O modelo social da deficiência entende a deficiência em uma perspectiva relacional, na qual a deficiência é evidenciada quando os indivíduos, com suas características particulares, na relação com o ambiente, experienciam restrições impostas socialmente. Ao considerar esses aspectos, é evidente a inter-relação entre o ambiente e a experiência da deficiência, pois as pessoas se constituem na relação com seu contexto social; por isso, as contribuições do ambiente físico e social podem ser mais limitadoras para as variações funcionais dos indivíduos ou podem emponderá-los, possibilitando, assim, que tenham maior ou menor qualidade de vida, autonomia, independência, participação em atividades educacionais, sociais etc.
O DUA, como um horizonte para planejamentos de ações pedagógicas, possibilita uma educação mais acolhedora das características de todos os estudantes e indica situações que potencializam a participação, pois “[...] a inclusão não é apenas o resultado de mudanças estruturais, ela ocorre quando os professores mudam sua percepção sobre a diversidade em sala de aula”.