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VENTILAÇÃO MECÂNICA - AC. ENF: BETINA MICHAEL - Coggle Diagram
VENTILAÇÃO MECÂNICA - AC. ENF: BETINA MICHAEL
CONCEITOS BASICOS:
A ventilação mecânica (VM) substitui ou auxilia a ventilação espontânea.
A VM pode ser não invasiva (VNI), com uso de máscaras faciais,
ou invasiva (VMI), através de tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia.
Tem como objetivo de melhorar as trocas gasosas, diminuir trabalho
respiratório
Aumentar níveis de oxigenação, diminuir a acidose respiratória
Fração inspirada de oxigênio (FiO2)
Representa a proporção de oxigênio no ar inspirado.
Valores acima de 0,6 tem risco de complicações
Lesão das vias aéreas por toxicidade direta do O2
Atelectasia: colapso do tecido pulmonar como perda de volume
Piora da hipercapnia
Quando não é possível alcançar níveis desejados de PaO2 e SaO2 com altos valores de FiO2, devem ser usadas as seguintes manobras.
Uso de pressão positiva ao final da expiração (PEEP)
Manobras de
recrutamento alveolar
Volumes e frequência respiratória
O volume corrente corresponde a quantidade de ar ofertada pelo ventilador a cada ciclo ventilatório.
O volume corrente normalmente utilizado nos ajustes iniciais varia de 6 a 10mL/Kg de peso predito
Volume minuto é o produto do volume corrente pela frequência respiratória
Os valores normais variam de 5 a 10L/min
Pressão positiva ao final da expiração (PEEP) e Pressão de platô (PPlatô)
Fisiologicamente existe uma pressão positiva ao final da expiração, ocasionada pelo fechamento da epiglote, essa normalmente é de 2 a 4cmH20
Em pacientes intubados ou com traqueostomia esse mecanismo não ocorre. Sendo necessário que o VM forneça uma PEEP.
O aumento da pressão intratorácica pode ocasionar: diminuição do retorno venoso e debito cardíaco e aumento da pressão intracraniana.
Fluxo Inspiratório:
Corresponde a velocidade que o volume corrente é ofertado
Valores normais utilizados são 40 a 60L/min
Em casos de DPOC e asma são necessários valores maiores para redução do tempo inspiratório e consequente aumento da relação I:E (Inspiração/Expiração)
RELAÇÃO I:E
Relação entre o tempo inspiratório e expiratório fisiológico corresponde
a 1:2 e 1:3.
O tempo inspiratório pode ser calculado pela divisão do volume corrente
pelo fluxo inspiratório.
O tempo inspiratório pode ser calculado pela divisão do volume corrente
pelo fluxo inspiratório.
Sensibilidade (Disparo/Triggers)
Os aparelhos de VM podem ser programados para disparar/iniciar uma
inspiração de acordo com a sensibilidade ajustada
Ao ajustar o ventilador para disparo por pressão, utiliza-se usualmente
uma pressão de -2cmH2O
Para disparo por fluxo, uma sensibilidade de 1 a 5
L/min é adequado.
Ciclo Ventilatório
O início da ventilação pode ocorrer por disparo, através do ajuste da
sensibilidade
Por pressão ou fluxo, ou por tempo, dependendo da frequência
respiratória.
O ventilador gera a inspiração de acordo com variáveis pré-determinadas.
A fase expiratória ocorre de forma passiva, dependendo das qualidades
elásticas pulmonares.
A ventilação pode ser ciclada a volume, tempo inspiratório, fluxo ou
pressão.
Modos Ventilatórios:
Os modos ventilatórios podem ser controlados/mandatórios( quando o ventilador fornece o ciclo de acordo com os parâmetros sem participação do paciente.
Assistidos (o paciente inicia os ciclos respiratórios através de
ajuste da sensibilidade, porém o ventilador controla e finaliza a inspiração)
Suporte (quando o ventilador gera uma pressão positiva para auxiliar a
respiração; a pressão pode ser contínua – CPAP, ou bifásica - BIPAP).
O modo ventilatório deve ser escolhido de acordo com a experiência do
médico, não havendo evidências de que um modo seja superior a outros em
relação a desfechos.
Suporte ventilatório não invasivo (VNI)
A VNI utiliza uma pressão constante em vias aéreas, ou pressões
bifásicas, ara auxiliar a ventilação do paciente através do uso de
máscaras.
a VNI reduziu a necessidade de reintubação e taxas de mortalidade.
Ventilação mecânica invasiva (VMI)
A VMI é indicada para casos de insuficiência respiratória grave
Algumas situações indicam o uso de
intubação endotraqueal, e o uso de VM como o rebaixamento do nível de
consciência (Glasgow <8),
A causa de base da insuficiência respiratória deve ser identificada, uma vez
que parâmetros ventilatórios são ajustados de acordo.
Exames complementares
são necessários na avaliação do paciente em VM
Hemograma, eletrólitos,
radiografia de tórax, ECG e gasometria arterial
SEDAÇÃO E ANALGESIA
A administração de sedação e analgesia é indicada em durante a VMI para auxiliar no controle da ansiedade, dor e agitação.
Os agentes mais utilizados para sedação são
Midazolam, Propofol e Dexmedetomidina
Para Analgesia: são usados fentanil, morfina e remifentanil.
Complicações da VM
Diversas complicações podem ser desencadeadas com uso da VM com
pressão positiva em vias aéreas.
Deve-se monitorar o paciente de forma
contínua e estar atento para alterações
como diminuição do débito cardíaco
hipotensão, barotrauma e pneumotórax, auto-PEEP, aumento da pressão intra craniana
lesão pulmonar por toxicidade pelo O2 e atelectasias por reabsorção.