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Urgências cirúrgicas em neonatologia e outras correlatas- Parte 2
Melina Dias UIT 2022
Traqueomalácia
Mal formação da traqueia sem um tecido de sustentação apara se manter a permeabilidade da via durante a expiração
Frequente associação com fístula traqueoesofágica, atresia de esôfago, anéis vasculares e tumores
Forma leve
Estridor expiratório e infecções respiratórias de repetição
Forma moderada
Sibilância, sufocações e infecções
Forma grave
Estridor, cianose, bradicardia e apneia. Sensação de quase morte (dying spells).
Diagnóstico
RX de tórax em perfil
Broncoscopia rígida com respiração espontânea
Estudo contrastado do esôfago com bário
Pesquisar a presença de fístula, estenose e atresia esofágica
TC dinâmica sem ser dinâmica não diagnostica mas afasta outras causas
Diferencial
Estreitamento congênito traqueal, anéis vasculares comprimindo a traqueia, hemangioma (compressão intriseca), cistos broncogênicos, tumores traqueais, agenesia pulmonar e hipoplaia pulmonar
Tratamento
Conservador: desaparece espontaneamente após 2 anos
Cirurgico em casos de crises de apneia, pneumonias repetidas e impossibilidade de extubação
Aortopexia
sutura entre a aorta e o periósteo do esterno. Ao tornar a aorta mais próxima do esterno, amplia o espaço para traqueia, evitando seu colabamento
órtese de palmaz intraluminal
mantém as paredes traqueais afastadas para que ela não colabe durante a expiração.
Rigidas ou stents
Enfisema lobar congênito
Malformação brônquica com obstrução severa que faz com que o ar fique represado, insuflando os alvéolos. Ar entra e não sai
Pulmão esquerdo tende a ser mais afetado
Pode levar a choque obstrutivo
Ocorre por má formação intrínseca da via aérea e em outros casos pode correr por compressão extrínseca
Dificuldade respiratória, redução do MV, hipertimpanismo e desvio do mediastino
Diagnóstico
Deve ser feito no US morfológico intraútero
TC e RX com achados e enfisema lobar
Presença de septos, atelectasia do lobo adjacente
Diferencial com pneumotórax
Tratamento
Entuba seletivamente o pulmão funcionante e realiza-se lobectomia ou retira a presença de compressão extríseca
Cisto broncogênico
Má formação congênita de anormalidade da árvore traqueobrônquica
Compressão extrínseca
O cisto pode conter ar ou muco, pode ser mediastinal ou intrapulmonar
Assintomático, mas podem infectar e provocar sintomas
Remoção do cisto, pode ser necessário lobectomia
Mal formação adenoíde cística
Crescimento exagerado e desorganizado de componentes sólidos e císticos da árvore
Lesão benigna pode malignizar gerando tumores embrionários
Diagnóstico intraútero através de US
Tratamento com ressecção da lesão ou de todo o lobo acometido
Alguns pode intervenção cirúrgica intrauterina
Hérnia diafragmática congênita (Hérnia de Bochdalek)
Falha embrionária na formação do diafragma que levam as alças intestinais e estômago a entrarem no tórax
Hipoplasia pulmonar e hipertensão P
Mais comum do lado esquerdo
Diagnóstico realizado intra-útero através de US morfológico
Ausência de bolha gástrica intra-abdominal, polidrâmnio e hidropsia fetal
Anomalias associadas em 50% dos casos
Trissomia 18, 13, 21, defeitos cardíacos, anormalidades renais, urogenitais e defeitos do tubo neural
Tratamento
Necessário hidratar e estabilizar o paciente do ponto de vista cardíaco
Clínico
Bebê é encaminhado para UTI e é imediatamente entubado (assim que nasce) e colocado em ventilação sob pressão positiva (VPP)
CI VPP por máscara
Surfactante e passar sonda nasogástrica
Monitorizar e tratar hipertensão pulmonar com óxido nitrico e ATb
Ecodoppler e US de abdome
Cirúrgico
feito após estabilização da hipertensão pulmonar - 24 a 48 h do nascimento.
Fechamento por sutura direta ou
Colocação de tela de politetrafluoroetileno.
Atresia esofágica
Formação incompleta do esôfago
Salivação excessiva, aspiração dessa, tosse, cianose. Leite materno retorna e é aspirado
Formas de apresentação
Atresia isolada sem fístula
Atresia associada a fístula proximal
Atresia associada a fístula distal
Apresenta bolha gástrica
Fistula traqueoesofágica sem atresia
Anomalias associadas
Síndrome de Vacterl
Anomalias cardíacas, vertebrais, renais, de membros, atresia anal, fístula traqueoesofágica
Síndrome de Charge
Colobomas (defeito na íris), defeitos cardíacos, atresia de coanas, anomalias cardíacas, anomalias genitourinarias, surdez, retardo mental.
Malformação de costela, atresia duodenal, má rotação intestinal, estenose hipertrófica do piloro, atresia de coanas, traqueomalácia, hidrocefalia.
Diagnóstico
Raio X toraco-abdominal simples
RX com bário permite identificar fistula proximal
Broncoscopia diagnostica fístula distal e distância dos cotos
Tratamento
Fístula distal
Maior chance dos cotos estarem próximos
fechamento da fístula e anastomose primária do esôfago
Sem fístula
Sugere maior distância
Esofagostomia - liga o coto proximal a pele
Gastrostomia - sonda pele até estômago
Alimentação
Após 1 ano faz a ligação dos cotos, pode precisar de interposição de segmento do colón ou estômago
Atresia pilórica total
Sintoma imediatos ao nascimento
Distensão gástrica com vômitos sem bile
Diagnóstico com RX simples com ausência de gases
Procurar outras malformações
Tratamento
descompressão do estômago, suspensão da dieta oral (sonda parenteral), piloroplastia ou anastomose termino-terminal