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EUA: política externa e relações com o BR pt. 3 - Coggle Diagram
EUA: política externa e relações com o BR
pt. 3
INÍCIO SÉCULO XX
- Chancelaria Barão do Rio Branco
BR desenvolveu "Aliança não escrita" com os EUA - aliança pragmática, baseada na constatação de que os EUA estavam se tornando o principal ator político global
(já tinham ultrapassado UK como maior economia) -
DURA AO LONGO DE TODO SÉCULO XX
EUA no século XX: maior parceiro comercial do BR. Pós-crise de 2008: China
1905 - Elevada a legação do BR em Washington - vira embaixada (Chefiada por Joaquim Nabuco)
GOVERNO VARGAS I (1930-1945) - "equidistância pragmática" entre ALE e EUA
ALE: comércio compensado -
chega a ultrapassar os EUA como principal origem de
importações
feitas pelo BR em 1936, 37 e 38
Início 2GM - situação se reverte e EUA volta a ser principal parceiro
DURANTE 2GM - alinhamento negociado com os EUA
Oferta bases no Nordeste p/ apoio militar aos EUA
Venda de minerais estratégicos p/ os EUA
Envio da FEB para combater na Europa
Em troca:
Financiamento p/ construção da usina siderúrgica de V|olta Redonda
Financiamento do reaparelhamento das forças armadas (pela Lei Americana de Empréstimo e Arrendamento)
Roosevelt cogita concessão de um 6o assento permanente p/ o BR no CSNU (durante etapa negociadora), mas a ideia não avançou
GOVERNO DUTRA - "alinhamento sem recompensa" (1946-1951)
Agenda política de contenção ao comunismo, sem receber, em troca, o buscado apoio para o desenvolvimento nacional
1947 - TIAR
1947 - rompe relações com a URSS (caso PCB)
Apoia os EUA na criação da OEA
Segue posicionamentos dos EUA
1949 - BR não reconhece a China Popular (contexto da revolução maoísta), assim como os EUA
SEM RECOMPENSAS
MIssão Abbink - prospectar os gargalos ao desenvolvimento econômico nacional,
MAS NÃO TINHA O OBJETIVO DE CONCEDER EMPRÉSTIMOS AO BR, MAS SIM IDENTIFICAR ÁREAS Q PODERIAM POSSIBILITAR ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS
BR termina a década de 40 FRUSTRADO - "Memorando da Frustração" de Raul Fernandes
EUA preocupados com a contneção soviética e a reconstrução europeia
Apesar das não recompensas, houveram gestos de continuada aproximação
Dutra visita os EUA (primeira visita oficial de um PR brasileiro aos EUA durante o mandato)
É crida a Comissão Mista BR-EUA (CMBEU, 1950), no contexto do Ponto IV. Implantada em 1951.
SEGUNDO GOVERNO VARGAS (1951-1954) - "pragmatismo impossível" (Mônica Hirst)
Busca retomar alinhamento negociado do I Gov. Vargas,
mas agora sem o poder de barganha que tinha na 2GM
Sinais de aproximação
Acordo de Assistência Militar de 1952 - fornecer armas e equipamentos, interc^mabios de oficiais, cursos e treinamentos...
CMBEU
Divergências: EUA não concordava com a agenda nacionalista
BR não aceita o envio de tropas p/ a Guerra na Coreia (apesar de ser favorável a resolução)
Limitação da remessa de lucros
Criação da Petrobras
Protecionismo comercial
Início do gov. Eisenhower (r) -
CMBEU É EXTINTA UNILATERALMENTE PELOS EUA EM 1953
instrução 70 SUMOC - limita a importação de maquinário estrangeiro com similares produzidos no BR
HIATO CAFÉ FILHO (1954-55)
instrução 113 da SUMOC - maior abertura p/ importação de maquinário estrangeiro, mesm ocom similares nacionais
cooperação com os EUA na área da energia atômica - Atoms for Peace
GOVERNO JK - PE desenvolvimentista
Apoio BR ao levante anticomunista húngaro em 1956
BR concorda com a instalação de base norte-americana p/ rastreamento de mísseis em Fernando de Noronha em 1957
Cartas a Eisenhower - proposta de promoção do desenvolvimento latinoaemericano, p evitar o comunismo
(no marco da OPA)
Recebida com frieza pelos EUA - defendiam que a ajuda viesse por meio do Banco Mundial, e não diretamente pleos EUA
1959 - rompe com o FMI
FMI criticava o 'emissionismo' brasileiro para sustentar o Plano de Metas
1960 - reatamento com o FMI, com mediação dos EUA
POLÍTICA EXTERNA INDEPENDENTE (Jânio + Jango) (1961-64)
Política externa voltada p/ maior autonomia e universalismo
JÂNIO
Missão de Jango à China Comunista (1961) - sem estabelecimento de rel. diplomáticas
JOÃO GOULART
BR restabelece relações diplomáticas com a URSS (1961)
BR se abstém na votação sobre a suspensão de Cuba da OEA (1962) - contrário aos interesses dos EUA, q defenderam a suspensão
BR promove uma aproximação comercial com os países do Leste Europeu - Missão João Dantas à Europa Oriental
1962 - criada a COLESTE p promoção comercial com os países do Leste Europeu
Pressionado a pagar indenizações aos EUA pela encampação de empresas norte-americanas (Amforp e ITT) pelo Brizola -
UTILIZA ISSO P/ BARGANHAR EMPRÉSTIMOS P/ O BR
(Acordo Dantas-Bell)
Operação Brother Sam - apoiaria o golpe militar, não chegou a ser implementada. EUA viam com bons olhos o golpe, imediatamente reconhecem o gov. Castello Branco.
GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967) - "correção de rumos" / "passo fora da cadência" (Amado Cervo)
Alinhamento político e econômico aos EUA
Favorecimento de capitais estrangeiros no BR
Rompeu relações diplomáticas com Cuba em 1964
Participa e comanda a FIP na República Dominicana entre 65-66 (desdobrada em apoio à operação
Power Pack
)
mas...
BR recusa o pedido dos EUA do envio de tropas para a guerra do Vietnã
GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)
Deixado de lado o alinhamento, HÁ DIVERGÊNCIAS CRESCENTES
Questão econômica
Contenciosos comerciais - café, têxteis, calçados, açúcar...
Questão política - BR se recusa a assinar o TNP (1968), criticando o
congelmaento do poder mundial
GOVENRO MÉDICI (1969-1974)
Estende unilateralmente o mar territorial do BR para 200 milhas náuticas - gera protestos pelo gov. dos EUA
Agenda positiva:
Compra um reator da Westinghouse, para instalar em Angra I -
se dá sem a transferência de tecnologia p/ enriquecimento de urânio - comprava já enriquecido, EUA não queria transferir a tecnologia
GOVERNO GEISEL (1974-1979)
EUA suspendem fornecimento de urânio enriquecido ao BR -
BR passa a buscar desenvolver todas as etapas do circulo de produção da energia nuclear
(p/ ter segurança energética)
Acordo com a RFA em 1975 - alvo de protestos dos EUA
Críticas do gov. Carter a situ de DH no BR
Em resposta às críticas: BR denuncia o Acordo Militar assinado em 1952, no gov. Vargas
GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)
BR e EUA seguem com divergências importantes
BR rejeita boicote às olimpíadas de Moscou em 1980 (no contexto da invasão do Afeganistão pela URSS)
BR rejeita o emabrgo norte-americano à URSS
BR critica a interferência dos EUA em Granada em 1983
BR integra o Grupo de Apoio à Contadora (1985), Grupo do Rio a partir de 1986
GOVERNO SARNEY (1985-1990)
BR busca promover o chamado
'encapsulamento de crises' (conceito do embaixador Seixas Correa)
- eventuais divergências devem ser encapsuladas p/ não contaminar o relacionamento bilateral como um todo
Controvérsias importantes:
Setor farmacêutico - falta de proteção à propriedade intelectual no BR
Setor informático - Lei de Informática brasileira
Questão da dívida externa ao longo dos anos 80 - só se resolverá em 1994, já no gov. Itamar, quando o BR assina o Acordo da Dívida com os Credores (no âmbito do Plano Brady)
Governo Bush (pai) -
INICIATIVA PARA AS AMÉRICAS (1990)
- aumentar investimentos e fomentar uma área de livre-comércio regional
GOVERNO COLLOR (1990-92)
No âmbito da Iniciativa para as Américas
1991 -
assinatura do Acordo do Jardim de Rosas (Acordo 4+1 - Argentina, BR, Uruguai e Paraguai)
-
OS 4 PAÍSES LATINOAMERICANOS NEGOCIAM EM BLOCO COM OS EUA, E CRIAM UM CONSELHO CONSULTIVO COM O PROPÓSITO DE AMPLIAR O COMÉRCIO E OS INVESTIMENTOS ENTRE OS PAÍSES
- iniciativa acaba não seguindo adiante
GOVERNO ITAMAR FRANCO (1992-94)
I Cúpula das Américas - lançamento das negociações da ALCA (1992)
GOVERNO FHC (1995-2002)
BR negocia a proposta da ALCA e chega a copresidir o Comitê Negociador da Alca,
mas havia divergências de prioridades entre os países
. ALCA SERIA ABANDONADA EM 2005.
BR adere ao TNP em 1998 - ato de pragmatismo, BR estava ficando isolado como um dos poucos q ainda não faziam parte,
mas mantém a crítica e defende a necessidade de desarmamento nuclear
BR se recusa a assinar o Protocolo Adicional ao TNP (manteve isso até hoje)
"Protocolo Adicional ao Acordo de Salvaguardas" - amplia a capacidade da AIEA de inspecionar o programa nuclear dos países p/ verificar o cumprimento das obrigações contidas no TNP.
Posição do BR: esse protocolo abre espaço para o
risco de vazamento de segredos industriais. Além disso, não oferece nenhuma vantagem p/ que as nações não tenham armas nucleares
2001 - resposta aos ataques do 11 de setembro -
BR INVOCA O TIAR E PROPÔS UMA RESOLUÇÃO NA OEA QUE
CONSIDERA OS ATENTADOS UM ATAQUE A TODOS OS PAÍSES AMERICANOS
-
RESOLUÇÃO DETERMINA A COOPERAÇÃO DE TODOS OS PAÍSES P/ O ENFRENTAMENTO AO TERRORISMO
Atenção: invocar o TIAR não significa enviar tropas. Já foi invocado várias vezes, mas nunca significou o envio de tropas.
SIGNIFICA QUE OS PAÍSES PODEM ADOTAR AS MEDIDAS CABÍVEIS (inclusive o envio de tropas) P FAZER FRENTE A UMA AMEAÇA COMUM AOS PAÍSES DA REGIÃO
Desde a década de 90:
relações bilaterais amadurecem
, apesar das divergências - AS DIVERGÊNCIAS NÃO SIGNIFICAM QUE O RELACIONAMENTO É RUIM!
Diálogo abrangente
Compartilham agendas múltplas em diferentes áreas
São parceiros, interdependentes em diversas áreas
GOVERNO LULA
Alguns pontos de divergências
Oposição brasileira à proposta da ALCA
Críticas do BR à Doutrina Bush (sobretudo na invasão do Iraque)
DIÁLOGO INSTITUCIONAL
'Diálogo de Parceira Global' (2010) - Reconhecimento mútuo da importância do relacionamento bilateral
2010 - Brasil e Turquia propõe um entendimento com o Irã sobre a questão nuclear iraniana - Declaração de Teerã (BR, Turquia, Irã)
EUA se opõe - promovem a adoção de uma
nova rodada de sanções ocntra o Irã no CSNU, minando, na prática, a proposta do BR e da Turquia
. BR e Turquia votam contra a resolução (membros NP do conselho)
GOVERNO DILMA - sem grandes iniciativas bilaterais
Episódio de espionagem (2013) - estremecimento das relações bilaterais
GOVERNO TEMER
Governo BR - Agenda de 10 pontos - 10 áreas prioritárias p/ o BR no rel. com os EUA
Comércio, investimentos, espaço, agricultura, saúde, defesa, segurança...
Relançamento das negociações p/ o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas
p/ o uso comercial da base de Alcântara
Ratificado o Acordo de Céus Abertos entre BR e EUA (ampliação malha aérea BR-EUA)
Foro Permanente de Segurança BR-EUA p/ Discussão Bilateral de Temas de Interesse Comum na área de segurança