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Urgências cirúrgicas em neonatologia e outras correlatas- Parte 1
Melina Dias UIT 2022
Em caso de RN que necessite de intervenção cirúrgica, o ideal é que ele nasça no local onde tem UTI neonatal e cirurgião pediátrico
Quais dados sugerem possibilidade de patologia cirúrgica no RN no pré-natal ?
Alfa- fetoproteína
Alterações ocorrem na 15 a 20º semana
Dosada no sangue da mãe
O aumento está relacionada com anencefalia, defeitos do tubo neural, teratoma sacrococcígeo, defeitos de parede abdominal, atresia intestinal e higroma cístico
Baixo
Relacionado a trissomias 21,18 e 13 e hérnia diafragmática congênita
US fetal
Morfológico é muito importante
Translucência nucal
possibilidade de alteração genética
Volume de líquido amniótico
Aumentado
Patologias obstrutivas do TD, patologias do SNC como hidrocefalia
Diminuído
Placenta inadequada, mal formação do trato urinário
Quais dados nos sugerem a possibilidade de patologia cirúrgica no RN no momento do parto?
Sem pré-natal
Polidramnio
Malformações no tubo neural ou obstruções digestivas
Oligodrâmino
Patologia renal (atresia renal, rim policístico, obstrução urinária, hipoplasia pulmonar)
Avaliação anorretal
conferir se tem introito vaginal, uretra e anus
Introduzir uma ponta do cotonete dentro do orifício anal
Artéria umbilical única
Presença de 2 vs pode sinalizar para a possibilidade de malformação do TU ou do TG ou um quadro sindrômico
Para afastara síndrome examina em busca de outros estigmas que sugerem anomalias
Fazer US de vias urinárias, e observar abdome, evacuações, amamentação
Atresia de coanas
Até os 3 m o bebe só respira pelo nariz
Falha no desenvolvimento da comunicação da cavidade nasal posterior para a nasofaringe
Obstrução total das coanas
óssea mais comum ou membranosa
Unilateral (70%)
Pode ter algum grau de dificuldade para mamar
A medida que cresce a anormalidade aparece
Há secreção nasal crônica acumulada pelos detritos pode desenvolver infecções com odor fétido
Histórico de respiração ruim a noite
DD com desvio de septo grande
Bilateral
Crises de cianose precoce, ainda na maternidade
Diagnóstico: RX contrastado (só a ossea), TC de perfil da base do crânio e videonasoscopia
Mais comum em meninas
Pode cursar com CHARGE
Cardiopatias, coloboma, malformação do TU e da orelha
Tratamento
Bilateral
Manter a boca aberta o tempo todo
Chupeta oral com orifício largo e sonda gástrica para dieta
Unilateral
Pode esperar a cirurgia
Cirurgia de perfuração por visão direta com cirurgia por transpalatal ou transnasal
Laringomalácia
Flacidez da cartilagem da laringe resultando em colapso das pregas ariepiglóticas sobre a glote durante a inspiração
Estridor inspiratório
Na fase expiratória, quando há pressão positiva, as estruturas ficam na sua posição habitual e a passagem do ar não fica tão turbulenta.
Respiração ruidosa surge na 2 primeiras semanas e piora até 6 meses
Desaparece até 2 anos de idade
Nas formas graves tem a presença do estridor no nascimento
Pode ter cianose precisando de intervenção cirúrgica imediata
Diagnóstico
Clínica de estridor inspiratório, batimentos de aletas nasais e tiragem intercostal
videonasoscopia -> epiglote aumentada, ligamento ariepiglótico curto e aritenóides redundantes, cartilagem mais imatura e amolecida
Tratamento
Se começar a ter hipoxia e perda de peso deve tratar
laringoplastia, remove-se a mucosa exuberante das aritenoides, faz-se incisão das pregas ariepiglóticas e/ou ressecção parcial da epiglote, abrindo assim o orifício da glote.
Se não esperamos em 90% melhora em 2 anos
Estenose subglótica
Na intubação o tubo fica apertado na região infraglótica, provocando reação inflamatória, podendo resultar em cicatrização que causa retração
A criança tende a tolerar a ventilação mecânica e o tubo endotraqueal por mais tempo que o adulto
Estridor inspiratório e expiratório
Pode ser congênita no caso de canalização inadequada do lúmen da laringe
Muito raro
Diagnóstico com RX lateral cervical, TC e endoscopia respiratória
Tratamento
Grau 1
Congênita observação e Adquirida dilatação endoscópica com balonete ou laser
Grau 2 e 3
laringotraqueoplastia (interposição de cartilagem anteriormente ou posteriormente à cricóide, tentando aumentar o lúmen da região infraglótica)
Grau 3 e 4
Ressecção cricotraqueal (remoção do pedaço estenosado): para esse procedimento a estenose não pode envolver a região infraglótica. Obstrução severa.