reparo geralmente consiste na excisão do tecido pré-peritoneal encarcerado e fechamento simples do defeito fascial, semelhante ao das hérnias umbilicais
Hérnia Incisional
Ocorrem como resultado de tensão excessiva e cicatrização inadequada de uma incisão prévia
Aumentam de volume ao longo do tempo
Provocando dor, obstrução intestinal, encarceramento e estrangulamento
O tratamento pode ser feito quando o defeito é pequeno (≤2 a 3 cm de diâmetro) e há tecido viável adjacente, ou em casos em que a hérnia resulta de um erro técnico na operação inicial, como uma falha da sutura
Defeitos maiores (>2-3 cm de diâmetro) devem ser reparadas com prótese.
Diagnóstico
clínico, imagem --> TC/RNM
GRUPO 1 - ALUNOS:
Ana Lima, Ana Leticia Parizi, Eloize Casagrande, Ester Mairesse, Fernanda Paula, Laís Tavares, Laura Rosi, Gabriel Freitas, Marina Chaves, Sara Barros, Beatriz Oliveira, Karyme Aota, Heloene Machado, Gabriela Moreira.