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História da Filosofia - Unidade 1, Filosofar é um hábito natural da…
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Por que histórias?
O mito cumpre a função de condensar experiências imaginativas a fim de extrair valores semelhantes para as pessoas impactadas pelo mito, cumprindo o papel de perpetuação de uma cultura no tempo
Ilíada é um exemplo de história de guerra que busca ensinar a virtude de coragem, por meio de uma história com exemplo de personagens
Os mitos são experiências estéticas, não possuem teses generalistas, mas uma experiência específica
Para potencializar o efeito do mito, ele é muitas vezes sacralizado
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Na cultura humana o uso dos mitos é tão universal quanto o da própria linguagem articulada. Mas por que o mitos são tão universais?
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Outro motivo é a eficácia do mito em cumprir as sua função de moldar uma cultura. A história guia a imaginação do ouvinte e após o término da história, a psique do ouvinte está transformada por esse trajeto
Segundo Aristoteles as experiências imaginativas são como as reais, só que mais débeis
Porém, para Aristoteles há uma diferença entre a experiência imaginativa e a real. Nos podemos plenamente escolher o que imaginar, mas só parcialmente escolher o que viver
As experiências imaginativas podem ser por conta própria o guiada por livro, poema etc
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Quando imaginamos com um guia, nossa alma, nossa psique está sendo conduzida
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Uma estratégia universal
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A linguagem desempenha a tarefa de revestir o mundo real, de familiaridade, de significação, de cognoscibilidade
Para desempenhar essa função, as culturas humana sempre recorreram a um mesmo dispositivo, notavelmente universal em sua disseminação: o dispositivo de contar histórias
Essa histórias traziam valores e guias de comportamento bem como informações sobre a natureza, técnicas e rituais
O gregos chamavam essas histórias de mythos, que são formas simbólicas de condensar e legar a cultura de um povo
A palavra mythos, em grego, ja adquiriu o significado de "fala", "histórias", "narrativas", "relato imaginário" e até de "mentira"
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