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Tut 02 - MD 303 DD de Adenopatias, Indicações para biópsia do linfonodo,…
Tut 02 - MD 303
DD de Adenopatias
Introdução
linfonodos
características
estruturas ovoides,
pequenas e encapsuladas
localizadas no caminho
dos vasos linfáticos
funcionalidade
“filtro” para a remoção de bactérias
e outras substâncias estranhas
presentes
na linfa
Anatomia
linfonodo
recebe a linfa
através de vasos
linfáticos aferentes
linfa “filtrada”
retorna à circulação
através de um grande
vaso linfático eferente
constituição
celular
parênquima
linfonodal
constituído de
linfócitos B e T
células apresentadoras
de antígenos
na presença de
microrganismos
essas clls são
estimuladas
proliferam-se
rapidamente
gerando linfadenopatia
reativa
Divisão estrutural
do linfonodo
pode ser dividido
em três camadas
cortical
(mais externa)
possui folículos
linfoides
alguns destes possuem
uma área central
centros germinativos.
os que não possuem
centros germinativos
denominados
de primários
ricos em linfócitos
B virgens
OBS
1 more item...
paracortical
(“do meio”)
zona paracortical é
rica em linfócitos T
APC interage com
um linfócito T
esses se proliferam
e chegam à medula
deixam o linfonodo e partem
para a área de atividade antigênica
medular
(mais interna).
Adenopatia
definição
refere-se ao alargamento
dos nódulos linfáticos
demais
termos
linfadenite
linfonodo
infectado
pele sobrejacente
vermelha e inflamada
linfagite
vasos linfáticos
superficiais
estão
inflamados
Epidemiologia
pacientes com menos
de 30 anos de idade
80% dos casos,
é reacional
presença de
febre reforça
pacientes com
mais de 30 anos
causas reacionais
ocorre 40%
Pacientes com
mais de 50 anos
80% de ter
neoplasia.
perda de peso, sudorese
noturna e febre baixa
sugere
linfoma
Características
crianças e
adolescentes
mais gânglios palpáveis
do que os adultos
aumento de
gânglios inguinais
ferimentos nos pés e a
infecções por dermatófitos
aumento de gânglios
epitrocleares e axilares
trabalhadores
braçais
descrição
da palpação
Localização, Tempo de
evolução, Tamanho
Consistência, Mobilidade,
Dor, Fistulização
Causas de
linfadenopatia
C
cânceres
Linfomas, Leucemias,
Neoplasias não hematológicas
H
Hipersensibilidade
I
infecção
C
Colagenoses
doenças reumatológicas
A
Atyplical lymphoproliferative disorders
doenças linfoproliferativas atípicas
G
Granulomatosous lesions
O
outras causas
Características
dos Gânglios
Localização
linfadenomegalia
generalizada
ocorre
leucemias agudas
leucemias linfoides crônicas
linfomas não Hodgkin
lúpus eritematoso sistêmico
linfadenomegalia
localizada
costuma ocorrer
por infecções
metástases
de carcinomas
localização do gânglio
comprometido
pode ajudar na
elucidação do diagnóstico
tumor
primário
p. ex., nódulo de Virchow
Tempo de
evolução
aguda
(dias)
subaguda
(semanas)
crônica
(meses)
como
detectar?
questionando
o paciente
Tamanho
diâmetro linfonodal
em centímetros
linfonodos com
diâmetro de até 1 cm
raramente
são malignos
maior o tamanho
maior a probabilidade
de ser neoplásico
Consistência
descrição
quanto
mole, firme,
elástico, duro (pétreo)
Exemplos
carcinomas
metastáticos
Gânglios duros, indolores,
aderentes a planos profundos
infecções
bacterianas
gânglios firmes
e dolorosos
leucemias
consistência firme
e indolores
Mobilidade
imobilidade
frequentemente associado
a neoplasia maligna
deve-se à aderência do linfonodo
a planos profundos
Dor/Sensibilidade
dor ou hipersensibilidade
indica crescimento rápido
distensão
capsular
causas infecciosas
são mais associadas
Presença de
fístula cutânea
fistulização
cutânea
com saída de material
caseoso ou purulento
típica da adenite
tuberculosa
gânglios que mais
frequentemente supuram
cervicais e os
inguinais superficiais
Causas de Linfadenopatia
Localizada
Cabeça
Adenopatia occipital
indica em
geral
infecção do couro
cabeludo
Adenopatia pré-auricular
pode
decorrer
infecção
da conjuntiva
doença da
arranhadura do gato
ceratite
herpética
causa
clássica
Adenopatia retroauricular
característica de rubéola.
Cervical e
submandibular
pescoço
sede mais comum de
adenopatia localizada
bem mais frequentes as
causas não malignas
instalação
aguda
geralmente
se deve
infecção das vias
aéreas superiores
ou da
cavidade oral
outras
causas
síndrome de
mononucleose
vírus EBV
1 more item...
instalação
subaguda ou crônica
adenite tuberculosa
e neoplasias
possíveis
casos
Supraclavicular
Está associada a alto
risco de malignidade
principalmente
em idosos
características
em geral
endurecido (pétrea),
aderidos a planos profundos
lado do
acometimento
linfonodo à Direita
associado neo de
mediastino, pulmão ou esôfago
linfonodo à Esquerda
linfonodo ou nódulo de Virchow
sugere a presença de
neoplasia abdominal
estômago, pâncreas,
vesícula biliar
Axilar
drenam os
MMSS
parede torácica
e mama
infecções são a
causa mais frequente
devendo ser
suspeitada
adenopatia axilar
é acompanhada
lesão do mmss
ipsilateral.
Presença de neoplasia
também é frequente
mais comum o
câncer de mama
Inguinal
presença de
adenopatia inguinal
pode
derivar
infecção piogênica
dos mmii
presença de DST
ou malignidade
Neoplasias
mais frequentes
linfomas, melanomas
de mmii, neo ginecológicas
Intratorácica
(mediastinal ou hilar)
assintomática na
maioria dos casos
na maioria
das vezes
achado de exame
radiológico ou tomográfico
quando
sintomática
pode
apresentar
tosse
compressão de vias aéreas
rouquidão
compressão do nervo laríngeo recorrente
disfagia
compressão esofagiana
principais
causas
mononucleose infecciosa, tuberculose,
histoplasmose, linfoma e sarcoidose
Causas de linfadenopatia
Generalizada
definição
(Harrison)
aumentos ganglionares em três ou mais
cadeias anatômicas, não contíguas
(Nelson)
aumentos ganglionares em duas ou
mais cadeias anatômicas, não contíguas.
Características
geralemente
correspondem
distúrbios
não malignos
quando há
malignidade
Alguns casos de Leucemia
Linfoide Aguda e Crônica
cursam com
linfa generalizada
alguns linfomas em
estágio avançado
mononucleose
infecciosa
causada pelo vírus
de Epstein-Barr,
quadro
característico
febre, faringite
e adenopatia
geralmente é generalizada,
porém de predomínio cervical
primoinfecção pelo CMV
e a toxoplasmose aguda
podem causar uma
síndrome semelhante
infecção
pelo HIV
causa uma adenopatia
não supurativa
predomina nas cadeias
cervical, occipital e axilar
sífilis
secundária
ocorre adenopatia
generalizada
85% dos
casos
lesões cutâneas
características
lúpus eritematoso
sistêmico
adenopatia
generalizada
mais exuberante na
ocasião do diagnóstico
alergia
medicamentosa
do tipo “doença
do soro”
apresentação
febre, artralgia, exantema e
adenopatia generalizada
Linfadenopatia
de Causa Infecciosa
doenças infecciosas
geralmente
causam
adenopatia
instalação aguda
ou subaguda
pode haver
dor local,
devido a distensão
da capsula linfonodal
por
conta
passagem de um micro-organismo
ou de um corpo estranho
causando resposta
imune local
proliferação de linfócitos
no interior do linfonodo
Sindromes de mononucleose
(mono-like)
Consiste
em quadros
linfadenopatia
generalizada
caráter agudo
ou subagudo
acompanhado
de febre
Visceromegalias
alterações
hematológicas
linfócitos T ativados
atípicos no sangue periférico
Há diversas
etiologias
EBV
mais importante
CMV
Toxoplasma gondii
Doença do beijo
EBV
causa a mononucleose
infecciosa
o que é?
uma desordem linfoproliferativa
benigna e autolimitante
associado com a patogenia
de vários tumores
linfomas e o
carcinoma nasofaríngeo
Epidemiologia
EBV
(HHV-4)
pertence à família
dos herpes-vírus
distribuição
mundial.
estima-se que
mais de 95%
população adulta
já tenha sido infectada
principal forma
de transmissão
através do contacto
com a saliva infectada
período médio
de incubação
4 a 6
semanas
eliminação intermitente
pela saliva
OBS
1 more item...
prevalência
comum em crianças, adolescentes
e adultos jovens.
Patogenia
Na primoinfecção
infecta as células epiteliais da orofaringe
e das glândulas salivares
infectando também
linfócitos B da orofaringe
Alguns dos linfócitos
infectados
são transformados/
imortalizados
passam a gerar linhagens
do vírus por toda a vida
gerando
proliferação linfoide
aguda generalizada
2 more items...
proliferação linfoide
generalizada
leva a adenomegalia
e esplenomegalia
EBV
estimula
diferenciação dos
linfócitos B em plasmócitos
causando uma gamopatia
policlonal transitória.
Clínica
Muitos permanecem
oligossintomáticos
ou mesmo
assintomáticos
particularmente
crianças pequenas
isoladamente
não é diagnóstico
necessita do
laboratório
Apresentação
sintomática
quadro inicial
(prodrômico)
é inespecífico
fraqueza, mialgia
e cefaleia
Dentro de
1-2 semanas
instala-se
febre, a adenopatia
e a faringite
Dor na
garganta
2 more items...
quadro clínico
clássico
costuma durar entre
2 a 5 semanas
havendo remissão
espontânea
Em 5%
dos casos
paciente
desenvolve
exantema maculopapular
pruriginoso
predomina no
tronco e MMSS
Laboratorio
Leucograma
contagem total
de leucócitos
normal ou pouco
aumentada
porém < 20.000/mm³
achado característico
da doença pelo EBV
linfocitose
relativa
aumento do percentual
de linfócitos
em relação aos
leucócitos totais
1 more item...
muito comum
a presença
numerosos
linfócitos atípicos
“células de Downey”,
ou “imunócitos”
linfócitos T
CD8+ ativados
Plaquetas
trombocitopenia
autoimune leve e transitória
pode ser encontrada
50% dos casos
Função
hepática
alterações no
hepatograma
.> 90% dos
casos
sem que ocorra
insuficiência hepática
quase todos
os pacientes
elevação de transaminases
e fosfatase alcalina
aumento dos níveis
de bilirrubina
40% dos
casos
Diagnóstico
Pesquisa de
anticorpos heterófilos
Na primoinfecção
pelo EBV
comum a elevação
generalizada
títulos de anticorpos IgG e IgM
Chamamos tais
anticorpos de heterófilos
1 more item...
positividade
da dosagem
aumenta com o
curso da doença
40% na
primeira semana
80-90% na
terceira semana.
especificidade para
mononucleose infecciosa
é baixa
Pesquisa de
anticorpos específicos
anticorpos mais
importantes
aqueles produzidos
diretamente contra o EBV
anti-VCA (anticapsídeo)
anti-EBNA (antiantígeno nuclear)
diagnóstico através
da dosagem
IgM anti-VCA
dosagem seriada
do IgG anti-VCA
associada ao
IgG anti-EBNA
Complicações
Hematológicas
Trombocitopenia autoimune
em até 50% dos casos
Anemia hemolítica
autoimune 2% dos casos
Cardíacas
alterações de
repolarização
Neurológicas
meningite viral, encefalite,
paralisia facial síndrome
GuillainBarré
ruptura
do baço
cápsula
esplênica
pode se tornar
friável
devido à
infiltração linfoide
obstrução de
vias aéreas
por hipertrofia
amigdaliana
Tratamento
Na grande maioria
dos pacientes
tratamento baseia-se
no uso de sintomáticos
aliado ao
repouso
possibilidade de
ruptura esplênica
com esforço
excessivo
Antivirais não
são indicados
Corticosteroides
são utilizados
1 more item...
não modificam a
evolução da doença
1 more item...
Doença pelo
Citomegalovírus (CMV)
Segundo agente
mais comum
síndrome de mononucleose
ou mononucleose-like
Epidemiologia
transmissão
do CMV
ocorre
através
contato com
secreções e excreções
leite materno, saliva,
fezes e urina.
principalmente
Transmissão durante
o trabalho de parto
via secreção
vaginal
ocorre em 6 a 12% dos
filhos de mães infectadas
contágio
via sexual.
mais comum
adolescentes
e adultos jovens
Patogenia
Uma vez
infectado
Indivíduo
pode ou não
desenvolver a
doença aguda
passando a um estado
de infecção latente.
CMV
herpes-vírus
(HHV-5)
potencial de
latência
por toda
a vida
síndromes de
reativação
representam
um desequilíbrio
1 more item...
replicação
viral intracelular
associada ao
aparecimento
grandes inclusões
intranucleares
Inclusões citoplasmáticas
menores
Clínica
Infecções
congênitas
90% das
infecções
sem repercussões
clínicas
manifestações
mais comuns
hepatoespleno
megalia
icterícia e
petéquias
casos mais
graves
1 more item...
Infecções
perinatais
adquiridas no
1º mês de vida
geralmente
assintomáticas
quando
sintomática
apresenta
pneumonite
1 more item...
Crianças
e adultos
primoinfecção
geralmente
assintomática
quando
sintomática
pode causar
síndrome mono-like
1 more item...
Transplantados
CMV é o
patógeno viral
mais associado
a complicações
pacientes
transplantados
observa-se
em pacientes
com sorologia
(-) para o CMV
1 more item...
Laboratório
acahados
característicos
linfocitose com
mais de 10% de
linfócitos atípicos
elevação das
transaminases
trombocitopenia e
anemia autoimunes
Diagnóstico
pode ser dado
por cultura
PCR
melhor exame para
o diagnóstico da doença aguda
Toxoplasmose
Definição
Toxoplasma
gondii
protozoário infectante
que causa a toxoplasmose
Epidemiologia
meios de
transmissão
ingestão de vegetais
contaminados com oocistos
de parasitas eliminados
nas fezes dos felinos
contaminados
ingestão da carne
de animais infectados
contendo
pseudocistos
Patogenia
Cistos invadem as
clls do hospedeiro
assumem uma forma
de multiplicação rápida
taquizoítos
até que a
célula se rompe
taquizoítos
disseminam-se
invadindo
outras células
1 more item...
taquizoíto multiplaca-se
no ambiente intracelular
favorecendo intensa
resposta imune
pode culminar com
destruição tecidual
OBS
Na grande maioria
dos indivíduos
1 more item...
Clínica
Mais de 2/3
dos pacientes
assintomáticos
ou subclínicos
formas
sintomáticas
duram entre
2 a 4 semanas
características
do quadro
febre, faringite dolorosa,
adenopatia generalizada
predomínio cervical e
hepatoesplenomegalia
Exantema é
visto em 10-20%
1 more item...
Coriorretinite
causa mais comum
de uveíte posterior
é a
toxoplasmose
Na fundoscopia
apresenta
1 more item...
Neurotoxoplasmose
infecção oportunista mais
característica da SIDA
ocorre quando focos
latentes no SNC são
reativados
quando
ocorre?
1 more item...
Diagnóstico
toxoplasmose
aguda
paciente com
clínica característica
presença isolada de
IgM contra o parasito
ou IgM e
IgG positivos
diagnóstico
realizado
análise da
sorologira
infecção crônica/
imunidade
IgM (-) e IgG (+)
infecção crônica
ou aguda
IgM (+) e IgG (+)
infecção
aguda
IgM (+) e IgG (-)
paciente
suscetível
IgM (-) IgG (-)
OBS
o IgM demora alguns
meses para negativar
Tratamento
reservado para casos
graves ou persistentes
como é
feito?
sulfadiazina +
pirimetamina
durante pelo
menos três semanas
ácido folínico
deve ser
acrescentado
para minimizar
a mielotoxicidade
1 more item...
Doenças
Exantemáticas
na infância
Rubéola
adenopatia é
generalizada
predomínio suboccipital,
retroauricular e cervical posterior.
aparecimento
da linfenopatia
cerca de 24 horas
antes do exantema
podendo permanecer
por várias semanas
Herpes-virus
6 e 7
quadro
inicial
febre alta associada
à adenopatia
predomínio suboccipital,
retroauricular e cervical posterior
dentro de
3 a 5 dias
febre
desaparece
com inicio da
manifestação de
exantema maculopapular
róseo no tronco
se propaga para pescoço, face e
parte proximal dos membros
1 more item...
Doença de
Kawasaki
caracterizada
vasculite
generalizada
predominando em
meninos < 5 anos
quadro
clínico
linfadenopatia
cervical aguda
não supurativa em 50-
75% dos pacientes
podendo atingir
até 7 cm de diâmetro
sendo firmes
e dolorosos.
linfadenopatia é um
critério diagnóstico
juntamente
com
febre, congestão ocular, alterações da cavidade oral, exantema polimorfo e alterações em extremidades
DSTs
Linfogranuloma
venéreo
causado pela
Chlamydia trachomatis.
período de incubação
de 3 a 30 dias
características
clínicas
lesão indolor
(pápula ou vesícula),
evolui insidiosamente para
uma úlcera indolor
adenomegalia
inguinal dolorosa
geralmente
unilateral
frequentemente fistuliza
por múltiplos orifícios
intervenção
drenagem dos bubões
é recomendada
reduzir o risco
de sequelas
Herpes
genital:
DST ulcerativa
mais comum
causado na maioria
por HSV-2 e HSV-1
infecção
primária
Sintomas costumam
ser mais graves
quais são os
sintomas?
desenvolvimento de
lesões cutâneas
pápulas, vesículas,
úlceras, crostas
úlceras são dolorosas,
rasas, com bordas lisas
adenopatia
inguinal dolorosa
bilateral
50% dos
casos
Sífilis
(Cancro duro):
causada pelo
Treponema pallidum
tempo de incubação
médio é de 21 dias
sífilis primária
(cancro duro)
ocorre o
desenvolvimento
Lesão genital
ulcerada rósea,
geralmente
única e indolor
bordos bem delimitados
e fundo limpo
adenopatia
regional não
supurativa
móvel, indolor
e múltipla
sífilis
secundária
manifesta-se de 6 a 8 semanas após o
aparecimento do cancro duro não tratado
caracterizada
inúmeras lesões
cutâneas.
ocorrendo adenopatia
generalizada
85% dos
pacientes.
Tuberculose
ganglionar (Escrófula)
Definição
forma mais
comum
tuberculose
extrapulmonar
com ou sem soro positividade
para o HIV
Quadro
Clínico
inicialmente
pode manifestar-se como
uma síndrome mono-like
adenopatia
e febre
sem faringite
linfadenopatia
linfonodos são
caracteristicamente
indolores no
início da doença,
predomínio nos supraclaviculares
e cervicais posteriores
com a progressão
da doença
instala-se o quadro mais característico
de adenite tuberculosa
comprometimento
linfonodal é unilateral
está associado ao
endurecimento e fistulização
com saída de
material caseoso
Diagnóstico
método de
escolha
biópsia do
linfonodo
exame histopatológico
evidenciando
granuloma
caseoso.
Doenças de
Chagas
Transmissão
Clássica
barbeiro é um
inseto hematófago
pica o indivíduo
e aí defeca
podendo transmitir o
Trypanosoma cruzi.
alternativa
pode ocorrer através
do sangue, tecido, vertical
Quadro
Clínico
de modo geral
manifesta-se
quadro leve,
passa desperceido
quando sintomático
importante
pode
ocorrer
febre, cefaleia, adenopatia generalizada, hepatoesplenomegalia
casos mais
graves
cursam
com
pericardite, miocardite e
insuficiência cardíaca aguda
Linfadenopatia de
causa Neoplásica
linfonodos podem
ser acometidos por
neo de 3 maneiras
Neoplasias primárias
de linfócitos
linfomas
têm origem no
próprio linfonodo
ou em órgãos
do sist linfóide
p. ex., baço
Deposição de
células sanguíneas
originadas na
medula óssea
pacientes
com leucemia.
Deposição de células provenientes
de neoplasias não hematológicas
chegam ao linfonodo
através da circulação
sanguínea
ou linfática
Linfoma
Definição
Fazem parte
do grupo
neoplasias
hematológicas
tem origem das
clls do tecido linfóide
por exemplo
linfócitos T e B, células
natural killers
em sua maioria
são tumores originado
nos linfonodos
alguns com
comprometimento
extranodal
por conta da disseminação
hematológica ou contiguidade
locais mais
acometidos
medula óssea,
o TGI e os pulmões.
apresentação
mais frequente
adenopatia periférica
não dolorosa
abre o quadro em
dois terços dos casos
diagnóstico se
da por biópsia
Classificação
linfomas
se dividem
linfomas
de Hodgkin
geralmente têm um
prognóstico excelente
podem ser dividos
da seguinte forma
Clássico
subdividido
em
4 more items...
Predomínio
linfocitário
linfomas
não Hodgkin.
podem ser
agrupados
de acordo com
a agressividade
Linfomas
indolentes
bom
prognóstico
Linfomas
agressivos
prognóstico
intermediário
1 more item...
Linfomas altamente
agressivos
pior
prognóstico
1 more item...
Utiliza-se a
classificação da OMS
Estadiamento
estadiamento
de Ann Arbor
modificado por
Cotswolds
consiste
quantos linfonodos
estão acometidos
se os linfonodos estão
acima/abaixo do diafragma
presença ou não
acometimento extranodal
se o paciente
apresenta sintomas B
quando
presente
remete a quadros
mais avançados
estágios
I e II
doença localizada
ou precoce
estágios
III e IV
doença
avançada.
Linfoma
Não Hodgkin
Epidemiologia
mais comuns que os
linfomas de Hodgkin
predomínio discreto
em homens
entre as dez maiores causas
de morte por câncer nos EUA
em parte devido
a infecção pelo HIV
aumenta o risco de
linfomas agressivos
Quais são outras
associações?
EBV
causando
2 more items...
HTLV-I
causando
1 more item...
H. pylori
causando
1 more item...
linfócitos mais
frequentemente afetados
linfócitos
do tipo B
85% dos
casos
Clínica
apresentação
variada
por conta de
.+ 20 variantes
Na maioria
dos pacientes
apresenta
adenopatia periférica
não dolorosa
1º manifestação
da doença
mais comum
nas cadeias
cervicais, supraclaviculares
ou inguinais
local mais
acometido
75% dos
casos
é o linfonodo
principalmente
os presentes
anel de
Waldeyer
sintomas B
febre > 38ºC
sudorese noturna
perda de peso
.> 10% em 6 meses
40 a 45%
dos casos
Diagnóstico
biópsia excisional de
linfonodo acometido
leva a definição do
subtipo histológico
formam um grupo extremamente
heterogêneo de doenças
são 26 subtipos
amplo aspecto clínico
e prognóstico
altamente dependentes
do subtipo histológico
Estadiamento e
Exames laboratoriais
exames preconizados para todo
paciente com diagnóstico de LNH
para estadiamento
e escolha terapêutica
Imagem
TC de tórax, abdome e
pelve com contraste venoso
estendendo para
regiões superiores
em caso de acometimento
linfonodal em cadeias altas
Biópsia de
medula óssea
avaliação de acometimento
extranodal.
Exames
laboratoriais
hemograma, função
hepática e renal
LDH, VHS, ácido úrico, cálcio, beta-2-microglobulina, eletroforese de proteínas.
Punção
lombar
para os subtipos
meningite neoplásica
Sorologia
para o HIV
Linfoma
Hodgkin
introdução/
epidemiologia
Menos comum
que o LNH
célula mais frequentemente
envolvida: célula B
discreto predomínio
no sexo masculino
em brancos
dois picos
de incidência
20 aos
30 anos
50 - 60
anos
curável na maioria
dos casos
Fisiopatologia
Durante a maturação
dos linfócitos B
para a formação
de imunoglobulina
ocorrem ciclos limitados
de diferenciação celular
em raros casos
ocorre
diferenciação
aberrante
resulta
em uma
célula grande
citoplasma
abundante
núcleo
bilobulado
1 more item...
tais células produzem
substâncias
capazes de inibir o
processo de apoptose
e começam
a proliferar
formando o
linfoma hodgkin
Clínica
manifestação
mais frequente
adenomegalia
(> 2 cm, porém móveis e
com consistência elástica),
cadeias cervical
e supraclavicular
padrão de
disseminação
por contiguidade
começa na
cadeia cervical
segue para a supraclavicular,
mediastinal e abdominal
linfonodos inguinais são
os menos acometidos
baço está envolvido
em 36% dos casos
esplenomegalia
em 10-15%
febre de
Pel-Ebstein
bastante sugestiva
de LH.
o que é?
febre alta por dias, seguida
por dias sem febre
sintomas B
presente em até
35% dos casos
prurido
é comum
alterações
hematológicas
anemia de
doença crônica
normocítica e
normocrômica
síndrome nefrótica
por lesão mínima
Diagnóstico
feito pelo exame
histopatológico
biópsia
excisional
encontro de células grandes
com citoplasma abundante
núcleo bilobulado e
nucléolos eosinofílicos
corresponde às células
de Reed-Sternberg
Indicações para
biópsia do linfonodo
Tamanho > 2 cm
maior que 1,5 x 1,5 cm = 2,25 cm²
Localização supraclavicular
ou escalênica
Persistência maior
4 a 6 semanas
Crescimento
progressivo
Aderência a
planos profundos
Biopsia
procedimento
mais correto
biópsia
excisional
retirada total
do linfonodo
arquitetura do
gânglio aumentado
pode dar dicas
sobre o diagnóstico
aspirado do linfonodo
com agulha
não fornece material
suficiente para diagnóstico
Quadros clínicos de
alguns subtipos de LNH
Linfoma Folicular
de Células B
linfoma indolente
mais comum
Acomete principalmente
mulheres idosas
55 a 70
anos
pouco mais de 20% de
todos os casos de LNH
2º subtipo
mais comum
clínica
principal
adenomegalia
cervical
supraclavicular,
axilar e inguinal
indolor e com
crescimento lento
28% dos pacientes
apresentam sintomas B.
complicação
temida
Síndrome
de Richter
Linfoma Difuso de
Grandes Células B
subtipo mais comum
de linfoma agressivo
90% dos casos
sendo também LNH
mais comum (30%).
Acomete principalmente
idosos (40-70 anos)
média de
65 anos
mais comum
em homens.
clínica
crescimento
linfonodal
mais
rápido
predomínio
cervical
paciente procura atendimento
médico mais precocemente
Linfoma
de Burkitt
altamente
agressivos
menos de 10%
dos casos de LNH
bem mais comum
no sexo masculino
90%
LNH mais comuns
na infância
1% dos LNH na
população adulta
Possui 3 formas
distintas:
esporádica
relacionada à SIDA
endêmica africana
EBV
associado
95% dos casos
da forma africana
30 a 40% dos
pacientes c SIDA
20% dos casos
esporádicos
Demais
Sintomatologia
Outros sintomas
sistêmicos
prurido, exantema
sintomas compressivos
do mediastino
rouquidão, tosse,
compressão traqueal
síndrome de VCS
Acometimento
extranodal
mais comum no
LNH do que no LH
locais mais
afetados
medula óssea
e o TGI
No TGI
estômago é
o mais afetado
infecção pelo
H. pylori
causa linfoma
MALT
aumento do tamanho
dos gânglios
manifestação
clínica comum
OBS
células infectadas estão
visivelmente aumentadas
Inclusões basofílicas
intranucleares
ocupam metade
do núcleo
separadas da membrana
nuclear por um halo claro
OBS
Quando um gato ou outro felino come
carne contaminada
pseudocistos
ocorre a nível
dos enterócitos
estágio de
reprodução
sexuada
culminando na
produção de oocisto
eliminados
nas fezes
OBS
adenopatia de
causa neoplásica
indolor não sendo
percebida pelo paciente
COMPLEMENTAR A
PARTE DA LEUCEMIA