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MEMORIAS DE UM SUICIDA - Coggle Diagram

- - - - 2.03 - " O ser , enfim, é a própria essência do Criador, partícula sua, centelha extraída do Seu Supremo Ser" - Irmão João
    - - 2.03 - Exigirá a intervenção direta de Jesus para que seja concedida ao rebelde novos ciclos de experimentações - Irmão João
    - - 2.05 - "cujos elementos biológicos já se encontrariam em processo de desenvolvimento no óvulo fecundado, no santuário das entranhas maternas"
    - - 3.03 - "Era de progresso sonhada pelo Mestre da Galileia, presidida pelo socialismo fraterno estatuído nos áureos códigos de sua Doutrina"
    - - PREMISSAS
        
        Premissa2: Em 2.08, Camilo afirma que 4 anos depois do resgate (1903?) teriam sido transferidos para Mansão Esperança. Então, chegaram à mansão em 1906-1908?
        
        Premissa3: Em 3.07 Camilo afirma que está na Mansão desde alvores de 1910
        
        Premissa1: Em 1.07 Roberto vê Leila (Yvonne) com 5 anos. Como ela nasceu em 24/12/1900, seria 1906. O mesmo capítulo diz que o resgate do Vale teria sido 3 anos antes (1902-1904?).
        
        Premissa4: Após 52 anos no Mundo Espiritual (1941-1943) Camilo visita Mário Sobral que teria reencarnado há cerca de 40 anos (1901-03). Sua irmã Eulina, 10 anos mais velha aparentava 50 anos.
      - CHEGADA À MANSÃO
        
        Considerando : (Premissa1) + (Premissa2) + (Premissa3) , então, Camilo teria que ter visto Leila com 7 a 9 anos. Ou "alvores de 1910" é, no máximo 1908 (Premissa5)
      - IDADE DE MARIO SOBRAL
        
        Considerando : (Premissa1) + (Premissa2) + (Premissa4)+(Premissa5), então, Mário teria chegado em 1907 e em 1943 tinha 36, arredondando 40 anos (índice de Myers)
  - - - Manuel Quintão o rejeita na escadaria
      - Bezerra impede de queimar os manuscritos
      - Leon Denis corrigiu a obra
    - - Publicação pela FEB
    - - Primeiros escritos
- - - - 1.01 - Desesperança, medo, desespero, horror, pranto, remorso, uivos. Prática abjeta dos instintos, promiscuidade vexatória. Fome, sede, frio, fadiga e insônia, exaustão
      - 1.01 - No vale dos leprosos havia solidariedade
      - 1.01 - Cavernas numeradas serviam de domicílios. Ar pesado à respiração e sem ventos. Sem sonhos, preces, serenidade ou trégua
      - 1.01 - Ali se encontram os suicidas para que se dissipem suas energias vitais pela lei natural. Demorarão ali tipicamente o tempo que lhes faltava para a desencarnação (Nota)
      - 1.01 - Insultos e agressões. Lutas corporais por insignificâncias. Tentativas de fuga do lugar em correrias vãs. Espelhos mostravam o corpo em decomposição. Ação dos vermes doía
      - 1.01 - Obsessores surgiam acusando-os e seviciando-os com práticas agressivas ou obcenas sobre as jovens presentes
      - 1.01 - Local sombrio com terreno escarpado e sem vida. Cavernas, estradas sinuosas e sem vegetação, Solo negro, fétido, lodoso e escorregadio. Sem céu, luz, sol, perfume. Amuralhado
      - 1.01 - Abriga os suicidas de Espanha, Portugal, Brasil e colônias portuguesas. Viviam aos grupos
    - - 1.01 - Caravana assistencial visitava periodicamente o local para recolher aqueles que os fluidos vitais estavam exauridos.
      - 1.01 - Trajavam roupa branca com uma cruz azul celeste à altura do peito. Andavam em fila, um a um.
      - 1.01 - Lanceiros, de estilo egípcio, com escudos, protegiam outro grupo desarmado que seguia no centro. Se alguém insistisse em ser recolhido sem mérito, as lanças o impediam
      - 1.01 - O líder trazia um avental branco, insígnia de médico, uma cruz ao peito, um turbante hindu com esmeralda e uma flâmula azul celeste: LEGIÃO DOS SERVOS DE MARIA
      - 1.01 - Voz invisível chamava nominalmente os que seriam assistidos, que se apresentavam espontaneamente e eram postos em macas de comboio puxado por belos cavalos brancos
      - 1.01 - Uivos e desespero daqueles que não eram recolhidos pelo comboio de assistência
  - - - 1.03 - Dentro havia cidade movimentada onde a cerração e um sol tímido aparecia por entre prédios soberbos e ruas pintadas de branco
      - 1.03 - Edificação medieval fortificada por muralha e fosso cuja ponte levadiça dava acesso à instituição que inspirava disciplina e rigores
      - 1.03 - Inscrição em letras artísticas: "Legião dos Servos de Maria"
      - 2.06 - Mesmo à noite a colônia não ficava às escuras. Havia uma iluminação em nada comparável que estendia sobre toda as ruas e prédios e parecia ser energizada pela própria vibração da colônia
      - 3.01 - Os estatutos da Colônia Correcional têm por ideal O EDUCAR PARA ELEVAR E REDIMIR
    - - DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA
        Olivier de Gusman (1.04)
        
        TORRE DE VIGIA
        Anselmo, Padre
        
        AMBIÊNCIA
        
        2.01 - O grupo de egressos visita a Torre, deslocando-se em veículo devido a distância, que era impulsionado pelo pensamento. A torre pertence ao Departamento de Vigilância
        
        2.01 - Nele serviam vários ex-sacerdotes equivocados que expungiam suas culpas no serviço sacrificial exigido ali. Agiam apenas internamente. A segurança era feita por outro grupo
        
        1.03 - Construção guardada por soldados hindus ou egípcios na entrada da Colônia
        
        2.02 - No gabinete de fiscalização geral do diretor possuía farto aparelhamento de transmissão da palavra e da visão, permitindo rápido entendimento com toda colônia,
        
        2.01 - Não se encontrava completamente instalado quando da visita dos egressos.
        
        PROTEÇÃO
        
        2.01 - A torre também servia para aquartelar os milicianos que promoviam as expedições externas para resgate no vale, e também promoviam a defesa contra possíveis invasões
        
        2.01 - Os trabalhadores da Torre são antigos sacerdotes cristãos e também suicidas, Há também um regimento de lanceiros hindus, importantes discípulos disciplinados dos dirigentes
        
        2.01 - Tem a função de: proteger e guardar a colônia de ataques de perturbadores, bem como encaminhar para outras colônias Espíritos que pedissem abrigo, mas que NÃO fossem suicidas
        
        OBSERVATÓRIO
        
        2.01 - No topo da torre: vários telescópios e telas fluídicas enormes e uma enorme oficina para reparo dos equipamentos usados na colônia. Muito trabalhadores na oficina
        
        2.01 - Os trabalhadores da Torre operam em turnos de 12h. Descansam nos jardins da colônia ou nas suas colônias de origem
        
        2.01 - Esta atividade estava em estruturação. Faltavam técnicos e trabalhadores. Espíritos femininos muito evoluídos atuavam volitando nos salões de serviço, trajando branco luminoso
        
        RESGATE
        
        2.01 - Somente espíritos muito evoluídos atuam no atendimento a suicidas, pois precisa de grande abnegação para não se horrorizar, nem atemorizar diante da degradação e loucura dos atendidos
        
        2.01 - Telescópios no alto da Torre são utilizados para localizar Espíritos fora do Vale que, sendo suicidas, tornaram-se obsessores de outras criaturas. Operações de resgate são feitas
        
        PRISÃO
        
        2.02 - Os aprisionados na torre recebem como instrutores catequistas de selvagens. Estão acomodados em quartos pequenos com cama e mesa para estudos e os mestres circulam
        
        2.02 - Não há celas ou guardas. Mais parecem claustros individuais, com refeitório e sala de estudos, como um internato. Objetivo é educar e não punir. Silêncio inquebratável
        
        2.02 - As técnicas mais misericordiosas podem ser substituídas por ações mais duras e enérgicas. Tais práticas ficavam sob a responsabilidade de Olivier de Guzman
        
        2.02 - Os suicidas que foram chefes de falanges trevosas e perversas, que praticaram crimes perversos são custodiados sem interrupção. Muitos completamente desfigurados.
        
        2.02 - Os internos sentem os primeiros remorsos. Sabem o que os espera e tentam adiar a reparação. Só saem de lá depois de arrependidos, ainda que demore séculos.
        
        SEÇÃO DE RECONHECIMENTO E MATRÍCULA
        
        1.03 - Local onde trabalhadores registram os recém-chegados, anotando nome, causa do suicídio, método e local do sepultamento . No caso de dementados o chefe da expedição agia
        
        1.03 - A gravação dos dados é feita em discos que gravam imagens, fotos e voz e que são lidos por maquinário específico (CD)
        
        1.03 - Homens são separados das mulheres na entrada do Departamento e novos transportes, agora leves e ligeiros, parecendo trenós puxados por cavalos levariam os internos
        
        SEÇÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES
        Ramiro de Guzman
        
        1.05 - Responsável pelo intercâmbio entre a colônia e a crosta terrestre.
        
        1.06 - Realizam a proteção para as expedições de trabalhadores da colônia, durante as visitas à crosta
        
        2.06 - As caravanas se organizam para partirem na madrugada. Como todo o aparelhamento e preparativos possíveis. Nessas atividades notava-se a presença de alguns encarnados presentes
        
        2.06 - Imenso prédio branco todo iluminado à noite servia como aldeamento ou hotel, mas na verdade era uma posto de emergência MÓVEL e os caravaneiros ali tinha aposentos e gabinetes
        
        POSTO DE SOCORRO
        
        2.04 - Há um Posto de Emergência próximo à Terra. O enfermo encarnado é levado ali para receber força, vigor, consolação, conselhos, salvo do suicídio e reencaminhado ao seu plano reencarnatório.
        
        2.06 - Futuros pais e mães de suicidas são conduzidos ao Posto de Socorro (2.08) para serem orientados sobre a necessidade de aceitação dos filhos que terão, em função do passado que trazem
      - DEPARTAMENTO HOSPITALAR
        Teócrito (2.08)
        
        MANICÔMIO
        Irmão João
        
        AMBIÊNCIA
        
        1.03 - Possuía muros
        
        2.03 - Habitam acomodações individuais. Estão alucinados, uns dementados e outros catatônicos. São diretamente inofensivos, mas postos junto a encarnado por 24h podem enlouquecê-lo
        
        INTERNOS
        
        PERFIL
        
        2.03 - Recolhia os Espíritos completamente deprimidos mentalmente que comprometeram o raciocínio com o suicídio. Enfermos mais graves de toda colônia. Atordoados. Entorpecidos.
        
        2.03 - Via-se individualidades desfiguradas, atoleimadas, chorosas, abatidas, doloridas, feições alteradas, feias, deprimidas, com os estigmas dos vícios.
        
        1.05 - Abrigava figuras hirsutas, desgrenhadas e apavorantes, embora um pouco serenadas. Consequência do caráter inferior ou da violência do choque ocasionado pela bruteza do suicídio escolhido.
        
        2.03 - Entre eles estavam os drogados, viciados, vitimados pela drogadição por cocaína, ópio e outros. Exalavam odores fétidos advindos do fumo, álcool e da repercussões pútridas de seus vícios
        
        2.03 - Espíritos-múmias em pesadelo constante emitiam gemidos e exalavam substância escura que enevoava o ambiente. Entre eles estavam os desequilibrados do sexo.
        
        PERTURBAÇÃO
        
        2.03 -Todos ali eram suicidas que tinham tido tempo para ter consciência dos seus excessos e gozos inferiores. São mais responsáveis que os que sucumbem pela violência de uma paixão.
        
        2.03 - Muitos desses infelizes revoltados continuam se achando vítimas e reencarnam com má vontade, insubmissão e impaciência, agravando a própria situação.
        
        2.03 - O estado vibratório completamente deplorável poderia desestabilizar e até levar a morte uma criança ou levar ao suicídio algum adulto afinado psiquicamente.
        
        2.03 - O dirigente do manicômio recomenda que os visitantes não se aproximem dos internos.
        
        CONSEQUÊNCIA
        
        2.03 - A urgência e a gravidade do mal impõe a reencarnação dolorosa e punitiva como um remédio ao enfermo. Ainda reencarnados continuarão tutelados pelos Servos de Maria.
        
        2.03 -Para os Espíritos do Manicômio não há remédio para a profundidade de seus males além da reencarnação que será em breve. Apenas estão se refazendo das crises mais violentas.
        
        2.05 - Reencarnam sem a meticulosa análise de capacidade, da Seção de Análise, do Departamento de Reencarnação, porque a reencarnação já deverá trazer graves sequelas físicas limitantes
        
        2.06 - Em virtude das limitações mentais que certamente ocorrerá em suas reencarnações, os mentores da colônia é que decidirão sobre suas existências e deliberarão o que aprouver
        
        2.06 - Mesmo reencarnados, os internos do Manicômio continuarão a ser considerados como hospitalizados na mesma unidade, da mesma forma como se encontram agora
        
        ISOLAMENTO
        Padre Miguel de Santarém
        
        AMBIÊNCIA
        
        1.03 - Possuía muros e uma ponte levadiça (2.04)
        
        2.04 - O corpo de trabalhadores era composto de sacerdotes católicos, com exceção do corpo clínico, que era de iniciados. O Instituto tinha por missão elevar a boa educação social de seus internos.
        
        1.05 - Instituição anexa ao Hospital Maria de Nazaré.
        
        2.04 - O corpo clínico aplicava tratamento magnético especial para o perispírito , enquanto o tratamento moral depende do próprio paciente através da reforma interior.
        
        INTERNOS
        
        2.01 - Nele se encontram os que não aceitam a disciplina da Colônia, para não usar o termo forte PRISÃO, usam ISOLAMENTO. Necessidade desse instituto dentro da Colônia
        
        1.05 - Métodos educativos severos, hospedando apenas os mais recalcitrantes e endurecidos.
        
        2.04 - Abriga os casos de suicídios sentimentais, que vão desde os amantes inconformados até os que não aceitam a ruína. Abriga os frágeis e dramáticos que não aceitam as frustrações
        
        2.04 - No Isolamento as dores impostas pelo desânimo ou a revolta eram maiores que o arrependimento. Abriga os irresignados e impacientes
        
        HOSPITAL MARIA DE NAZARÉ (HOSPITAL MATRIZ)
        Teócrito
        
        1.03 - Edificação portuguesa de vários blocos torres, sem muros, em parque ajardinado com fontes onde aves ficavam. A cor branca prevalecia
        
        1.03 - Os quartos possuem 10 leitos e a alimentação tem o sabor que o interno prefere, fazendo evocar a infância e o amor do lar
        
        1.03 - Enfermeiros homens, atenciosos, chefiados por Romeu e Alcestes, jovens com vestimenta indiana, assistentes do diretor
        
        1.03 - Equipamentos extraordinários à serviço da medicina do plano espiritual
        
        PAVILHÃO INDIANO ou
        MANSÃO DAS FLORES
        
        2.01 - Prédio localizado ao lado do hospital destinado aos egressos do Hospital. Camilo e seus amigos foram transferidos para este local após 3 anos de internação do Hospital
        
        2.01 - Após alta do Hospital, Belarmino torna-se mais comunicativo. João mais esperançoso. Camilo mais feliz. Mário mais pensativo
        
        PRÉDIO CENTRAL
        
        2.08 - Somente na solenidade de quando o grupo de Camilo se desvinculou do Hospital é que conheceram o Prédio que era comandado por Teócrito. Estilo clássico português
      - DEPARTAMENTO DE REENCARNAÇÃO
        Irmão Demétrio
        
        ÓRGÃOS
        
        SEÇÃO DE PLANEJAMENTO DE CORPOS FÍSICOS
        
        2.03 - Elaboram mapas para identificar as lesões que os internos terão na próxima encarnação, inclusive deliberando se a lesão será de nascença ou se ocorrerá após o nascimento e como será
        
        2.03 - Os mapas são elaborados tomando por base as lesões já existentes no perispírito, nos pontos afetados, e que se refletirão de forma reflexa no corpo a se formar
        
        1.03 - Recebe os relatórios dos impactos perispirituais para planejamento reencarnatório
        
        "SEÇÃO" DE MODELAGEM
        
        2.06 Condições do próximo corpo
        
        mutilado desde o nascimento
        
        passivel por acidente ou doença
        
        passível de doença grave e incurável
        
        corpos normais
        
        2.06 Condições do corpo anterior
        
        vasta galeria apresentando diversos envoltórios primitivos, expostos em pedestais, à vista de todos, tal como existia antes do suicídio
        
        PLACA CONTENDO
        
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        esboço idêntico à lesão provocada pelo suicídio. Na impressionante nitidez das peças, cartilagens, nervos e músculos eram representados em branco, amarelo e róseo respectivamente
        
        nos casos de afogamento, queda e trituração, uma reprodução detalhada e chocante de como os órgãos ficaram após o suicídio
        
        "SEÇÃO" DE PLANEJAMENTO DE CORPOS
        
        2.06 - Diversos obreiros atuavam desenhando detalhadamente os órgãos futuros, que, sob os auspícios do Templo, eram apreciados pelos reencarnantes, por entre lágrimas
        
        2.06 - Caso o reencarnante não apresentasse lucidez para apreciar os órgãos que iria receber, os mentores o faziam.
        
        2.06 - Álcool
        
        2.06 - Em prédios outros era realizado trabalho semelhante para os corpos femininos. Na colônia o atendimento era sempre diferenciado para homens e para mulheres
        
        SEÇÃO DE PROGRAMAÇÃO DAS RECAPITULAÇÕES
        Etapa 3
        
        2.03 - Avalia os atenuantes e os agravantes para melhor definição do planejamento reencarnatório. Também são avaliadas as forças morais que deverão ser oferecidas em função da prova
        
        2.05 - Possui 2 padrões de ação: quando o interno provém de ZONA INFERIOR DA COLÔNIA (Prisão ou Hospital) e ZONA REGENERADORA DA COLÔNIA (Colégio de Iniciação)
        
        2.05 - Aqui são avaliadas as possibilidades ou não de êxito, decidindo-se pela redução ou aumento das provas, de acordo com a capacidade do reencarnante (precisa de aval superior)
        
        2.05 - Analisa-se nesta seção quais provas serão experienciadas e quais deverão ser postergadas. Espíritos de elevada condições avaliam e arbitram o conjunto de provas que serão vivenciadas
        
        2.05 - Predominancia de trabalhadores do sexo feminino das mais diferentes idades
        
        2.05 - Os internos ali estavam dialogando com seus instrutores avaliando suas programações e muitas vezes eles mesmos colaborando na intensidade de suas futuras dores
        
        SEÇÃO DE RECOLHIMENTO
        Etapa 1
        
        2.03 - Registro em relação à Terra.
        
        2.05 - Egressos visitam o prédio do Departamento de Reencarnação, sendo recebidos pela Irmã Celestina.
        
        2.05 - Todo aquele que inicia seu planejamento reencarnatório fica internado no prédio por 1 a 2 anos, dando entrada acompanhado de seus mentores
        
        2.05 - Uma vez tendo dado entrada no Recolhimento, despede-se dos seus mentores com quem manterá contato durante o sono quando encarnado, bem como no final da encarnação
        
        2.05 - Os mentores auxiliam na escolha dos pais, pois, geralmente, quando os suicidas reencarnam para expiação, renascem fora do seu círculo de afeto
        
        2.05 - São oferecidas aulas práticas com uso de várias técnicas (teatro, cinema) para exercitarem a melhor conduta, além de visitas periódicas à Terra, acompanhados de instrutores.
        
        2.05 - O prédio possuía 4 pavimentos: 1º para os egressos do Hospital ou iniciados; O 2º para os do ISOLAMENTO e os de encarnação imediata; O 3º para os da TORRE e o 4º para os do MANICÔMIO
        
        2.05 - Um prédio assemelhado abrigava as mulheres.
        
        2.05 - Ali ficava registrado: nome, local de renascimento, data, nome dos pais, tempo de existência
        
        2.05 - As programações podem ter seus preparativos dilatados para melhor preparo do reencarnante. Exceção para os do MANICÔMIO que reencarnam de forma sumária
        
        SEÇÃO DE ANÁLISE
        Etapa 2
        
        2.05 - Área de acesso restrito à visitação
        
        2.05 - Realiza minuciosa análise psicológica do candidato para avaliar sua capacidade e tendências, diante das provas que terá para enfrentar. Exceção para os do Manicômio.
        
        SEÇÃO DO LABORATÓRIO DE RESTRINGIMENTO
        
        2.05 - Área de acesso restrito à visitação
        
        2.05 - Local onde é realizada a ligação do espírito ao corpo
        {diz que conecta o Espírito ao feto, já em formação}
        
        2,05 - Mesmo sem visitação foi informado que lá correntes magnéticas muito fortes servem para vinculação do reencarnante com seu corpo e para afinizar-se com o perispírito da mão
        
        SEÇÃO DE PESQUISAS
        
        2.05 - Grande movimentação de pessoal. Havia 1 chefe e vários subchefes. Coordenavam equipes formadas por 2 até 4 Espíritos e 1 dirigente. Preparavam as condições para a reencarnação de grupos
        
        AMBIÊNCIA
        
        2.05 - Cercado por muralhas intransponíveis, localizava-se na extremidade da Colônia com o exterior chamado de zona educacional ou regiões espirituais. Prédios todos em estilo hindu
        
        2.05 - Forte presença de trabalhadores do sexo feminino no departamento. Local silencioso, como os demais. Todos os internos da Colônia precisam um dia dar entrada ali.
        
        2.05 - Os mais expressivos raios de sol após 4 anos na colônia.
        
        2.05 - Prédio do Governo Central do Departamento tem lindo estilo de palácio hindu. A entrada é ornada de perfumadas rosas brancas, evidenciando a presença feminina
        
        INTERNOS
        
        2.05 - Para reencarnarem, vem a permissão do Mais Alto e autorização do Templo. Então é encaminhado à Seção de Recolhimento. Preparação demora de 1 a 2 anos
        
        2.05 - Os internos são tratados com muito carinho porque o suicida costuma ser um triste, a quem coisa alguma alegra, um inconsolável. Quanto mais próximo o retorno mais angustiado
        
        2.05 - Serão velados pela Colônia durante toda a encarnação
      - INSTITUTO DO ASTRAL
        
        1.05 - Local em estilo hindu destinado a oferecer fluidoterapia aos internos, constituído de gabinetes onde a o tratamento com fosforescência azulada era aplicado.
        
        1.05 - No gabinete clínico-psíquico ministrava tratamento magnético estilo hindu que tirava as repercussões do vício mental criado através das vibrações do principio vital no períspirito
      - JARDINS DO TEMPLO
        
        2.01 - Local mais elevado de toda a Colônia
      - COLÉGIO DE INICIAÇÃO
        
        2.05 - Integra a Zona Regeneradora da Colônia e indica planejamento reencarnatório mais brando para seus internos
      - CIDADE UNIVERSITÁRIA
        
        MANSÃO DA ESPERANÇA
        Irmão Sóstenes
        
        ESTRUTURA
        
        3.01 - No pórtico dos prédios estava escrito: MORAL, FILOSOFIA, CIÊNCIA, PSICOLOGIA, PEDAGOGIA, COSMOGONIA e ESPERANTO
        
        3.01 - No prédio central do Departamento havia a sala das assembleias, onde foram reunidos 200 internos. Homens eram separados das mulheres pelas fragilidades sexuais
        
        3.01 - MORAL e FILOSOFIA ficavam no mesmo prédio. O ambiente tinha suaves tonalidades de azul e branco
        
        3.03 - O prédio da Escola de Ciência da Universidade do Burgo Esperança ficava na Avenida Acadêmica. O prédio era austero dando a perceber que ali se cultuava a razão e respeito ao saber
        
        3.03 - Na entrada do prédio da Escola de Ciências estava escrito: "Homem, conhece-te a ti mesmo", seguida de outra: "Ninguém pode ver o Reino de Deus se não renascer de novo"
        
        3.01 - Transferidos para outra parte da Colônia, as flores eram mais coloridas e mais perfumadas, pássaros canoros. Linda arquitetura hindu e prédios voltados para o estudo das ciências
        
        3.06 - A cidade possuía parques com beleza inconcebível ao ser humano, que faziam chorar.. Eram residências lindas que compunham aldeamentos gramados belíssimos à margem dos lagos.
        
        3.06 - As guardiães compunham réplicas de paisagens terrenas, com ênfase para as da Palestina. Havia uma réplica do lago de Genesaré. Tais composições tinham os nomes das autoras
        
        METODOLOGIA
        
        3.01 - Mulheres eram utilizadas como instrutoras para resgatar o pensamento de família
        
        3.01 - No espaço anterior à Sala das Assembleias ficava as Damas da Vigilância: corporação formada por legionárias que estimulavam as tarefas femininas
        
        3.01- Ingressava na Mansão da Esperança aquele que apresentasse desenvolvimento moral e mental necessários para a aquisição dos esclarecimentos.
        
        3.01 - O curso ministrado na ME só é finalizado na próxima reencarnação, quando o Espírito recebe um certificado de reabilitação e pode seguir para esferas espirituais melhores
        
        3.03 - Os alunos eram divididos em turmas homogêneas para que o conhecimento fosse oferecido gradativamente, conforme as potencialidades dos alunos
        
        3.03 - Na ME era ensinada uma nova modalidade de servir a Deus, utilizando-se do belo e da beleza que se origina do Sempiterno Artista.
        
        3.03 - Os alunos percebiam a Natureza e se lamentavam da situação de suicidas. Percebiam melhor a grandeza do Criador e a gratidão por serem reconhecidos como filhos e herdeiros
        
        3.01 - Romeu e Alceste informam que não estariam separados, apenas mudaram de recinto, dentro do mesmo lar. Os alunos seguem seus instrutores pelos parques, tal qual Sócrates e Platão.
        
        ARTE
        
        3.06 - A arte era um dos maiores incentivos para a recuperação dos internos, com destaque para a música e poesia que se apresentavam como as artes prediletas dos instrutores
        
        3.06 - Chopin fazia versos, que se tornavam musicas que se transformavam em imagens. Caravanas de visitantes chegavam nos dias de apresentações.
        
        3.06 - Rita de Cássia, poetisa, apresentaria suas composições. Abriu um álbum luminoso, lia seus poemas que emitiam luzes e criavam as imagens faladas. Ramiro de Guzman tocava harpa
        
        3.06 - Rita convidou a todos para comparecerem em sua casa, que era uma réplica do lar paterno, Compareceram os internos, os Canalejas, Ramiro de Guzman e Joel Steel
        
        3.06 - As poesias de Rita enalteciam a natureza. Umas falavam do mar, outra das montanhas, outras das selvas, outras dos homens e imagens surgiam apresentando as palavras lidas
        
        3.04 - Chopin e Victor Hugo compareciam nas festividades de estudo na Mansão Esperança, oferecendo arte. Chopin considerado suicida pelo desinteresse na saúde corporal
        
        ESPERANTO
        
        3.07 - O Esperanto era ensinado em prédio específico, diferente dos demais, em formato de catedral ogival (como a de Colônia). Era o único prédio verde (os demais azuis), no final da Colônia
        
        3.07 - O prédio diferente fora edificado por outra falange e era uma filial de Universidade Esperantista de planos mais altos. Os instrutores não eram iniciados em doutrinas, mas neutros
        
        3.07 - Entre os instrutores grandes Espíritos que visitavam a colônia, vultos da história, sábios. Com destaque para Victor Hugo. O número de alunas era maior que de alunos.
        
        3.07 - Promoviam festividades de arte sublimes para destacar o idioma e a necessidade da fraternidade universal. Nas festividades havia danças, torneios, poesias. Volitações notáveis
        
        3.07 - Mostravam filmes evidenciando os prejuízos históricos dos vários idiomas. Camilo destaca a trindade: Evangelho, Espiritismo e Esperanto
      - DEPARTAMENTO FEMININO
        Hortênsia de Queluz
        
        ESTRUTURA
        
        3.06 - A separação entre homens e mulheres se dá na entrada, no cadastramento, no Departamento de Vigilância. Somente na Cidade Universitária houve convívio de sexos diferentes
        
        3.06 - O Departamento Feminino ficava na outra extremidade da Colônia. Era a ala feminina do hospital, que, de forma espelhada, também possuía Hospital, Isolamento e Manicômio
        
        3.06 - Tutelados por Souria-Omar e acompanhados por Aníbal de Silas e Epaminondas de Vigo e outros assistentes, os internos visitam o Departamento Feminino
        
        3.06 - As auxiliares do Departamento Feminino mostravam-se mais elevadas que os seus correlatos da ala masculina. Apenas o corpo clínico pertencia às duas alas e não tinham contato direto
        
        3.06 - A caravana foi recebida no Hospital pela vice-diretora Hortênsia de Queluz. No Manicômio estava Vicência de Guzman, irmã de Ramiro de Guzman
        
        3.06 - À exceção do Manicômio, as demais instalações do Departamento Feminino era em tudo semelhante ao masculino dispensando descrições repetititvas
        
        MANICÔMIO FEMININO
        Vicência de Guzman
        
        3.06 - Ao chegarem ao Manicômio, Camilo relata que nunca vira tão abomináveis níveis de demência que lhe fora possível observar na vida pós morte
        
        3.06 - Eram gritos desesperados, gemidos aterrorizantes, qual morada de loucos. Assustara-se com o nível de desequilíbrio que lembrava o Vale de onde viera
        
        3.06 - Chegando às janelas das câmaras, Vicência informou ali estarem as suicidas que apresentam maior grau de responsabilidade pelos equívocos matrimoniais e de maternidade
        
        3.06 - Estavam ali as mulheres que haviam cometido aborto e desencarnaram em função disso. Ou ficaram sequeladas acelerando o retorno ao mundo espiritual
        
        3.06 - As mulheres que estavam ali era das diferentes classes sociais, sendo que nas classes mais elevadas existem casos mais graves que levam de 2, 3 ou mais séculos para reequilibrar
        
        INTERNAS
        
        3.06 - Eram vultos negros esgrenhados e esfarrapados, lutando contra mil formas perseguidoras que superlotavam o ambiente rodeando-lhes.
        
        3.06 - Essas entidades estavam cobertas de inúmeras placas de desenhos tatuados em fogo e sangue. Tais desenhos eram a reprodução mental dos fetos expulsos, ficando a imagem na mãe
        
        3.06 - Muitas daquelas entidades estavam cobertas por 3, 5, 10 imagens que as perturbava, desarmonizando completamente o equilíbrio espiritual
        
        3.06 - O ambiente exalava cenas luxuriosas de infidelidade e promiscuidade, enquanto elas tentavam repelir seus próprios pensamentos e os pequenos seres voavam qual moscas sobre elas
        
        3.06 - Vicência se afasta para que os alunos se aproximem das celas e Souria-Omar lhes recomenda dignidade e respeito para o quadro horrendo que veriam das suicidas, abortistas.
        
        3.06 - Os pequeninos seres voavam em torno delas, como moscas a zumbirem, desorientando-as, a ponto de as levar à loucura. Era uma obsessão como uma gestação num misto de ódio e revolta
        
        3.06 - Essas entidades reencarnariam como loucas irremediáveis, porque não há remédio para elas no Mundo Espiritual e outras reencarnariam em mundos inferiores
        
        3.06 - Camilo concluiu que os quadros da ala feminina eram mais graves que os da outra ala, porque as consequências era maiores e os quadros eram piores do que os vistos no Vale
        
        3.06 - As entidades nesse padrão, sequer estiveram no Vale. Estiveram presas ou obsediando encarnadas e hoje se encontram em situação bem melhor. Reencarnação compulsória
        
        3.06 - Muitas ao desencarnar foram arrebatadas para lugares tétricos e torturadas. Outras permaneceram na crosta em antros de promiscuidade.
        
        3.06 - Reencarnarão para expiações muito dolorosas, sem qualquer poder de escolha. Renascerão em qualquer ambiente que tenha dolorosos resgates ou nos braços de almas nobres
        
        3.06 - As internas do Manicômio não ingressavam da Academia Feminina e raramente vinham do Isolamento. A maioria das acadêmicas vinha do Hospital e do Internato de Moças
        
        INTERNATO DAS MOÇAS
        
        3.06 - Educandário destinado às jovens que haviam cometido suicídio por questões sentimentais e não eram promíscuas. Eram submetidas a severa disciplina. Cursavam a Academia Feminina
        
        ACADEMIA FEMININA
        
        3.06 - Escola de moral cristã destinada às jovens do Internato das Moças. As internas do Manicômio não ingressavam da Academia e raramente do Isolamento. A maioria vinha do Hospital
    - - HOSPITAL
        
        2.01 - Espíritos suicidas oriundos do VALE, em processo de CULPA
      - ISOLAMENTO
        
        2.01 - Espíritos suicidas oriundos do VALE, em processo de REBELDIA ÀS REGRAS
      - MANICÔMIO
        
        2.01 - Espíritos suicidas também NÃO oriundos do VALE, em processo de OBSESSÃO ENLOUQUECEDORA NAS TREVAS
      - TORRE
        
        2.01 - Espíritos suicidas que se tornaram OBSESSORES NAS TREVAS. Que de lá sairão somente após reencarnação, após lições simples sobre o evangelho e exercícios práticos no Bem
    - - 1.05 - No Instituto Astral, cerca de 200 internos se reuniram no salão e na hora do Ângelus uma tela apresentou a imagem do anjo Gabriel na aparição à Maria de Nazaré
      - 1.05/2.04 - A hora do Ângelus é fielmente respeitada no Isolamento. Nesse momento de saudação à Maria muitos corações são tocados. Cânticos harmoniosos são transmitidos pelo éter.
      - 1.05 - Nas orações do Ângelus no Isolamento Jerônimo pede ardentemente por seus filhos e recebe documento do Mais Alto atendendo rogativa e determinando a intercessão
      - 3.02 - Solenidades de oração ocorriam no Ângelus, na Mansão Esperança e os internos geralmente já estavam no parque quando a cerimônia se dava
      - 3.02 - Na Mansão Esperança, não eram obrigados a orar no Ângelus, mas não havia noticia de alguém que não orasse comovido todos os dias, em gratidão por todo o amparo recebido
      - 3.02 - O Ângelus fazia os internos da Mansão Esperança relembrarem a carinhosa emoção do lar e a presença da mãe ensinando o encontro de Maria com o Anjo Gabriel
  - - - 2.01 - Nem todos os Espíritos suicidas chegam a ingressar no Vale. Estar no Vale já é uma forma de atendimento
- - - - ENCARNAÇÃO
        
        1.02 - Suicidara-se com um tiro no ouvido direito
        
        1.01 - Estava cego
        
        1.03 - Boêmio do Porto. Melindroso. Revoltado por ser intelectual e pobre cercado de ricos ignorantes. Suicídio por orgulho de ser dependente. Teve vergonha e medo de ser cego
      - PÓS-MORTE
        
        1.02 - Clamava por socorro e ninguém respondeu. Reviu toda a existência desde a infância. Cria-se em hospital. Vozerio desconexo. Coro de loucos. Cego tentou fugir mas raízes impediam
        
        1.02 - Tentando fugir tropeça num túmulo recente e percebe-se num cemitério e começa a uivar como os demais
        Descobre que tumulo era o seu. Entrava em portas e era expulso
        
        1.02 - Retornou a sua casa, enfureceu-se com seus objetos desordenados, chocou-se com a indiferença dos seus com a sua desgraça. Mas voltou ao cemitério e ao cadáver
        
        1.02 - Compreende que está morto e vagueia por 2 meses junto ao corpo. Sente todas as necessidades físicas. E desmaiava. Blasfemava. Via outros espíritos. Sentia-se mendigo espiritual
        
        1.02 - Sentia muito frio. Odor fétido. Dor fortíssima vinda do ouvido direito. Estava cego e ferido. O ouvido sangrava. Tinha fome e sede. Cheiro de sangue e vísceras. Vestes encharcadas de lodo fétido
      - RESGATE PARA O VALE
        
        1.02 - A turba de loucos gritava e uivava porque um regimento de cavaleiros austeros cercava e comprimia a turba, guiando-os, sem nada falar. O líder levava um bastão com uma flâmula
        
        1.02 - Vagueando, deparou-se com uma multidão de 200 espíritos de ambos os sexos dementados que gritavam e uivavam como grande massa de loucos alucinados que o capturou entre eles
        
        1.02 - Os cavaleiros foram conduzindo o grupo que se enfileirou de 2 a 2 e seguiram por longo caminho até um vale sombrio, que se assemelhava à Lua, com cavernas numeradas e habitadas,
        
        1.02 - Os habitantes do Vale eram feios, esquálidos, desfigurados que causavam pavor, formando vasta assembleia de criaturas disformes. com as vestes empastadas de lodo das sepulturas
      - APÓS O RESGATE
        
        2.01 - Tornou-se mais feliz ao ser transferido do Hospital para o Pavilhão Indiano
        
        1.07 - Oferece-se para relatar a história de Roberto de Canalejas aos encarnados e Roberto permite
        
        2.05 - Camilo mesmo considera que deverá nascer cego
      - VISITA À TERRA
        
        2.07 - Pede que Belarmino não o deixe só, durante a visita à Terra, pela insegurança que sente. Acompanha Belarmino na dolorosa visita que faz a casa que morava e assiste sua dor
        
        2.07 - 16 anos após o suicídio, Camilo integra equipe de visita à Terra e sente-se deambientado de Portugal. Sente-se tímido. E sente medo ao tentar buscar pela família, devido o caso Jerônimo
        
        2.07 - Belarmino sugere que se abriguem numa igreja mas a aversão de Camilo pelo clero, os impede. Varias ideias vêm e rejeitam, até que findam lembrando de Fernando e o buscam
        
        2.07 - Abrigados no sótão da casa de Fernando, Camilo decide escrever mediunicamente sua história. Para ser reconhecido usa seu estilo literário. É tido como mistificador e se afasta do grupo
        
        2.07 - Um mês já em Portugal, Camilo se encoraja de visitar a quinta em que vivera. Está vazia. Desequilibra-se. Desespero, uivos, gritos. Volta ao passado. Desespero total! Desesperança
        
        2.07 - Em meio ao desespero, Alceste e Romeu lhe surgem afagando-lhe a fronte. Repousa na sombra dos arvoredos da própria quinta. Pede para voltar à Colônia e lhe é negado
        
        2.07 - Jerônimo (1.04) visita prematuramente a família, desequilibra-se e é conduzido ao Isolamento. A Camilo não. Deve enfrentar sozinho seus traumas e se refazer
        
        2.07 - Camilo ora pedindo forças e Alceste e Romeu desaparecem lembrando-o da advertência de TRABALHAR. Ramiro e Roberto aparecem e estimulam-no ao trabalho
        
        2.07 - Atuam, primeiramente querendo tornar-se visíveis. Mas compreendem que não. São muito repelidos pelos homens, em Portugal e então decidem se transferirem para o Brasil
        
        2.07 - Camilo reclama do português inculto dos brasileiros e Fernando lhes aparece sugerindo-lhes A CARIDADE. Sugere visitas ao frágeis ao invés da notoriedade como escritores
        
        2.07 - Camilo então visita famílias pobres tentando encorajá-las aos desafios da pobreza
      - PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO
        
        2.08 - Diante da iminente volta de Jerônimo, Camilo diz que tentará postergar ao máximo a sua reencarnação e Jerônimo lhe responde que isso em absoluto não lhe convém
        
        INDECISÃO
        
        3.07 - Há 52 anos no Plano Espiritual, Camilo começa a se incomodar com sua falta de coragem de decidir reencarnar. A lembrança do que fez a Jacinto lhe impele a ter a mesma prova
        
        3.07 - Desconfortável, Camilo percebe que não deve permanecer na Cidade Esperança, que precisa reencarnar. Pois é o único de sua turma que ainda permanece ali. Todos já reencarnaram
        
        3.07 - Quis acompanhar Belarmino em sua desdita, sendo seu irmão, mas não teve méritos para encarnação de serviço , pois ainda precisa equilibrar a si mesmo
        
        3.07 - Camilo percebe que o internato está cheio de novatos e os leitos dos amigos agora estão ocupados por outros que são menos próximos. Sente saudade de todos e tenta se ocupar.
        
        3.07 - Camilo sente que está pesando na colônia, como um parasita. Há muito que seus instrutores os dispensaram de suas aulas e o cumprimentam nos corredores e se sente cobrado
        
        3.07 - Camilo integra expedição que vai à Terra a serviço e reencontra Mário Sobral reencarnado
        
        3.06 - Somente após a sessão de regressão de memória, sente a necessidade de reencarnar, de fazer o bem ao próximo e suportar serenamente suas provas. Tristeza irresistível
        
        DECISÃO
        
        3.07 - Imediatamente após ver Eulina cuidando de Mário deformado e vitorioso, Camilo decide que no dia seguinte vai entrar com o pedido de reencarnação e escolha do corpo
        
        3.07 - Os 3 instrutores de Camilo se juntam para fazer ajustes no planejamento reencarnatório que ele havia feito. A equipe médica promete acompanhar tudo, desde o embrião até a desencarnação
        
        3.07 - O receio de falhar, às vezes, toma Camilo, mas os instrutores lhe mostram o quanto está preparado para o desafio. E prometem assistência durante a encarnação. Camilo sente saudade
        
        3.07 - Camilo recebe a visita dos demais internos que vêm felicitá-lo. Um jantar é oferecido com a presença dos 12 governantes da colônia e vários discursos dos instrutores.
        
        3.07 - Compreende que já possui lucidez suficiente para ter êxito. Decide cegar aos 40 anos e viver mais 20 como cego. Quer se impor a pena que ele mesmo impôs a Jacinto há 3 séculos.
        
        3.07 - Camilo vai renascer em Portugal
      - ENCONTRO COM ENTES QUERIDOS
        
        3.04 - Camilo reencontra parentes. Pode beijar a mãe que sepultara ainda criança. Atirou-se soluçando nos braços de seu pai. Reviu a esposa que, devido o suicídio, só a viu bem depois.
        
        3.04 - Nenhum dos entes queridos que o visitara pediu contas do suicídio cometido. O ambiente que recebia os parentes era o mesmo de seu lar terreno, preparado por Ritinha e Doris Mary
        
        3.04 - Chorou muitas vezes escondendo o rosto de sua mãe, agasalhado no seu colo. Ou por entre as arvores. Teve muitos momentos, até demorados, de visitas de vários entes amados.
      - REGRESSÃO
        
        REGRESSÃO 1
        Ano 33
        
        3.04 - Camilo se vê no ano 33. Era gaulês, assassino e traidor, não tinha um braço, era miserável, pobre e mau, comia os restos das mesas, vestia trapos que lhe davam. Odiava os bons
        
        3.04 - Embora gaulês estava em Jerusalém no dia do Calvário. Odiou a figura de Jesus, Gritou por Barrabás. agradara-se de ver a crucificação e acompanhou tudo zombando de Jesus e de Maria.
        
        3.04 - Invejava e odiava tudo que fosse bom e só não apedrejou Jesus devido o policiamento. Era feio, ignóbil, hirsuto. Passou a denunciar cristãos. Tinha prazer no mal e alegria satânica
        
        3.04 - Pertencia às trevas e na erraticidade continuava a mesma animalidade, a ponto de não perceber claramente quando estava encarnado ou não. Rechaçava os convites à mudança
        
        3.04 - Experimentava grandes sofrimentos decorrentes de suas ações mas isso não o sensibilizava. Ocupava cargos de mando ou pobreza, sempre na mesma condição espiritual
        
        3.04 - Camilo encarnara sempre entre povos cristãos, na Europa Ocidental, fazendo-o crer que exista uma vinculação dos Espíritos a falanges às quais se agregam, encarnando dentro delas
        
        3.04 - A ideia da mudança começou a surgir, mais por interesse de obter alguma vantagem pessoal com o Cristo. Percebeu-se no século XVII, desencarnado e preso em um cela, apesar de Espírito
        
        3.04 - Epaminondas de Vigo constrange Camilo a regredir. Camilo resiste para não revelar que, na verdade, embora famoso, fora paupérrimo e por isso o medo da cegueira
        
        REGRESSÃO 2
        Século XVII
        
        INFÂNCIA E JUVENTUDE
        
        ´3.05 - A mãe aconselhara que obedecesse o pai, mas Camilo queria ser rico e importante. O pai, ao saber, lhe impôs ainda mais severos castigos, aumentando a aversão pelo pai luterano
        
        3.05 - Procurou o padre local que o alfabetizou. Seu pai pensava que ele ia para ajudar na terra do padre e permitia para evitar perseguições religiosas por ser simpático ao protestantismo
        
        3.05 - Pensando fugir da presença do pai e querendo ser importante, Camilo deseja ser religioso, mas o padre o demove da ideia dizendo que ele não tinha vocação e amor a Jesus
        
        3.05 - O padre mostra as dificuldades e renúncias da vida religiosa e o aconselha a permanecer na sua propriedade arando e cuidando da terra. Camilo, então, desiste da vida religiosa
        
        3.05 - Camilo passa a interessar-se pela jovem Maria Magda: esbelta, linda, corada, longas tranças negras até a cintura e olhos lânguidos e sedutores. Camilo apaixona-se perdidamente
        
        3.05 - Maria Magda (19 anos) casa-se com o jovem militar madrilenho de 25 anos Jacinto de Ornelas y Ruiz. O casal muda-se de Toledo. Camilo jura ódio a ambos e perde interesse pelo trabalho
        
        3.05 - Camilo desinteressa-se por qualquer outra jovem, Decide pela vida religiosa para superar Jacinto. O pai e outros apareciam em sonhos sugerindo esquecer seu desejo de vingança
        
        3.05 - Camilo renasce em família de fidalgos arruinados em propriedade rural de Toledo, tendo pai severo que exige que trabalhe e sem acesso aos estudos. Camilo desenvolve aversão ao pai
        
        VIDA RELIGIOSA
        
        3.05 - Camilo torna-se perseguidor, delator, caluniador, torturador e assassino. Não por estrita maldade, mas apenas para servir aos seus superiores. Fosse franciscano e teria sido diferente
        
        3.05 - Após 15 anos na Holanda, o casal voltou à Espanha, Tinham filhos. Mas a antiga paixão de Camilo reacendeu, Tentou atrair Maria Magda a suas intenções, mas não conseguiu.
        
        3.05 - Jacinto percebeu que Camilo cortejava Maria Magda, pois Camilo demonstrava isso acintosamente. Jacinto decide deixar Madrid. Camilo então denuncia Jacinto ao Santo Ofício
        
        3.05 - Jacinto é acusado de ser huguenote. Juntou provas falsas: livros, correspondências, ausência do confessionário, filhos sem batismo. Apenas para poder lhe possuir a esposa
        
        3.05 - Jacinto é lançado em masmorra infecta. Tiram-lhe as unhas, quebram-lhe os dedos e os dentes, deslocam-lhe os pulsos e queimam-lhe os pés. Magda procura Camilo para interceder
        
        3.05 - Magda procura Camilo desesperada e ele diz poder libertá-lo se ela cedesse aos seus caprichos sexuais. Ela se nega. Então Camilo a leva para ver o marido desgraçado na cela
        
        3.05 - Ao ver Jacinto destruído na masmorra, Magda cede a Camilo que percebe ainda assim que Magda lhe tem repulsa e ódio. Então, manda cegar Jacinto para depois entregá-lo à esposa
        
        3.05 - Sentindo-se inútil, Jacinto se suicidaria 2 meses após sua libertação, lançando-se sobre um punhal que seu filho de 5 anos inocentemente lhe dera
        
        3.05 - Camilo se sentiria atormentado desde o sec. XVII por suas maldades cometidas e nunca mais tivera a chance de ver Maria Magda. A cegueira o teria alcançado em 1890, quando se suicidara
        
        3.05 - Camilo facilmente se fez jesuíta. Absolutamente obediente aos seus superiores, cresceu rapidamente, atendendo aos interesses da Igreja, assumindo alto posto no Santo Ofício
        
        CONSEQUÊNCIAS
        
        3.06 - Camilo se retira do anfiteatro profundamente abatido e amparado por Pedro e Salústio. Vai para o atendimento médico, muito comum em regressões. Fica dias muito abalado, doente até
        
        3.06 - Imerso em profundas reflexões conclui que só há uma saída para o reequilíbrio: REENCARNAR. Decide que precisa retornar e encarar os desafios que traz, e destaca a cegueira
    - - PÓS MORTE
        
        1.03 - Vizinho de leito de Camilo. Ouvido sangrava continuamente incomodando Camilo. Dores e crises
        
        1.02 - Companheiro de caverna de Camilo. O mais impaciente do grupo. Irritava Camilo por seu fraque bem talhado, monóculo e bengala em ambiente horrendo
        
        1.04 - De caráter rebelde e violento tinha emoções desequilibradas, estribadas na irresignação, impaciência e desconchavo do senso que arremessaram ele para o suicídio.
        
        1.04 - Burguês rico de Portugal, comerciante de vinhos, zeloso da opinião social, escravo dos preconceitos, chefe de família amoroso e extremado.
        
        2.01 - Apesar de pai dedicado, estava em condições piores que Mario Sobral (assassino) pela rebeldia e desobediência. Autoobsessão. Indócil às instruções dos mentores, por isso o ISOLAMENTO
      - ENCARNAÇÃO
        
        1.03 - Suicidara-se com um tiro no ouvido, na primavera de 1889. Bigodes fartos. católico devotado mas sem mudança. Muito inconformado. Vendedor de vinhos do Porto. Faliu e não suportou
      - VISITA À FAMÍLIA
        
        1.04 - Voltou ao lar terrestre depois de treze anos do desencarne. Só teve ciência desse tempo corrido depois que entrou na casa. Em seu psiquismo traumatizado ainda era o dia de seu desencarne.
        
        1.04 - Começou a apresentar mau humor e resistência em obedecer as regras do hospital. Por ser católico rejeitava a fluidoterapia. Sem visitas, queria visitar a família na Terra
        
        1.04 - Pede a Roberto de Canalejas solicitar à direção permissão para visitar a família. Em 30min Joel pesaroso informa que o diretor irá recebê-lo. Troca o sudário pelo seu terno e vai
        
        1.04 - Em desordem mental não fazia clara distinção entre a realidade terrena e a situação atual
        
        1.04 - Todos da enfermaria poderiam acompanhar por tela toda a movimentação de Jerônimo em sua possível visita à família e se os demais assim também quisessem também lhes seria permitido
        
        1.04 - Teócrito tenta, em vão, demover Jerônimo da ideia da visita ao lar, mas, com lágrimas, consulta telepaticamente os instrutores maiores e decide liberar Jerônimo para a visita.
        
        1.04 - Ramiro de Guzman e outro escoltam Jerônimo na visita ao lar. Jerônimo parte levando ramalhete de flores a Zulmira. Na viagem atravessam favelas espirituais
        
        1.04 - Ver Portugal pela tela comove a todos. Jerônimo adentra a casa agora com outros donos, Impacto! Lanceiros impedem sua fuga. Espiritos levianos debocham e informam destino da familia
        
        1.04 - Albino na penitenciária, Margaridinha no cais, explorada sexualmente por Zulmira. Marieta casada, pobre e filhos doentes, Arinda faz a limpeza de hotéis muito simples
        
        1.04 - Albino na cela faz comovida prece justificando sua fragilidade pelo suicídio de Jerônimo. E clama ao pai: "Por que te mataste, meu pai? Eu te amava e ainda te amo"
        
        1.04 - Jerônimo encontra Zulmira e Margarida no cais. A mãe tornara-se prostituta e prostituira também a filha a quem explorava sexualmente e agredia durante a venda de peixe
        
        1.04 - Jerônimo fico totalmente atormentado, Ramiro o impede de continuar e o conduz de volta à colônia, mas ele não retornaria mais ao hospital
        
        1.05 - Jerônimo foi transferido para o Isolamento, aos cuidados do Padre Miguel Santarém. Passariam um ano sem vê-lo.
      - VISITA AO ISOLAMENTO
        
        2.04 - Conduzido por Irmão Ambrósio à presença dos amigos em visita, Jerônimo agradece por lembrarem de sua humilde pessoa. Afirma que esperava que o suicídio lhe extinguisse a vida
        
        2.04 - Jerônimo reconhece todos os que foram prejudicados pelo seu suicídio: empresas não pagas, impostos não recolhidos e os familiares infelicitados. "Eu devo e não paguei!"
        
        2.04 - Jerônimo ora como nunca pedindo socorro a Maria para socorrer Margarida e Albino. No dia seguinte Irmão Ambrósio o insere no grupo de oração das 18h. Jerônimo passa a frequentar
        
        2.04 - Nas reuniões diárias Jerônimo sempre pede pelos filhos. Poucos dias depois foi chamado no Gabinete do Diretor que, lendo um pergaminho luminoso, informava que Maria intervinha
        
        2.04 - Um programação de intercessão vinda de Maria determinava socorro a Margarida e a Albino. Ramiro de Gusman coordena a equipe socorrista sai da colônia para o socorro
        
        2.04 - Jerônimo não vai. Miguel de Santarém vai e, ao volitar sobre a cidade do Porto, indica que encarnará novamente em Portugal. Mentores auxiliam os 2 filhos de Jerônimo
        
        MARGARIDA
        
        2.04 - Margarida fica 6 dias internada em estado comatoso e desdobrada era orientada pelos benfeitores. Não era má, apenas caíra no vício. Repugnava-lhe a vida que levava
        
        2.04 - Encontram Margarida num prostíbulo de 5a categoria bêbada e usada por homens. Osório, usando magia derruba Margarida que cai estatelada no chão sendo conduzida a hospital
        
        2.04 - Margarida fora homem promíscuo e agora reencarnara mulher e, pela queda do pai, resvalara na prostituição. Reencarnou para aprender a respeitar, mas não para a prostituição
        
        2.04 - Estimulada, por Miguel de Santarém, a mudar de vida e esquecer o Cais da Ribeira, lhe sugerido pensar no Brasil. Mas apesar de chorar muito não recordava dos sonhos só a sensação de proteção
        
        2.04 - Desejou rever Arinda, em Lisboa. Sem dinheiro as companheiras de enfermaria deram o dinheiro. Arinda a perdoa e Margarida vai ajudar a irmã no trabalho no hotel.
        
        2.04 - Um família de brasileiros se hospeda no hotel e leva Margarida para o Brasil 😅. Mesmo com a solução, Jerônimo se sente culpado por toda a desdita da filha
        
        2.08 - Jerônimo vê os filhos por meio de uma tela. Margarida se casou com um brasileiro. Zulmira tentou interceptar a ida de Margarida ao Brasil
        
        ALBINO
        
        2.04 - Foi doutrinado facilmente durante o sono. A espiritualidade o aproximou de Fernando que o orientou e rapidamente se transformou ao estudar a Doutrina Espírita.
        
        2.04 - No cárcere fez profundas reflexões sobre sua própria existência. Chorou muito e muitas vezes escrevia o que os próprios benfeitores sussurravam em seu ouvido
        
        2.04 - Por sua proximidade com o Paço das Necessidades, intercedeu junto a D. Amélia por clemência a Albino, liberando-o do cárcere, removendo-o para a África, onde ficaria em liberdade. Foi aceito
        
        2.04 - A transferência de Albino para África e não para o Brasil foi porque a democracia brasileira não lhe convinha no momento, enquanto que a vida em Maputo (Moçambique) seria mais instrutiva
        
        2.08 - Jerônimo vê os filhos por meio de uma tela. Albino corresponde-se com Fernando, casou-se com uma moçambicana e teve 2 filhas gêmeas recentemente
        
        2.04 - Jerônimo se sente muito culpado pela sina dos filhos e muito agradecido aos mentores. Compromete-se em construir orfanato quando reencarnar, como forma de gratidão e recuperação
        
        2.04 - Em próxima existência precisará experimentar novamente prova que fracassou: a falência financeira. Para provar o aprendizado feito
        
        1.05/2.04 - A hora do Ângelus é fielmente respeitada. Nesse momento de saudação à Maria muitos corações são tocados. Cânticos harmoniosos são transmitidos pelo éter.
        
        2.04 - Após notícia de que a reencarnação dos egressos se aproximava, eles refletem que talvez nem revejam Jerônimo antes de reencarnarem
      - PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO
        
        2.08 - Logo após a excursão a Terra, Belarmino, Camilo, João e Mário, recebem a visita Jerônimo, acompanhado de Ambrósio, para informar que, em 1 semana se internar no Recolhimento
        
        2.08 - Jerônimo renascerá em Portugal, no Porto. Terá família rica e enfrentará necessariamente a ruína, enão terá filhos. Construirá um orfanato exigindo boa vontade e ternura
        
        2.08 - Nome de família não revelado. As lesões tributárias geradas por Jerônimo também terão consequências na próxima existências.
        
        2.08 - Jerônimo decide reencarnar e cabisbaixo durante solenidade para marcar o retorno de alguns internos, Jerônimo se interna no Isolamento para os preparativos para a volta
    - - PÓS MORTE
        
        1.03 - Reflete que não aproveitou as lições do Cristianismo, apesar de ter sido católico militante
        
        1.03 - Fora uma das entidades mais sofredoras do Vale, segundo Camilo
        
        2.01 - Tornou-se mais pensativo ao ser transferido do Hospital para o Pavilhão Indiano. Sente-se muito culpado pelo assassinato e suicídio cometidos. Sente que a expiação será dura
        
        2.01 - Comenta com Camilo que sente, por vezes, as mãos que usou para estrangular, como que aéreas e até somem e depois ressurgem. Tem fortes crises de consciência pelo assassinato
        
        2.01 - Teócrito aconselha-o a orar a Maria e recorrer à fluidoterapia. Romeu e Alceste dizem que em existência próxima renascerá sem as mãos. Roberto encoraja-o a encarnar mutilado
        
        2.01 - Mario indaga a Roberto por que ele que foi suicida e assassino está em melhores condições que Jerônimo. Roberto lhe diz que Mário era dócil e Jerônimo rebelde e insubmisso
        
        2.05 - Camilo considera que deverá nascer sem as mãos
        
        2.05 - Ao saber que Teócrito era seu responsável, lhe implora pelo renascimento para poder esquecer um pouco as lembranças que o martirizavam, Implora que precisa esquecer
        
        2.05 - Teócrito pondera as fragilidades de Mário para reencarnar e Mario afirma que ele mesmo pedirá a falta das mãos e não a Lei. Teócrito então recomenda que o procure pois o atenderá
        
        2.07 - Integra a comitiva que visita a Terra, junto com Camilo, após 4 anos de terapia. Ao chegar na crosta, se desliga do grupo e segue para visitar a família para obter as 1as notícias sobre ela
      - ENCARNAÇÃO
        
        1.03 - Rico, sedutor, jovem, inteligente e culto. Pedante e materialista. Cursara a Universidade de Coimbra.
        
        1.03 - Pai de 3 crianças que os abandona devido paixão por Eulina, brasileira que o abandonou por um brasileiro rico. Ele a encontra, espanca, estrangula e depois se enforcou.
        
        1.03 - Mãe pobre e cristã. Ensinava os filhos a serem bons cristãos. Verbo fácil. Boêmio rico. Mesmo hospitalizado tinha crises
      - VISITA À TERRA
        
        2.07 - Como forma de ajudar, integra comitiva socorrista e atua nos prostíbulos, tentando amparar aqueles que teriam caído na mesma causa que ele
        
        2.07 - Camilo percebe que Mário faltava aos estudos e caravanas de socorro dos sofredores. Sentia-se atraído pelo ambientes mundanos justificando ajudar ali. Renasceria nesse meio
        
        2.07 - A culpa que trazia em relação a Eulina o atormentava. E acreditava estar assim se reerguendo, mas, na verdade, Mario não estava aproveitando a oportunidade de serviço
      - PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO
        
        2.08 - Ardente desejoso de imediato retorno, Mário se inscreve para reencarnar. E despede-se de forma muito efusiva, acenando com o toco dos braços pois as mãos estavam cravadas no pescoço
      - REENCARNAÇÃO
        
        3.07 - Mário está reencarnado, há cerca de 40 anos, em tumultuada capital brasileira. Nascera num lupanar e a mãe, horrorizada com as deformidades dele, entregou-o a uma lavadeira espírita que o adotou
        
        3.07 - Mário tem os braços deformados, problemas na fala e vive miseravelmente, num frágil casebre de madeira, esmolando. O único lar que lhe coube. Feliz na sua expiação. É parte da terapia
        
        3.07 - A lavadeira tem uma filha negra que adotou Mário após a morte da mãe, há +15 anos, é Eulina, que o cuida com desvelo. É costureira pobre que na visita de Camilo "aparentava 50 anos"
        
        3.07 - Camilo cai em prantos ao ver a situação de Mário, mas Ramiro sorridente lhe mostra a vitória do Espírito ao ver como Mário está feliz, se saindo muito bem e é tutelado da Legião
    - - ENCARNAÇÃO
        
        1.03 - Cortou os pulsos. Esguio, educado e fino. Não casou. Materialista positivista. Culto professor universitário. Estudou para esquecer a morte. Suicidou-se por depressão e tuberculose.
        
        2.05 - Primogênito de família conceituada. Cercado de atenção e respeito. Gozos, cultura, confortos e riqueza. Mãe terna e dedicada. Mas faliu devido tuberculose.
      - PÓS-MORTE
        
        1.03 - Camilo se irritava com a polidez de Belarmino, porque nunca revidava seus sarcasmos. Mesmo hospitalizado ainda sangrava
        
        1.05 - Em experimento de regressão de memória, por Teócrito, em equipamento conectado a tela. Ao aproximar-se do suicídio, debatia-se angustiado: "poderia ter evitado". Choro. "Sou imortal"
        
        2.01 - Tornou-se mais comunicativo ao ser transferido do Hospital para o Pavilhão Indiano
        
        2.04 - Era o que apresentava melhores progressos dentre todos do grupo
        
        1.07 - Nas conversações mantidas na crosta com espíritas desdobrados, Belarmino era o orador explicando detalhadamente os sofrimentos experimentados pelos suicidas, após a morte
        
        2.05 - Camilo considera que deverá nascer doente e frágil, desde o nascimento
        
        2.05 - Revela-se profundamente tocado com os conhecimentos espirituais adquiridos e faz ardente apelo a Teócrito desejando voltar porque estaria pronto! "Ah, se eu soubesse o que agora sei!"
      - VISITA À TERRA
        
        2.07 - Compõe comitiva que vem à Terra, junto com Camilo, após 4 anos de terapia. Camilo pede que Belarmino não se afaste em função das inseguranças que sente
        
        2.07 - Em Portugal, visita o antigo lar e chora desesperadamente diante da lareira pedindo perdão pelas dores que impôs a sua mãe, sem encontrá-la em lugar algum. Visita os túmulos dela e dele
        
        2.07 - Como ela também era materialista nunca orou por ele e ninguém oferece qualquer informação sobre o paradeiro dela. Camilo lhe recomenda paciência . Belarmino deseja a Colônia
        
        2.07 - Belarmino sugere que se abriguem numa igreja mas a aversão de Camilo pelo clero, os impede. Varias ideias vêm e rejeitam, até que findam lembrando de Fernando e o buscam
        
        2.07 - Como forma de ajudar, integra comitiva socorrista e atua nos hospitais onde se encontram os tuberculosos, tentando amparar aqueles que teriam caído na mesma causa que ele
      - ENCONTRO COM ENTES QUERIDOS
        
        3.04 - Belarmino recebeu a visita de sua mãe, a quem amara intensamente e que desencarnara 6 meses depois do filho, irresignada diante do suicídio do filho, pelo qual se culpava
        
        3.04 - Amargurada após a morte, ralada de desgostos por ter sido materialista e assim crer ter induzido o filho ao suicídio. Por isso sofria muito por muito anos,
        
        3.04 - Convertida e crente, obtivera a concessão de ver o filho. O encontro fora preparado na biblioteca da casa com a lareira a crepitar, cadeira de balanço e ele junto ao regaço dela
      - REENCARNAÇÃO
        
        3.07 - Reencarnou em 1932? no Brasil para ter maior acesso ao Espiritismo. Pobre, perdeu a mãe por tuberculose após um ano de nascido. Mirrado e braço semiparalítico. Será tuberculoso
    - - ENCARNAÇÃO
        
        1.03 - Envenenamento. Perdeu-se pelo jogo. Antipatiza Camilo.
        
        2.01 - Tornou-se mais esperançoso ao ser transferido do Hospital para o Pavilhão Indiano, prometendo obedecer Teócrito em tudo que propusesse
        
        1.05 - Mesmo hospitalizado ainda sentia as dores
      - VISITA À TERRA
        
        2.07 - Como forma de ajudar, integra comitiva socorrista e atua nas casas de jogos, tentando amparar aqueles que teriam caído na mesma causa que ele
      - REENCARNAÇÃO
        
        3.07 - em 1934? teria reencarnado
    - - 1.07 - Filho adotivo de Carlos de Canalejas, que lhe dá nome mas não riqueza, casa-se com Leila (15 anos), filha do Conde de Guzman, que não se agrada do enlace. Leila o trai e o abandona
      - 1.07 - Espírito em processo de aprendizado espiritual, era ainda iniciante, coração bondoso, triste. Era o trabalhador mais próximo do grupo de internos. Menos de 1 século da última existência
      - 1.07 - Roberto e Leila têm uma filha. Roberto médico pesquisa tuberculose e acaba contaminando a filha de 7 anos que desencarna, longe da mãe.
      - 1.07 - Fora suicida em 1680 e ainda apresentava algumas sequelas. E a encarnação com Leila era a repetição da experiência rejeitada pelo suicídio. Vestia-se como no sec. XIX
      - 1.07 - Belarmino ex-materialista tinha longas conversas com Roberto e se oferece para relatar a história de Roberto de Canalejas aos encarnados e Roberto permite
      - 1.07 - Precisará reencontrar Leila, mas diz-se ainda não estar preparado pela possibilidade de novo adultério, mas já a perdoou. Ele a conhece desde a época de Paulo na Ibéria.
      - 1.07 - Roberto diz que se pudesse apagaria todas as dores de Leila e a traria para viver junto ao seu coração protegendo-a de tudo. Mas não consegue vê-la porque ela lhe foge desesperada
      - 1.07 - Roberto diz que pedirá que o pai de Leila (Ramiro de Guzman) leve ao conhecimento de Camilo o conhecimento sobre o drama que tanto o atrai
      - 1.07 - Roberto visualiza, através de uma tela, Leila reencarnada com 5 anos em um lar pobre do Brasil. Era uma criança triste. Ela pressente a presença de Roberto e grita fugindo da presença dele
      - 3.07 - Em 1942? Roberto teria reencarnado para atuar na Terceira Revelação. Não casará. Preferiu dedicar-se a servir a coletividade
      - 3.07 - Pouco antes de reencarnar, Roberto pede que Camilo se aproxime de seu sogro Ramiro de Guzman para tomar detalhes da sua história com Leila para melhor poder relatá-la ao mundo
    - - PÓS-MORTE
        
        2.02 - Prisioneiro na torre há 38 anos. Líder de falange obsessora. Aparenta 40 anos e ter tido boa condição financeira. Trás no peito ferida que sangra o tempo todo. Não é um monstro mas um ser humano normal
        
        2.02 - Mostra-se tão endurecido que poderia ser encaminhado a reencarnação em mundo inferior, mas a misericórdia ainda insiste com ele. Está prestes a reencarnar
        
        2.02 - É assistido por Olivier de Guzman que traz temas para debate, como DIREITOS INDIVIDUAIS para refletir com o aluno o que fez em vida e pós-morte. Mas ele se mostra indiferente ao mestre
        
        2.02 - Olivier conduz Agenor a uma sala com energias especiais com cadeira de cristal transparente e tubos azuis se conectam a grande tela que projeta os pensamentos e promove regressão
        
        2.02 - Agenor resiste revelar-se. Alega já ter sofrido muito no calabouço por torturadores, viveu isolado em rochedo no mar,10 anos ficou acorrentado à cova, apanhando de obsessores
        
        2.02 - Agenor assassinou impunemente sua amada aristocrata e depois se matou. Ficou preso à sepultura dela e para fugir das torturas teve que tornar-se também um torturador de almas como ele
        
        2.02 - Agenor liderava falange de obsessores. Era responsável pelo suicídio de dezenas de incautos que ele influenciava por inveja e de jovens que ele seduzira quando encarnado, infelicitando-as
        
        2.02 - Olivier faz Agenor voltar aos 5 anos de idade. Agenor tenta se negar mas Olivier energicamente diz: "SENTA! ORDENO-TE". Primeira vez que os egressos veem uma ORDEM na Colônia
        
        2.02 - Surge na tela: Agenor foi péssimo e despótico filho cruel, Envergonhava-se de pais simples. Explorou, roubou e abandonou os pais. Seduziu jovens e as levou ao suicídio.
        
        2.02 - Ao rever tudo, Agenor se desespera e suplica o perdão de sua mãe. Implora que ela lhe apareça para pedir perdão pelo abandono. Olivier de Guzman assiste a tudo, sem se comover
    - - ENCARNAÇÃO
        
        2.06 - Reencarnado em 10/10/1868. Existência de 72 anos. Desencarne provável em 1942
        
        2.06 - Suicidou-se em 1897, no Rio de Janeiro, atirando-se no trilho do trem, com 29 anos,
      - REENCARNAÇÃO
        
        2.06 - Terá que renascer para completar o tempo que lhe faltava no compromisso que urge
        
        2.06 - A curta estada de 9 anos no mundo espiritual, diante da gravidade do delito levará a uma encarnação muito limitada, mas imprescindível , por ser o melhor recurso para a gravidade do caso
        
        2.06 - Nascerá profundamente sequelado irremediavelmente, mesmo que tenha pais saudáveis, sem acesso a alegrias, Embora isso será melhor do que permanecer no Invisível
    - - 3.03 - Instado por Epaminondas de Vigo a regredir, para mostrar as razões de seu suicídio, Amadeu tenta escapar com respostas evasivas, perguntando se é um Tribunal, mas Epaminondas insiste
      - REGRESSÃO
        Cruel Traficante e Senhor de Escravos
        
        A ENCARNAÇÃO
        
        3.03 - Violentou jovem recém saída da infância que se suicidou. Seu pai, Felício, desesperado acusou Amadeu pelo suicídio. Amadeu mandou queimar-lhe a língua e o Felício morreu
        
        3.03 - Ao relembrar Amadeu se debatia em convulsões diante de todos. Pedindo para sofrer os martírios que impôs a Felício. Pedia fome, sede, abandono, mudez.
        
        3.03 - Epaminondas afirma que os delitos são tantos que encarnação expiatória será inevitável, mas mais de uma e faz Amadeu lembrar mais
        
        3.03 - Amadeu apareceu em 1840 como cruel traficante de escravos da Angola para o Brasil. Muitos castigos e maus tratos profundamente cruéis, separava as famílias, apartando pais dos filhos
        
        O PÓS-MORTE
        
        3.03 - Amadeu vagou por muitos anos sentindo sede e fome e atormentado pelos seus desejos inferiores. Quando clamava por socorro, o grito desesperado dos escravos era a única resposta
        
        3.03 - Após a morte Amadeu se vê na África, em sofrimento atroz, sendo seguido pelos Espíritos que perguntam desesperadamente por seus filhos e por seus pais e Amadeu foge foge foge em vão
        
        3.03 - Após muitos anos de dor e desespero, abriu-se uma alameda e um escravo apareceu portando um archote. Era Felício: "Nhonhô, levante-se, vamos embora". Este o perdoara
        
        3.03 - Amadeu ouvia o estalar do chicote nos corpos nus e o pranto das mães que amamentaram os filhos de Amadeu tendo seus próprios filhos arrancados. Via os suicídios por desespero.
        
        3.03 - Por mais que Amadeu tentasse fugir se embrenhando na floresta, suas vítimas o seguiam, chorando desesperadas as dores que foram impostas por Amadeu
        
        3.03 - Felício adentra o ambiente onde Amadeu estava e diante de todos se transforma de Felício em Rômulo Ferrari, pai de Amadeu na presente existência
      - 3.03 - Colocado um diadema em Amadeu sua mente reflete na tela. Epaminondas pede que atentem para a história de "vosso" irmão. Epaminondas impunha que Amadeu recordasse o passado
      - 3.03 - Constrangido por Epaminondas finda regredindo e mostrando seu passado a todos. Duas encarnações e os vários equívocos de Amadeu são mostradas a todos, estupefatos
      - 3.03 - Amadeu era bancário e deu um desfalque grande que associado a um câncer que iniciara, preferiu matar-se ante a desonra. Mas vozes diziam que ele tinha um passado tenebroso
      - REENCARNAÇÃO
        
        3.07 - Reencarnou em 1934? no Brasil, como negro e pobre em função dos débitos como mercador de escravos
  - - - 1.02 - A caravana socorrista para na praça lodacenta. Holofotes ligados. Descem do trem os cavaleiros, homens e mulheres e um lider hindu com turbante com esmeralda
      - 1.02 - Os nomes foram chamados e todos se apresentaram espontaneamente. Os que não assim faziam eram procurados pela equipe. Entraram em carros limpos e confortáveis
      - 1.02 - Camilo e os 4 companheiros de caverna foram chamados e entraram no comboio, assistidos pela equipe. O comboio partiu deixando o nevoeiro para trás.
      - 1.03 - Conduzido com seu grupo à Colônia Correcional, ficaram internados no Hospital Maria de Nazaré, acolhidos por atenciosos trabalhadores hindus
      - 1.02 - Após longo tempo nas cavernas, sentiu exaustão. Menos de 24 horas depois a equipe socorrista tantas vezes vista antes, reapareceu no vale. Camilo dividia a caverna com mais 4
    - - 1.03 - Acomodados em enfermarias de 10 leitos confortáveis, recebem caldo com o sabor que gostavam na infância. Enfim o repouso. Após longas horas de sono, Camilo desperta envergonhado
      - 1.03 - Camilo é encaminhado por Joel Steel a Carlos de Canalejas e Rosendo, para exames perispirituais. Tratamento com aparelhos dura 1h até extinguir as conexões perispírito - corpo
      - 1.03 - Mesmo após tanto tempo e já recolhidos no Hospital, os internos ainda apresentavam crises frequentes relacionadas com as causas de seus suicidios
      - 1.03 - São proibidas no hospital as conversas pessoais que levem a lembrar de erros e produzir remorsos. Camilo relembrou comovido sua história e desequilibrou a todos da enfermaria
      - 1.03 - Após o desequilíbrio provocado pela conversa infeliz, uma guarda foi montada no quarto para fiscalizar as conversas evitando puni-los com transferência para o ISOLAMENTO
      - 1.04 - Os internos choravam de saudade de seus amados, sendo consolados por Joel e Roberto. Mais à frente seriam permitidas visitas rápidas de parentes desencarnados
      - 1.04 - As enfermarias eram dotadas de equipamento que transmitiam as preces proferidas em favor dos internos. Poucas feitas por parentes, várias de grupos espíritas
      - 1.05 - No Hospital era proibido rememorarem os sofrimentos e o choro desesperado. Instruções orientativas eram oferecidas bissemanalmente. A fluidoterapia lhe fazia grande bem
    - - 1.05 - Os internos foram inscritos no Instituto do Astral que diariamente aplicava fluidoterapia com excelentes resultados. Em poucos dias melhor raciocínio e disposição. Dava muito sono no início
      - 1.05 - Cinco aplicadores dispostos em semicírculo ficavam nas costas e outro de frente. Vibravam uníssonos provocando forte descarga fluídica que provocava melhora e maiores reflexões
      - 1.05 - Durante as sessões terapêuticas, reviam toda a existência desde a infância, tomando mais consciência de seus atos e educação mental contra as perturbadoras lembranças do ato suicida
      - 1.05 - As sessões eliminavam as sensações de fome, sede, frio, vícios orgânicos e mentais (cacoetes) que repetiam o tipo de suicídio.
      - 1.05 - Cerca de 200 internos se reuniam no salão e na hora do Angelus uma tela apresentou a imagem do anjo Gabriel na aparição à Maria de Nazaré
    - - SELEÇÃO
        
        1.06 - Uma equipe sai à procura de grupo mediúnico na Espanha, Portugal, Brasil, países latino-americanos e colônias portuguesas. Brasil é o grande selecionado. Ramiro de Guzman chefia ida inicial.
        
        1.06 - A equipe espiritual: Romeu e Alceste, 2 cirurgiões, Carlos e Roberto de Canalejas. Foram em busca de médiuns. Sem imposição, mas passariam a ser tutelados pelo Instituto Correcional
        
        1.06 - Os 8 trabalhadores visitavam 4 cidades, em duplas. Médiuns desprendidos iriam para a Casa Espírita. Eram avaliados em função dos impactos dolorosos dos comunicantes suicidas
        
        1.06 - O Instituto proveria recursos espirituais para os selecionados. Seriam livres para aceitar ou não.12 cidades visitadas. 20 médiuns selecionados. Só 4 aprovadas e 2 aprovados
        
        1.06 - Minuciosa avaliação médica dos médiuns selecionados, em virtude das exigências mediúnicas
        
        1.06 - Romeu e Alceste relatam ao Diretor Teócrito a necessidade de um grupo mediúnico para atender os internos. Olivier de Guzman vai capitanear a expedição de socorro
      - PREPARATIVOS
        
        1.06 - Preparativos iniciam na madrugada que antecede a reunião. O estandarte da Legião é fixado no alto da instituição.
        
        1.06 - Fluidos espargidos por 2 razões: utilização na criação de quadros e combate das energias nocivas. Nem todos os encarnados traziam a mente sintonizada no Bem.
        
        1.06 - Proibido desgarrar-se da equipe para visitas. Veriam parentes em outra viagem. Eram protegidos por lanceiros, assistentes, psiquiatras e técnicos
        
        1.06 - Os Espíritos em condições mais graves foram transportados em carros fechados e uivavam. A instituição estava toda enfeitada de luzes
      - A REUNIÃO
        
        1.06 - Os médiuns percebem que algo está diferente. O presidente da Casa, irradiando luminosidade, abre a reunião, agindo como um "duplo" de Ramiro de Guzman.
        
        1.06 - Somem as paredes da instituição singela surgindo larga arquibancada para muitos, Por um "binòculo" pode-se ver que uma reunião de 12 sublimados se opera ao mesmo tempo no Hospital
        
        1.06 - 3 cinturões são formados: a. os encarnados; b. entidades translúcidas, os mentores da Casa . c. os trabalhadores da Legião, 3 médiuns selecionados estavam ausentes.
        
        1.06 - Na palestra os presentes se agitavam como que recebendo medicação e a fala era plasmada por mentores em quadros fluídicos, dando vida aos conteúdos que eram apresentados
        
        1.06 - Retalhado: Desespera-se e é levado a comunicação; Vê seus pedaços e desesperado tenta reuni-los, gritando.. Derruba tudo. Nada fala, apenas chora desesperado. Prece
        
        1.06 - O dialogador conversa com o comunicante e à medida que falava suas palavras eram plasmada numa espécie de tela e visualizadas por todos
        
        1.06 - Mais calmo, o "retalhado" assiste seus despojos sendo recolhidos por mão piedosas e depois vê o seu sepultamento. É informado sobre a imortalidade e consolado pelo dialogador
        
        2.03 - Os internos do Manicômio são frequentemente conduzidos à Terra para receberem irradiações fluídicas de médiuns moralmente aptos.
      - OS ESPÍRITAS
        
        1.07 - Como a equipe da Legião permaneceria por um tempo (2 meses) na Terra, aqui ficam, mas como os suicidas trazem energias nefastas, se alojam na mata, longe dos homens
        
        1.07 - Espíritas desdobrados visitam a equipe na mata. São altruistas cheios de desafios e dores, mas dedicados. Os internos eram autorizados a acompanhar as tarefas assistenciais
        
        1.07 - A visita duraria 2 meses. Tornaram-se amigos e, desdobrados, os espíritas levavam os internos a visitarem suas casas espíritas e ali conversavam e contavam suas histórias
        
        1.07 - Os retornos à crosta para novas visitas se repetiriam por 2 anos. Camilo afeiçoa-se a médium português que imprudentemente visitava a colônia desdobrado
    - - 2.01 - Após 3 anos de internação, a equipe de Camilo recebe alta. Teócrito discursa informando que não estão curados mas não precisam mais de médicos. Agora a cura é MORAL
      - 2.01 - Uma nova encarnação se impões sobre os internos, para repetir a experiência malograda. Liberdade para escolher QUANDO. Sugestão: aguardar para aproveitá-la melhor
      - 2.01 - Ainda eram frágeis diante das tentações. Possibilidade de visitarem a Terra como tanto desejavam. Não devem querer permanecer na Terra. É visita protegida.
      - 2.01 - Foram transferidos para um espécie de albergue ao lado do Hospital chamado PAVILHÃO INDIANO ou MANSÃO DAS FLORES
    - - Visita a diversos locais da colônia : Torre de vigilância (2.02), Manicômio (2.01), Isolamento (2.03), Departamento de Reencarnação (2.04), as seções do departamento (2.05)
      - 2.04 - Visita em breve ao lar.
      - 2.05 - Seriam encaminhados em breve para o Colégio de Iniciação para começar os preparativos reencarnatórios
    - - 2.06 - Extraordinariamente foram chamados a comparecerem ao pátio à meia-noite e assistirem a partida de caravana que se destinava a buscar 2 encarnadas para serem mães de suicidas
      - 2.06 - Alceste e Romeu foram à ilha de São Miguel e a um lugarejo no nordeste do Brasil buscar 2 mulheres devedoras para oferecer-lhes a chance de serem mães de suicidas do manicômio
      - 2.06 - Outras mulheres já haviam se negado então a Direção ofertou 2 nomes para comparecerem no Posto de Emergência, pois são mães que abortaram e agora certamente não se negarão
      - 2.06 - Agora poderão resgatar debruçadas nos berços onde gemerão, rangendo os dentes
      - 2.06 - Dão entrada no ambiente 2 espíritos alienados vindo do Manicômio acompanhados de assistentes e depois 2 mulheres encarnadas muito pobres, ladeadas por lanceiros
      - 2.06 - Uma das mulheres era franzina e aloirada, com aspecto enfermiço, era portuguesa e deveria ter 18 anos. Certamente recém-casada. O marido a acompanhava. Era pescador
      - 2.06 - A outra era trigueira, vivaz e nervosa. Era brasileira e fazia o tipo egípcio. Cabelos negros e lisos, nos ombros, espaduas largas, olhos fundos. maças pronunciadas. Solteira seduzida
      - 2.06 - Envoltos em energias que pareciam um corpo duplo energético, foram esclarecidos pelos mentores, mas resistiam ante o desafio de ter um filho doente, negando-se a serem os pais
      - 2.06 - Ao comando de Teócrito, Romeu e Alceste aplicaram energias que permitiam que o casal visse seu passado escravocrata e a solteira se visse como dama dissoluta no passado
      - 2.06 - Ainda abatidos, os 3 encarnados se retiram admitindo a prova de serem pais de internos do manicômio, em função das culpas que carregam de seus passados
    - - 2.07 - Após 4 anos do resgate, e 16 do suicídio, Roberto orienta os egressos ao trabalho para o equilíbrio. Assim iniciam suas atividades de socorro e, então, integram uma equipe socorrista à Terra
      - 2.07 - Tentam comunicação e são interpretados como mistificadores. Atuam tentando ajudar os homens com sugestões e são repelidos. Decidem vir para o Brasil atuar nos médiuns daqui
      - 2.07 - Fernando lhes aparece sugerindo-lhes A CARIDADE. Sugere visitas ao pobres e doentes, ao invés da notoriedade como escritores. Decidem fazer isso.
      - 2.07 - Belarmino visita os tuberculosos (como ele). Camilo os pobres (como ele), João às casas de jogo (como ele) e Mário insistia nas visitas aos prostíbulos
      - 2.07 - Visitavam lares para encorajar os propensos ao suicídio, geralmente mulheres. A impulsividade dos brasileiros aumentando índices
      - 2.07 - O grupo de Camilo conhece Bezerra de Menezes e Bttencourt Sampaio.
      - 2.08 - A visita dura 2 meses
      - 3.04 - As visitas à Terra, iniciadas em 1906, continuaria pelos anos seguintes, sob a orientação de Aníbal de Silas e Souria-Omar. Serviam na Terra, no Hospital e nos postos de socorro
      - 3.04 - Nessas ações atuavam na busca dos chefes das falanges obsessivas, visitavam centros espíritas, prisões, hospitais, o interior do Brasil e África, oferecendo socorro material ao que sofrem
      - 3.04 - Alguns médiuns da confiança do instituto eram atraídos às reuniões de estudo, embora existisse pouco interesse dos médiuns pela coisas espirituais
    - - 2.08 - Os egressos são informados que haverá uma solenidade que marcará a transferência deles, do Departamento Hospitalar, para outra unidade na Colônia
      - 2.08 - Na solenidade, todos os trabalhadores presentes e organizados por hierarquia. Teócrito, Anselmo, Miguel e João, em posicão de destaque e os demais agrupados por grau da tarefa
      - 2.08 - Também se achavam os internos Jerônimo e Agenor. Teócrito faz discurso e cada o ouve na sua língua pátria
      - 2.08 - Teócrito discursa convocando os internos à reencarnação, mas deixando a eles o poder de decidirem quando. Jerônimo e Mário optam por nascer logo e os demais inscrevem-se na Iniciação
    - - ANÍBAL DE SILAS
        
        PREPARATIVOS
        
        3.02 - Aníbal exortava a todos para transformação conforme a proposta cristã, sem busca de misticismo e fatos miraculosos. Sua 1a aula foi para apresentar sua história e suas árduas lutas
        
        3.01 - À medida que Aníbal orava, uma radiação opalina fosforescente saia de Aníbal deixando significativa influência por dias, naqueles que o ouviam, marcando-os profundamente
        
        3.02 - Aníbal apresenta ao grupo um Jesus mais humano, muito mais próximo da criatura humana. Sua primeira aula foi apresentar sua longa biografia ao alunos numa tela reflexiva
        
        3;02 - Com as aulas de Aníbal a turma vai reconhecer que não conhece realmente Jesus. Mostrando-o em tela reflexiva que transportava os alunos para as cenas como se lá estivessem
        
        3.01 - Auxiliado por Pedro, Salústio e mais 6 adolescentes em semicírculo, Aníbal fala sobre A PRECE com olhos faiscantes e emociona profundamente os presentes, que baixam a fronte
        
        3.02 - A alma registra na camada profunda da consciência todo pensamento, ação, trajetória e obras tanto da existência terrena quanto Espiritual. O corpo astral reflete ou expande esses registros
        
        3.02 - O Cristo expondo suas lições criava cenas e corporificava-as, dando aos ouvintes o esplendor de visões interiores, que o seu pensamento fecundo e poderoso distribuía.
        
        3.03 - Sempre lembrado pelos alunos pela doçura de seus ensinamentos profundamente emocionais
        
        A DISCLIPLINA
        
        3.02 - Aníbal iniciou com a turma um estudo da história da humanidade, estudando os diversos impérios antigos, apresentou seus heróis e suas causas de queda e suas vitórias
        
        3.02 - Depois dos vários povos e impérios, Aníbal apresentou Jesus, de forma transcendente e jamais percebida pela turma. Desde a manjedoura como se soletrasse o Evangelho à turma
        
        3.02 - Depois apresentou a Terceira Revelação e a turma entendeu sua conexão com a história e com o Cristianismo, compreendendo o poder arrebatador do Messias sobre as criaturas
        
        3.02 - As aulas de Aníbal faziam esquecerem suas dores, Outros mestres também se apresentavam, mas Aníbal sensibilizava os corações
        
        3.02 - Aníbal destaca que as nossas histórias estão gravadas em nós e que os alunos teriam a oportunidade futura de viver algo semelhante, através da Ciência Psíquica Transcendental
      - PONTOS GERAIS
        
        3.02 - Após os 10 anos que ficaram na Mansão ninguém mais os reconhecia como os réprobos que chegaram vindos do Vale, em condições deploráveis
        
        3.03 - Repousavam aos domingos (diferentemente dos instrutores que estavam sempre em atividade). Em virtude do suicídio, não eram permitidos trabalhos continuados
        
        3.03 - Os brasileiros Amadeu e Raul foram introduzidos no grupo de Camilo, João e Belarmino
        
        3.02 - Os alunos era reclusos. Não havia liberdade para passeios solitários, mas os internos estavam sempre em excelente companhia daqueles que os instruíam e orientavam
        
        3.03 - Os alunos descansavam de forma produtiva aos domingos. Participando de reuniões, visitando Departamentos e prestando solidariedade aos desditosos. Além de encontrar antigos mestres.
      - EPAMINONDAS DE VIGO
        
        DISCIPLINA
        
        3.03 - Tilintou a campainha. Silencio. Epaminondas falou. Voz enérgica, positiva. Franzino, modesto, venerável. Barbas brancas luminescentes, atitude varonil e gigante na oratória
        
        3.03 - Os professores eram filósofos, cientistas, pesquisadores, sociólogos e pedagogos eméritos que, às vezes, produziam vertigens nos alunos, quando revelam informações da vida imortal
        
        3.03 - Epaminondas ministraria a DOUTRINA SECRETA. Antes do advento de Jesus era ministrada por 10 anos aos iniciados, que dessem provas de sanidade física e moral. Jesus a popularizou
        
        3.03 - A DOUTRINA SECRETA só era conhecida plenamente por Jesus e seus auxiliares diretos. O curso ofereceria apenas lições introdutórias aos aprendizes
        
        3.03 - CONTEÚDOS
        
        GEOLOGIA: Formação e evolução geológica. Nascimento do planeta e apresentações como se fossem cenas vivas, como se a turma estivesse participando dos fenômenos estudados
        
        ARQUEOLOGIA: Pré-história. Evolução do Ser
        
        GEOGRAFIA
        
        TOPOGRAFIA
        
        BIOLOGIA: Evolução das espécies
        
        MORAL: Moral Cristã.
        
        ASTRONOMIA: Gênese planetária e Cosmogonia
        
        ESPIRITUALIDADE: homem como ser trino. Imortalidade da alma. As faculdades da alma. Reencarnação. Medicina Psíquica. Magnetismo. Noções de Magnetismo Transcendental
        
        PSICOLOGIA: Civilizações terrenas
        
        EVANGELHO: Estudos feitos correlacionados com outros assuntos, destacando a personalidade de Jesus, pois em todos os compêndios das demais ciências estava Jesus
        
        3.03 - Epaminondas promovia no anfiteatro (3.04) regressões impositivas de memória em seus alunos visando facilitar o processo de autoconhecimento: Amadeu (3.03), Camilo (3.04)
        
        METODOLOGIA
        
        3.03 - 2 anos após o ensino moral, iniciou-se o estudo de Ciências Naturais. Os mestres, entretanto, demonstravam venerar Jesus como chefe e orientador maior
        
        3.03 - Eram feitos minuciosos exames pessoais de orgulho e vaidade que haviam motivado o suicídio. Epaminondas os emocionava produzindo sofrimentos e reflexões muito profundas
        
        3.03 - Possuidor de uma oratória extraordinária, arrastava os ouvintes para a compreensão da gratidão ao Jesus e Maria. Cada um o ouvia em seu idioma pátrio
        
        Aníbal chamava os alunos de IRMÃOS. Epaminondas chamava-os de MEUS CAROS DISCÍPULOS
        
        3.03 - O reconhecimento da inferioridade pessoal, exigido por Epaminondas, era importante para a educação da elevação moral.
        
        3.03 - Para Epaminondas materializar as imagens dos arquivos do infinito e da eternidade nas aulas, ele usava as ondas luminosas do éter invisível.
      - SOURIA-OMAR
        
        METODOLOGIA
        
        3.03 - Aplicação prática dos conceitos estudados fora da sala de aula, no contato com o outro, frequentemente na crosta. Também visitavam o Hospital da Colônia, reencontrando Teócrito e outros
        
        DISCIPLINA
        
        3.03 - Leis da Providência, estudavam também Arte Clássica Transcendental
        
        3.03 - Prestavam socorro aos recém chegados do Vale. Visitavam os departamentos hospitalares, para estudar o perispírito. Reencontravam Roberto e Carlos de Canalejas.
        
        3.03 - Estudaram durante anos, em estágios de algumas horas, o fenômeno do desprendimento, sempre assistidos pelos mentores
        
        3.03 - Assistiam desencarnações, em residências e prisões. Eram levados a assassinatos e catástrofes já ocorridos, para apoiar e assistir o desprendimento. Visitavam cemitérios
        
        3.03 - Acompanhavam o desligamento desde de fetos abortados espontaneamente ou provocados a até os condenados à morte, realizando estudos minuciosos dos casos, embora dolorosos
        
        3.03 - Souria-Omar ministrava aulas ao ar livre, nas noites e madrugadas em que estavam em tarefa de auxílio e aprendizado dos casos tristes que faziam os alunos chorarem ao aprender
        
        3.03 - Também eram levados para verem as desencarnações de suicidas, o que lhes causava intensa dor, eclodindo o passado adormecido, provocando loucura coletiva, cuidada pelos guardiães
        
        3.03 - Acompanhavam suicidas no Vale, na condição de alunos, encorajando-os, assistindo-os e avaliando a possibilidade de já serem acolhidos pelos Departamentos da Colônia
        
        3.03 - Ao assistirem os internos no Vale, descobriam que eles também, a seu turno, também foram assistidos e auxiliados por outros, como agora, a seu turno, faziam.
        
        3.03 - Livros, cadernos e equipamentos eram oferecidos aos alunos para facilitar seus estudos e a composição de seus trabalhos escritos que demonstrassem seu aprendizado
        
        3.03 - Dessas anotações de Camilo surgiu o material que ele reuniu por 30 anos para compor a obra
        
        3.03 -Diante dos espetáculos tristes era necessário aprender o domínio das emoções, serenidade às forças mentais como ao sentimento, tratando de refletir sem lágrimas e sem lamentações estéreis
    - - 3.04 - Entes queridos desencarnados visitavam os internos e as guardiães plasmavam ambientes propícios: o lar paterno, o lar conjugal, um local aprazível da terra natal
      - 3.04 - Ritinha de Cássia e Doris Mary diziam que tiravam das memórias dos próprios internos as informações para a composição do ambiente para os encontros com entes queridos
      - 3.04 - Compunham os ambientes para o melhor aproveitamento possível das visitas. Embora os parentes sempre dissessem que em nada poderiam ajudar, devido a condição de suicida
- - - - MÉTODO
        
        ENFORCAMENTO
        
        1.02 - Gestos instintivos para libertar os pescoços intumescidos dos espasmos da morte
        
        FOGO
        
        1.02 - Correndo e gritando como loucos, bradando por socorro enquanto as chamas devoravam os corpos espirituais, sem os consumir. Mulheres eram a maioria
        
        FERIMENTO
        
        1.02 - Banhados em sangue incessante. Deplorável estado mental
        
        AFOGAMENTO
        
        1.02 - Em sufocações e desespero como se ainda estivessem se afogando
        
        1.05 - Destacados entre os mais atordoados, assim como os que saltaram e os "retalhados". Costumavam estar internados no Manicômio para poupar os outros
        
        2.06 - No Departamento de Reencarnação eram produzidos moldes do estado em que os órgãos foram atingidos devido o suicídio
        
        RETALHADOS
        
        1.02 - Eram os casos mais graves. Perispíritos desfigurados, cicatrizes sanguinolentas, costurados imperfeitamente uivavam dementados e tremiam trazendo um espécie de riso tolo
        
        1.05 - Destacados entre os mais atordoados, assim como os que saltaram e os afogados. Costumavam estar internados no Manicômio para poupar os outros
        
        2.03 - Os retalhados tinham dificuldade até para se locomoverem. Choravam o tempo todo como se isso se lhe tivesse tornado um hábito atroz devido a intensidade do martírio
        
        2.06 - No Departamento de Reencarnação eram produzidos moldes do estado em que os órgãos foram atingidos devido o suicídio
        
        ENVENENAMENTO
        
        1.02 - Estorciam-se. Entranhas expostas corroídas. Corriam desesperados por entre os demais, ardendo em dor
        
        SALTO
        
        1.05 - Destacados entre os mais atordoados, assim como os que se afogaram e os "retalhados". Costumavam estar internados no Manicômio para poupar os outros
        
        2.06 - No Departamento de Reencarnação eram produzidos moldes do estado em que os órgãos foram atingidos devido o suicídio
      - PÓS-MORTE
        
        1.02 - Todas as necessidades físicas os torturavam. Viam insistentemente o cadáver a se decompor
        
        1.03 - O perispírito, como se fosse um duplo indestrutível do corpo material, mas que se ressentia dos impactos provocados no corpo físico, trazia sequelas nos mesmos órgãos afetados
        
        1.05 - Ficavam com cacoetes e trejeitos típicos do gênero da morte, repetindo frequentemente o ato final e provocando tal reflexo no perispírito sempre que a lembrança vinha
        
        1.05 - O frio intenso que o suicida sente resulta da gelidez cadavérica que ao períspirito comunica.
        
        1.06 - Mesmo no Hospital haviam muitos que ignoravam sua própria situação
        
        2.05 - Os que se preparam para reencarnar são tratados com muito carinho porque "o suicida costuma ser um triste, a quem coisa alguma alegra, um inconsolável" (Irmã Celestina)
      - FLUIDO VITAL
        
        1.02 - Trazem cordão fosforescente pendente de onde saem faiscas, como se estivessem decepados
        
        1.02 - Razão do desequilíbrio dos suicidas por haver rompido bruscamente o fio da vida orgânica
        
        1.05 - Os suicidas no Hospital apresentam condão pendente de onde partem energias como um fio decepado, em virtude o suicídio
        
        2.01 - É a Torre de Vigilância que monitora os suicidas do Vale identificando aqueles que se encontrem com os fluidos esgotados, para que as equipes de socorro promovam o resgate
      - TEMPO
        
        1.02 - Exigirá decênios de rijos testemunhos
        
        1.02 (nota) - Em caso de suicida "retalhado", o tempo para reequilíbrio será de mais de um século
        
        1.03 - Mesmo após tanto tempo e já recolhidos no Hospital, os internos ainda apresentavam crises frequentes relacionadas com as causas de seus suicidios
        
        1.05 - Em muitas ocasiões a solução para as aflições que motivaram o suicido estava a poucos dias ou meses
        
        2.01 - "Um século...dois séculos... talvez ainda mais..." (Teócrito)
        
        3.06 - Mulheres de melhores condições sociais que abortaram e desencarnaram em seguida podem levar 2, 3 ou ate mais séculos para se recuperar (Vicência de Guzman - 8577)
      - REENCARNAÇÃO
        
        DRAMA
        
        1.07 - "as mais decepcionantes dificuldades avolumar-se-ão, enfrentando os seus louváveis desejos" (RC)
        
        2.01 - "Que importa uma existência de trinta ou sessenta anos de sacrifício." (RC) se for necessário um corpo mutilado, enfrenta o sacrificio! (RC)
        
        2.03 - Reencarnarão tal qual se acham. A reencarnação apresentará as graves sequelas do suicídio. Será como medicação. Levarão sequelas equivalentes aos delitos praticados.
        
        REENCARNAÇÃO IMEDIATA
        
        2.01 - Se reencarnam muito prontamente aproveitam menos do que se esperarem um tanto mais para fazer uma encarnação mais proveitosa
        
        2.01 (nota) - As reencarnações mais imediatas têm por objetivo uma existência com duração assemelhada ao tempo que faltava da última existência interrompida
        
        1.05 - Suicidas costumam reencarnar logo para expungir culpas
        
        3.06 - Abortistas suicidas perturbadas por embriões abortados que vivem qual moscas, reencarnarão aqui ou em mundos inferiores por não haver remédio para estes casos no mundo espiritual
        
        PROGRAMAÇÃO
        
        2.05 - Apenas os pontos capitais são inclusos na programação reencarnatória e não todos os atos diários da existência
        
        2.03 - Com base nas lesões do perispírito, são elaborados mapas que orientarão a formação do próximo corpo, identificando as lesões e doenças que apresentará e a força moral que precisará
        
        2.03 - Devido a alienação, os pacientes não opinarão na programação reencarnatória. Os governadores do manicômio, e os Técnicos do Departamento da Reencarnação a farão.
        
        2.03 - Serão leprosos, retardados, loucos, epilépticos, surdos-mudos e cegos
        
        2.05 - O perispírito é quem modela o corpo e suas vibrações doentias interfeririam na formação do novo corpo. E à medida que a gestação progride, o Espírito vai adormecendo as memórias
        
        2.05 - Mario solicita reencarnar para poder esquecer o peso da culpa
        
        2.06 - Nas mesas de trabalho os anatomistas estão desenhando cuidadosamente os órgãos que os suicidas irão receber, considerando o que fizeram com os órgãos sãos que receberam
        
        2.05 - Não há fatalidade cega. A programação espiritual é decorrente das opções que o indivíduo tomou anteriormente, quando viveu divorciado do Bem
        
        2.06 - Jamais reencarnarão contra a sua vontade. Mas geralmente o suicida deseja ardentemente seu retorno embora saiba das dores que enfrentará
        
        FAMÍLIA
        
        2.05 - Suicidas costuma renascer fora de seus laços de afeto. Muitos pais preferem provas dolorosas e longas a ter um filho ex-suicida. Exceção para que sofrem a imposição da Lei, por expiação.
        
        2.05 - Os pais que aceitam passam a ser tutelados pela Legião de Maria.
        
        2.05 - Antes da reencarnação é feita uma aproximação magnética para uma afinização entre o perispírito da mãe e do reeencarnante
        
        2.06 - A perda da concessão de renascer entre os seus não é privativa dos suicidas, mas dos ingratos e dos que fizeram a família sofrer. Podem renascer juntos se os pais QUISEREM
        
        2.06 - Existe ainda a situação em que o ex-suicida reencarna na família se seus inimigos do passado
        
        3.07 - Belarmino reencarnará sozinho. Camilo não poderá ir por lhe faltar méritos para encarnação de serviço e Doris também não por ter méritos, devido marido difícil e o suicídio de Joel
        
        3.07 - Doris não reencarnará ao lado do filho Joel, mas velará por ele
    - - 1.05 - Muitos dos internos no Hospital eram jovens a quem faltara a orientação espiritual para enfrentarem os dissabores da vida, preferindo o suicídio, por falta de um ideal
      - 2.04 - Covardia diante da prova que faz com que a criatura se esconda na cova, tentando evitar a luta honrosa, se ocultando no suicídio (Jerônimo)
      - 2.04 - O sentimentalismo levado ao excesso constitui gravíssimo complexo, enfermidade moral capaz dos mais deploráveis resultados.
  - - - 2.04 - Ex-suicidas de tiro apresentarão sequelas físicas que a ciência do mundo não conseguirá solucionar porque têm raízes no perispírito. Tais como: surdez, cegueira, paralisia facial
      - 2.06 - Álcool, fumo, sexo desregrado gula estavam todos representados nos modelos criados para o planejamento dos próximos corpos
      - 2.04 - A transferência de Albino para África e não para o Brasil foi porque a democracia brasileira não lhe convinha no momento, enquanto que a vida em Maputo (Moçambique) seria mais instrutiva
    - - 2.05 - A expiação está tão arraigada ao indivíduo que mesmo, devido o remorso, que ele se sentirá atraído a cumpri-la, em função de seu passado delituoso
      - 2.05 - O Espírito é livre para executar, ou não, a programação que lhe foi estabelecida. Mas, ao desviar-se, assumirá graves compromissos espirituais
      - 2.03 - Sempre que alguém desvirtuar as faculdades concedidas por Deus, responderá à lei de causa e efeito. E a dor vem educadora corrigindo esses desvios.
      - 2.05 - A experiência que provocou o suicídio será revivida. A lei está no paciente e faz parte de sua e ele precisa expurgar o mal de si. Repetirá quantas vezes se fizerem necessárias, até aprender
      - 2.04 - Só depois de resgatar os motivos da culpa que aflige o coração é que o Espírito consegue serenar, sentir satisfação e seguir seu progresso.
      - 3.03 - Amadeu impôs martírios a escravos e agora implora desesperadamente ser atingido pelos mesmos sofrimentos que fizera os escravos passarem (7548)
      - 3.06 - Abortistas suicidas perturbadas por embriões abortados que vivem qual moscas, reencarnarão aqui ou em mundos inferiores por não haver remédio para estes casos no mundo espiritual
    - - 2.04 - Há tanta justiça e misericórdia nas leis divinas que o pavor sentido por um espírito endividado se transforma em admiração quando ele as examina de forma prudente e minuciosa.