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Redemocratização do Brasil (1946-1964) - Coggle Diagram
Redemocratização do Brasil (1946-1964)
Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)
Constituição de 1946
República Federativa
Promulgada.
Voto universal para maiores de 18 anos e alfabetizados.
Guerra Fria
Alinhamento direto com os Estados Unidos.
Importação de produtos americanos, muitos não eram de primeira necessidade (cigarrro, chiclete...)
Gasto das reservas Internacionais - aumento da dívida externa.
Rompe relações com a URSS e coloco o partido comunista na ilegalidade.
Plano Salte
Plano que visava investir na saúde, alimentação, transporte e educação.
Consolidou o projeto de construção da CHESF iniciado no governo Vargas.
Em função da falta de verba, não chegou a sair do papel.
Getúlio Vargas (1951-1954)
O endividamento público, o aumento do custo de vida e a desvalorização salarial no governo de Dutra traz a figura de vargas novamente ao cenário (o criador das leis trabalhistas e paternalismo - o pai dos pobres).
Governo dividido
Os interesses estrangeiros e da UDN (Carlos Lacerda) que defendia a prevalência do capital internacional - "entreguismo".
Nacionalismo econômico: defesa de maior participação do Estado e menor dependência externa.
Em tempos de Guerra Fria um Estado forte e nacionalista muitas vezes era confundido como alinhado as ideias socialistas.
Monopólio mineral do Estado.
A campanha "o petróleo é nosso".
Criação da Petrobrás.
Sofre forte oposição do capital estrangeiro e dos meios de comunicação ligados a esses interesses.
Vargas tenta conter a crise econômica e a desvalorização do salário com o aumento de 100% do salário mínimo (João Goulart).
Oposição dos militares - manifesto dos coronéis: os militares não receberam o aumento e exigiam melhores condições de trabalho - exército saiu fortalecido no pós-segunda guerra.
Vargas não consegue conter a crise econômica: desvalorização salarial e inflação.
A própria classe trabalhadora passa a fazer oposição.
Oposição da imprensa: o medo da comunização do Brasil, o Brasil num "mar de lamas" - principalmente Carlos Lacerda
O atentado da rua Tonelero
O guarda pessoal de Vargas, por iniciativa pessoal, tenta assassinar Carlos Lacerda.
O guarda pessoal de Lacerda é atingido e morto.
Forte oposição ao governo Vargas.
Vargas optou pelo suicídio, causando uma comoção popular, o que para muitos, adiou a tomada de poder pelos militares - pois Carlos Luz que assumiu após a renúncia de Café Filho foi afastado, pois acreditavam que ele poderia dá um golpe.
JK (1956-1961)
Prometia desenvolver o país de forma rápida ("50 anos em 5")
Criou o termo "nacional desenvolvimentismo" - unia a participação do Estado com o investimento estrangeiro - para ele o investimento internacional era fundamental para desenvolver o país.
Incentivo da chegada das multinacionais - principalmente a automobilística - o que vai gerar o sucatemaneto de outros modais de transporte (Ex: trem) - porque as multinacionais precisavam garantir o lucro.
Aumento da dívida externa.
Vai criar o Plano de Metas: visava melhorar alguns setores (transporte, energia, indústria...) em pouco tempo.
Concentração das indústrias no sudeste - desigualdade regional.
Criação da Sudene - superintendência de desenvolvimento do Nordeste - pretendia com isso diminuir as desigualdades.
Projeto de construção de Brasília.
Interiorização do Brasil e centralização da capital.
Defesa (estava mais distante do litoral).
Pretendia diminuir a influência que Rio e São Paulo possuiam - proximidade da antiga capital (RJ)
"Anos dourado"
O desenvolvimento, a chegada do automóvel e a vitória na copa do mundo dava um ar de euforia - Bossa Nova e cinema novo.
João Goulart (1961-1964)
Jango, um político ligado a Vargas, era associado aos trabalhadores, logo, na conjuntura da Guerra Fria, era visto como um esquerdista.
A partir das desconfiaças, sua posse só foi possível a partir da limitação dos seus poderes - solução parlamentarista.
Teve apoio para posse da rede da legalidade (conjunto de ações realizadas em algumas rádios que defendia a sua posse) e de parte das Forças Armadas.
Jango irá conduzir, inicialmente, o governo de forma harmoniosa, o que antecipou o plebiscito para 1963 - vitória e retorno do presidencialismo.
Durante o governo parlamentar, Jango criou o estatuto do trabalhador rural (regras trabalhistas para o trabalhador do campo) e propôs o plano Trienal.
O Governo de Jango foi extremamente polarizado.
Os grupos conservadores pretendiam a manutenção dos seus privilégios e sofiram grande pressão do capital estrangeiro.
A classe trabalhadora e os estudantes exigiam reformas mais estruturais - recebendo apoio dos socialistas.
Francisco Julião iniciou no Nordeste a ação das ligas camponesas - exigência da reforma agrária.
Movimentos que levarão ao questionamento da hierarquia e ordem do governo Goulart.
Rebelião dos Sargentos da Marinha e da Aeronáutica - questionavam a impossibilidade de serem eleitos - a constituição não permitia a eleição e voto dos praças - ficaram frsutrados por não receber apoio de Jango.
A revolta dos marinheiros
Encontarvam-se numa associação que era proibida, junto com a UNE e CGT, por ser ilegal, o encontro foi visto como um ato de insubordinação - eles recebem a anistia de Jango, o que foi visto pela elite militar como uma quebra da hierarquia.
O comício da Central do Brasil
Jango falava da importância das reformas de base (reforma na educação, tributária, agrária, entre outras), buscando o apoio popular - participação de 150 mil pessoas.
Por outro lado, o medo de algumas reformas, principalmente a agrária, associação às ideias comunistas, levou a uma reação conservadora.
Marcha da Família com Deus pela liberdade - reuniu 500 mil pessoas.
Com o apoio popular, o governador Magalhães Pinto (MG) direciona as tropas em direção à capital federal no dia 31/06/1964, recebendo mais apoio dos militares e consolidando a deposição de Jango no dia 01/04/1964 - em função da participação de parte da sociedade civil e dos militares, o nome consolidado pela academia é Golpe Civil-Militar.
A reforma pretendia: reduzir a dívida externa, reforma agrária, extensão do voto a analfabetos e praças - Jango conseguiu a aprovação da Lei de Remessas de Lucro: parte do capital das multinacionais deveriam ficar no Brasil, o que incomodava o capital estrangeiro.