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Urgências cirúrgicas em neonatologia e outras correlatas- Parte 3 - Coggle…
Urgências cirúrgicas em neonatologia e outras correlatas- Parte 3
Hipertrofia pilórica
Geralmente há histórico familiar, mais comum em meninos primogênitos
Ao 1 mês ao 3 m aparece os sintomas
Vomitar em todas as mamadas, piora progressiva, responde as medidas posturais
Esfomeado, desnutrido, alcalose hipovolêmica, desidratado e disturbio hidroeletrolítico
Exame físico
Presença de oliva pilórica, peristalse visível
Diagnóstico clínico + US do canal pilórico que mostra espessamento da parede do duodeno
Tratamento
Estabilização clínica com hidratação, reposição de eletrólitos
Piloromiotomia
Via endoscópica, corte no sentido longitudinal e sutura no sentido transverso
Diferencial com estenose duodenal
RX
Atresia duodenal
Associado ao polidrâmnio
Associado a anomalias
Má rotação intestinal, pâncreas anula, síndrome de down, cardiopatia congênita, atresia de esôfago, ânus imperfurado, divertículo de meckel, posição anômala da aorta
Ecodoppler e US de abdome
Diferencial com atresia esofágica, atresia de coanas e hérnia diafragmática
Tratamento com
estabilização
Sonda nasogástrica, nutrição parenteral, correção de distúrbio hidrolítico
Laparotomia com retirada do segmento atrésico e anastomose duodeno-duodenal
Complicação de retração
Aumentando a dieta 20g/dia pois o edema pode obstruir
Má rotação intestinal
Rotação incompleta ou fixação alterada
Posição anômala
Pode formar volvo
Vômito biliosos, hematoquezia e massa palpável ao abdome
Isquemia, necrose e sangarmento com sofrimento da alça
Diferencial com enterocolite necrotizante (não tem massa)
Assintomáticos até complicar
Constipação intestinal crônica
Raio X de alças intestinais distendidas
Tratamento
Volvo
Laparotomia para inspeção das alças, fixação na parede do abdome e exerese de segmento infartado
Má rotação subclíniccas
Fibras sintéticas 🡪 uso do polietilenoglicol.
Não é necessário cirurgia
Atresia jejunoileal
Não está relacionada outra mal formação
Oclusão intraútero da artéria mesentérica superior ou parte dela - é um acidente vascular
Segmento que é vascularizado pelo vaso obstruído acaba necrosando e cicatrizando
Cordão fibroso
Vômitos biliosos ao nascer
Distensão abdominal, evacuar muco
Diagnóstico
Enema revela microcólon ou cólon em desuso
Característico dessa
Diferencial
Doença de hirchprung
Tratamento
Estabilização clínica e laparotomia transversa supra-umbilical direita
Após cirurgia alimentação em pequenos volumes e mais frequente até que o cólon comece a dilatar e se torne um cólon fisiológico
Ainda pode desenvolver um quadro de obstrução intestinal
Complicações tardias são estenoses cicatriciais e formação de bridas
íleo meconial
Deficiência enzimática torna mecônio espesso e não passa pelo íleo terminal
Pode ocosionar volvo, isquemia e perfuração intestinal ainda dentro do útero
Fibrose cística em 30% dos casos
Sinais e sintomas
Polidramnio, distensão abdominal acentuada, vômitos biliosos, icterícia, ausência de mecônio, abdômen escurecido, perfuração intestinal, toque retal, mecônio espesso na ampola retal
Tratamento
Não complicado
Tenta-se clínico com enema de Hypaque/Gastrofina + aceticisteína a 10% por sonda gástrica
nutrição parenteral com intestino em repouso por um tempo para ele se recuperar do processo inflamatório obstrutivo
Complicado
enterotomia e irrigação direta das alças com mecônio espesso
Anastomose termino terminal e nutrição parenteral
Complicado grave
Anastomose cutânea e enterostomia
Diferencial com doença de hirshprung e atresia retal
Doença de Hirschprung
Ausência das células nervosas na parede intestinal
Não há condução do peristaltismo
Dilatação dos colons, o segmento acometido não se dilata e não se comprime
75% na região retosigmóidea e comum em paciente com Síndrome de Down
Sinais e sintomas
Vômitos biliosos, distensão abdominal, mas flácido a palpação, ao toque retal há eliminação explosiva de mecônio
Diagnóstico
Biópsia retal, pesquisa de células ganglionares, pesquisa de acetilcolinesterase
Tratamento
Segmento ultracurto
Retirar o segmento acometido, logo ao nascimento, fazendo rebaixamento primário do cólon até o esfíncter anal
Segmento maior
2 tempos
Colostomia
2 orifícios um segmento funcionante o o não funcionante para lavagem
rebaixamento definitivo em 6 a 8meses ou até atingir 8 a 10kg
Ânus imperfurado
Distensão abdominal, edema e eritema de parede abdominal, desconforto respiratório
Diagnóstico
Ectóscopia, percebido as vezes na sala de parto
Perguntar a mãe se ele fez bastante coco
Acompanhado de fístula retal e tem fezes nas fralda as vezes
Anomalias associadas: defeitos sacrais e vertebrais, anormalidades de membros, defeitos cardíacos e S de Down, atresia duodenal e defeitos geniturinário
US e eco doppler
Diferencial
Hirschprung, enterocolite necrotizante
Tratamento
Se >1cm
Colostomia e posterior rebaixamento do cólon (pode perder o esfincter anal interno)
Sen <1cm
Anoplastia
Pode gerar estenose, depois para evitar é necessário dilatação do ânus com velas de Hegar
Pode ser transanal ou transretal
Onfalocele
Falha da parede abdominal onde o cordão umbilical fica cheio de vísceras abdominais
Cordão se insere no ápice do saco amniótico, há um saco herniário recobrindo as vísceras
Diagnóstico
Intraútero
UTI deve rastrear outras malformações
Cardiaca é mais comum. Depois genética
Tratamento
Estabilização clínica com hidratação e ATB, proteção de saco herniário
Se for pequena
Fechamento primário da parede e coloca a hérnia para dentro
Se maior
Usar retalhos de pele ou nitrato de prata para recobrir e espera a criança crescer para corrigir
O nitrato pode causar fibrose do peritônio parietal
Gatroquise
Exteriorização desde o útero das alças intestinais e estômago
Não tem saco herniário e nem exteriorização de víscera maciça como fígado
Cordão implantado lateralmente
Mais grave, bebe já nasce com as alças em sofrimento
Baixa incidência de malformação associada
Tratamento
UTI
Proteger alças com compressa úmida, saco plástico estéril ao redor para manter umidade, sondagem, nutrição parenteral prolongada
Redução da alças para dentro da cavidade, bolsa
O cirurgião coloca as alças dentro da bolsa, suturam as bordas da abertura na bolsa. No ápice da bolsa eles colocam um clipe e vão rodando essa bolsa devagar. Isso é feito 1 vez por dia, ou 1 vez a cada 2 dias porque muitas vezes a região abdominal é menor do que o conteúdo.
Quando ele conseguir colocar todas as alças dentro da região abdominal sem alterações hemodinâmicas importantes, fecha-se a parede abdominal.
Persistência do ducto onfalomesentérico
O ducto onfalomesentérico liga o intestino primitivo ao cordão umbilical
Periférica= sinus umbilical
Drena secreção semelhante a digestiva, drena material mucoide
Intermediária
Cisto onfalomesentérico
Cresce com conteúdo mesentérico dentro. Pode dar dor
Entérica
Divertículo de Meckel
Pode funcionar como uma cabeça de intuscepção, vértice de volvo, pode ter uma mucosa gástrica produtora de ácido clorídrico que vai corroer as paredes intestinais causando hemorragia digestiva baixa.
Persistência do úraco
é uma comunicação que estaria presente no saco vitelino e que geralmente fecha.
Comunicação da bexiga com a cicatriz umbilical🡪 fístula vesico-umbilical
Saída de urina pelo umbigo
Associado a obstrução do trato urinário baixo
Tratamento exérese cirúrgica
Teratoma sacrococcigeo
tumor que pode ser benigno, mas que pode se tornar maligno, crescer para o interior do sacro e atingir as raízes neurais.
Pode causar hidropsia fetal, prematuridade, distócia de parto
Trata com exerese incluindo sacro
Melina Dias UIT 2022