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CONSTIPAÇÃO INTESTINAL - Coggle Diagram
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
Epidemiologia
Prevalente nas mulheres, crianças e idosos
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EUA
Resulta em +2,5milhões de visitas ao médico
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Definição
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Critérios Roma IV
1. 2/+ dos 6 sintomas
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Manobras manuais facilitadoras > mais de 25% das defecações (ex. evacuação digital, pressão sobre o assoalho pélvico)
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Em pacientes com mais de 50 anos com quadro de constipação recente, é importante a pesquisa de sangue oculto nas fezes, bem como a dosagem sanguínea de eletrólito
Àqueles que não responderam à orientação inicial e/ou apresentam anemia ou sangue oculto nas fezes indica-se a
colonoscopia, principalmente para rastreio de câncer de colorretal.
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Fatores de risco
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Gênero
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Explicação p/ constipação em M: superexpressão de recept. de progesterona em cél. mú do cólon > tornando-as mais sensíveis às concentrações fisiológicas da progesterona
Idade
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Problemática: residentes de asilos >relatada em quase a metade,
onde destes, de 50% a 74% usam laxantes diariamente
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Etnia
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Países em desenv. constipação é menos comum entre as populações nativas > peso das fezes 3-4x maiores do que a média de 106g/dia na Grã-Betanha
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Dieta e ativid. física
Mulheres que estavam no maior quintil de ingestão de fibras
e que se exercitavam diariamente tinham 68% menos chances para apresentar a constipação do que mulheres que estavam
no menor quintil de ingestão de fibras e que se exercitavam menos de uma vez por semana
Desidratação tem sido identificada como um fator
de risco potencial para a constipação; Embora os pacientes com constipação sejam recomendados roti.neiramente a aumentar sua ingestão de líquidos, o benefício do aumento da ingestão de líquidos não foi investigado exaustivamente
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Fisiopatologia
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Distúrbios defecatórios
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Devido a uma incapacidade de coordenar os músculos do assoalho abdominal, retoanal e pélvicos
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Tbm conhecidos como anismus, dissinergia, dissinergia do assoalho pélvico, síndrome do assoalho pélvico espástico, defecação obstrutiva, ou obstrução de saída
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Podem ser um comportamento aprendido, para evitar algum desconforto associado à eliminação de fezes duras ou de grande dor associada à tentativa de defecação estabelecida por uma fissura anal ativa ou hemorroidas inflamadas
Pacientes c DD > apresentam contração inadequada do esfíncter anal, quando se abaixam
Alguns são incapazes de elevar a pressão
intrarretal para um nivel suficiente para expelir as fezes > m distúrbio que se manifesta clinicamente como a falha do assoalho pélvico para descer ao esforço
Comuns
Pacientes idosos c constipação crônica e esforço excessivo > muitos dos quais não respondem ao tratamento médico padrão
Raramente associado
Anormalidades estruturais > intussuscepção retal, obstrução por retocele, megarreto, ou excessiva descida perineal
Pacientes podem relatar
Evacuações ñ frequentes ineficazes, com esforço excessivo,
e a necessidade de desimpactação manual
Em pacientes com est e distúrbio, a constipação
é funcional, causada por disfunção do assoalho pélvico
Retenção fecal funcional (RFF) é o dlistúrbio defecatório mais comum em crianças. É um comportamento aprendido > e resulta da retenção da defecação, muitas vezes devido ao receio de uma evacuação dolorosa Os sintomas são comuns e podem resultar em encoprese secundária (incontinência fecal) devido à perda de fezes líquidas em torno de um fecaloma A RFF é a causa mais comum de encoprese na infância
Avaliação clínica
História
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A longa duração dos sintomas que têm sido refratários às medidas conservadoras é sugestiva de um distúrbio funcional colorretal
Em contrapartida, o aparecimento de constipação pode indicar uma doença estrutural
História alimentar
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"saltar" o café da manhã >pode exacerbar a constipação > o aumento pós-prandial na motilidade do cólon é maior após o café da manhã
Embora o café cafeinado (150 mg de cafeína) estimule a motilidade do cólon, a ingestão de uma refeição tem um efeito maior
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Medicamentos utilizados > laxantes, medicamentos fitoterápicos e sua frequência de ingestão
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Pacientes c SII a história de abuso sexual está aumentada; Em
uma pesquisa com 120 pacientes com dissenergia, 22% relataram história de abuso sexual e 32% descreveram história de abuso físico. A disfunção intestinal adversamente afetou a vida sexual dos pacientes em 56% e a vida social em 76%
Exame fisico
Aspecto geral do paciente x voz > podem apontar p diagnóstico de hipotireoidismo, parkinsonismo ou depressão
Deve excluir > distúrbios do SNC > lesões espinais; se doença espinal é suspeita, os dermátomos sacrais devem ser examinados para verificar a perda de sensibilidade
Abdome deve ser examinado para > distensão, fezes endurecidas palpáveis no cólon ou massa inflamatória ou neoplásica
Se o abdome estiver distendido > uma mão deve ser passada sob a coluna lombar, enquanto o paciente estiver deitado em posição supina para excluir o arqueamento anterior da coluna lombar como uma causa do inchaço postural
Exame retal > fundamental no paciente com constipação; colocação do paciente em decúbito lateral E. > mais conveniente p/ realização do exame retal
Síndrome dolorosa perianal e a doença da mucosa retal devem ser excluídas, e a função defecatória deve ser avaliada
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Normalmente períneo desce 1-4cm durante esfoço; ausência de descida pode indicar a incapacidade dos músculos do assoalho pélvico para relaxar durante a defecação, enquanto a descida perineal excessiva pode indicar a síndrome do períneo descendente;
Área perianal > observar, cicatrizes, fístulas, fissuras e hemorroidas externas
Exame retal digital > pode ser realizado para avaliar a presença
de impactação fecal, estenose anal e massa retal no paciente; impossibilidade de inserção do dedo examinador no canal anal pode sugerir uma pressão esfíncter anal elevada, e a sensibilidade à palpação do assoalho pélvico à medida que atravessa a face posterior
do reto > espasmo do assoalho pélvico
Exames diagnósticos
Investigação > não é necessária p/ maioria dos pacientes que se queixam de 1/+ desses sintomas > principalm. adolescentes e adultos jovens
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Avaliação fisiológica
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Reservada a pacientes c sintomas refratários q não apresentam causas secundárias identificáveis de constipação ou em quem a experiência com dietas ricas em fibras e laxantes não tem sido eficaz
Recomendado
sintomas diários para estabelecer um diagnóstico
de constipação e monitorar a eficácia do tratamento;
estudar o trânsito colônico para confirmar a queixa de constipação do paciente e avaliar a motilidade do cólon em relação ao trânsito lento e atraso regional
anometria anorretal para excluir a doença de Hirschsprung e complementar outros exames da disfunção do assoalho pélvico
eletromiografia de superfície (EMG) para avaliar a função do esfíncter anal e facilitar o treinamento em biofeedback
Testes de possível valor
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Exame de sensibilidade retal: para ajudar a distinguir o distúrbio funcional do neurológico, como a causa da constipação
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Tratamento
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Medidas gerais
Tranquilidade
Hábitos defecatórios são comuns na população saudável em geral, e que seus sintomas não são prejudiciais
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Apoio psicológico
Constipação pode ser agravada por estresse ou pode ser uma manifestação de transtorno emocional (ex.abuso sexual prévio)
Para tais pacientes > avaliação das circunstâncias, da personalidade e fundo de apoio e aconcelhamento podem auxiliar mais do que qlqr medida física de tratamento
Ingestão de líquidos
Apesar da desidratação ser FR para constipação > a menos q apessoa esteja desidratada > nenhum dado apoia o aumento na ingestão de líq. melhora a constipação
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Quadro clínico
Lactente
Evacuação de fezes endurecidas, em cíbalos
Eliminadas c dor, esforço e dificuldade
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Nessa fase > atenção ao diagnóstico diferencial com doença de Hirschsprung (megacólon congênito) e à alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
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