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ALERGIA E INTOLERÂNCIA ALIMENTAR - Coggle Diagram
ALERGIA E INTOLERÂNCIA ALIMENTAR
é uma
reação adversa a elementos de uma dieta, causando resposta imunológica
falta ou deficiência de enzimas digestivas pelo corpo
a IA possui
fatores de risco
genéticos
tendo prevalência
a Intolerância a lactose
causado por
falta da enzima lactase
se ocorre no adulto
chama-se hipolactasia
deve-se
diferenciar IA de aversão psicológica
a partir de testes de exclusão e provocação
o corpo humano possui
mecanismo imunológico de defesa
hidrólise proteolítica:
antígenos que acabam sendo absorvidos, serão fagocitados em torno de 98%.
uma pequena quantidade de macromoléculas é absorvida
penetrando o espaço intracelular e ganhando o linfático e sangue.
certas células (M) irão entrar em contato com essas macromoléculas e geram sensibilidade.
então o linfócito sensibilizado passa por um processo de diferenciação, transformando em plasmócito e inicia a produção de anticorpos específicos.
principalmente IgA
estes anticorpos fazem então complexos com os antígenos no lúmen intestinal evitando absorções posteriores.
mecanismos não imunológico de defesa
1) atividade gástrica
2) flora intestinal
3) secreção de muco
4) renovação celular do epitélio
5) motilidade intestinal
6) sistema reticuloendotelial hepático
1) o HCl e pepsina promovem a degradação de macromoléculas e previnem crescimento de bactérias patogênicas.
2) através de inibição competitiva previne o crescimento de microrganismos patogênicos e impede lesões da barreira mucosa
3) recobre a superfície mucosa e faz a defesa, não deixando o antígeno se fixar
4) mantém intacta a barreira de defesa
5) permite limpeza mecânica de organismos patogênicos e dificulta a fixação de alergênios à superfície intestinal
6) ataca substâncias biologicamente ativas que atravessam a barreira intestinal e entraram no sistema porta
Alergia a proteína do leite de vaca
reações imunológicas contra a caseína
causando sintomas como: urticária, náuseas, diarreias, dispneias e até choque
anafilático
prevalência em:
crianças com menos de 2 anos de idade.
5,4% casos pré existentes
2,2% de casos novos
fatores que influenciam:
iniciar precocemente a amamentação por leite de vaca;
fatores genéticos
sintomas podem ser:
1) IgE mediados
2) IgE não mediados
3) mistos
1) resposta rápida, com até 2 horas após ingestão da proteína. sintomas gastrointestinais, respiratórios e anafiláticos.
2) manifestação mais demorada. Causa diarréia, vômito, refluxo e constipação.
3) apresenta sintomas de ambos de uma forma crônica
Intolerância a lactose
decorre da deficiência da enzima lactase
que iria promover
efetuar a quebra da lactose na corrente sanguínea ocorre mediante
o processo de hidrolização pela enzima B-galactosidase ou LAC na mucosa do intestino, a qual
efetua a quebra dos dissacarídeos, separando assim a glicose e galactose, cujas funções são
atuar como fonte de energia (glicose) e transformar-se em glicolipídeos e glicoproteínas
(galactose). Após tais processos, a galactose e a glucose estão dispostas no intestino delgado -
mais precisamente no jejuno
não metabolizando a lactose no intestino delgado
sendo levada ao intestino grosso
e passa por fermentação pela microbiota gerando:
ác graxos de cadeia curta
gases metano
dióxido de carbono
hidrogênio
tratamento:
pode-se suplementar a lactase com cápsulas
diagnóstico
anamnese e histórico do paciente
exames: teste do pH fecal, teste de tolerância a lactose, teste respiratório 14C, biópsia intestinal
indivíduo suscetível (hiper-reativo)
possui deficiência nos mecanismos de defesa
levando a uma entrada e absorção de quantidades excessivas de antígeno
sensibilizando o hospedeiro
a partir do desencadeamento da produção de IgE
a resposta alérgica acontece como
sensibilizados, os linfócitos B se diferenciam e produzam IgE, que se ligam aos mastócitos presentes na parede do tubo digestivo, especialmente na submucosa e na lâmina própria da mucosa
caso ocorra outra ingestão do alimento
o corpo responde com:
aumento da permeabilidade vascular,
produção aumentada de muco,
contração da musculatura lisa,
edema das vilosidades,
estimulação de fibras nervosas de dor e
recrutamento de células inflamatórias
TRATAMENTO
Prevenção alérgica:
cromoglicato de sódio (rilan, sorline): inibe a degranulação dos mastócitos, prevenindo o aumento da permeabilidade da mucosa intestinal, absorção de antígenos e a formação de complexos imunes.
anti-histamínicos (loratadina, koide D)
bloqueadores dos receptores de H1 (clorfeniramina): atuam nos sintomas, não previnem a reação alérgica
broncodilatadores (broncoespasmo) -salbutamol
anti-histamínicos (rinite, erupções cutâneas ou distúrbios gastrointestinais)
epinefrina (anafilaxia sistêmica ou laringospasmo)
corticosteroides sistêmico ou tópico (prednisona e dexametasona)
caso não responde ao tratamento: lavagem gástrica