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Tut 04 - MD 303 Otite Média Aguda, OBS, miringite bolhosa, OBS, OBS -…
Tut 04 - MD 303
Otite Média Aguda
Epidemiologia
prevalência
idade de maior
prevalência
dois primeiros
anos de vida
declinando
após isso
80% das crianças
abaixo de três anos
terão pelo ao menos
1 episódio de OMA
recidiva é frequente
entre crianças
50% delas terão
mais de um episódio
Principais
fatores de risco
Idade
crianças
< 2 anos
devido
imaturidade
imunológica
anatomia da
trompa de Eustáquio
mais curta e
mais horizontal
prejudicando antirrefluxo
e drenagem da orelha média
maior recorrência de
acometimento tonsilar
hipertrofia das
tonsilas adenoidianas
próximo ao óstio
de drenagem da tuba
pode contribuir para a
obstrução ao fluxo de saída
Sexo
maior acometimento
no sexo masculino
Perfil
socioeconômico
menor nível
socioeconômico
considerada um
fator de risco
favorece a
existência
aglomerações,
higiene inadequada,
menor acesso ao sistema de
saúde e pior perfil nutricional
Aleitamento
artificial
aleitamento
materno exclusivo
reduz os casos de
OMA em crianças
Tabagismo
passivo
Exposição a
outras crianças
Ausência da vacina
antipneumocócica e anti-influenza
Etiologia
agentes etiológicos
frequentemente identificados
S. pneumoniae
(30-50%)
H. influenza não
tipável (25-30%)
M. catarrhalis
(10-15%).
lactentes jovens que estão
hospitalizados e em neonatos
outras bactérias
podem causar OMA
Streptococcus
do grupo A
Staphylococcus
aureus
Gram-negativas
Patogênese
maioria
dos casos
complicações
de IVAS
base
fisiopatológica
disfunção da
trompa de Eustáquio
condição
fundamental
tuba auditiva
obstruída
ventilação do ouvido
médio esteja prejudicada
criando uma pressão
negativa nesta câmara
estimulando a secreção
de muco por seu epitélio
muco acumula-se
no ouvido médio
tornando-se um
espaço fechado
infecção viral da tuba também
pode contribuir na formação do muco
Episódios
intermitentes
aspiração, refluxo
ou insuflação da tuba
podem lançar as bactérias colonizadoras
da nasofaringe para a orelha média
a estase do muco
é um ambiente ideal
proliferação
bacteriana
produzindo a reação
inflamatória piogênica
acúmulo de pus
no ouvido médio
funciona como
um “abscesso”
provocando abaulamento
da membrana timpânica
cursando com
intensa otalgia
Fatores mais importantes
relacionados a OMA
Resfriado
comum
liberação de citoquinas e
mediadores inflamatórios
leva à obstrução
e disfunção da tuba
levando ao acúmulo de
secreção na orelha média
meio de cultura
para bactérias
Hipertrofia
da adenoide
adenoide bem
hipertrofiada
provoca obstrução
do óstio tubário
predispõe à
OMA de repetição
Anomalias
congênitas
fenda palatina e
síndrome de Down
Existe um aumento da
complacência da tuba
redução da sua capacidade
de evitar o refluxo de secreção
Manifestações
Clínicas
Sintomas
Variam de acordo
com a idade da criança
maiores de
dois anos
têm-se a suspeita
clínica na eminência
queixa da dor
de ouvido (otalgia)
pela própria
criança
febre, astenia,
inapetência e
hipoacusia flutuante
menores
de 2 anos
clínica não
tão evidente
podem
apresentar
sinais indiretos
de otalgia
criança leva a
mão até o ouvido
irritabilidade,
choro intenso
1 more item...
Sinais à
Otoscopia
otoscopia
revela
membrana
timpânica
hiperemiada,
convexa,
abaulada,
coloração
alterada e
perda da
mobilidade
abaulamento é o
dado mais específico
diagnóstico
de OMA
exames
complementares
Timpanometria e
impedanciometria
acústica
investigam
mobilidade e a
complacência
timpânica
Timpanocentese
com cultura
indicada nos casos
refratários de OMA
sepse em menores
de três meses de vida
complicações
supurativas
crianças
imunossuprimidas
Diagnóstico
feito com base nas
características clínicas
Otorreia não provocada
por otite externa
Sinais de efusão na orelha
média + sinais de inflamação
Tratamento
Antibióticos
indicações de início obrigatório
de antibióticos na OMA
Presença
de otorreia
Presença de sinais
de gravidade
OMA bilateral
em < 2 anos
Complicações
Perfuração
timpânica
Evolução
comum
OMA não
tratada
autodrenagem da supuração
do ouvido médio.
manifestando
oterreia
Geralmente
é pequena
localiza na porção
inferoanterior da MT
havendo regeneração
espontânea
na maioria
dos casos
Otite média
secretora
efusão
persistente
Cerca de 70%
dos casos de OMA
apresentam
efusão persistente
o que é
isso?
condição
em que
um líquido espesso
e pegajoso
se acumula na
parte média da orelha
resultado de
bloqueios nas tubas
criança é
assintomática
ou queixa-se de
plenitude auricular
resolução
espontânea
grande
maioria
Otite Média
Crônica (OMC)
tipos principais
de OMC
OMC secretora
pode levar
a hipoacusia
OMC supurativa
cursam com perfuração
timpânica e otorreia crônica
risco alto de surdez,
mastoidite e abcessos
OMC colesteatomatosa
Mastoidite
toda OMA cursa com
algum grau de mastoidite
justamente pela
contiguidade
entre a mucosa da orelha média e
a mucosa das células da mastoide
Infecção
do SNC
complicações
supurativas
bastante
graves
exigem tratamento
específico
meningite, abscesso ou
tromboflebite do seio lateral.
OBS
dado fundamental na
história da doença
episódio prévio de
rinofaringite viral
antecedendo a
clínica de OMA
Febre da OMA
pode ser
baixa ou alta
miringite
bolhosa
caracterizada
presença de bolhas e
eritema na membrana
timpânica
causada pelas
mesmas bactérias
forma incomum
de OMA
OBS
Se a OMA
não for tratada
após alguns dias
pus tende a encontrar
uma via de saída
através de uma pequena
perfuração na membrana timpânica
melhorando
a otalgia
eliminação purulenta
pelo ouvido
otorreia
OBS
hiperemia isolada da
membrana timpânica
não deve ser
considerada
alteração suficiente para
definir o diagnóstico
pode ocorrer por
outras condições
choro e a irritabilidade
durante o exame