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Afecções ginecológicas da infância - Coggle Diagram
Afecções ginecológicas da infância
Abordagem inicial
Anamnese bem direcionada
Aspectos globais
Vacinação; nutrição; neurodesenvolvimento; escolaridade; hábitos nocivos; prática de atividade física; aspectos biopsicossociais.
Ouvir a criança e adolescente
A adolescente deve autorizar a presença do acompanhante durante a anamnese e exame físico
3 momentos
Conversa juntos
depois conversa apenas com a paciente
Nesse momento, é interessante conversar de maneira discreta sobre tópicos que a paciente pode não querer revelar na presença do acompanhante
Exame físico
Exame físico
Criança pré-pubere
exame ginecológico na posição dorsal com sola dos pés tocando uma a outra
Ectoscopia
Realizar afastamento de grandes lábios e observar o introito vaginal e orifício ureteral
Usar vaginoscópio ou histeroscópio sob sedação
queixa de sangramento volumoso vaginal, dor pélvica importante, laceração, suspeita de tumor, trauma (incluindo violação sexual), corpo estranho, corrimento vaginal recorrente ou resistente há tratamento clínico
Uma das maiores preocupações é verificar se houve laceração de algum vaso no fundo de saco de Douglas (hematoma pulsátil).
Adolescentes sem atividade sexual
Ectoscopia e palpação das mamas
Adolescentes com atividade sexual
Palpação das mamas, toque vaginal e espéculo
1º encontro com ginecologista entre 13 a 15 anos (sem exame ginecológico), fazendo primeiro apenas uma conversa com a adolescente.
Exame pélvico
Dialogar o tempo todo explicando cada passo
inspeção vulvar
Palpação da glândulas de Bartholin e uretrais de Skene
Utilizar espéculos adequados de Pedersen ou Huffman
Exame bimanual com 1 dedo enluvado naquelas de hímen íntegro.
Fazer em todas mulheres >21 anos ou 3 anos após inicio da atividade sexual
Outras indicações
Irregularidades menstruais
Dismenorreia grave
Dor abdomino-pélvica grave
Disúria inexplicada
Corrimento vaginal persistente ou resistente a tratamento clínico
Confidencialidade
é vedado ao médico
. Revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou representantes legais, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente.
Revelar Gravidez (nesse caso é ideal avaliar o contexto familiar e planejar com a adolescente a melhor forma de revelar os pais, caso não haja uma boa perspectiva, o profissional deve planejar a forma de revelar) e Uso de Drogas Após abordagem do paciente.
Melina Dias Pereira UIT 2022