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As relações interativas em sala de aula: o papel dos professores e dos…
As relações interativas em sala de aula: o papel dos professores e dos alunos
AS RELAÇÕES INTERATIVAS
As atividades são o meio para mobilizar a trama de comunicações que pode se estabelecer em classe.
Objetivos educacionais
Influem, e inclusive às vezes determinam, o tipo de participação dos protagonistas da situação didática, assim como as características específicas que esta participação assume.
Concepção construtivista
Ensinar envolve estabelecer uma série de relações, conduzir à elaboração, por parte do aprendiz, de representações pessoais sobre o conteúdo objeto de aprendizagem.
Ensino adaptativo
Capacidade para se adaptar às diversas necessidades das pessoas que o protagonizam.
Relação ao grupo-classe, quando de uma exposição; em relação aos grupos de alunos, quando a tarefa o requeira ou o permita; interações individuais, que permitam ajudar os alunos de forma mais específica; etc.
Favorece a possibilidade de observar
Possibilidade de intervir de forma diferenciada e contingente nas necessidades dos alunos.
Atividade mental dos alunos
Supõe que o aluno entende o que faz e por que o faz e tem consciência, em qualquer nível, do processo que está seguindo.
Se for necessário, pedir ajuda.
Professor ou professora
Seja capaz de ajudá-lo a compreender, a dar sentido ao que tem entre as mãos, de como tenta motivá-lo, na medida em que lhe faz sentir que sua contribuição será necessária para aprender.
Organização dos conteúdos
Interações baseadas na atividade conjunta dos alunos e dos professores, que encontram fundamento na zona de desenvolvimento proximal.
Autonomia do aluno
A INFLUÊNCIA DA CONCEPÇÃO CONSTRUTIVISTA NA ESTRUTURAÇÃO DAS INTERAÇÕES EDUCATIVAS NA AULA
Planejamento e plasticidade na aplicação
Proposta de intervenção suficientemente elaborada e aplicação extremamente plástica e livre de rigidez. Uma aplicação que nunca pode ser o resultado da improvisação.
Desenvolvimento de atividades que abordem situações comunicativas e de inter-relação.
Planejamento suficientemente flexível para poder se adaptar às diferentes situações da aula, como também deve levar em conta as contribuições dos alunos desde o princípio.
Ajuda de forma individualizada visando as dificuldades dos alunos.
Levar em conta as contribuições dos alunos tanto no início das atividades como durante o transcurso das mesmas
Conseguir que os alunos se interessem é preciso que os objetivos de saber, realizar, informar-se e aprofundar sejam uma conseqüência dos interesses detectados.
É preciso examinar a disposição, os recursos e as capacidades gerais com que conta cada aluno em relação à tarefa proposta.
Acreditar no potencial do aluno e estimular o mesmo
Valorizar as produções dos alunos buscando sempre pontos positivos
Ajudá-los a encontrar sentido no que fazem
Confiança e respeito entre professor e aluno.
Valorizar as produções dos alunos buscando sempre pontos positivos.
Comunicar os objetivos das atividades aos alunos, ajudá-los a ver de forma clara os processos e os produtos que se espera que adquiram ou produzam.
Deixar claro os objetivos, processo e produção que se espera das atividades a serem realizadas.
Provocar o interesse.
Estabelecer metas alcançáveis
Desafiar o aluno com objetivo de fazê-lo avançar.
Induzir o aluno a utilizar o conhecimento que já sabe para expandir à novos conhecimentos e domínio de novas habilidades.
Desafios alcançáveis levando em conta a capacidade do aluno.
Oferecer ajudas contingentes
Processo de crescimento e construção do aluno: incentivar os progressos que experimenta e superar os obstáculos que encontra.
Intervir e oferecer apoio em atividades.
O apoio e a assistência que têm que acompanhar as exigências tanto intelectuais quanto emocionais.
Atenção à individualidade dos alunos.
Promover a atividade mental auto-estruturante.
Relacionar conteúdos prévios com os novos aprendizados.
Desenvolver ações que promovam intensa reflexão sobre a proposta das atividades.
Controle pessoal dos conhecimentos que vão sendo construídos.
Necessidade de questionar;
Desenvolvimento de atividades mais próximas o possível da realidade dos alunos.
Avaliação dos processos por parte dos próprios alunos.
Avaliações que estimulem a tomada de decisão.
Estabelecer um ambiente e determinadas relações que facilitem a auto-estima e o autoconceito
Promover ambientes onde predominem a aceitação, a confiança, o respeito mútuo e a sinceridade.
Autoconceito influi na maneira de se situar frente à aprendizagem.
Criação de ambientes motivadores
Construção de confiança em sua própria competência para enfrentar os desafios que se apresentem na classe.
Avaliações feitas conforme as possibilidades reais de cada aluno.
Potencializar a autonomia e possibilitar que os alunos aprendam a aprender
Autonomia significa tê-la presente em todas e cada uma das propostas educativas.
Autonomia
Professores e os alunos assumam responsabilidades distintas.
Objetivo final, alunos possam aplicar e utilizar de maneira autônoma os conhecimentos que adquiriram.
Primeira fase, os alunos seguirão os modelos ou as diferentes ações propostas pelos professores.
Fases seguintes retirada esta ajuda de maneira progressiva, usando pouco a pouco os conteúdos que ainda são utilizados pelo professor ou professora e assegurando a passagem progressiva de competências do nível interpessoal inicial, quando todos trabalham juntos, para o nível intrapessoal, quer dizer, quando o aluno é capaz de utilizá-las de forma autônoma.
Promover canais de comunicação
Compartilhar uma linguagem comum, entender-se e estabelecer canais fluentes de comunicação.
Participação entre aluno / professor e aluno / aluno.
Validar a participação dos alunos
Diversificação dos tipos de atividades
Atividades comunicativas que fomentem a bidirecionalidade das mensagens e aproveitem a potencialidade educativa que oferece a aprendizagem entre iguais.
Avaliá-los conforme suas possibilidades reais e incentivar a auto-avaliação de suas competências
Avaliação dos resultados que se transmite ao aluno deve ser feita com relação a suas capacidades e ao esforço realizado.
Confiar e demonstrar confiança
Reconhecer os esforços
Integração de atividades que promovam auto avaliação
Os alunos devem ter conhecimento dos critérios avaliativos utilizados pelo professor.
A INFLUÊNCIA DOS TIPOS DE CONTEÚDOS NA ESTRUTURAÇÃO DAS INTERAÇÕES EDUCATIVAS NA AULA
Alunos assumam como valores a tolerância com os demais e a aceitação da diversidade, suas opiniões, suas maneiras de ser e suas crenças.
Promover atividades que os obriguem a trabalhar em diferentes tipos de grupos.
Atividades e situações em que se produzirão conflitos, em que se deverá levar em conta os demais e renunciar à imposição dos próprios pontos de vista.
Conseguir que o respeito mútuo seja assumido como princípio de atuação
Oportunidades de tomada de decisões que afetem a todo o grupo-classe, deixar espaços onde nem tudo esteja regulado externamente.
Inclusão de atividades que permitam realizar ações que comportam estes conteúdos tantas vezes quantas for necessário.
Formas organizativas que facilitem as ajudas adequadas às necessidades específicas de cada um dos alunos.
Oferecer apoio constante na realização de cada um dos passos e é preciso retirar progressivamente estas ajudas até que os alunos sejam capazes de atuar de forma autônoma.
Atenção o mais individualizada possível
Conteúdos vividos pelos alunos
valores são levados em conta
Antoni Zabala - A Prática Educativa: Unidade 4